domingo, 31 de agosto de 2014

Acervo fotográfico “Zé da Sé”: inauguração da estação ferroviária (1914)

Texto: Nélio Lisboa - nelioalisboa@hotmail.com - (guardião do Acervo Histórico).

Inaugura-e no dia 03 de Maio de 1914 a Estação e a Linha férrea da E.F.C.B. em Diamantina. Neste dia, às 2 horas da tarde um Trem especial apitando e badalando sino chegava à Estação.  Nele vieram o Presidente de Minas Dr. Júlio Bueno Brandão e pessoas seletas. O largo estava ernbandeirado, enfeitado com palmeirinhas do mato, bananeiras ocasionalmente fincadas, areia pérola no chão, pétalas de flores... Três Bandas de Música realçavam o acontecimento: a do Batalhão, a do Corinho e a do Seminário. Falou na ocasião o Professor Artur Queiroga, respondendo comovido o Governador Dr Bueno Brandão. Havia muito povo, colegiais, seminaristas, professores, padres, soldados, negociantes e fazendeiros. trabalharam para este acontecimento os diamantinenses: Dr Catão Gomes Jardim, José Augusto Neves, João Leão, João Ribeiro Ursini, Padre Antônio Tôrres entre outros ilustres.

Inauguração ferrovia

Triatlon de Aventura: Desafio do Jequitinhonha

sábado, 30 de agosto de 2014

Um piano pela estrada: Arthur Moreira Lima em Diamantina

Fonte: Programação Cultural em Diamantina

Falta pouco para Diamantina receber Arthur Moreira Lima -

Quarta feira dia 3 DE SETEMBRO às 19:30 na praça Dr Prado.
Denominada ‘Um piano pela estrada’, a iniciativa acontece desde 2002. O caminhão já percorreu quase todos os estados. Ao todo foram mais de 400 concertos, com cerca de um milhão de assistentes. O pianista interpreta Pixinguinha, Bach, Luiz Gonzaga, Chopin e Beethoven.
O evento é gratuito e tem apoio da prefeitura municipal de Diamantina junta a Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, com patrocínio da Petrobras.
Pela 2ª Vez em Diamantina sendo a 1ª vez em 2007.
Um espetáculo de musicalidade!! Viva Diamantina e vem pra PRAÇA.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Um pedacinho da ìndia em Diamantina

Foto: #quemteviuquemtevê

Fonte: Sergio Fernandes via Facebook

19ª edição de Café Literário tem lançamento de livro e bate-papo com o autor

Fonte: UFVJM

Cartaz 2 agosto 2014

O projeto de extensão Café Literário da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades (FIH) da UFVJM realizará sua 19ª edição, no dia 30 de agosto, sábado, às 15 horas, no Museu do Diamante.

Na programação constam o lançamento do livro “O corpo no escuroe um bate-papo com o autor, Paulo Nunes.

A edição do Café Literário é gratuita e aberta ao público. Durante o evento realiza-se um sorteio de livros e os participantes têm direito a coffee break e certificado.

O Café Literário busca fomentar a leitura e a discussão de obras literárias de gênero narrativo na cidade de Diamantina e a formação de público leitor de literatura e acontece graças a parcerias entre diferentes setores da UFVJM (FIH, Proexc e Proad), e o Museu do Diamante, órgão vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus-Ibram, com o apoio da Livraria Espaço B e do Bar Meio Tom.

Curso de Acupuntura Auticular

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Voz de Diamantina: o desdenhado poencial do caminho dos escravos

Capa (12)

Se defender o potencial turístico de Diamantina é ser rabugento, sou o campeão da rabugice. Se apontar a cegueira de nossos gestores para um dos maiores atrativos da cidade é ser chato, repetitivo, ranheta, sou recordista neste exercício crítico. Transcrevo na página 05 desta edição o texto “O Caçador de Tesouros”, publicado na Gazeta Tijucana em junho de 1994, que ressalta o sortilégio a que parecem atrelados os desígnios da Terra dos Diamantes em contraponto à abundância mineral com que a natureza emprenhou suas entranhas. Escrito há 20 anos, este velho artigo ainda guarda o poder de revelar o amor, a fidelidade e a determinação de um diamantinense para recuperar as ruínas de um monumento que encarna os primeiros vestígios da Estrada Real, e de descortinar a saga do ciclo do diamante - em que o despotismo, a miscigenação e o espírito libertário moldaram as raízes da mineiridade - irmã gêmea da diamantinidade.

Mas o que de especial fez Zulmiro Ribas, o protagonista do citado escrito? Propôs restaurar o lendário, mas desconhecido e arruinado Caminho dos Escravos, às próprias custas. Ao saber daquela sua generosa pretensão, o prefeito da época assumiu as despesas com a mão de obra, deixando a seu cargo a supervisão da empreitada. Mais um século passará sem que um cidadão diamantinense mostre tamanho desprendimento, e algum prefeito deste velho e desnorteado burgo demonstre o tirocínio que tornou possível a restauração do belíssimo trecho do Caminho dos Escravos que, serpeando na Serra dos Cristais, desce até a beira do Jequitinhonha, no distrito de Mendanha.

Aquela foi, sem dúvida, a mais importante e barata obra de toda a gestão do prefeito Iraval. Que nela empregou cinco operários, alavancas, enxadas, picaretas, padiolas, carrinhos de mão e nada mais. A recuperação daquele pequeno e monumental trecho destacou o Caminho dos Escravos como um dos maiores atrativos ecológicos, turísticos e históricos do país. Ao saber que Zulmiro Ribas se dispunha a comprar um veículo para transportar os operários e supervisionar graciosamente a recuperação do caminho até Mendanha, o recém-empossado prefeito João Antunes se entusiasmou com a ideia. Que, entretanto, morreu no nascedouro e foi sepultada pelo seu poderoso vice-prefeito.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 681, de 30 de agosto de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

Um presente que todo mundo gosta de ganhar

Por apenas R$ 180,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano

Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707 /// Wandeil: (38) 8803-8957

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Rally dos Sertões 2014: Antevisão da 5ª Etapa – São Francisco / Diamantina

Fonte: Multidesportos (clique aqui)

Nesta Quinta-feira (28), os competidores do Rally dos Sertões  disputam a ‘temida’ etapa maratona. No fim da etapa, eles não poderão receber auxílio mecânico externo; então, todo o cuidado é pouco. Eles partem de São Francisco para Diamantina, em Minas Gerais, para um total de 645,44 km (223,57 km de deslocamento inicial, 335,98 km de especial e 85,89 km no deslocamento final).

“Esta é a maior etapa de 2014. Teremos um deslocamento inicial longo por asfalto, com um pequeno desvio de 15 km por terra, bem sinuoso e estreito. A etapa ‘Maratona’ começa no início da especial. Logo após a largada, teremos um trial de aproximadamente 5 km numa serra com muitas erosões e pedras. Em seguida, a prova fica rápida, com muito cascalho, seguindo por um longo trecho de reflorestamento bem sinuoso com muita navegação. Logo após o abastecimento, a prova fica travada, com muitas trilhas que lembram muito a região da Canastra. Fica travada até a travessia do Rio Jequitinhonha. Deste trecho até ao final, muitos mata-burros, lombas e estradas de fazenda. Para os camiões, esta etapa também será reduzida. O deslocamento final será em zona de velocidade controlada [radar] até ao parque fechado em Diamantina [Maratona]“, explica Eduardo Sachs, director técnico da prova.

Além de Motos, UTVs e Quads, o Rally dos Sertões também tem as disputas das categorias Carros e Camiões. São sete etapas até à chegada (dia 30) a Belo Horizonte e mais de 2,6 mil quilómetros percorridos. A prova conta com 197 competidores no total e pilotos de seis países, além do Brasil: Chile, Espanha, França, Polónia, Portugal e Reino Unido.

Nas categorias Motos e Quads, o Rally dos Sertões também é válido para o Mundial de Rally Cross Country da FIM (Federação Internacional de Motociclismo).

Entre Goiânia e Belo Horizonte, o Rally dos Sertões vai passar por mais cinco cidades. Três, sede do rali pela primeira vez (a goiana Catalão e as mineiras Paracatu e São Francisco), e Caldas Novas (GO) e Diamantina (MG), que já receberam o Sertões noutras edições.

Rally dos Sertões Chega amanhã em Diamantina

Na quarta etapa do Sertões, competidores enfrentam o Jalapão mineiro

Na quarta etapa os competidores vão encarar areias semelhantes às do jalapão. Foto: Arquivo Pessoal/ Du Sachs

4ª Etapa - 27/08
Paracatu (MG)/ São Francisco (MG)

DI: 135,24 km/ TE: 363,85 km/ DF: 86,21 km / Total: 585,30 km

Mais um dia completo. Após um deslocamento inicial com 80 quilômetros de terra, a especial começa com estradas menores, muitas depressões, erosões e pedras com muitas fazendas. "Começam então as areias que lembram muito a região do Jalapão. Passaremos pela “Vereda da égua”, que inspirou Guimarães Rosa no Grandes Sertões Veredas", lembra Du Sachs, diretor técnico do Sertões.

A prova segue por estradas mais rápidas alternando piso duro, cascalho e areia. "Teremos umas três travessias de rios e dois pontos de abastecimento", lembra Du. Nesta etapa a especial para os caminhões será reduzida. No último trecho a prova fica mais rápida e sinuosa, seguindo assim até o final da especial. O deslocamento final é tranquilo seguindo até a travessia da balsa em São Francisco.

Clique aqui para saber mais.

A Vila das Almas - O Cemitério do Peixe

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Festival Internacional de Escultura em Pedra movimenta a cidade de Coronel Xavier Chaves

Até o dia 7 de setembro, a terceira edição do evento reúne em Minas Gerais artistas do Brasil, Portugal, Equador, Canadá e Itália

Belo Horizonte, agosto de 2014 - Artistas de quatro países, além do Brasil, participam do 3º Festival Internacional de Escultura em Pedra, que é realizado na cidade de Coronel Xavier Chaves, no Campo das Vertentes, em Minas Gerais. O festival segue até 7 de setembro com ateliês abertos, montados em praça pública, proporcionando a troca de experiências entre os artistas locais e os selecionados pelo edital do festival.

Neste ano, o evento conta com uma novidade em relação às outras edições. A Via Crucis, caminho que Jesus fez enquanto se encaminhava à crucificação, é o tema proposto aos escultores participantes. Antes, o tema era livre.

Dos 34 projetos inscritos no festival, seis foram selecionados para representar em pedra a Via Crucis: David Eduardo Fuzatto, brasileiro (1ª estação - Jesus é condenado à morte); Fábio Boa Ventura Dias, brasileiro (4ª estação - Jesus se encontra com sua mãe); Mario Genaro Tapia Caisaguano, equatoriano (8ª estação - Jesus encontra as mulheres de Jerusalém); Luca Marovino, italiano (9ª estação - Terceira queda de Jesus); Vahe Tokmajyan, canadense (10ª estação - Jesus é despojado de suas vestes); e Paulo Jorge Tuna Pereira, português (15ª estação - Jesus ressuscita).

O evento promove a valorização do patrimônio cultural e da tradição de cantaria e da escultura em pedra na cidade. Segundo Helder Sávio, prefeito de Coronel Xavier Chaves, “os benefícios que o festival traz são notórios e a cada edição a cidade fica mais atrativa para o turista, que pode apreciar uma bela galeria a céu aberto”.

No último dia do festival os artistas terão suas esculturas expostas ao público e receberão a premiação de seis mil reais prevista em edital. Haverá também programação especial para o público, com exposição de peças em argila, confeccionadas em oficinas, e shows a partir das 17h.

O festival é promovido pela Associação dos Amigos do Acervo Cultural Geraldo Magela Rodrigues e conta com o patrocínio do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), da MRS Logística, do Sebrae-MG, da Saint-Gobain, da EMFX e da Bozel. O evento também tem o apoio da Prefeitura de Coronel Xavier Chaves e da CCAA.

O crescimento do festival

O Festival Internacional de Escultura em Pedra é realizado em Coronel Xavier Chaves desde 2009. A segunda edição, em 2011, já demonstrou um salto na qualidade dos artistas e no interesse pelo festival, com 150 escultores inscritos de 35 países diferentes. Em 2014, o festival pretende proporcionar ainda mais visibilidade para os artistas locais e oportunidades para o negócio das artes.

Inspiração em Portugal

O 3º Festival Internacional de Escultura em Pedra de Coronel Xavier Chaves é inspirado no tradicional Simpósio Internacional de Escultura em Pedra (Simppetra), que ocorre a cada dois anos na cidade de Caldas da Rainha, em Portugal. A intenção é manter um intercâmbio permanente com a cidade portuguesa, trocando experiências entre os eventos.

Sobre Coronel Xavier Chaves

A cidade da cantaria e das esculturas em pedra possui 3,3 mil habitantes e fica a 16km de São João del Rei, 9km de Tiradentes e a 170km de Belo Horizonte. Está localizada na Estrada Real e integrante do Circuito Trilha dos Inconfidentes. Além da hospitalidade típica mineira, da rica culinária e da famosa cachaça da região, a cidade é famosa pela cantaria, arte que remonta há mais de oito mil anos no entalhe da pedra para a produção de peças a serem utilizadas nas edificações.

Serviço: 3º Festival Internacional de Escultura em Pedra

Data/horário: de 7 de agosto até 7 de setembro de 2014

Local: no município de Coronel Xavier Chaves/MG, com ateliês em estandes montados em praça pública

Entrada: gratuita

Mais informações: facebook.com/festivaldeesculturaempedra e www.festivaldeesculturaempedra.art.br

Festival Internacional agita Coronel Xavier Chaves com programação cultural

A cidade de Coronel Xavier Chaves vira uma galeria a céu aberto com a presença de artistas do Brasil, Portugal, Equador, Canadá e Itália. É o 3º Festival Internacional de Escultura em Pedra que acontece até o dia 7 de setembro e que também conta com programação cultural aberta ao público.

Os alunos de Artes Aplicadas da UFSJ expõem seus trabalhos e realizam intervenções artísticas na cidade nos dias 30 de agosto e 7 de setembro.  E entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro, haverá exposição e venda de artesanato, além de oficina de terracota de 3 a 7 de setembro. Também haverá apresentações musicais com bandas da região:

Dia 28/08 – Banda Mitos - 21h

Dia 29/08 – Clube da Seresta -22h

Dia 30/08 – Banda Girus - 22h

Dia 31/08 - Uai Samba – 17h

Dia 04/09 – Hello Acústico – 21h

Dia 05/09 – U2Cover – 22h

Dia 06/09 – Banda Fama e Cia - 22h

Dia 07/09 - Samba de Raiz – 17h

Mais informações sobre o festival em: www.festivaldeesculturaempedra.art.br

Curso de Educação Patrimonial no Guinda

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domingo, 24 de agosto de 2014

Acervo fotográfico “Zé da Sé”: A Cavalhada Velha

Texto: Sr. Nélio Lisboa - Guardião do Acervo Histórico e Fotográfico - nelioalisboa@hotmail.com

O Largo do Rosário e a Cavalhada Velha eram os locais de grandes festas no antigo Tijuco. Eram realizados jogos, danças e rituais folclóricos. No tempo do Tijuco era o encontro para o tríduo momesmo, Cavalhada com jogos de Argolinhas e embate entre Mouros e Cristãos. Depois transformou-se em um belíssimo Parque arborizado (veja a foto) e, no século passado em um campo de esporte , onde à tarde se reuniam as jovens da alta Sociedade para a prática do Vôlei, com arquibancada e redes.

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Segredo dos Diamantes, novo filme de Helvécio Ratton,explora o gênero de aventura no cinema brasileiro

 

Ângelo (Matheus Abreu) e seus pais viajam para a casa da avó do jovem (Manoelita Lustosa), no interior de Minas Gerais, mas no caminho sofrem um acidente de automóvel. Por mais que Ângelo não tenha tido qualquer ferimento, sua mãe (Dira Paes) machuca seriamente a perna e o pai entra em coma, devido a um traumatismo cerebral. Diante da situação, Ângelo fica na casa da avó. A grande notícia das redondezas é a descoberta de um pequeno baú cheio de moedas e um manuscrito com um enigma, supostamente deixado por um padre que, 200 anos antes, teria escondido um punhado de diamantes. Decidido a encontrá-los para pagar a cara cirurgia que seu pai precisa fazer, Ângelo conta com a ajuda de seus amigos, Julia (Rachel Pimentel) e Carlinhos (Alberto Gouvêa).

Clique aqui para saber mais.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lançamento de livro na 19ª Edição do Café Literário

19º edição Cartaz 2 agosto 2014


O projeto de extensão Café Literário da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades (FIH) da UFVJM em parceria com o Museu do Diamante apresentam a sua 19ª edição, com o livro de poemas:
"O Corpo no Escuro", de Paulo Nunes
Lançamento do livro e bate papo com o poeta e músico, Paulo Nunes
Dia: 30/08/2014 (sábado)
Horário: 15h
Local: Museu do Diamante - Rua Direita, 14 - Centro - Diamantina/MG
Entrada GRATUITA!
Durante o evento haverá sorteio de livros e os participantes tem direito a coffee break e certificado.
O projeto Café Literário busca fomentar a leitura e a discussão de obras literárias de gênero narrativo na cidade de Diamantina e a formação de público leitor de literatura e acontece com parcerias entre diferentes setores da UFVJM e o Museu do Diamante, com apoio da Livraria Espaço B e do Bar Meio Tom.
Mais informações sobre o projeto no site:
http://www.ufvjm.edu.br/site/cafeliterario/

Processo Seletivo na Santa Casa de Caridade de Diamantia

A Santa Casa de Caridade de Diamantina  informa que está aberta a inscrição para o Processo Seletivo para classificação de Instrumentador Cirúrgico.

O edital pode ser acessado através do site www.santacasadediamantina.com.br ou na própria instituição.

Projeto Social do Rally dos Sertões atende população carente com uma grande novidade

Projeto S.A.S. Brasil (Saúde e Alegria nos Sertões), que promove ações de entretenimento e saúde junto às populações que vivem próximas às regiões que fazem parte do roteiro do Rally de Sertões, apresenta um container itinerante que servirá de suporte para todos os atendimentos

Enquanto as maiores feras de cross country nacional e internacional correm contra o tempo para superarem as sete etapas da 22ª edição do Rally dos Sertões, em um total de 2.679 km durante sete dias, partindo de Goiânia (GO) no dia 24 de agosto até Belo Horizonte (MG) no dia 30 de agosto, o projeto S.A.S. Brasil (Saúde e Alegria nos Sertões) – ação social apoiada pela Dunas Race (organizadora do rali), realiza em paralelo atendimentos, palestras e atividades de entretenimento em quatro cidades da região por onde a prova passa, sendo duas delas também sedes do rali.

Este ano, a população terá uma grande novidade: um container itinerante que possui uma estrutura para atender as famílias das cidades, com consultórios médicos, medicamentos e todos os equipamentos necessários, além de contar com uma tela de cinema para exibir filmes em 3D.

“Com essa estrutura conseguiremos poupar tempo de montagem e desmontagem das tendas, podendo oferecer maior período de atendimento e estrutura para a equipe e os beneficiados na ação”, enfatiza a médica Adriana Mallet, coordenadora geral do projeto.

A S.A.S. Brasil promoverá palestras com orientações para a saúde da mulher, doenças relacionadas à água e orientação para construção de cisternas, além de oficinas e entretenimento para as crianças, buscando melhorar a qualidade de vida das populações por onde o Sertões passa. “Acreditamos que capacitar pessoas para replicar conhecimentos e técnicas é tão importante como oferecer tecnologias prontas disponíveis. Por isso, nosso propósito é capacitar profissionais para a construção de cisternas, além de instalarmos filtros como medidas emergenciais às populações que não possuem acesso à água potável”, comenta a Dra. Mallet.

A ação conta com uma equipe médica qualificada de quatro profissionais, sendo três especialistas e uma enfermeira. A equipe focará na prevenção e distribuição de medicamentos e atenderá as cidades de acordo com as necessidades locais. “Em relação aos atendimentos, será realizada triagem de acuidade visual e auditiva, além de distribuição de vermífugos para as crianças. Entre os adultos, triaremos Hipertensão Arterial e Diabetes, oferecendo orientações específicas para cuidados de tais doenças”, completa a médica. No ano passado, o projeto atendeu cerca de 1500 pessoas em cinco das oito cidades que estavam no rali, com uma média de 300 pessoas atendidas por município.

O projeto, que percorre paralelamente a competição do maior evento off road do país, ajuda todo ano milhares de famílias carentes nas pequenas cidades por onde passa. A caravana da S.A.S. Brasil sairá de Campinas no dia 21 de agosto e terá em seu roteiro as cidades Lagoa Santa (GO), Goiânia (GO), Ipameri (GO), São Francisco (MG), Diamantina (MG) e chega junto com os competidores em Belo Horizonte (MG) no dia 30 de agosto.

O belo trabalho desenvolvido pela S.A.S Brasil também possui um canal para doações, com contribuições a partir de 15 reais: http://wings.catarse.me/pt/ sasbrasil2

Todas as ações ao longo do rali serão captadas em vídeos, fotos e entrevistas para uma futura exposição, livro fotográfico e documentário sobre o projeto.

Confira o cronograma da S.A.S. Brasil no Rally dos Sertões 2014:

21/08 – Saída de Campinas
22/08 – Lagoa Santa (GO)
23/08 – Participação do Prólogo em Goiânia
24/08 – Ipameri (GO)
26/08 – São Francisco (MG)
28/08 – Diamantina (MG)
30/08 – Chegada da equipe em Belo Horizonte
Para saber mais detalhes sobre o projeto, acesse:
www.sasbrasil.com.br

Acesse o Rally dos Sertões no Facebook:
http://facebook.com/ sertoesoficial
Siga o Sertões no Twitter:
www.twitter.com/sertoesoficial
YouTube - Canal Rally dos Sertões:
www.youtube.com/dunasrace

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Voz de Diamantina: um país descrente de seus homens públicos

Capa (57)

Eu já sou desses idosos que vivem sua última década. Com pouquíssimas chances, aliás, de que a vejam chegar ao seu último ano. Sou também do reduzido grupo de brasileiros obrigados a votar. E, mais ainda, componho o cada vez mais restrito e crédulo punhado de gente que teima em ir às urnas e lá depositar seu voto espontaneamente, apesar de já liberado desse múnus constitucional. Quase todos nós que alcançamos sete décadas de existência praticamos esse ato de cidadania porque fomos criados fiéis a outros valores e nos rendemos, desde cedo, à crença de que o voto - rebaixado a mero dever cívico - é a mais forte, autêntica e pacífica arma da democracia. Assim como o voto em branco e sua anulação se constituem no mais inconsequente aval aos políticos demagogos, de carreira, profissionais. Ou seja, quase todos eles.

À semelhança de grande parte dos brasileiros, nós também repudiamos a propaganda eleitoral gratuita. Do mesmo modo, nos revoltamos com a dinheirama gasta por empresas públicas e paraestatais na embusteira tentativa de endeusar falsos, megalômanos e perdulários patrões governamentais. O que, entretanto, nunca nos esmorece de exercer a prerrogativa cidadã de eleger vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidentes da República, a não ser que nos falte a saúde e se apaguem das nossas consciências os mais elementares fluxos de honradez e vitalidade.

Tais realidades me afloram à mente a poucos dias do início da propaganda eleitoral gratuita, em que minutos de exposição na mídia foram imoralmente comprados ou barganhados por cargos bem remunerados, nomeações em altos escalões num vergonhoso comércio de favores, de prestígio, de facilidades que tanto apequenam a nação.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 679, de 16 de agosto de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

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Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707 /// Wandeil: (38) 8803-8957

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

BNDES apoia 21 projetos culturais até fevereiro de 2015

Fonte: EBC (clique aqui)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)  anunciou hoje (12) os 21 projetos culturais que receberão patrocínio da instituição a partir do mês que vem, até  fevereiro de 2015, dos quais oito são da área de cinema, sete de música, cinco de literatura e um de dança.

Segundo o BNDES, os 21 projetos “reforçam o compromisso da instituição com fomento e difusão da produção cultural brasileira, levando a cultura a todas as regiões do país”.

Na área de cinema, além de festivais tradicionais como o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que está em sua 47ª edição, e o Festival do Rio de Janeiro, que o banco apoia desde 1999, serão patrocinados, entre outros, o Cine-fest Brasil-Canudos, no interior baiano, o Fest Cine Amazônia, realizado há mais de dez anos em Porto Velho (RO) e a 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes (MG).

No segmento de música, destacam-se entre os projetos contemplados o Festival de Música Antiga de Diamantina (MG); o Virtuosi 2014, em Olinda e Recife, além de João Pessoa; a Mostra Internacional de Música das Missões (RS); e o 6º Festival Nacional de Choro.

Para reforçar o apoio que dá ao segmento editorial brasileiro, o BNDES vai patrocinar pela primeira vez  a Nona Bienal do Livro do Ceará e a 60ª Feira do Livro de Porto Alegre. Também terão apoio da instituição o Fórum das Letras de Ouro Preto (MG); a Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro; e a Primavera dos Livros, em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador.

Na categoria dança, o BNDES apoiará pela primeira vez o projeto itinerante do Balé Teatro Guaíra, que completa 45 anos e percorrerá  seis cidades (Curitiba, Manaus, Salvador, Belo Horizonte, Niterói e São Paulo). Os espetáculos terão, como convidadas, cinco companhias nacionais de dança.

APAE comemora 60 anos no Brasil

Construindo uma história de igualdade e de oportunidade para todos!

Apae Brasil: 60 Anos fazendo inclusão”.

A primeira APAE surgiu  em 11 de dezembro de 1954, no Rio Janeiro, fruto da iniciativa de Pais e Profissionais que se mobilizaram para reivindicar, para as pessoas com deficiência, uma cidadania plena, garantindo qualidade de vida, autonomia, atenção integral e integrada em todo o ciclo da vida e inclusão social. 

Estão instaladas “APAES” em cerca de 2.100 municípios brasileiros, com atendimento em média a 125mil Pessoas com Deficiência Intelectual /Múltipla, que funcionam na condição de mantenedoras e orientadoras de projetos e ações em diversas áreas, como: Defesa de direitos; Trabalho em Comunidade; Promoção da saúde para o envelhecimento saudável; Apoio à Família; Apoio à Inclusão Escolar; Escola Especial; Inclusão no trabalho; Autogestão e Autodefensoria.

Todos os anos, cumprindo a Agenda da Federação Nacional das APAES, comemoram-se a “SEMANA DA PESSOA COM DEFICIENCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA”,  e a APAE- Diamantina, apesar das dificuldades que vem enfrentando para sua manutenção vem se esforçando para cumprir este programa que será realizado do dia  17 a 23 de agosto/2014. E, com a parceria da Sociedade, será possível realizar o Evento em nossa cidade com a colaboração dos Amigos dos Excepcionais, a quem registramos antecipadamente os nossos mais sinceros agradecimentos.

  “SEMANA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIENCIA INTELECTUAL /MÚLTIPLA-2014“

                                                       P R O G R A M A Ç Ã O

Dia                                        Evento                                           Patrocinadores

17-      Domingo           “ Missa –Abertura”                               Seminário Sagrado Cor.Jesus-10:00h

18- Segunda Passeio/Almoço(C.Magalhães)“ClubeVaqueiro”- Mães/comunidade (08:00h as 15:00h)

19-   Terça-        Passeio/Almoço (Hotel Ribeirão Pedras)         Rosana Coelho (08:00h as 15:00h)

20- Quarta        Baile “APAEXONADO” Diamante Pálace Hotel/ Funcionários da APAE

21- Quinta      Passeio/Almoço “FOGÃO A LENHA”                Proprietário João Luiz Ribeiro Silva,   

22- Sexta         Almoço e Churrasco “Clube AABB”                Renato Eulalio e Amigos

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Marco do cinema infantojuvenil, "A dança dos bonecos" completa 30 anos

Fonte: Diário do Pernanbuco (clique aqui)

Diamantina, fevereiro de 1984. O diretor mineiro Helvécio Ratton estava passando o carnaval na terra de Juscelino Kubitschek e Chica da Silva e ficou encantado não só com a folia, mas com a região. E sobretudo com um lugarejo: Biribiri. “Aquela cidadezinha abandonada parecia um cenário. Fiquei com aquilo na cabeça e me veio a ideia de escrever um roteiro para um filme. Imaginava uma trupe chegando e uma coisa foi puxando a outra”, lembra o cineasta.

Nascia ali um dos mais originais e premiados filmes infantis do cinema brasileiro: A dança dos bonecos, que conta a história de três bonecos que ganham vida e começam a dançar depois de banhados com as águas de uma cachoeira encantada por Iara (Divana Brandão), a entidade protetora dos rios e dos lagos. Mas o perverso Mr. Kapa (Wilson Grey) quer roubar os bonecos de sua dona, a menina Ritinha (Cíntia Vieira), para ganhar dinheiro com eles.

Faltando dois anos para A dança dos bonecos completar três décadas de lançamento, Ratton faz uma viagem no tempo e adianta que tem o desejo de lançar o filme em DVD para celebrar a data. “A cópia original está em São Paulo e precisa de restauração. O longa chegou a ser lançado em vídeo pela Globo Filmes, mas esgotou. O produtor está correndo atrás disso, para transformá-lo em DVD. Muita gente me cobra. A dança dos bonecos marcou uma geração que está na faixa dos 30, 35 anos. Fiquei sabendo outro dia que é um dos campeões de pirataria no Rio de Janeiro e é vendido em vários lugares no mercado negro da cidade”, conta o diretor.

Voltando à gênese do filme, assim que Helvécio Ratton deixou o velho Tijuco e retornou a Belo Horizonte, a produção foi tomando corpo. O cineasta queria um carro que se transformasse em palco ambulante. Entrou em contato com o músico e colecionador de veículos antigos Pacífico Mascarenhas e conseguiu um caminhão Ford 1936, que praticamente se tornou um dos personagens. O caminhãozinho, que, inclusive, chegou a participar de outra produção cinematográfica de Ratton – Pequenas histórias –, hoje pertence à Cia. Fiorini, grupo de teatro mambembe que roda Minas Gerais apresentando seus espetáculos.

Quando finalizou o roteiro de 142 páginas, que teve a colaboração de Tairone Feitosa e Ângela Santoro, Ratton procurou Álvaro Apocalypse, fundador do Grupo Giramundo, pessoa que ele sempre admirou. O trabalho foi um desafio em vários sentidos, já que o artista plástico e diretor de teatro de bonecos nunca havia tido uma experiência com o cinema. “Se fosse hoje, a gente teria uma infinidade de recursos à nossa disposição. Naquela época, tivemos que nos virar. No teatro, que era o espaço onde o Giramundo estava acostumado, você poder ver os fios. Mas no cinema não dá. Se isso acontecer, perde muito a graça, a magia. Então, utilizávamos uma série de recursos para a manipulação. O Álvaro ia ensinando e mostrando onde o manipulador poderia estar sem ser visto. Ele fez todo o storyboard (croquis das cenas), e eu segui algumas coisas”, conta.

Um dos atuais diretores do Giramundo, Marcos Malafaia comenta que o processo de criação dos três bonecos – Bubu, Totoca e Tiziu, este inspirado no cantor e compositor Milton Nascimento – foi um dos mais longos e meticulosos da história do grupo e que exigiu muito de seus profissionais. Ele afirma que, para se adequar às exigências da câmera de cinema, novidade para a companhia na época, foram utilizadas técnicas inovadoras na confecção e na manipulação dos bonecos. “Foram criadas várias versões de Bubu, Totoca e Tiziu: com o corpo inteiro, só a cabeça, só o tronco e a cabeça, justamente para que os manipuladores os utilizassem de várias maneiras e para que eles se ajustassem às demandas das câmeras. Foi um trabalho que exigiu muito de toda a equipe do Giramundo. O cinema requer um tipo de dedicação muito grande, intenso e contínuo”, explica Malafaia.
Baú dos ossos

Feitos de madeira e resina e com os mecanismos mais avançados disponíveis, os bonecos podiam virar a cabeça e mexer olhos e pálpebras, por exemplo. Como eles só foram utilizados para o filme, nunca foram restaurados e estão deteriorados pela ação do tempo. Atualmente, encontram-se numa pequena sala do Museu Giramundo, chamada “baú dos ossos”. “Essa intenção do Ratton de querer lançar o filme em DVD nos motiva a restaurar os bonecos, que têm uma história muito importante não só para o Giramundo, mas para a cultura de uma maneira geral. Se tudo correr bem, quando A dança dos bonecos completar 30 anos, em 2016, eles vão estar ‘novos’ e disponíveis para visitação”, garante Marcos Malafaia.

Outra decisão fundamental para o sucesso da produção foi a escolha de Wilson Grey para interpretar Mr. Kapa. Helvécio Ratton o queria muito no seu filme e, naquele período, o ator era considerado um dos profissionais com o maior número de atuações no cinema mundial. “Era uma figura emblemática. Uma das minhas lembranças mais carinhosas foi a solidariedade do Grey. Mesmo com todas as dificuldades, inclusive financeiras, porque foi um filme feito com poucos recursos e muita imaginação, ele nunca reclamou de nada. Era uma pessoa fantástica”, destaca o cineasta.

O convívio com o elenco e toda a equipe de produção, seja em Diamantina e Biribiri – onde passaram três meses –, seja em Sabará e Belo Horizonte, foi inesquecível. O elenco era formado por Kimura Schettino (Geleia, assistente de Mr. Kapa), Cláudia Gimenez (Almerinda), Rogério Falabella (Vitorino) e a menina Cíntia Vieira, de 9 anos (Ritinha), selecionada depois de passar em testes com centenas de crianças. “Foi o primeiro e único papel dela. A Cíntia hoje é professora de literatura e não seguiu a carreira artística. Tivemos outros profissionais muito talentosos participando, como o fotógrafo Fernando Duarte, Walter Carvalho, que fez a câmera, e Nivaldo Ornelas, na trilha sonora”, cita Ratton

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Voz de Diamantina: Diamantina desdenha justos e devidos momnumentos

Capa (11)

Apesar de elevada a Patrimônio Cultural da Humanidade, Diamantina não pode gabar-se de erigir e, muito menos, de preservar monumentos. Quem não se lembra do busto de Francisco Sá entronizado em artístico pedestal na Praça do Bonfim? Que é feito dele? Ninguém talvez saiba. Nem o ex-prefeito Gustavo que, pessimamente assessorado pelo Programa Monumenta e pelo Iphan, retirou-o de sua nobre posição, jogou-o, de qualquer maneira, no adro da Cadeia Velha e por lá o deixou jazer como desprezível resto monumental de quem trouxe para Diamantina o ramal da EFCB, para contrariedade do Serro e de outras cidades da região. Mesmo que localizado n’algum monturo, será difícil remontá-lo, pois cada peça de sua excelente cantaria tem lugar certo para se encaixar.

Ao citar essa criminosa dilapidação da memória local, veio-me à lembrança Raymundo Cyrillo. Ele mesmo, que alguns prefeitos, irritados com a lucidez de sua visão, chamavam de desocupado. Pois bem... Ao ler um texto de minha autoria sobre os tempos do tropeiro, cujo final conclamava Diamantina a erguer um monumento a esse intrépido desbravador das Gerais, Raymundo perguntou-me se não seria tão ou mais justo prestar a mesma homenagem ao garimpeiro, protagonista dos 300 anos da história econômica de Diamantina. Respondi-lhe que sim, sem titubear. Que fez então o misto de piloto, fotógrafo e bom diamantinense? Com dois pequenos brilhantes e algumas gramas de ouro ganhas de seus amigos Geraldo Coelho e Zulmiro Ribas, mandou fazer um par de brincos que sorteou rapidamente e, com o resultado, encomendou a Petit Georges um monumento ao garimpeiro. O artista plástico de apelido francês, mas argentino da gema, cuja trajetória pode ser lida em artigo publicado na página 05 desta edição, pôs mãos às obras em sua virtuosa procura de ligar o aleatório ao racional, como ele próprio sintetiza seu trabalho.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 678, de 09 de agosto de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

Um presente que todo mundo gosta de ganhar

Por apenas R$ 180,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano

Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707 /// Wandeil: (38) 8803-8957

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Quadro fora da moldura

Fonte: Jornal Hoje em Dia (clique aqui)

A negra Chica da Silva figura como umas personagens mais folclóricas da História do Brasil. Há histórias sobre seus feitos e sua influência na Inconfidência Mineira e também sobre sua relação com o português João Fernandes.

Chica é a inspiração para a exposição “Estampoemas – Os Filhos de Chica da Silva”, de Elisa Grossi, que expõe seu trabalho a partir desta terça, no Centro de Arte Popular da Cemig. “Ela era uma espécie de princesa de contos de fada para mim”, revela a artista. “Eu vivi em Diamantina e lá a gente ouvia toda sorte de histórias. Eu, como gostava muito dela, dava ouvidos apenas para as histórias boas”, completa.

“Estampoemas” são poemas para vestir. O trabalho de Grossi consiste na fusão de artes plásticas e moda – ou como ela mesma diz: “ artes da indumentária”. Ao longo de dez anos ela vem desenvolvendo um estilo minucioso que – através da influência de sua personagem preferida – une várias influências. “Meu trabalho tem traços da cultura negra, portuguesa e outras culturas europeias”, detalha.

As peças trazem textos bordados, desenhos e impressos, texturas e riqueza de manufaturas como os estandartes do século XVIII expostos em ambientes fechados e abertos, e procissões cujo principal objetivo era levar informação aos colonos. “Minha ideia é fazer quadros que estejam fora da moldura, que sejam móveis”, acrescenta ela.

Completando a cenografia, quadros de Elisa Grossi terão detalhes reproduzidos a partir das indumentárias, junto à poética de artistas como Fernando Pessoa, Chico Buarque e Caetano Veloso. Uma das peças exposta foi feita por alunos de Grossi, em um ciclo de oficinas que aconteceram na semana passada. “Eu me surpreendi demais com o desenvolvimento deles”, afirma.

Agenda

O quê. “Estampoemas – Os Filhos de Chico da Silva”

Quando. Desta terça até 31 de agosto

Onde. Centro de Arte Popular da Cemig (rua Gonçalves Dias, 1.608, Lourdes)

Quanto. Entrada franca

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Turista solidário: um viajante que interage com o destino

Fonte: Jornal Dia Dia (clique aqui)

Eles desejam mais do que contemplar belos cenários e consumir mercadorias. Para estes turistas, tão essencial quanto conhecer o destino é vivenciar a rotina do local

Um novo grupo de turistas tem sido visto desbravando destinos pouco conhecidos em busca de interação com o meio ambiente e envolvimento com a população. Trata-se de um turista solidário, símbolo de uma nova geração de viajantes participativos, que prefere se hospedar na casa de moradores e participar das atividades da comunidade.

Para estes viajantes, tão essencial quanto conhecer o destino é vivenciar a rotina do local. “Eles veem no turismo uma oportunidade de obter experiências que vão além do consumo e da contemplação de cenários”, diz Rafael Fortunato, coordenador de Turismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Esse novo viajante, segundo ele, em geral jovem e das mais variadas classes sociais, cresceu influenciado pela força do movimento socioambiental e se vê como um agente de mudanças.

São pessoas como a médica residente Helena Taveira, de 26 anos, que após se engajar em um trabalho acadêmico em vilarejos pobres de Minas Gerais, já foi quatro vezes ao Vale do Jequitinhonha falar sobre doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. “Aprendi a considerar o paciente além de suas queixas, conhecer de perto o outro e respeitar ainda mais o ser humano”, afirma.

A interação também beneficia as comunidades. A dona de casa Nacibe, de 69 anos, hospeda em sua casa turistas interessados em experimentar a vida rural e a rotina de trabalhadores locais que se apoiam em trabalhos manuais para sobreviver. Ela vive em Mendanha, um distrito da cidade de Diamantina, que tem como vocação histórica a extração de pedras preciosas. “Já pude aprender um pouco de francês com uma estudante da França que passou quatro meses aqui. Tenho contato com os viajantes, eles sempre voltam depois”.

Ainda não há um grande número de passeios estruturados para este público nas agências de viagem, segundo Leonel Rossi, vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV). “Alguns roteiros, no entanto, já têm como propósito a interação mais profunda com o destino”, afirma. De acordo com a entidade, há uma tendência de os pacotes incluírem passeios que tenham como atrativo a solidariedade.

Há 15 anos uma operadora de turismo de Minas Gerais leva turistas ao vilarejo de Capivari, local conhecido pelos atrativos naturais e a prática do turismo sustentável. Desde então, apoiados pela agência, os viajantes passaram a voltar para Capivari uma vez por ano para doar à população seu tempo, trabalho e talento. "Formamos o grupo Amigos de Capivari, com mais de 500 colaboradores. Hoje atendemos demandas de saúde, educação e entretenimento da comunidade, inclusive com implementação da rede de abastecimento de água potável", diz a proprietária da empresa, Cirlene Soares.

Entre os programas do Ministério do Turismo voltados para a responsabilidade social e sustentabilidade estão o Passaporte Verde, que sugere destinos que motivam o viajante a interagir de modo sustentável quando viaja, e o Talentos do Brasil Rural, que estimula o turismo em comunidades e cooperativas rurais. Em comum, eles têm o apoio a ações que promovem o desenvolvimento local, a qualificação profissional, valorizando a comunidade, gerando emprego e renda.

Sexta Clássica no Teatro Santa Izabel

Nesta sexta-feira: Concerto com a Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina.

Especial 80 anos ACID/CDL

Um piano pela estrada

Fonte: Programação Cultural em Diamantina (clique aqui)

sábado, 2 de agosto de 2014

O maior cachaceiro do mundo

Olhar local: Iniciativa visa resgatar 80 anos da memória da tipografia e do jornalismo mineiro

Fonte: Jornal Hoje em Dia (clique aqui)

Olhar local: Iniciativa visa resgatar 80 anos da memória da tipografia e do jornalismo mineiroA libertação de Paris do domínio nazista desencadeia uma reação popular de júbilo em Diamantina. A carreira política de JK – bem como seus hábitos notívagos – é acompanhada em seus mínimos detalhes. Já a publicidade – por meio de ilustrações – aponta para uma fonte de estudos de variedades dos costumes e hábitos de consumo daquela época.

Esses fatos, que já fazem parte da história mundial e brasileira, estiveram sob o olhar vigilante de “O Pão de Santo Antônio”, jornal fundado em 1906 e sucedido, após a década de 1930, pelo “Voz de Diamantina”. Pois bem, cerca de 4 mil exemplares desses jornais tipográficos, impressos por esse método até 1990, passam, agora, por um processo de restauração, já em sua fase final.

Professora do curso de Conservação-Restauração da UFMG, Ana Utsch lembra que, além da importância dos jornais, relativa ao modo de produção tipográfica, o acervo tem uma relevância grande exatamente pelo fato de ser uma fonte da história do século 20 no Brasil e no mundo com a dimensão do olhar local. “Por exemplo: recentemente, identificamos, em um exemplar da década de 1940, uma exaltação que aconteceu em Diamantina para comemorar a retomada de Paris e a resistência francesa, e há uma narrativa descritiva com personagens. E todo o percurso político de Juscelino Kubitschek pode ser também identificado nesses jornais, desde o início de sua carreira política, na qual é apresentado quase sempre como um herói”.

Até anedotas da vida íntima de JK são encontradas nos exemplares, como o seu hábito de “não dormir”, explica Ana Utsch, que reforça a necessidade de conservação desse material histórico. “O projeto nasceu do desejo de conservar, restaurar preservar e divulgar um acervo relativo ao patrimônio gráfico de Diamantina que foi constituído através de longa atividade editorial com o nascimento do jornal ‘Pão de Santo Antônio’, criado pela associação Pão de Santo Antônio, em 1906, e impresso em tipografia até 1990”. De 1906 a 1933, o jornal circulou com o nome de “Pão de Santo Antônio”, mas sua edição foi interrompida e, quando voltou às bancas, como já dito, adotou o nome de “Voz de Diamantina”.

Em 2015, o Museu da Casa do Pão de Santo Antônio

O projeto de resgate é ambicioso: todo o acervo documental já foi totalmente digitalizado e vai se transformar numa espécie de biblioteca eletrônica, podendo ser consultada em qualquer lugar do mundo.

Não só. “Todo o material tipográfico está passando por um processo de restauração, os equipamentos remanescentes do jornal como prelo de provas, cavaletes com títulos para composição tipográfica, uma grande máquina impressora do século 19”.

Responsável pela coordenação de equipe de restauradores, designers, historiadores e museógrafos, Ana Utsch ressalta também que será criado um “museu ativo”: o Museu da Casa do Pão de Santo Antônio, previsto para o início do ano que vem. Nele, será produzido um jornal de memória dedicado à imprensa tipográfica e a temas específicos da história do jornalismo de Minas Gerais e do Brasil.

O jornal “Voz de Diamantina” circula aos sábados, é impresso em gráfica moderna – e mantém cativa uma legião de leitores. Caso de José Walter da Silva, assinante do jornal há mais de 40 anos. “O principal (motivo) é ajudar a instituição. Mas o interessante é que é uma voz local, que traz as coisas pitorescas da região”, diz o aposentado, 81 anos, assíduo leitor das crônicas do Quincas. Vale lembrar que a associação Pão de Santo Antônio, proprietária do jornal, mantém um asilo.

Editor do jornal há 14 anos, Joaquim Ribeiro Barbosa diz que a preocupação é abastecer o semanário com notícias da cidade e da região. “E também ter um senso crítico sobre a administração da cidade, principalmente por ser um patrimônio cultural da humanidade”, reforça Barbosa, 72 anos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

No 113º aniversário do Pão a Voz ab re 14 anos de recirculação

Capa (10)

Desde que a Voz de Diamantina voltou a circular experimentalmente no dia 14 de julho de 2011, durante as comemorações do centenário do Pão de Santo Antônio, este editor sempre registrou cada ano do ressurgimento deste jornalzinho criado pelo benemérito Zezé Neves nos albores do século XX. Há três anos, porém, essas marcas deixaram de ser anunciadas, talvez por esquecimento ou porque outras notícias se impuseram à sua editoração. Mas a missa dominical do dia 13 julho na Capela do Pão de Santo Antônio foi celebrada em ação de graças pelos 113 anos de existência do mais velho asilo de Diamantina, cuja fundação se deu, de fato, em 14 de julho de 1901.

Durante a missa e, principalmente quando o celebrante lembrou a importância da data e enalteceu o papel do Pão de Santo Antônio no recolhimento de idosos carentes, perpassaram-me pela mente algumas outras conquistas da filantrópica instituição nestes últimos tempos. Despontou em minhas lembranças que a Voz de Diamantina completaria, em sua edição de 26 de julho, 13 anos de circulação ininterrupta, e abriria, neste sábado, 02 de agosto, o 14º ano em que tem sido postada aos seus assinantes, anunciantes e leitores infalivelmente nas últimas 677 sextas-feiras. Da parte deste modesto e despreparado escriba que se meteu a jornalista já nem tão jovem, esta ousada tentativa de seguir os passos de Zezé Neves e de cônego Wálter muito o orgulha, apesar de suas limitações; por outro lado, mesmo desafiando a decrepitude que os anos lhe impõem, ele continua à procura de um sucessor para um jornal que, no dizer de seu fundador, nascia para defender Diamantina e sua gente.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 677, de 02 de agosto de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

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Por apenas R$ 180,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano

Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707 /// Wandeil: (38) 8803-8957

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

Animais na pista

Basta entrar no Google e digitar “ imagens animal na pista”. Algumas fotos de acidentes resultantes desse probelma são chocantes e servem de alerta. Mas por que estamos falando sobre isso?  Algumas vezes publicamos aqui no Passadiço Virtual (clique aqui) a denúncia de animais na pista na rodovia em direção a Belo Horizonte, próximo ao local conhecido com Altitude Máxima, Guinda e Aeroporto. Agora o problema se manifesta em outro ponto da rodovia, mais perigoso ainda. Trata-se do trecho trevo de Biribiri – Campus 2 da UFVJM. Na última semana tivemos relatos de motoristas que passaram por situação de risco nesse trecho devido ao cruzamento de animas, espcialmente abaixo do Caminho dos Escravos. O probelam se agrava porque alguns desses fatos ocrreram no período noturno.  Há relato de pessoas que fizeram contato com a polícia, mas ainda não tiveram retorno e o problema parece que ainda persiste. Algo precisa ser feito, antes que as imagens que encontramos na internet sejam vistas em nossa cidade, visto que o trânsito de veíclos neste trecho é muito intenso.