Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Por mais que os destinos de uma cidade pareçam já definitivamente consolidados por características de boas ou más administrações, quando há mudanças de governo - principalmente se inesperadas, surpreendentes e mal digeridas - como é o caso de Diamantina, mil suposições, boatos e prognósticos ganham as ruas, inflam-se em rodinhas e, mesmo destituídas de veracidade, despertam alegrias, temores e condenações. Nas eleições deste ano muitos prefeitos que tentaram reeleger-se foram derrotados, embora favorecidos pela máquina administrativa. Daí é que a maioria deles teve de refrear gastos, cortar despesas, enxugar o quadro de funcionários, na tentativa de fechar as contas de suas gestões dentro das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que tem acarretado sinais preocupantes de descaso com setores essenciais como saúde, coleta de lixo e manutenção de serviços básicos, conforme relata mais um artigo do Estado de Minas transcrito na página 07 desta edição.
Mas boas perspectivas partidas do governo de Minas surgiram durante a abertura do 5º Congresso Mineiro de Prefeitos Eleitos, realizado em Belo Horizonte, no dia 21 de novembro, com o lançamento do Programa Mineiro de Empreendedorismo e Gestão para Resultados Municipais, que levará aos municípios mineiros a experiência do Choque de Gestão, implantado pelo governo de Minas em 2003 e que já está em sua terceira geração, conhecida como Gestão para a Cidadania. Com a adesão ao programa, os municípios obterão apoio no aprimoramento das práticas de gestão, garantirão a participação no Prêmio Mineiro de Excelência na Gestão Pública Municipal e terão acesso facilitado à linha de crédito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), além da identificação de novas formas de obtenção de recursos.
A menos de 40 dias para a posse do novo prefeito crescem as expectativas sobre o seu governo. Parte da população da cidade já se acostumou com gestões que apenas tentam manter a estrutura recebida do seu antecessor, a ela acrescentando ou subtraindo algum melhoramento ou retrocesso, sempre à espera de verbas estaduais e federais para obras e empreendimentos mais arrojados. Esse tem sido o feijão com arroz das administrações diamantinenses.
Continua na Voz de Diamantina Edição 589 de 24 de novembro de 2012
Confira nesta edição:
- Balaio de Pitacos
- Itinerantes em outra freguesia
- Música para degustação
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