À semelhança de uma prestação de contas, nossas três edições anteriores tentaram narrar a trajetória do Pão de Santo Antônio nos seus 112 anos de existência que se completarão neste domingo, 14 de julho. Uma narrativa, aliás, que impressiona por mostrar repetidamente que a filantrópica instituição só conseguiu sobreviver neste longo tempo graças ao carinho, à boa vontade e à generosidade de pessoas, de famílias, de empresas. Mas o velho asilo enfrentou também muitos percalços, felizmente superados pelo seu fundador, o valente e abnegado Zezé Neves. O próprio nome do jornal - originalmente Pão de Santo Antônio - foi mudado em razão de desdenhosas críticas que uma publicação da Igreja lhe impunha. Assim é que em 1936, seu editor anunciou alto e bom som que a Voz de Diamantina nascia com total independência para defender a cidade e sua gente, em substituição ao semanário que ele fechara premido por inaceitáveis interferências externas. Deste então a estátua do Menino Jornaleiro, postado em frente à sua antiga gráfica, passou a simbolizar a humildade altaneira de uma voz que se nega a submeter-se e, muito menos, a calar-se.
Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 622, 13 de julho de 2013
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