segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ministério Público apreende peças arqueológicas de Diamantina vendidas na internet

Fonte: G1 Notícias

O Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais apreendeu nesta segunda-feira (31) seis peças arqueológicas que estavam sendo vendidas pela internet. De acordo com o órgão, as pedras eram usadas como machados e cachimbos pelas populações que viveram no Alto Jequitinhonha, onde atualmente estão localizadas as cidades de Diamantina, na Região Central do estado, e Itamarandiba, na Região do Vale do Jequitinhonha.

Técnicos do Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) analisaram as peças. De acordo com eles, os materiais têm grande valor arqueológico. Segundo o MPE, a lei proíbe a venda dos artefatos históricos.

As peças foram encaminhadas para o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Reitoria fala sobre curso de Medicina na UFVJM

Fonte: Diário de Teófio Otoni

TEÓFILO OTONI – No último dia 18 de outubro, o reitor da UFVJM, professor Pedro Ângelo Almeida Abreu, participou de uma audiência com o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, audiência essa, solicitada pelo deputado federal Leonardo Monteiro e pela prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Haueisen Freire (PT), para tratar da possibilidade de instalar curso de medicina no Campus do Mucuri da UFVJM, em Teófilo Otoni.

O secretário Luiz Cláudio Costa informou aos presentes que o processo de instalação do curso de Medicina no referido Campus já havia sido tratado com o Reitor da UFVJM, que bem acatou a proposta, uma vez assegurada as condições materiais e de pessoal pelo MEC, considerando que o Conselho Universitário da UFVJM já se manifestou favorável à implantação de cursos de medicina nos seus campi de Diamantina e Teófilo Otoni.

Cabe lembrar que o Conselho Universitário, quando tratou do assunto, aprovou um modelo de curso com os três primeiros anos sendo integralmente no campus de Diamantina, através do Bacharelado em Ciências da Saúde e, ao final deste, dividindo duas  turmas para os  três anos restantes referente à parte profissionalizante do curso, sendo uma destinada para o Campus do Mucuri e outra para o Campus de Diamantina.

Deve ser lembrado ainda que, em visitas técnicas recentes aos hospitais de Teófilo Otoni, foi constatado que nenhum deles oferece condições de acolher residência médica, condição essa fundamental para a abertura do curso de Medicina, sendo necessário um investimento vultoso em pelo menos dois hospitais de Teófilo Otoni para que sejam adequados ao acolhimento de residência médica e, sobretudo, para tornarem-se hospitais de ensino.

Deve ser esclarecido, por oportuno, que o processo de instalação do curso de Medicina em Diamantina está adiantado em decorrência de investimentos de mais de R$ 9 milhões feitos pelo Governo do Estado de Minas Gerais nas duas casas de saúde da cidade, de forma a transformá-las em hospitais de ensino, as quais já obtiveram a aprovação do CEREM para acolher residência médica. A UFVJM assumirá, em breve, a co-gestão desses hospitais através de convênios que estão em fase de elaboração.

Caso o MEC atenda à reivindicação de implantação de curso de medicina também no Campus do Mucuri, o lapso de tempo desde o início do curso no ano de 2013 em Diamantina, até o início das atividades profissionalizantes na cidade de Teófilo Otoni, será suficiente para que sejam promovidas as adequações indispensáveis em pelo menos duas das casas de saúde da cidade para torná-las hospitais de ensino, através recursos financeiros oriundos de ementas parlamentares, conforme gestões prévias junto a parlamentares da região.

Clique aqui para ler o Jornal de Teófilo Otoni

Movimento “A UFVJM é nossa!” divulga manifesto

Fonte: Blog do Banu

Movimento A UFVJM é nossa!

O povo do Jequitinhonha vivencia um momento ímpar em sua história e deseja compartilhá-lo com aqueles que lutam pela superação de todas as formas de desigualdades sociais.

A recente notícia de expansão da Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri, à revelia de seus territórios, resultou em grande mobilização política em torno de um mesmo propósito: hoje o Jequitinhonha luta unido para a inserção de pólos universitários ao longo de seus 71 mil km². Esta luta está em curso desde agosto/2011.

A partir daí,temos manifestado publicamente a nossa pulsante indignação face à decisão arbitrária e preconceituosa do MEC/SESU e Reitoria UFVJM ao ignorar nossas demandas pela Educação Superior, bem como nosso repúdio à capciosa tentativa de alterar o nome de Nossa Universidade.

Além disso, manifestamos nossa determinação em lutar por todos os direitos que têm sido historicamente retirados do povo Jequitinhonhense. A política do Estado Brasileiro - em quaisquer de seus modelos- gerou um passivo social que os filhos do Vale exigem reparação. A forma de reconhecer sua omissão é a imediata aprovação pelo MEC da instalação de pólos da UFVJM até 2015, construindo a base necessária para a transformação social do nosso território.

Os pólos terão como sedes as cidades de Capelinha, Araçuaí/Itaobim e Almenara.

Por oportuno, manifestamos que não aceitaremos que formadores de opinião – inocentes úteis ou não - nos impinjam sua versão maniqueísta acerca de nossa história. Somos muito mais que miséria, artesanato, urnas e força de trabalho a preços módicos. Somos produto de uma divisão do trabalho regional que privilegia o Sul em detrimento do Norte.

Queremos uma nova simbologia para o Vale do Jequitinhonha: que seu outro lado seja visto! Que suas potencialidades venham à tona! Que o massacre da negação do Estado seja discutido! Que pesquisas ou reportagens a seu respeito não se esgotem na constatação da pobreza como fato natural, mas, que respondam perguntas: por quê? A quem interessa?
Doravante, construiremos outro signo para o Jequitinhonha! Este deverá se atrelar às novas formas de investimento de longo prazo para além do agrobusiness, os quais privilegiem um novo modelo de desenvolvimento sustentável baseado na produção do conhecimento em consonância com sua biodiversidade, nela incluída o ser humano.

Por conseguinte, o acesso facilitado à Educação Superior Pública torna-se imperioso,assim como investimentos em conhecimento, tecnologia e informação, tal como ocorreu em Minas ao Sul quando da instalação do “Vale do Silício mineiro ”(Vale do Sapucaí).

O Vale do Jequitinhonha, se plantando a educação pública de qualidade guardará o germe do que, em futuro próximo, transformar-se-á em celeiro de informação e cultura, e,potencialmente um diferencial para Minas e para o Brasil.

Por que não? Não foi assim no sul de Minas? Somos um milhão de brasileiros com identidade e culturas próprias, que quer viver, brilhar, ser feliz no lugar em que nasceu: o Vale do Jequitinhonha.

Esta é a nossa Luta!

Movimento A UFVJM é nossa!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Depoimentos dos 100 anos da EPIL

Clique aqui para assitir ao registro de vários depoimentos realizado pelo projeto Cine Mercúrio na comemoração dos 100 anos da EPIL em Diamantina/MG.

Diversidade sexual e cidadania

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O Projeto de Extensão Universitária "Diversidade Sexual e Cidadania", desenvolvido com o apoio da UFVJM, compreende várias atividades de caráter socioeducacional, visando à implementação da discussão da diversidade sexual como uma das faces da cidadania, no âmbito da comunidade de Diamantina (MG).

Clique aqui para saber mais.

Fragmentos de Diamantina

Vídeo produzido durante a Oficina "Fragmentos Movies" - Um olhar sobre Diamantina a partir das mídias móveis no fHist de 8 à 12 de Outubro de 2011.
Facilitadores/ Edição - Douglas Aparecido e Douglas Gomides
Produção - Casa do Patrimônio de Ouro Preto / Base Criativa - Laboratório Patrimônio

Festa do Rosário de Curralinho 2011

Fonte: Estandarte de Minas

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Clique aqui e veja essa e outras belas fotos da Festa do Rosário de Curralinho 2011 acessando o site Estandartes de Minas.

Diamantina Gourmet 2011

Fonte: Jornal A Voz

No Dia Nacional da Cultura (05/11), começará a segunda edição do Festival de Gastronomia e Cultura Diamantina Gourmet. Até o dia 15 de novembro, a cidade de Diamantina estará repleta de aromas e melodias.Durante o período, dez estabelecimentos da cidade oferecerão menus especiais, que homenageiam um compositor de chorinho. O objetivo do festival é associar os temperos e receitas da culinária local ao estilo musical, proporcionando o intercâmbio entre música e gastronomia. Os preços variam de R$38 a R$45, por pessoa.

O evento conta ainda com uma vasta programação cultural, que inclui a exibição de filmes e documentários – do canal GNT e do acervo do IPHAN – e do longa-metragem O Mineiro e o Queijo; as feiras de Cultura e de Artesanato, o Café no Beco e diversas apresentações de música. Promovido pela ADELTUR (Associação Diamantinense das Empresas Ligadas ao Turismo) e pela Prefeitura Municipal de Diamantina, o Festival de Gastronomia e Cultura Diamantina Gourmet consolida Diamantina como um destino turístico reconhecido em todo país.

Serviço

Diamantina Gourmet

Data: 05 a 15 de novembro

Local: Diamantina – MG

Estabelecimentos participantes

Restaurante Relíquias do Tempo | (38) 3531-1627

Al Árabe | (38) 3531-2281

Deguste Dressing | (38) 3531-1030

Livraria e Café Espaço B | (38) 3531-6005

Restaurante Apocalipse | (38) 3531-3242

Restaurante Caipirão | (38) 3531-1526

Restaurante O Garimpeiro | (38) 3532-1040

Recanto do Antônio | (38) 3531-1147

Athenas do Norte Delicatessen | (38) 3531-8623

Restaurante O Diamante | (38) 3531-1561

Meios de Hospedagem

Pousada do Garimpo | (38) 3532-1040

Pousada Relíquias do Tempo | (38) 3531-1627

Diamante Palace Hotel | (38) 3531-1561

Estância do Salitre | (31) 9168-5413

Hotel Montanhas de Minas | (38) 3531-5333

Pousada dos Cristais | (38) 3531-3923

Pousada Vale do Garimpeiro | (38) 3531-3844

Pousada Vila do Imperador | (38) 3531-3061

Hotel Ribeirão das Pedras | (38) 8816-1316

Agência Oficial do Evento

Minhas Gerais Receptivo | (38) 3531-1667

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Oficina eleitoral

Fonte: Revista História

“Você venderia o seu voto por qualquer benefício?” A ousada pergunta não foi feita em uma conversa entre amigos, e sim em uma atividade escolar. Felizmente, a grande maioria dos estudantes, 91%, respondeu “Não”. Esta foi uma das questões apresentadas por um grupo de professores a estudantes da cidade de Diamantina, em Minas Gerais. A iniciativa foi uma tentativa de formar a consciência política dos alunos, um desafio e uma necessidade para os docentes em geral.

Percebendo a falta de participação e o desinteresse pela coisa pública, professores e bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) – vinculado à licenciatura de História da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – resolveram contribuir para a mudança desta atitude generalizada com formas de trabalho participativas e originais.

Com práticas de caráter inovador dentro da escola pública, eles deram início, em abril de 2010, a um projeto que busca maior interação dos alunos com o ensino deHistória na Escola Estadual Professor Gabriel Mandacaru, em Diamantina, na região do Alto Vale do Jequitinhonha. Oitenta e seis alunos do primeiro ano do ensino médio foram divididos em três turmas, para que pudessem participar de jogos, palestras e exposições que faziam parte do projeto. Logo deu para perceber – pelas perguntas formuladas aos orientadores – que os estudantes tinham interesse e conhecimento prévio do assunto.

Agenda do fim de semana

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio - (38) 3531-9537 - producaocultural@diamantina.mg.gov.br

Dia 28/10 - sexta-feira

-Teatro "O Ovo Sumiu"

"40 Anos de Música" Conservatório Estadual Lobo de Mesquita

Local: Teatro Municipal Santa Izabel

Horário: 09 horas

-Coral Lírico JK

"40 Anos de Música" Conservatório Estadual Lobo de Mesquita

Local: Beco da Tecla

Horário: 14 horas

-Trilha Cultural

"40 Anos de Música" Conservatório Estadual Lobo de Mesquita

Local: Saída do Conservatório até a Praça do Bonfim

Horário: 18:30

-Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo - Sexta Nossa

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Paulinho Ferreira

-Show com a Banda Iukerê

"40 Anos de Música" Conservatório Estadual Lobo de Mesquita

Local: Praça do Bonfim

Horário: 20 horas

Dia 29/10 - sábado

-Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo - Feira do Mercado

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Marcelo Hugo

-Bloco Iukerê

"40 Anos de Música" Conservatório Estadual Lobo de Mesquita

Local: Praça do Mercado

Horário: 10:30 horas

Dia 30/10 - domingo

-Café no Beco

Local: Beco da Tecla

Horário: A partir das 08 horas

-Feira da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: A partir das 08 horas

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Garimpeiro do sertão inspira ensaio assinado por antropólogo e filósofa

Fonte: EPTV, com dica do Blog Onhas

Sertanejo, filho de negro cativo, garimpeiro. Aprendeu o dote de preto velho e nunca saiu do local onde nasceu. Viveu numa escassez total, mesmo assim tinha ricos ensinamentos para quem o procurasse. E era feliz. A história desse homem do Vale do Jequitinhonha inspirou o livro “João Braço – fotos e escritos sobre um homem chamado João”, de Carlos Rodrigues Brandão e Elaine de Lemos Elias.

Ele, antropólogo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), conheceu, ouviu, observou, gravou e registrou cada detalhe da vida do sertanejo. E então, propôs uma reflexão sobre o destino.

Ela, piracicabana, bacharel em letras, filósofa e psicanalista se encantou pelas coloridas imagens feitas por Brandão e se encarregou da missão de escolher aquelas que melhor representassem a realidade de João Braço, transformá-las em preto e branco e contextualizar a história.

“Gosto de brincar com as palavras. Então, em vez de fazer legendas para as fotos, usei a própria linguagem do João e criei pequenos textos para compor o ensaio”, conta Elaine.

As reflexões que motivaram a produção do livro, a sabedoria de João Braço, as descobertas sobre o local e as semelhanças com outras histórias podem ser conferidas no quadro Entrevista da Semana, com Elaine de Lemos Elias.

“Na realidade, eu espero que a própria fotografia e a poesia digam muito mais do que a gente escreveu”, comenta.

Clique aqui para ler a reportagem completa e assistir os vídeos.

Festival de Gastronomia e Cultura DIAMANTINA Gourmet

Fonte: Jornal Brasilturis

A segunda edição do Festival de Gastronomia e Cultura Diamantina Gourmet (MG) inicia no dia 5 de novembro, data em se comemora o Dia Nacional da Cultura e termina dia 15.

Durante o período, dez estabelecimentos da cidade oferecerão menus especiais, que homenageiam um compositor de chorinho. O objetivo do festival é associar os temperos e receitas da culinária local ao estilo musical, proporcionando o intercâmbio entre música e gastronomia.

O evento conta ainda com uma vasta programação cultural, que inclui a exibição de filmes e documentários - do canal GNT e do acervo do Iphan - e do longa-metragem O Mineiro e o Queijo; as feiras de Cultura e de Artesanato, o Café no Beco e diversas apresentações de música. Promovido pela Associação Diamantinense das Empresas Ligadas ao Turismo (Adeltur) e pela Prefeitura Municipal de Diamantina.

Informações: tel. (38) 3531-1667.

Acesse aqui o Facebook do evento.

Patrimônio Mundial de Origem Portuguesa

Património Mundial de Origem Portuguesa, de Miguel Valle de Figueiredo (fotografias), Elísio Summavielle e João Corrêa Nunes (textos); Editora Polígono; design gráfico de João Peral e Rita Hipólito; 288 páginas.

Fonte: ma-schamba


Para realizar esta obra o autor percorreu o mundo mais uma vez, ele que é um constante andarilho. No livro estão retratados (e de que maneira) edifícios no Brasil (Diamantina, Goiás, São Miguel das Missões, Olinda, Ouro Preto, Congonhas, Salvador, São Cristovão, São Luís do Maranhão), Cabo Verde (Cidade Velha – Ribeira Grande), Sri Lanka (Galle), Índia (Goa), China (Macau), Malásia (Malaca), Uruguai (Colónia de Sacramento), Marrocos (El Jadida), Argentina (Santa Maria La Mayor, Santa Ana, Santo Ignacio Mini), Paraguai (Trinidad, Jesus de Tavarangue). E Moçambique, a Ilha. O critério para seleccionar os locais é explícito, as declarações de Património Mundial assumidas pela UNESCO. De modo não exaustivo, pois optou-se por conjugar uma representação suficientemente explícita, não se tratando de um qualquer inventário.



Reportagem que mostrou a dura realidade de estudantes de Diamantina a caminho da escola está entre as finalistas do Prêmio CNT

Fonte: Hoje em Dia

A reportagem “Escola, só com 16 quilômetros de caminhada”, da jornalista Leida Reis, está entre os finalistas do Prêmio CNT de Jornalismo. Ela foi publicada na edição de 27 de junho deste ano, no Caderno Minas do Hoje em Dia, e retratou o sacrifício de estudantes que moram na comunidade quilombola de Covão, em Diamantina, Vale do Jequitinhonha, e precisam caminhar por oito quilômetros para chegar à sala de aula, e outros oito para retornar às suas casas.

Crianças e adolescentes são obrigados a andar durante duas horas até a estrada, e, então, entram no ônibus escolar, cujas condições são precárias. Gastam, em média, quatro horas na ida e o mesmo tempo no retorno para suas casas. “Os professores atestam o desempenho nada satisfatório de crianças e adolescentes que enfrentam o martírio da caminhada até o ponto de ônibus”, relata a reportagem. A intenção foi mostrar como a falta de estrutura viária prejudica a educação. Para fazer a reportagem, a jornalista, acompanhada do repórter fotográfico Wesley Rodrigues e o motorista Washington Wallace, acompanhou o grupo de estudantes da estrada que dá acesso ao ponto de ônibus até a sala de aula.

O resultado da 18ª edição do Prêmio CNT será divulgado na segunda quinzena de novembro. Os demais veículos finalistas na categoria Impresso são a “Folha de S.Paulo” (três reportagens), o “Estado de São Paulo” e o “Correio Braziliense”. Neste ano, houve seis finalistas, e não cinco como de costume, o que se explicou pelo empate de notas e alto nível das matérias inscritas, segundo a comissão julgadora.

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O elenco de Rei Davi, da Record, está em Diamantina, Minas Gerais

Fonte: Jornal da Manhã

O elenco de Rei Davi, da Record, está em Diamantina, Minas Gerais, gravando algumas cenas da nova minissérie da emissora. Com 29 capítulos, a história, escrita por Vivian de Oliveira e dirigida por Edson Spinello, tem estreia prevista para janeiro de 2012. Leandro Léo e Leonardo Brício já gravaram em Kamloops e em Cache Creek, no Canadá, lugares cuja paisagem lembra um deserto e foram escolhidos para a cena do ataque de um urso ao rebanho de ovelhas de Davi, ainda jovem (Leandro).

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sete maravilhas da Estrada Real serão eleitas pela Internet‏

Mercado Velho e Caminho dos Escravos estão concorrendo.

Fonte: Tribuna Livre

Instituto Estrada Real (IER) decidiu eleger os sete destinos mais belos e atrativos existentes ao longo do roteiro histórico. Está no ar, no site do IER, uma campanha para escolher os locais mais bonitos do caminho.O Instituto Estrada Real, responsável pelo fomento do turismo nos roteiros que envolvem as antigas rotas do transporte do ouro entre Minas e o Rio de Janeiro, lançou uma pesquisa para eleger as 7 Maravilhas da Estrada Real.

Clique aqui para votar.

Diamantina em vídeo

Clique aqui para visitar o Portal Diamantina.com.br

TEIA em diamantina

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, SECTES, do Polo de Inovação Tecnológica de Diamantina e da INOVALES - Agência Regional de Desenvolvimento, convida para o dia TEIA - Tecnologia, Empreendedorismo e Inovação Aplicados, em Diamantina-MG, com a presença do Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia Dep. Nárcio Rodrigues, do Presidente da FAPEMIG Dr. Mário Neto e diversas outras autoridades.

O dia TEIA ocorrerá nesta quinta-feira, 27 de outubro, às 10:30, no anfiteatro de UFVJM - Campus I - na Rua da Glória, conforme convite abaixo anexo.

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VI Festival de Gastronomia - Frango Caipira




domingo, 23 de outubro de 2011

Chamada da TV Vale - Diamantina

 

Vivaldi in Diamantina

Diamantina is a fine jewel of a town. It was built in the 18th century during the brazilian ´´era of the gold“ by the bandeirantes because diamonds were found in the nearby river. It developped, with the other wonderful historic cities of the state of Minas Gerais, its own version of baroque in architecture,painting,sculpture and music. Its priviledge(!) over its peer cities is that it is quite isolated amidst a voluptuous landscape. Life flows at a peacuful pace embellished by elegant churches, palazzi and private houses which cling to the sloppy ground without any intention to change it. These builidings, colourful and well maintained, give the visitor the feeling of strolling in a living, open air museum. The whole set decently carries the pride of the glorious past. Music, instrumental or choral, is cherished in Diamantina. People organise the Vesperatas, concerts given on the balconies and the windows of historic houses from March on. I attended a rehearsal of the local conservatory orchestra of a modern, sacred music work. The musicians were friendly and kind, talented and devoted. The first movement (allegro non troppo) of this concerto by Antonio Vivaldi (1678-1741) came into my mind as a suitable music to what i lived there. I thought of the venitian baroque master because of the Passadiço da Gloria, 1876, the blue suspended passage in my photos, which at that time served as an orphanage. Flute, because it is an instrument of pastoral origin; a tender, lonely

Clique aqui para ver a fonte original e os comentários do texto e do vídeo .

Que cidade é essa?

Vídeo e música criados pela On Line Produções para a Prefeitura de Diamantina (Minas Gerais).

O jingle da Prefeitura de Diamantina já está em execução nas rádios da cidade, incluindo a 98 FM. O vídeo é veiculado na TV Vale, em uma versão com legendas.

Direção musical: Ricardo Antony
Videografia e edição: Wandeco Bass
Assistente de edição: Jimmy Andrade
Produção audiovisual: On Line Produções

sábado, 22 de outubro de 2011

Capelinha se agita e movimenta-se para ter campus da UFVJM

Fonte: Blog do Banu

Uma cidade que está envolvida de corpo e alma na luta pela implantação de um campus da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri é Capelinha, no Alto Jequitinhonha, no nordeste de Minas. Uma Comissão formada, na semana passada, se reuniu pela segunda vez, nesta sexta-feira, 21.10, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, para traçar ações a serem desencadeadas.

Comissão Pró-Campus define ações de mobilização e apoio na cidade e microrregião

No início da reunião, o Assessor de Comunicação da Prefeitura, Weliton Vitor, expressou o apoio do Prefeito Municipal, Pedro Vieira, ao Movimento Pró-Campus e se colocou à disposição da comissão, para qualquer necessidade. Segundo ele, desde o inicio do movimento, a Prefeitura tem corrido atrás desse pleito, que, para ele, vai além de qualquer sigla partidária ou facção política.

Álbano Silveira Machado reuniu-se com Assessores do Prefeito de Capelinha, na quinta-feira. Weliton comentou sobre uma reunião com o psicólogo Álbano Silveira Machado, um dos coordenadores do Movimento A UFVJM é nossa! , na quinta-feira, 20.10, na Prefeitura, em que ficou impressionado com a quantidade de informações sobre o projeto e o grande impacto que causará em Capelinha e microrregião. Informou que o prefeito municipal pretende contratar uma assessoria para elaboração do projeto e orientação técnica para balizar a implantação do campus.

Comissão de mobilização traça metas e planeja mobilização
Em pouco mais de 4 dias de mobilização, o abaixo-assinado já tem mais de 2 mil assinaturas recolhidas. Segundo a Comissão, o objetivo é visitar todas as residências de Capelinha, tanto na zona rural, como na zona urbana. Paralelo a esta movimentação na cidade, um grupo deverá visitar lideranças de municípios vizinhos para articular o movimento com a obtenção de apoio.

Clique aqui para ler o texto completo.

Fotos antigas de Diamantina no Arquivo Público Mineiro

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Anotações:  "COMPETIÇÃO DE VOLLEY-BALL - GYMNASIO x 3º BATALHÃO C. M. - FESTAS REALISADAS NOS CAMPOS DE SPORT DO QUARTEL DO 3º B.C.M. PROMOVIDAS PELO CEL. JOÃO LEMOS POR OCASIÃO DO ENCERRAMENTO DAS AULAS NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DE DIAMANTINA - EM 15-6-1935. PHOTO WERNECK."

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Vista aérea da cidade (sem data)

Clique para ver mais fotos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Prefeitura de Teófilo Otoni anuncia Curso de Medicina

Fonte: Prefeitura de Teófilo Otoni

A prefeita Maria José reuniu todo o secretariado e a imprensa teofilotonense em seu gabinete, na tarde desta sexta-feira (21), para a coletiva mais esperada do ano: o anúncio do Curso de Medicina para Teófilo Otôni.

A chefe do Executivo informou: “Nós recebemos um convite do professor Luiz Cláudio Costa (secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura) para irmos a Brasília neste dia 18. Ao chegarmos, fomos recebida por ele, que anunciou o Curso de Medicina para Teófilo Otôni. A parte burocrática está tecnicamente pronta, e toda a papelada já foi encaminhada para a presidente Dilma sancionar mais este ganho para nossa cidade. Eu estava acompanhada da secretária Maria Helena (Educação e Cultura), quando recebemos a notícia oficial. Foi uma satisfação muito grande; tenho a sensação de dever cumprido.”

A prefeita ressaltou, ainda, que o grande ganho do Curso de Medicina é a melhoria da Saúde não apenas em Teófilo Otôni, mas em todo Vale do Mucuri e no do Jequitinhonha: “Sentimos falta de médicos, uma vez que a cidade não dispõe desses profissionais o suficiente para atender a população local, que é 134 mil habitantes, mas atendemos a quase um milhão de pessoas dos Baixo e Médio Jequitinhonha, bem como do Sul da Bahia e Norte do Espírito Santo”.

“Vão ser criados três Cursos de Medicina em Minas Gerais: Teófilo Otôni, Governador Valadares e Diamantina, sendo 40 alunos por Curso. Eu vejo a nossa cidade como pólo na Educação, uma vez que conseguimos trazer duas Universidades Federais: a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM – e a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Já temos na UFMG graduação para formação de professores, e, na UFVJM, Administração, Ciências Contábeis,Ciências Econômicas, Matemática(Licenciatura), Serviço Social, Ciência e Tecnologia, Engenharia Civil, Engenharia Hídrica, Engenharia de Produção, Procampo e, agora, o Curso de Medicina” – concluiu a prefeita.

Clique aqui para ler reportagem completa.

Abrindo as portas

Autora: Adriana Netto Parentoni

Ela tinha acabado de chegar à cidade, depois de três horas e meia dirigindo, seu carro estava com pouco menos de meio tanque, o que para ela sempre significou tanque quase vazio. Estava exausta mas, mesmo assim, quis abastecer o carro antes de procurar um lugar para ficar. A frentista muito solícita perguntou: Boa tarde! O que a senhora deseja? E ela, prática como sempre e naturalmente impaciente, já tinha aberto o tanque do carro, mas antes que tivesse tempo de responder entre álcool e gasolina, embora seu carro fosse um flex, ouviu a frentista dizer: Sabe moça, aqui a gente cuida do carro dos outros como se fosse da gente, vejo que a senhora não é daqui...e a moça pensava, “claro que não minha filha, basta ler na placa para ver de onde venho!!! Só quero que encha esse tanque e me deixe ir embora, não tenho tempo a perder, tenho muita coisa para resolver ainda hoje, mas a boa educação não lhe permitia falar assim com uma ilustre desconhecida, portanto tudo isso permaneceu apenas no pensamento dela.”

A bomba de gasolina estava livre, a porta do tanque também, mas a frentista permanecia ao lado da motorista e completava dizendo: “Nossa, viajou muito, quer que lave os vidros, isso tá uma sujeira só?” A motorista mais sem paciência falou, não senhora, obrigada, quero mesmo é abastecer... “Pois é senhora, é que vejo que sua placa não é daqui...a senhora veio para o final de semana ou para mais tempo?” A motorista se sentiu quase afrontada e em outras circunstâncias teria certamente dito que isso não te diz respeito minha filha mas, como estava em novo território, por assim dizer, manteve a calma e prosseguiu, “pois é sou de BH, como pode ver na placa do meu carro...mas, por favor, será que poderia abastecer com gasolina comum...”

A frentista parou junto à porta da motorista e apoiada com um pé no estribo do carro, que era asssim uma espécie de jipe moderno, ponderou, “veja bem minha senhora, o carro pode ser a álcool ou gasolina, a senhora está certa que quer mesmo gasolina, porque aqui a gente coloca as duas coisas e se a senhora não sabe tem gente até que mistura, sabe como? “ A motorista já com muito pouca paciência pensando em finalizar a conversa com uma semi-sentença do tipo: minha filha por favor, coloque 40 litros de gasolina e pronto, retrucou, “é mesmo, e misturam como?” Tentando dar uma última chance para a frentista tão conversada. “Ah, não sei se a senhora sabe, mas aqui o povo bebe muito! O carnaval aqui é uma loucura, a senhora precisa ver!!! Tem gente dormindo nas ruas, nos becos...na verdade ninguém consegue dormir de noite com o barulho...o mercado velho chega trepidar...as ruas nem passa mais gente, só carro bacana que chega  e nem num sabe prá onde ir...as igrejas agora até fecham, porque é tanta gente que pode até estragar as paróquias, uma coisa horrorosa, sem falar nos que fazem aquelas coisas lá dentro, a senhora sabe né? Aquelas coisa do demo...parece que tá todo mundo possuído...a praça da matriz então, mesmo uma semana despois, a prefeitura tenta lavar com um monte de caminhões de água esguichada bem forte, mas tudo fede xixi mesmo mais de um mês depois, no beco então, nossa senhora, nem dá pra gente passar sem fazer vômito...uma coisa terrível...mas a senhora sabe como é que é... a gente acaba que gosta e precisa do turismo aqui, ele é importante prá gente...meus meninos, mais os da minha cunhada trabalha tudo de guia mirim nas paróquia...recebe inté bolsa...nesta época, eu tenho mais que o dobro de serviço...sem contar  que os forasteiros adoram ir para as cachoeiras...aí não sei se a senhora sabe, mas nosso posto vende gelo...um gelo muito dos bão, para gelar a cerveja é uma beleza...todo mundo vem aqui colocar gelo nos isopor que eles leva para as cachoeiras...mas a senhora sabe que nem num pode levar bebida para o Biribiri??? A senhora gosta das cachoeira???”

A motorista antes extremamente apressada, que queria apenas abastecer seu carro e calibrar os pneus, agora pensava, “o que será que ela pode ter mais a me dizer antes de colocar a maldita mangueira de gasolina no meu tanque e enchê-lo??? Eu não acredito que, depois de dirigir quase quatro horas, ela não consegue fazer uma coisa tão simples... ela é paga para isso!!! Pode até não saber disso, mas eu não tenho tempo a perder falando com a frentista de um posto onde nunca parei...vou falar de novo o que quero pela última vez, pois, provavelmente, ela pode não ter me ouvido.” Assim a motorista repetiu,” moça, por favor, poderia completar o tanque de gasolina por favor, pois estou com muita pressa?” E secretamente pensava que não haveria mais nada a ser dito antes que a frentista colocasse a mangueira no tanque do seu carro.

Novamente nada aconteceu. A frentista permanecia imóvel, a seu lado, e como ela pensava que não tinha mais tempo a perder no lugar disparou: “Escuta minha filha, tem ou não gasolina neste posto???”A frentista bem humorada abriu um largo sorriso e disse “tem sim, dona, só falta a senhora falar qual que vai querer pois tem a comum e a aditivada, que a senhora deve de saber que é bem mais cara...e depois os vidro tão muito sujo se quiser nóis lava eles também!!!Se a senhora continuá a dirigi assim, pode até sofrê acidente, porque num vai inchergá nada, ainda mais naquele lá de trás, que ta uma coisa!!!”

“Não, ela pensava, é demais para um dia só...fora de brincadeira, deve ter mais de meia hora que estava ali parada e já aprendia tudo que precisava saber sobre o carnaval e outras coisas desse lugar, mas o detalhe é que ela nunca perguntou nada disso!...Será que esse povo aqui não sabe que a gente tem tempo curto para fazer as coisas e que não tem tempo nenhum a perder?? Muito menos falando com gente estranha...vê lá se vou falar de onde venho, quanto tempo que vou ficar ou muito menos onde vou me hospedar...E secretamente ela pensou, eu juro, se ela me fizer mais uma pergunta, por menor que seja, eu prometo que arranco meu carro daqui mesmo de tanque aberto...e respirando fundo, resolveu pedir novamente à moça, dizendo, por favor, pode abastecer meu carro, vai ser gasolina comum mesmo...”

Abrindo um sorriso único, num rosto queimado de sol, a frentista se apresentou, “pois não, minha senhora, eu me chamo Rosa e posso sim abastecer o seu carro prá já...ainda bem que a senhora escolheu...” A motorista então pensou, “pronto, consegui, agora são mais 10 minutos e estarei livre...”A frentista colocou a mangueira dentro do tanque e voltou para junto da motorista. Esta sem entender nada lhe perguntou: “ mas a senhora não deveria ficar junto à mangueira...pode vazar combustível e manchar minha pintura, meu carro é novinho!..”.e ela pacientemente respondeu, “não senhora, nunca vazou comigo...as bomba aqui é tudo tomática...nois sabe direitinho quando elas enche, sabe como???Elas faz um clic que num deu ainda não...Além do mais, o vapor que sai lá de dentro é tóxico, nóis num pode ficar lá respirando aquilo não, nóis tem que se cuidar...eu inté passo filtro solárico no rosto pro mode de num aumentá essas minhas mancha aqui, a senhora ta vendo...a gente é simpres mais num pode discuidá da image “

Foi assim que a motorista entendeu onde realmente estava, afinal, aquela cidade tinha um tempo próprio, que jamais seria o mesmo do dela. Percebeu que tinha parado ali justamente para desacelerar sua vida... para finalmente viver... e, felizmente, a Rosa lhe avisou que seu pneu traseiro estava muito baixo, precisaria entrar na borracharia...que ficava logo ali, do outro lado da rua.

A motorista finalmente desceu do carro, deu um forte abraço na frentista até então desconhecida, para lhe agradecer por tudo e ouviu a última e decisiva frase: “Sabe moça, nóis aqui presta um serviço bão mesmo, mais ocê tá precisando de um bom banho, de levar seu cachorro prá fazer xixi que ela tá feito doido pulando aí de trás...precisa de um homi de verdade pra dirigir prá senhora e prá trocar seus pneu, mais num se preocupa não,  que nóis resolve isso rapidim...!!! é só abrir as portas” E assim, seu coração se abriu a um mundo realmente novo, novas pessoas, hábitos e um tempo que daquele dia em diante passou a ser praticamente infinito.

Procuram-se fotos de JK em Diamantina

É certo que percorrer as ladeiras de Diamantina é encontrar entre as pedras lindas do chão as pegadas de Juscelino. Também é certo que atrás de portas e umbrais haverá de se encontrar baús de achados sobre o ex-presidente, reminiscências dos seus passos, sorrisos e serenatas no chão de estrelas da cidade que evoca o passado.

Se Juscelino fundou e idealizou Brasília, Diamantina fundou Juscelino e fundiu nele idéias que seriam usadas por toda sua trajetória política. Juscelino está nos bares e restaurantes, nos museus, nas recordações dos diamantinenses. Aparece no casarão do senhor Leandro Gomes da Costa que o hospedava quando ele vinha na cidade e surge nas recordações do Quincas, editor chefe do jornal “Voz de Diamantina” quando lembra que JK deu bolsa de estudos a um pintor naif seu primo.

Em Diamantina JK escorre das paredes. O “Peixe Vivo” toca sem parar no Mercado Velho e sai dos janelões dos casarios. Não há vivente na cidade que não se orgulhe da foto de uma irmã que dançou uma valsa de quinze anos ao lado do ex-presidente ou que não tenha recebido um diploma das mãos dele nas muitas e muitas turmas da qual foi paraninfo. Mais que o berço de JK Diamantina é uma tese de doutorado viva sobre a memória do seu filho mais ilustre. Aqui JK vive e temos a impressão de que vamos acabar por encontrar com ele saindo de um dos muitos bares da cidade.

A equipe que realiza o livro de arte “Juscelino” para a recém inaugurada editora Biobooks de São Paulo procura fotos do ex-presidente em Diamantina. O livro de arte “Juscelino” quer ressaltar também o lado “conterrâneo” de JK como atesta o fotógrafo Juvenal Pereira, coordenador editorial do projeto. Juvenal e o jornalista e escritor Ricardo Soares já estiveram na cidade e em Belo Horizonte e Brasília e localizaram imagens inusitadas.

A editora Biobooks que vai lançar o livro “Juscelino” tem sede em São Paulo e interesse em jogar luz sobre a vida de personagens notáveis sem ter a pretensão de estar dando a última palavra sobre eles. O viés dos livros se pautará pelo tratamento gráfico, bom gosto visual e combinação entre informações inéditas ou não mas que se relacionem harmonicamente. “Serão objetos de bom gosto sem perder a preocupação com o conteúdo” como asseguram os integrantes da equipe que conta ainda com a participação do jornalista e roteirista Dagomir Marquezi e o diretor de arte Yves Filho.

Conforme revela o empresário Marcos Amaro publisher da editora que tem a preocupação de devolver ao país um pouco da sua história através de livros leves, bem cuidados e com conteúdo relevante e de muito bom gosto. O lançamento do livro sobre JK deve acontecer até o final desse ano.

A pesquisa em Diamantina está a cargo de Robson Dayrell, iconografia, e Minelle Oliveira, cinegrafia, e o escritório para atender as pessoas interessadas está montado no Pouso da Chica.

Quem tiver imagens de Juscelino, pessoais, em qualquer período da sua vida, pode entrar em contato através do e-mail institutodiarte@gmail.com ou pelo telefone (38) 99465250 com o Robson. As fotos serão escaneadas para o livro e devolvidas a seus proprietários.

Ricardo Soares

Diamantina outubro/2011

Conservatório Estadual Lobo de Mesquita: 40 anos de música

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Clique aqui para conferir a programação.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Visita virtual ao Museu do Diamante

Fonte: Era Virtual Museus

O Museu do Diamante foi inaugurado em 12 de abril de 1954, e é um dos prédios de maior significado histórico de Diamantina. Seu acervo permite uma reflexão dos aspectos da extração diamantífera com o contexto social da região nos séculos XVIII e XIX através da exposição objetos. Destaque para as pedras preciosas e semipreciosas, os oratórios e as balanças de pesagem de ouro e diamante.

Sua sede, no centro da cidade, data do século XVIII e é um dos prédios de maior significado histórico da cidade. Pois nele morou o Inconfidente Padre José de Oliveira e Silva Rolim, natural do Antigo Arraial do Tijuco e um dos principais implicados na Inconfidência Mineira.

A missão desta instituição é, desde sua fundação, recolher, conservar e expor elementos característicos das jazidas, formações e espécimes de diamantes ocorrentes no Brasil bem como objetos de valor histórico relacionados com a indústria daquela mineração em face dos aspectos principais do seu desenvolvimento, da sua técnica e influência na economia e no meio social do antigo Distrito de Diamantina. Função esta que tem realizado com sucesso.

Clique aqui para fazer uma visita vitual ao Museu.

Clique aqui para visitar outros Museus.

Festival de Inverno em debate

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mais uma etapa do Picnic Ecológico

Fonte: Prefeitura de Diamantina

Neste domingo, 23/10, às 08 horas, acontecerá mais uma etapa do projeto "Picnic Ecológico" que é uma das muitas ações integradas do "Programa Diamantina Brilhante", da Prefeitura Municipal de Diamantina. Trata-se de ação de grupos de voluntários sob coordenação da Secretaria de Meio Ambiente e UFVJM. O "Picnic Ecológico" conta com a participação de populares, professores e acadêmicos da universidade para limpeza de pontos estratégicos no município (pontos turísticos, históricos ou de valor ambiental relevante) com fins de educação e conscientização ambiental da comunidade.

Picnic Ecológico

Dia:domingo/23/10

Horário: 08hs

Saida: Bairro Rio Grande ( porta do Supermercado Cordeiro).

Clique aqui para acessar a página do Picnic Ecológico

Interdição de vias públicas para a Festa do Rosário

Fonte: Prefeitura de Diamantina

A Coordenadoria de Trânsito da Prefeitura de Diamantina comunica, que em virtude da realização dos eventos religiosos da Festa de N. S. do Rosário, dias 22 e 23 de outubro, algumas ruas do centro histórico serão interditadas para o trânsito de veículos.

Dia 22/10, sábado, a partir das 19 horas, serão interditadas as seguintes ruas: Pedro Duarte, Gutemberg, Elvira Ramos Couto e do Contrato, Praça Dom Joaquim e Praça Dr. Prado, onde haverá o levantamento do mastro e apresentações culturais.

Dia 23/10, domingo, a partir das 06 horas, serão interditadas as seguintes vias: Praça Couto Magalhães, Macau do Meio, Praça JK, Porta da Prefeitura, Rua Direita, Elvira Ramos Couto e do Contrato, Praça Dom Joaquim para o cortejo do reinado de N. S. do Rosário

No dia 23/10, será proibido o estacionamento de veículos no trajeto do reinado e procissão do N. S. do Rosário.

A partir das 16 horas, serão interditadas as seguintes vias: Praça Dom Joaquim, Rua do Rosário, Praça Barão do Guaicui, Travessa Conselheiro Mata e Rua Direita, para a procissão de N. S. do Rosário.

A comissão organizadora da Festa de N. S. do Rosário solicita a presença dos participantes e figurantes na Escola Estadual Leopoldo Miranda, as 08:30 da manhã. O cortejo do reinado de N. S. do Rosário sairá, deste local, as 09 horas da manhã.

Mais recursos para novas Unidades Básicas de Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo receberão recursos do governo federal, no total de mais de R$ 1,9 milhão, para a implementação de novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A construção das UBSs faz parte da política nacional de fortalecimento da Atenção Básica, conduzida pelo Ministério da Saúde, e está inserida no programa Brasil Sem Miséria. A portaria que traz a relação das unidades que serão instaladas está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (19).

Os recursos financeiros são provenientes de emendas parlamentares. O objetivo das ações de aprimoramento da atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS) – coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e Municípios – é incentivar os gestores locais do SUS a melhorar o padrão de qualidade da assistência oferecida nas UBS e por meio das Equipes de Saúde da Família.

O Espírito Santo terá cinco unidades localizadas em Vila Velha, cada uma no valor de R$ 266 mil. O município mineiro de Diamantina receberá uma UBS no valor de R$ 200 mil. Em Santa Catarina, a cidade contemplada é Canoinhas, com uma unidade no total de R$ 266 mil. Já em São Paulo, o município de São Carlos receberá uma UBS no valor de 200 mil.

CRITÉRIOS–Os valores para cada UBS são definidos de acordo com o número de Equipes de Saúde da Família que atuam na unidade. Os recursos são repassados pelo governo federal, às secretarias municipais de saúde, em três parcelas. A primeira corresponde a 10% do valor total; a segunda, a 65%; e a última, a 25%. As duas últimas parcelas são liberadas mediante comprovação do andamento da obra pelos gestores locais do SUS. Os recursos financeiros são transferidos diretamente do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais de saúde.

As Equipes de Saúde da Família –que realizam o atendimento às comunidades –têm a responsabilidade de ofertar uma atenção integral aos usuários do SUS, desde a promoção da saúde e prevenção de doenças até o tratamento e a recuperação dos pacientes, incluindo o acompanhamento deles em casos de doenças crônicas como também o encaminhamento à assistência em casos de urgências.

Dona Amélia, Senhora do Tempo

Homenagem a D. Amélia que por mais de 7 décadas ofereceu o bolo de arroz nas Festas do Rosário dos Homens de Preto em Diamantina. Isso é memória viva- Senhora do Tempo

Amélia, carinhosamente conhecida como D. Amélia. Senhora do tempo, Senhora do Bolo de Arroz, Senhora da caridade. Tua garra D. Amélia sempre encantou a todos os diamantinenses. Mulher de fibra, mulher negra, mulher guerreira. Sua sabedoria não vem dos livros e nem da academia, e tão pouco das universidades, mas sim dos ensinamentos de seus ancestrais negros, gente simples e humilde, que fizeram história no arraial do tejuco.

D.Amélia a senhora sempre nos encanta com o delicioso bolo de arroz distribuído na primeira alvorada, início de cada festa do Rosário dos Homens Pretos. Tradição afro-brasileira e herdada dos bisavós. São memórias e lembranças vivas que Diamantina tem por obrigação preservar e honra em reverenciar. Teu exemplo D. Amélia, de mulher, mãe, avô, bisavô, companheira, amiga e grande apreciadora das manifestações diamantinense, deve ser repassada aos que estão chegando, para que compreendam o sentido do que é ser um povo com identidade própria.

Sua simplicidade D. Amélia é uma virtude e sinônimo de conhecimento. Mestre como a senhora deve ser lembrada, para que aprendamos a valorizar as mais singelas e verdadeiras raízes da terra. Obrigado por existir em nossas vidas e nos corações de cada diamantinense.

Amélia, D. Amélia, heroína, batalhadeira, mulher de verdade, SENHORA DO TEMPO.

Festeiros do Rosário 2011.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Tijuco de “Zé da Sé”

Blog  de fotos antigas, acompanhadas de Efemérides, contam "em pílulas" a História de Diamantina. Todo Arquivo registrado faz parte do Acervo Histórico e Fotográfico "Zé da Sé".

Clique aqui para acessar o blog Diamantina Histórica. Veja a foto abaixo e muitas outras.

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Programação 40 anos do Conservatório Lobo de Mesquita

Conservatório Estadual de Música "Lobo de Mesquita"

Clique aqui para ver a programação completa.

“Rei Davi” terá gravações em Diamantina

Fonte: RD1 Audiência

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Poluição visual

Texto: Antenor José Figueiró - antenor.figueiro@ig.com.br

Nunca concordei com a idéia de que o povo tem o governo que merece. Acredito que por covardia, omissão ou fraqueza ele tolera o governo que se impõe. Sem sombra de dúvidas a melhor forma de governo é a democracia, mas ela também tem falhas, perfeição não existe. Mas, ela tem por obrigação ser ética e moral. Ela precisa ter a inteligência e a ideologia de administrar conflitos (interesses pessoais e financeiros) problemas sociais (drogas, lazer, religião e desemprego).

Todo esse conjunto de palavras fica sem sentido, uma vez que a política é que dita as regras. Diamantina com um município imenso (distritos) com pouca opção de emprego e claro, dignidade para seu povo. Assim fica fácil transformá-lo em cordeiro, vaquinha de presépio com cestas básicas, um saco de cimento, alguma muxibas de carne. Tudo isso mata a existência do senso crítico, ético, moral e religioso (somos seres humanos consumistas e compulsivos na linha limite do rebaixamento a irracionais- somos frutos de nossas ações).

A todo o momento escutamos discursos de nossos políticos (todos, para todos, com todos, de todos), mas quem são esses todos? São ricos e pobres, pretos e brancos, católicos e evangélicos, etc., homens e mulheres, crianças e adultos, motoristas e pedestres, intelectuais e analfabetos, moradores e turistas, público e particular?

Pois é, nossa prefeitura lança mais um projeto: despoluição visual. Bonito, muito louvável, mas o que é poluição visual, quem tem a obrigação de não fazê-la, pra quem irá servir esse projeto?

Com a visão que temos através dos olhos é que sentimos com o coração e que reagimos com o espírito (alma).

Vamos fazer um passeio pela nossa Diamantina e testar nossa visão, nossos sentimentos e nossas reações. Já na entrada nossos corações disparam, ela é simplesmente maravilhosa, nossas praças bem cuidadas, mato e lixo não existem nas ruas, não temos no Centro histórico montagem de palcos gigantes e de estrutura metálica, nossas ruas e becos são dirigidos pela lei do direito de ir e vir sem impedimento de mesas e sombrinhas, tendas plásticas nem pensar, no Mercado Velho os copos e pratos, ali utilizados, são de ágata com propaganda de Diamantina e não de plástico (temos responsabilidade com o meio ambiente). Não temos esgotos a céu aberto, os prédios da prefeitura e Secretaria de Turismo novinhos em folha, urina, droga e sexo ao vivo e de graça nas nossas ruas e praças há muito já foram eliminados do nosso Carnaval, todas as nossas autoridades embaladas pela obrigação primeira de fazer valer os salários que recebem, juntaram e escreveram em conjunto as regras do equilíbrio social.

Desperta Diamantina! Para termos essa bela cidade só poderemos contar com nós mesmos, somos os únicos que a possuir o sentimento e orgulho de viver Diamantina de olhos, corpo, alma e corações abertos. Nossos políticos ainda são frutos e embalados por vaidades. Já algum tempo temos a faculdade de medicina e só agora engrossa a briga pela sua paternidade. Acho que isso já não tem mais importância, realmente importante é o que está sendo feito para recebê-la e para conviver com ela, pois a transformação social e cultural será imensa.

Importante é saber quanta energia e negociação todos os nossos partidos políticos gastarão até o dia 14 de outubro para selecionar e filiar apenas pessoas com discernimento crítico e intelectual para nos representar na Câmara e não uns panguás bons de voto.

PS. Hoje muitos toleram o governo que aí está, mas em outubro de 2012 o seu voto determinará se você merece ou não.

Gastronomia do Cerrado

Fundação BB e parceiros disponibilizam livro “Gastronomia do Cerrado”Já está disponível para download a publicação “Gastronomia do Cerrado”. O livro reúne 80 receitas realizadas com ingredientes típicos do cerrado e é o resultado de curso de capacitação em gastronomia sustentável, realizado pela Fundação Banco do Brasil em parceria com o Instituto do Bem Estar do Servidor Público (IBESP) e o Instituto Universas.

O projeto promoveu a capacitação em gastronomia de 45 jovens socialmente excluídos, desempregados e mulheres. Na avaliação da presidente do Instituto Universas, Deusa Ribeiro, a iniciativa foi um sucesso. “Houve uma demanda muito grande para participar no curso de capacitação”, revela. E a demanda por cópias do livro também excedeu às expectativas. “Há escolas e faculdades interessadas em difundir o material para os alunos”, explica.

Para baixar o livro, clique aqui

*Dica super bacana do Michel Becheleni

domingo, 16 de outubro de 2011

Arquitetura modernista sobressai na paisagem colonial

Fonte: Jornal Hoje em Dia - Ernesto Braga -  15/10/2011 – Foto de Frederico Haikal

hotelDIAMANTINA - No meio dos casarios coloniais construídos em Diamantina no século XVIII, imóveis com fachadas modernas, erguidos na primeira metade da década de 1950, levam a assinatura do gênio Oscar Niemeyer, de 103 anos. Referência mundial da arquitetura modernista, ele deixou sua marca na cidade do Vale do Jequitinhonha antes de ser convidado pelo filho mais ilustre da terra, o presidente Juscelino Kubitschek, para projetar Brasília.

Apaixonado pelo estilo barroco de Diamantina, o arquiteto argentino Gonzalo Monterroso, de 61 anos, se mudou há seis para a cidade. Seu trabalho é resgatar o passado por meio da restauração de imóveis coloniais que contam a história do Arraial do Tijuco, elevado a município há 173 anos. Nesta semana, ele acompanhou o Hoje em Dia em uma volta modernista pela cidade colonial.

O passeio foi pelos quatro imóveis com a chancela de Niemeyer em Diamantina. O Hotel Tijuco, a Escola Estadual Professora Júlia Kubitschek e o Clube Social são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Segundo o Iphan, a moradia de professores da Rua Macau do Meio não é reconhecida pelo escritório do arquiteto, no Rio de Janeiro. Mas a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), proprietária do imóvel, confirma que ele foi projetado por Niemeyer.

“Para impedir que lotes vagos no Centro Histórico fossem alvo da rapinagem imobiliária, Lúcio Costa, na época à frente do Iphan, trouxe Niemeyer para que os espaços fossem preenchidos pela arquitetura modernista brasileira, de valor tão expressivo quanto o barroco colonial”, afirma Gonzalo. No prédio do Hotel Tijuco, inaugurado em 1951, o especialista destacou o formato do trapézio invertido, com fachada inclinada de vidro e madeira. “Niemeyer usou lajes sem viga, tornando os salões mais espaçosos, e colunas em formato de ‘V’ na entrada. O prédio tem a mesma altura do casarão colonial ao lado, para não invadir o espaço do imóvel barroco”.

O prédio pertenceu ao Estado e foi a leilão em 1989. Ele tem 27 apartamentos no segundo andar, 16 de frente para a Rua Macau do Meio. “Os banheiros foram reformados há dois anos, mas os azulejos originais foram preservados. Os turistas procuram pelas coisas relacionadas a Niemeyer como se fossem peças de arqueologia”, afirma o gerente do hotel, Rony Odillainer Silva. A escada vazada de concreto foi substituída por uma de madeira com o mesmo tom da tábua corrida do piso. Móveis dos anos 50 dão um clima nostálgico ao ambiente.

O estilo é o mesmo da Escola Júlia Kubitschek, inaugurada em 1954. A inclinação da fachada é maior do que a do hotel. Por causa de trincas e outros problemas estruturais, colunas que não apareciam no projeto original precisaram ser construídas dentro do imóvel. “Eu acredito que essa seja a obra em que Niemeyer tenha chegado ao grau máximo de inclinação”, diz Gonzalo. Outros elementos da arquitetura de Niemeyer são paredes vazadas, para a entrada de ar e iluminação, ou de pedras, além das colunas ovais. Na rampa que leva ao segundo andar, foram colocados gradis que não apareciam no projeto original, para dar mais segurança aos alunos. Na entrada, os jardins floridos enfeitam o prédio, da mesma forma que no Hotel Tijuco.

“A marquise apenas sobre a porta de entrada da escola, tornando a fachada mais plástica, é mais uma característica de Niemeyer”, afirma Gonzalo. Dentro do prédio de dois andares, outra obra-prima de um gênio brasileiro enfeita a escola: um painel (sem título) de 240 centímetros de altura por 250 de largura, pintado em 1954 por Emiliano Di Cavalcanti. “Essa pintura foi presente do autor a JK e estava guardada. Ela foi restaurada e colocada na parede em dezembro de 2001”, afirma Maria José Fernandes de Oliveira, ajudante de serviços gerais da escola.

Ao contrário do Hotel Tijuco e da Escola Júlia Kubitschek, os outros dois imóveis projetados por Niemeyer se encontram em péssimo estado de conservação. Inaugurado em 1950, o Clube Social foi a primeira obra do arquiteto na cidade. Ele se transformou em praça pública. A cobertura do ginásio é sustentada por arcos revestidos de pastilhas. No prédio, onde funciona uma academia de ginástica, há infiltrações, pichações e muito lixo espalhado.

Ferragens expostas na estrutura que sustenta a cobertura do ginásio são o sinal do risco de desabamento. “Não dá para dizer o que é original aqui”, lamenta Gonzalo. Segundo o Iphan, a Prefeitura de Diamantina tem um projeto de revitalização do espaço, previsto para sair do papel no ano que vem.

Os problemas se repetem na moradia dos professores da UFVJM, imóvel que por muitos anos foi usado para festas universitárias. Única obra de Niemeyer, em Diamantina, com telhado colonial, o prédio tem janelas de vidro com veneziana de madeira.

Por causa da descaracterização do espaço, o prédio não é reconhecido pelo escritório de Niemeyer. “São quartos conjugados com um banheiro bem no meio. O salão aberto tinha mureta muito baixa. Uma pessoa acabou caindo e morreu. Por isso, uma estrutura metálica foi acrescentada para aumentar a segurança”, ressalta Gonzalo. A UFVJM informou que também tem projeto para revitalizar o imóvel, mas não há data definida para o início da reforma.

Clique aqui para ler mais.

Milhares de fiéis celebram processo de beatificação

Fonte: Jornal O Tempo – 16/10/2011

Centenas de fiéis participaram de uma missa para celebrar a abertura do processo de beatificação da Irmã Benigna Victima de Jesus, na Paróquia Santa Teresa e Santa Teresinha, no bairro Santa Tereza, região Leste de Belo Horizonte, na manhã de ontem.

A missa, presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, teve a participação de um representante do Vaticano que acompanha o processo de beatificação.

Nascida em Diamantina, no Alto Jequitinhonha, Irmã Benigna trabalhou incansavelmente para ajudar aos mais necessitados, especialmente os idosos. Ela morreu em 1981, aos 74 anos, e vários milagres já foram atribuídos a ela por devotos.

Diamantina Folia

Diamantina Folia

Está no ar mais um blog na cidade: Diamantina Folia. Clique aqui para acessá-lo.

Movimento UFGR lança página na internet

Já está no ar a página da Corrente em prol da Universidade Federal Guimarães Rosa, e também a Petição Pública Online:

http://www.ufguimaraesrosa.wordpress.com

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=UFGR

Clique aqui para saber mais.

Clique aqui para acompanhar o debate no Blog do Banu.

Raridade: Canta Diamantina de 1980

Clique aqui para saber mais.

Pátria Minas

Pátria Minas - Marcus Viana

Pátria,
Pátria é o fundo do meu quintal.
É Broa de milho,
E o gosto de um bom café.

Pátria,
É cheiro e colo de mãe.
É roseira branca,
Que a vó semeou no jardim.

Se o mundo é grande demais,
Sou carro de boi,
Sou canção e paz,
Sou montanha entre a terra e o céu,
Sou Minas Gerais.

São águas, montanhas e um fogão a lenha,
A cerâmica e o canto do Jequitinhonha;
São igrejas, são minas;
É o barroco, é Ouro Preto;
É maria fumaça.
Êta trem bão mineiro!

Diamantina, Caraça, Gruta de Maquiné,
Cascadanta caíndo, Congonhas do Campo,
São João Del Rei, Sabará, Tiradentes,
Igrejinha da Pampulha,
Minha Belo Horizonte.

Se o mundo é grande demais,
Sou carro de boi,
Sou canção e paz,
Sou caminho entre a terra e o céu,
Sou Minas Gerais

sábado, 15 de outubro de 2011

Núcleo de Valorização da Vida será criado em Diamantina

Apresentamos abaixo convite para a assembleia de criação do NVV – Núcleo de Valorização da Vida. O NVV será responsável pela criação de um posto CVV em Diamantina, para atendimento à população do Alto Jequitinhonha.

A missão do CVV é valorizar a vida, contribuindo para que as pessoas tenham uma vida mais plena e, conseqüentemente, prevenindo o suicídio. Ele conta comvoluntários capacitados a oferecerem apoio emocional gratuito a todas as pessoas que querem e precisam conversar sobre as suas dores, descobertas, dificuldades e problemas, principalmente por atendimento telefônico.

Você pode obter mais informações sobre o CVV em: www.cvv.org.br

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No vasto campo do céu, uma estrela polar

Autora: Sandra Starling, publicado no Jornal O Tempo no dia 12/10/2011

Não sabe o leitor o quanto me doeu escrever este artigo. No dia 29 de setembro, em Santa Luzia, resolvi fazer algo adiado há muito: rasgar velhos papéis, seguindo a tradição chinesa segundo a qual não se devem guardar lembranças de tempos passados. Passei a manhã fazendo isso e só não rasguei um singelo cartão a que me já referi nesta coluna e que dizia: "tu hai raggione ma io no sono in torto". Essa expressão me fez reconhecer a importância da tolerância na vida. À tarde, recebi a notícia de que seu autor, padre Magela, havia falecido.

Conheci-o quando eu tinha 14 anos de idade, na cidade de Diamantina, onde ele, vigário da catedral, era redator-chefe do jornal da arquidiocese, "A Estrela Polar". Embalado pelo espírito de João XXIII, estimulou-nos a formar um núcleo da Juventude Estudantil Católica na cidade. Magela militava ao lado dos oprimidos e me ensinou tudo quanto aprendi sobre justiça social. Não sei dizer por que ele me convidou a escrever crônicas semanais, que eu publicava sob o pseudônimo de "Jacqueline" (afinal, aqueles eram tempos de "glamour" do casal Kennedy). Meus escritos faziam muito sucesso entre os leitores do jornal, mas, às vezes, muitas vezes, me arrependi de ter assumido aquele compromisso porque o padre pegava no meu pé às quintas-feiras, cobrando-me o texto que ainda iria para a tipografia.

Aí, tomou posse como novo arcebispo dom Geraldo Proença Sigaud, ícone do conservadorismo eclesiástico. Logo proibiu minhas crônicas, o que muito me alegrou, porque fui convidada a escrever no jornal de maior circulação, "Voz de Diamantina", no qual permaneci até sair da cidade rumo a Belo Horizonte.

Pouco antes disso, padre Magela havia sido transferido para Guanhães. Nosso grupo de jovens da JEC rebelou-se contra a transferência. De Guanhães chegaram justos protestos por eu haver escrito sobre aquela "cidadezinha qualquer" para onde nosso mentor havia sido designado. Magela deu um jeito de promover um encontro de jovens das duas cidades e lá fui eu, como "conferencista", falar sobre a fome no mundo. Foi a primeira vez que me dirigi, pessoalmente, a uma audiência. Sob as bênçãos do vigário, fizemos as pazes: a juventude de Guanhães e eu.

Pelos tempos afora, nossas vidas cruzaram-se em muitos momentos. O pior deles: ambos fomos cruelmente afastados, nos mesmos dias, do que havíamos escolhido fazer. Ele, da PUC; eu, do governo Lula. Dele a lição maior: a convicção na transitoriedade das práticas humanas que colocam no limbo aqueles que ousam agir contra preceitos tidos como universais.

Há pouco havia me pedido que lhe trouxesse de Brasília a festejada edição do Senado Federal da monumental obra de Otto Maria Carpeaux, "História da Literatura Ocidental". Busco, pois, entre os melhores de nossa literatura nacional para, com Mário de Andrade, dizer que o meu querido e inesquecível amigo Geraldo Magela tornou-se uma estrela. Quem sabe, uma estrela polar.

Casarões de Diamantina constrastam com crescimento

Fonte: Jornal Hoje em Dia - Ernesto Braga - Do Hoje em Dia - 11/10/2011

DIAMANTINA – A estátua em homenagem ao presidente Juscelino Kubitschek, no Centro Histórico de Diamantina, é um divisor de águas. A imagem de um dos filhos mais ilustres desta cidade do Vale do Jequitinhonha fica de frente para igrejas e casarios barrocos que contam a história da arquitetura colonial. Nas costas de JK, a visão que se tem é de uma aglomeração de casas construídas ao pé da Serra do Espinhaço, muitas sem reboco ou pintura.

Pesquisador da arquitetura colonial brasileira e morador de Diamantina há seis anos, o arquiteto argentino Gonzalo Monterroso, de 61, tem a explicação para o crescimento desordenado do município de quase 46 mil moradores. “Diamantina se tornou polo regional, a capital do Vale do Jequitinhonha, mas não tem Plano Diretor ou Código de Posturas. As ruas do Centro Histórico não são para os carros, ônibus e caminhões. O que me preocupa é que essa discussão não faz parte do contexto da cidade”, diz.

Segundo ele, o crescimento urbano desordenado se agravou na última década. “Onde passava o Rio Grande, não havia casas, mas hoje há apenas um esgoto a céu aberto rodeado de moradias”, destaca Gonzalo. Ele está à frente de projetos de preservação de imóveis coloniais de Diamantina. “A cidade tem a obrigação de preservar sua rica arquitetura colonial não apenas para si mesma, mas para o Brasil e o mundo, pois foi proclamada Patrimônio Cultural da Humanidade”, destaca.

O título foi concedido no fim da década de 1990 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A Prefeitura de Diamantina informa que, na ocasião, foi preciso criar um Plano Diretor às pressas, pois o documento era requisito para que a cidade fosse contemplada. Segundo a prefeitura, nova legislação para a construção e preservação de bens imóveis está tramitando na Câmara Municipal. O conjunto arquitetônico do Centro foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, no centenário de Diamantina.

Pelas grandes janelas de vidro características dos casarões barrocos da Praça JK e da Rua Macau de Baixo, no Centro Histórico, é possível observar o “mar” de casas novas construídas na periferia da cidade. O garimpeiro aposentado Raimundo Camilo Guedes, de 86, trabalhou até cinco anos atrás nas lavras de ouro e diamante. Com problemas de saúde, teve que se mudar do distrito de Bom Sucesso para o Bairro Rio Grande, um dos que surgiram às margens do curso d’água. “Chega uma hora na vida que a gente precisa ficar mais perto dos recursos da cidade”, diz o garimpeiro. Ele mora com a filha Luiza Silvestre Guedes, de 52 anos, em uma casa em construção.

A preservação do patrimônio será tema da oficina “Memória, história e a interpretação do patrimônio cultural”, que o professor José Newton Coelho Meneses, do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dá nesta terça-feira (11) na primeira edição do Festival de História (fHist). O evento é realizado em Diamantina desde o dia 7 pela Revista de História da Biblioteca Nacional, com apoio cultural do Hoje em Dia.

Para o historiador, é grave o fato de Diamantina não contar com um Plano Diretor em 173 anos de fundação. “A cidade não pode ficar estagnada, ela continua a sua história. Mas é preciso que fique bem definido o que ela quer preservar, qual o valor histórico do seu conjunto arquitetônico. A poluição do Rio Grande, por exemplo, pode causar prejuízos ao seu potencial turístico”, afirma.

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