A melhor maneira de abrir as comemorações do centenário de nascimento de padre Celso seria mesmo na mais bela igreja do antigo Tijuco. Da qual se contam tantas lendas - da inusitada posição de sua torre ao amor entre um fidalgo e uma negra - que muito influenciou sua rica e imponente arquitetura. Na noite de terça-feira, 16 de julho, durante a missa que encerrava as festividades da Ordem 3ª do Carmo e comemorava 100 anos de nascimento de padre Celso, quedava-me a relembrar o curto e saudoso tempo em que tive o privilégio de conviver com esse inesquecível sacerdote, poeta e pensador. Veio-me então à mente o misto de entusiasmo e incredulidade com que ele me ouvia contar-lhe o momento mágico que a cidade vivia ao antever-se Patrimônio Cultural da Humanidade. “Você não acha que isso é uma caduquice de João Antunes”? Não - eu lhe respondia - ao mesmo tempo em que tentava explicar-lhe o encantamento com que o renascer da vesperata levava o diamantinense às lágrimas e hasteava a bandeira da autoestima em píncaros desconhecidos e nem nunca imaginados de sua alma lírica, sonhadora, musical.
Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 623, 20 de julho de 2013
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