terça-feira, 30 de abril de 2013

Gestão interina da Prefeitura de Diamantina divulga relatório

Caros Amigos,

Chegamos ao final de nosso mandato interino. Foram quatro meses de muita luta e sacrifícios da população diamantinense e dos servidores públicos para que nossa cidade retomasse a normalidade.
A batalha mais importante de nossa curta gestão foi restabelecer a tranquilidade e permitir ao nosso
povo vislumbrar um futuro promissor.

imageNesses quatro meses colocamos em dia o pagamento atrasado dos funcionários do mês de dezembro, iniciamos a quitação dos débitos com fornecedores e demos início a reorganização da máquina administrativa.

Felizmente contamos com uma equipe dedicada que garantiu o êxito de nossa gestão, com o apoio dos empresários, comerciantes e diversas entidades locais. A todos que tão desprendidamente nos apoiaram, em especial minha família, deixo meu agradecimento.

Agradeço também a Deus as bênçãos que nos deu durante este período e pedimos que sua luz ilumine a nova gestão.

Clique aqui para ler o relatóri de gestão.

Cicloturismo pelo Caminho dos Diamantes

Conheça mais sobre o projeto de cicloturismo de Antônio Olinto Ferreira

segunda-feira, 29 de abril de 2013

UFVJM em números

Está no ar a home page “UFVJM em números”, uma iniciativa da Assessoria de Assuntos Estratégicos e Institucionais da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que tem como objetivo oferecer uma fonte de pesquisa oficial, uma ferramenta atualizada e simplificada para uso da comunidade acadêmica, proporcionando condições para que a imagem e a dimensão da UFVJM possam ser claramente difundidas em eventos científicos, administrativos, culturais e políticos.

Esta ferramenta foi elaborada pela Diretoria de Comunicação Social e será alimentada com dados oficiais obtidos e auditados pela Divisão de Planejamento da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (Proplan).

Clique aqui para saber mais.

sábado, 27 de abril de 2013

Festa do trabalhador em Diamantina

A Prefeitura do Município convida a todos os diamantinenses para prestigiarem essa grande festa em homenagem aos trabalhadores!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

4ª edição do “Salvem os Sapos” no Museu do Diamantes

Divulgação

Assis Horta: a democratização do retrato fotográfico

Sediada no Centro Cultural e Turístico do Sistema Fiemg, em Ouro Preto, mostra reúne o rico acervo do fotógrafo, pioneiro no registro de representantes da classe operária

A Democratização do Retrato FotográficoEnquanto manteve entre as décadas de 40 e 70, um estúdio fotográfico em Diamantina, Assis Horta, hoje com 95 anos, registrou, em chapas de vidro, praticamente toda a sociedade daquela cidade, além de inúmeras paisagens históricas do entorno. Recentemente, ao pesquisar o acervo, o professor e fotógrafo Guilherme Horta se deparou com outra vertente daquela coleção: centenas de retratos 3x4 feitos para carteiras de trabalho. Foi quando surgiu a proposta da exposição “Assis Horta: a Democratização do Retrato Fotográfico”. A mostra será aberta no dia 1º de maio, às 10h, no Centro Cultural e Turístico do Sistema Fiemg, em Ouro Preto, em homenagem aos 70 anos da C.L.T.

Vencedora do Prêmio Marc Ferrez de Fotografia de 2012, na categoria Reflexão Crítica, a exposição, com curadoria do próprio Guilherme Horta, recupera, por meio de imagens de retratos daqueles tempos, como ocorreu a democratização da linguagem fotográfica naquele período. Após a Consolidação das Leis do Trabalho (C.L.T.), em 1° de maio de 1943, milhares de trabalhadores sentaram diante de uma câmera fotográfica, provavelmente pela primeira vez, para regularizar o seu registro profissional (art 13.) e aplicar o seu retrato 3x4 na C.T.P.S. – carteira de trabalho e previdência social (art. 16).

A fotografia, que até então se destinava a retratar a sociedade burguesa, começou a ser descoberta pela classe operária. Foi o instante em que o retrato entrou na vida do trabalhador comum com várias funções: seja para realizar sonhos, dignificar as pessoas, atenuar a saudade, eternizar esse ser humano e mostrar a sua face. A exposição resgata aquele período do início do uso do retrato pela classe operária brasileira após o decreto em 01/05/1943.

O acervo fotográfico de Assis Horta, sobre a classe operária de Diamantina, representa um “corte” nessa nova possibilidade da fotografia no Brasil ainda pouco estudada. A exposição vai revelar aquela época em três segmentos: “O Decreto”, que apresenta fotografias 3x4 datadas de trabalhadores. Um outro momento é dedicado à “Identidade ou Retrato”, quando o uso da fotografia como identidade é confrontado com o Retrato Fotográfico. Por fim, o “Trabalhador no Estúdio”, série em que são reveladas fotografias de operários com amigos, com a família, em poses que o definem como alguém especial na sociedade.

Além deste trabalho, Assis Horta também realizou, a convite do historiador Rodrigo Melo Franco de Andrade, para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma série sobre a paisagem histórica de Diamantina. As imagens tiveram papel decisivo no tombamento da cidade pelo órgão federal.

Quando Guilherme se viu diante do acervo de Assis Horta, o que mais lhe chamou a atenção não foi a parte mais valorizada por todos, mas, sim, as milhares de chapas de vidro com retratos 3x4 de trabalhadores e, também, algumas outras poses destes mesmos operários que, após realizar o primeiro retrato, resolviam voltar para registrar nova imagem de corpo inteiro. Diante da “descoberta”, resolveu propor o tema da premiada pesquisa que deu origem à mostra “Assis Horta: Democratização do Retrato Fotográfico”.

A intenção, desde o início, foi relacionar o uso do retrato fotográfico pela classe operária por meio da C.L.T. “Vi ali a possibilidade de entender o que a obrigatoriedade do retrato, imposta pela legislação trabalhista, impactou na fotografia do período. Foi quando a classe operária descobriu a foto”, explica.

Assis Horta tinha um método rígido diante da técnica fotográfica. Fazia uma chapa só, o que lhe exigia dedicação e preparo até disparar a máquina. Com sua câmera sanfona, de tripé, usando luz natural, que entrava por uma janela lateral no estúdio, com fundo pintado e tapete persa, ele ajudava os clientes a preparar a pose ideal. Muitas vezes, emprestava a roupa para que a foto saísse aos moldes do padrão francês do início do século 20.

Educativo

Com o objetivo de situar o visitante no tempo, de modo a promover o entendimento das regras usadas por Assis Horta na década de 1940, a exposição reconstituirá o estúdio do fotógrafo em Diamantina. Além de compreender todo o mecanismo técnico do período, o visitante terá a oportunidade de interagir com a mostra, ao reviver a fotografia de época usando sua própria câmera. Fica a dica, portanto: leve seu celular ou sua câmera digital para a exposição. E use sua melhor roupa!


Serviço
Exposição: “
Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico”

Curadoria e Pesquisa: Guilherme Horta

Projeto vencedor do XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da Funarte

Abertura: 1º de maio, às 10h, no Centro Cultural e Turístico do Sistema Fiemg

Período de visitação: 1º de maio a 2 de junho de 2013, de segunda a domingo, de 9h às 19h

ENTRADA GRATUITA
Endereço: Centro Cultural e Turístico do Sistema Fiemg - Galeria Fiemg - Praça Tiradentes, 4 - Ouro Preto - MG
Mais informações: (31) 3551-3637

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Feira de Ciências em Diamantina

Jogos Escolares de Minas Gerais em Diamantina

JOGOS ESCOLARES DE MINAS GERAIS

Fase Microrregional em Diamantina

27 de abril a 1 de maio de 2013

imageO Minas Olímpica/Jogos Escolares de Minas Gerais − JEMG/2013 é o maior e mais importante programa esportivo-social de Minas Gerais e faz parte do Projeto Minas Esporte do Governo do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (por intermédio de sua Superintendência de Esporte Educacional) e com a Secretaria de Estado da Educação (por meio das Superintendências Regionais de Ensino).

É uma competição esportiva-educacional da qual podem participar as escolas públicas e particulares de ensino dos 853 municípios mineiros.

A execução dos Jogos é de responsabilidade da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais – FEEMG. O convênio visa o aperfeiçoamento da gestão dos Jogos e a melhoria do nível técnico dos participantes.
Na esfera municipal, as prefeituras atuam no auxílio e no suporte logístico para a realização dos Jogos.

Os Jogos acontecem em quatro etapas – municipal, microrregional, regional e estadual e os alunos/atletas são divididos em dois módulos, de acordo com a idade.

Participam do módulo I os alunos de 12 a 14 anos (nascidos de 99, 2000 e 2001) e do módulo II, alunos de 15 a 17 anos (nascidos em 96, 97, e 98).

Os 740 municípios inscritos no JEMG deste ano e 1.800 escolas participantes – recorde na história dos Jogos – foram divididos em 51 microrregionais, que apontarão os classificados para as etapas regionais, que acontecem no mês de junho.

No JEMG/2013 – Microrregional Diamantina serão realizadas competições de basquete, futsal, handebol, vôlei e xadrez.

Microrregional Diamantina, começa dia 27 de abril com 163 jogos

A partir da sábado, dia 27 de abril, será realizada em Diamantina a etapa microrregional da SRE- Diamantina, com a participação de 38 escolas de 21 municípios: a cidade-sede, Diamantina, além de Alvorada de Minas, Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Datas, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas, Monjolos, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina.

A cerimônia de abertura acontece na Rua da Quitanda - Centro , também no dia 27, a partir de 20:00 horas.

Os locais e horários dos jogos são:

-Ginásio Poliesportivo Dep. Renato Azeredo: Futsal, de 08:00 às 18:00 horas;

- Quadra Poliesportiva da UFVJM – Campus I: Futsal, de 09:00 às 18:00 horas;

- Quadras Poliesportivas da Praça de Esportes de Diamantina: Basquete e Futsal, de

08:00 às 18:00 horas;

- Ginásio Poliesportivo da E. E. Maria Augusta Caldeira Brant: Handebol, de 09:00 às 18:00 horas;

- Quadra Coberta do Colégio Diamantinense: Futsal, de 09:00 às 18:00 horas (somente nos dias 27 e 28/04, sábado e domingo);

- Quadra Coberta da E. E. Professora Ayna Torres: Voleibol, de 09:00 às 17:00 horas;

- Centro administrativo Municipal: Xadrez, Domingo, de 09:00 às 13:00 horas

As disputas de 1º, 2º e 3º lugares acontecem na quarta-feira, 1º de maio, no período da manhã.

Mais informações: (38) 3531-9272 - SMELJ ou (31) 2512-7300 - FEEMG www.jogosescolares.esportes.mg.gov.br

Realização: Governo do Estado – Secretaria de Estado de Esportes e Juventude / Secretaria de Estado de Educação;

Prefeitura Municipal de Diamantina / Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude;

Superintendência Regional de Ensino de Diamantina.

Canto do Vale no Teatro Santa Izabel

Informações: (38) 3531-7180

Professora da UFMG organiza dicionário com verbetes do dialeto falado em áreas rurais do Jequitinhonha

Fonte: Boletim UFMG

CAPA_DICIONARIO%20JEQUITINHONHA.jpg“Bom sem base é poder encontrar os amigos para um dedo de prosa. O candeeiro, o fifó ou a lamparina poderão alumiar e lhe mostrar o caminho.” Essa frase, composta de expressões comuns na cultura do Nordeste de Minas, exemplifica a variante linguística apresentada noDicionário do dialeto rural no Vale do Jequitinhonha, que será lançado este mês no Centro de Memória da Faculdade de Letras da UFMG.

A obra é resultado de estudo do vocabulário da língua falada na zona rural de municípios do Vale do Jequitinhonha, desenvolvido a partir da coleta de dados feita no período entre 1980 e 2000, sob a coordenação de Carolina Antunes, professora aposentada da Fale.

Alguns verbetes foram recolhidos em conversas com a população rural, em mercados e feiras; outros, extraídos de estudos sobre o Vale. Na tentativa de equilibrar a presença de todas as regiões do Jequitinhonha, foram necessários mais de dez anos para chegar ao produto final. De acordo com Carolina Antunes, a pesquisa considerou também dicionários da língua portuguesa, um conjunto de glossários de outras regiões do país, além de pesquisas afins.

Com mais de mil verbetes, o dicionário não se limita a descrever o significado da palavra; ele contempla também todas as informações importantes à compreensão de cada verbete: traz o léxico, apresenta em negrito a forma como é pronunciada no Vale do Jequitinhonha, informa se está ou não dicionarizado, se é datado e se há informação quanto à etimologia.

Outros sentidos
Segundo Carolina Antunes, nem sempre o sentido conferido ao verbete nas comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha coincide com o registrado pelos dicionários da Língua Portuguesa, sem contar que também há muitos verbetes inéditos. Em razão disso, para auxiliar na compreensão, todos os termos trazem algum exemplo concreto de uso, a partir das situações em que tais palavras e expressões foram empregadas nas comunidades.

“À preocupação de se registrar o uso efetivo do sistema linguístico nesse período e naquele local determinados subjaz o que se faz não só por gosto pessoal e interesse pela apreensão de saberes veiculados nas histórias locais e regionais, mas também, e principalmente, por acreditar na necessidade de que seja ampliada a visão de informações linguísticas e culturais da/na Língua Portuguesa com base na análise de uma variante linguística pouco considerada”, destaca a professora na apresentação da obra.

Cultura oral
O projeto está ligado às raízes e à trajetória acadêmica da autora, que saiu de Turmalina, cumpriu parte dos seus estudos em Diamantina e recebeu incentivo da Faculdade de Letras da UFMG – tanto durante a formação como na docência no ensino superior – para trabalhar com sua região de origem.

Na avaliação da professora, a obra interessa aos especialistas em linguagem, mas também a qualquer pessoa leiga, uma vez que se destina à leitura, à divulgação e ao diálogo. “Projetos como esse promovem a cultura oral do Vale do Jequitinhonha e valorizam os saberes verbais”, justifica Carolina Antunes.

A obra terá duas sessões de lançamento. A primeira, no dia 30 de abril, às 17h, em Belo Horizonte, no Centro de Memória da Faculdade de Letras (2º andar, ao lado da biblioteca), no campus Pampulha. O segundo evento está marcado para 8 de junho, também às 17h, em Diamantina, no anfiteatro da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, campus I.

(Samuel Quintero/Boletim 1817)

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (11)

Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas

Para bom entendedor meio título basta... Não por acaso esta edição tem grande ligação com a anterior. São coisas de jornal feito com amadorismo: às vezes diz o que as pessoas não querem ouvir, e outras, o que elas não têm coragem de dizer.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 611, de 27 de abril de 2013

 

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Do Brasil Colônia à ditadura militar, historiadores darão voz aos vencidos ou esquecidos

Fonte: O Globo (clique aqui)

A História é sempre contada pelos vencedores. Para contrabalançar a incontestável verdade, exaustivamente repetida na forma de clichê, historiadores querem dar voz aos vencidos e também aos completamente esquecidos desde o Brasil Colônia até a ditadura militar. Este, ao menos, é o foco do Segundo Festival de História de Diamantina, que acontece em setembro, na cidade histórica mineira, reunindo especialistas de todo o país.

— A História é contada pelos vencedores sim. Nas escolas, as crianças aprendem a disciplina do ponto de vista de quem venceu. E, além disso, existe uma grande parte dela que, simplesmente, não é pesquisada ou revelada — afirma a curadora do festival, Pilar Lacerda, do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). — Nas reuniões que a gente tem feito para organizar o festival, começamos a descobrir muitas pesquisas e trabalhos sobre movimentos, rebeliões e pessoas que não foram muito explorados; episódios que não foram contados ou que não tiveram o destaque merecido. Este é um momento especial para recuperá-los.

Para a especialista, os grandes derrotados da História do Brasil são os índios e os negros. A historiografia tradicional é toda baseada no ponto de vista europeu, não dos indígenas, nem dos negros que vieram da África. De acordo com os números mais aceitos hoje, em 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou por aqui, havia algo entre 2,5 milhões e 6 milhões de índios. Pelo último Censo, sua população atual é de 897 mil pessoas — embora já tenha sido menos ainda, 250 mil, em 1997. Os navios negreiros, por sua vez, deixaram em terras brasileiras aproximadamente 6 milhões de indivíduos.

— Ainda assim, a abordagem da História que a gente tem é muito europeizada, ela é contada sempre a partir do movimento dos europeus, de como eles vieram para cá, de como como nos dominaram — sustenta Pilar. — Evidentemente isso é importante, mas não podemos nos limitar.

Abordagens equivocadas e erradas

Obviamente a escravidão e o tráfico negreiro são abordados nos livros de História, mas, segundo a especialista, de forma breve e superficial.

— Me lembro de quando passei o filme “Amistad”, de Steven Spielberg, para os meus alunos, a maioria deles negros; todos ficaram atônitos. Havia um desconhecimento muito grande da trajetória de seus antepassados. O tema é falado nas escolas, mas normalmente não é aprofundado — afirma Pilar. — Seria importante mostrar que eles foram arrancados de suas culturas, de civilizações. Que não eram pessoas brutas, ignorantes, que se não tivessem vindo para cá teriam morrido. E há outras abordagens possíveis. A música, por exemplo. O samba explica a história do povo negro, urbano, marginalizado nas grandes cidades. Até porque o fim da escravidão não promoveu a inserção. Isso, sem dúvida, melhoraria o entendimento da História do Brasil.

Em relação aos indígenas, a situação é ainda pior, na análise da historiadora. Retratado ora como selvagem, ora como uma figura ingênua, os índios foram exterminados aos milhares pelas armas dos colonizadores ou por suas doenças. Pior do que isso, como revelaram documentos recentes, foram tratados com crueldade durante a ditadura militar.

— A história dos índios não é contada de forma equivocada, mas de maneira totalmente errada mesmo — garante a historiadora. — A abordagem varia muito, mas eles nunca aparecem como protagonistas. São seres mais fracos, mais bonzinhos, mais ingênuos. No caso do Brasil, trabalhou-se muito a ideia de que não resistiram (à dominação), de que lidaram bem como o branco europeu.

Os índios e os negros não serão os únicos “vencidos” da História do Brasil a ganhar voz no Festival de Diamantina, entre os dias 19 e 22 de setembro.

— Outros vencidos da nossa História são parte da população pobre que tentou se rebelar sem estar aliada a setores dominantes — enumera a curadora do festival. — Revoltas coloniais foram duramente reprimidas e acabaram tendo pouca visibilidade porque não representavam oligarquias ou classes dominantes. Nossa ideia é mostrar não só necessariamente o vencido, mas também aqueles que não tiveram muita visibilidade, dificultando nossa interpretação e entendimento de diversos momentos da História do Brasil.

Filmes, livros e música

Nos moldes da Festa Literária de Paraty (Flip), o Festival de História tem como uma de suas principais características as mesas-redondas e debates abertos à participação do público. Sob o tema “Histórias não contadas”, serão realizadas 14 discussões e apresentações de novos trabalhos sobre resistência indígena, legado dos jesuítas, escravidão, rebeliões coloniais e ditadura militar. Estão previstos ainda oficinas, exibição de filmes, espetáculos musicais e lançamento de livros. Para os organizadores, a História não é contada apenas por historiadores.

— São olhares diferentes que se complementam. Nem o historiador, nem o jornalista, nem o cineasta são capazes de fazer bons trabalhos sem uma pesquisa séria, aprofundada. Então há uma base comum, que são horas e horas de pesquisa — diz Pilar. — Mas a abordagem é diferente, a linguagem do cinema é diferente da linguagem acadêmica. E a leitura também é diferente, se o autor é um acadêmico ou um jornalista. Do ponto de vista do registro histórico, são todos igualmente importantes. E acho que é muito rico que tenhamos essa diversidade.

O tema deste ano surgiu por conta do trabalho que vem sendo feito pela Comissão da Verdade, ao revelar histórias da ditadura militar.

— Esse momento que o Brasil vive de rever a ditadura nos entusiasmou — explicou. — A gente acha que um festival tem a obrigação de trazer novas abordagens, não adianta ser mais do mesmo. A gente quer mais do que é inédito, do que foi silenciado.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/historia/festival-de-diamantina-mostrara-otica-dos-derrotados-8103237#ixzz2Qd0gU4pV

domingo, 14 de abril de 2013

Câmara Municipal de Diamantina divulga vídeos de suas reuniões

 

Clique aqui para assisitir aos demais vídeos das reuniões.

Lapso de tempo em Diamantina

Lapso de tempo a 15 fps (1 a cada 20s, aproximadamente) mostrando dinâmica de nuvens (Cumulus, stratocumulus, nimbostratus, cumulonimbus) e vista panorâmica parcial de Diamantina, MG. Dia 28 de março de 2013, Quinta-feira Santa. Vista da varanda do quarto 102 do Hotel Tijuco. Intervalo de tempo coberto: entre 16h14 e ~18h20, em duas secções. Câmera utilizada: Canon SX130 - IS.

Calçamento das Ruas de Tiradentes e de Diamantina

Autor: Olinto Rodrigues dos Santos Filho, publicado no blog do Instituto Histórico Geográfico de Tiradentes

As Vilas do período colonial brasileiro desde sua origem tinham como ruas os antigos caminhos lamacentos durante o período chuvoso ou poeirento no período da seca, pois eram em sua maioria em terra batida pelo próprio transito de pedestres e animais. Prova disso são nomes que ainda sobreviveram até os dias atuais, como Diamantina que se chamou Arraial do Tejuco, que quer dizer lama ou o barro, antiga rua do Tejuco em São João Del Rei, que não passava de um caminho lamacento ou ainda  rua do Barro Velho, hoje conhecida como Rua do Barro, atualmente denominada Coronel Tamarindo, na mesma São João Del Rei.

É a partir de meados do século XVIII, após 1760 até os fins do século XVIII que o senado das Câmaras das vilas mineiras começam a se preocupar em pavimentar as ruas principais do núcleo urbano. Todas elas vão ter o mesmo tipo de calçamento em pedras miúdas e arredondadas conhecidas como cabeça de negro ou pé-de-moleque, pela semelhança que tem com o doce de amendoim do mesmo nome.

Normalmente as calçadas, obras públicas que como as outras eram postas em hasta pública, ditas "postas em praça" e arrematadas por mestres pedreiros. Vez por outra Câmara reforçava a equipe dos pedreiros com mão de obra dos presos nas cadeias das vilas, trabalhando sob vigilância e as vezes com ferros nos pés. Foi também comum o arrematante da obra "alugar" escravos de ganho, de terceiros, para ajudar nas obras. As pedras vinham de pedreiras próximas as vilas e muitas vezes do fundo de rios, pois eram mais lisas e uniformes. Os desenhos dos calçamentos tinham uma espinha central que funcionava como canaleta de escoamento da água pluvial ao centro, pois ambos os lados se inclinava para o meio, assim protegendo as paredes das casas de umidade. Ainda resta deste sistema o calçamento da cidade de Paraty, RJ, um dos poucos originais. Por vezes a calçada formava desenhos com diagonais em espinha, como era no antigo Serro e Diamantina conforme fotografias da década de 1930.

Clique aqui para ler o texto completo.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Hoje é o aniversário do Museu do Diamante!

Criado juntamente com a Biblioteca Antônio Torres em 12 abril de 1954 através da Lei nº 2.200, pelo presidente Getúlio Vargas, com projeto do então deputado Juscelino Kubitschek de Oliveira, o Museu do Diamante está instalado em um modelo de referência da arquitetura civil do século XVIII, na casa onde viveu o inconfidente padre Rolim.

Com acervo formado por objetos de estilos e tipologias diversas, o museu constitui-se importante espaço de informação e memória tanto para a população de Diamantina, quanto para os curiosos visitantes vindos de todas as partes do mundo. Entre estes objetos podemos encontrar indumentária e imaginária sacra, armaria, um vasto acervo de numismática, mineralogia, além de instrumentos utilizados no processo de mineração do ouro e diamante, que juntos compõem o quadro do que foi o processo de formação e ocupação do norte de Minas Gerais.

Diamantina/MG é o início da Estrada Real, antigo caminho colonial por onde passaram o ouro e o diamante responsáveis pela riqueza da coroa portuguesa. Tal estrada corta boa parte do estado de Minas e do Rio de Janeiro, terminando na cidade litorânea de Parati.

O Museu do Diamante, que hoje é vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus, localizava-se à Rua da Quitanda na Casa do Muxarabi, onde hoje encontramos a Biblioteca Antônio Torres. Posteriormente foi transferido para a Rua Direita, que durante alguns anos foi chamada Rua Tiradentes. Sua arquitetura harmoniza-se com o entorno, onde se destacam prédios históricos como a prefeitura, antiga Casa da Intendência; a Catedral Metropolitana, construída nos anos de 1930 após a derrubada da antiga igreja colonial da Sé; e, a Casa do Forro Pintado (Casa do Intendente Câmara).

Horário de visitação: de terça a sábado das 10h às 17h; domingos e feriados das 09h às 13h.

Telefone: 55 (38) 3531-1382

E-mail: museudodiamante@museus.gov.br

Blog: www.museudiamante.blogspot.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/museu.diamante

Twitter: https://twitter.com/MuseudoDiamante

Exposição e lançamento de livro de Martha Moura no Teatro Santa Izabel

 

cartaz

Artista e professora de pintura, Martha navega com competência e força por todos os estilos em sua vasta obra. Expressando-se com cores fortes e marcantes, contrasta com a figura meiga, sensível e elegante.

Nascida em Diamantina, formou-se professora pelo Colégio Nossa Senhora das Dores (Diamantina/MG). Autodidata, trabalhou em São Paulo com o grande mestre Ernesto Quissack e seu filho Quissack Jr. Em São Leopoldo, RS, lecionou artes durante 14 anos. Ali deixou inúmeros trabalhos em que retrata o "Negrinho do Pastoreiro", figura do tradicional folclore gaúcho. Em Cambuquira, MG, durante 6 anos, direcionou grande número de alunos para a sublime arte. Transferiu-se para Belo Horizonte, inscreveu-se no curso livre de pintura da Escola Guignard. Hoje reside em Diamantina em um belo sobrado próximo à Catedral. Motivos e inspirações não faltam por ali.

Acima de tudo, com 58 anos de carreira artística, Martha é um exemplo para todas as pessoas. Cheia de projetos, ela nos ensina que a estrada é longa, mas é extremamente bela para quem faz as coisas com o coração.

Texto: Ramon Lamar

Sábado é o dia oficial da vacinação contra influenza em Diamantina

Fonte: Prefeitura Municipal de Diamantina e Secretaria Municipal de Saúde.

Sábado dia 20 de abril em todos os postos de saúde da cidade, dos distritos e zona rural é dia de vacinação contra influenza.

Gestantes, mulheres em pós-partos com até 45 dias, trabalhadores da saúde, idosos acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, indígenas e pessoas privadas de sua liberdade. Todas precisam vacinar contra a gripe influenza. Fique vivo! Vacine-se no dia 20 de abril e tenha mais saúde.

Se você tem alergia a ovo ou derivados ou teve alguma reação aos componentes da vacina não poderá se vacinar. Consulte seu médico e não se esqueça de levar seu cartão.

Mais informações 3531-9460

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Capa (10)Tive dúvidas em manter o título deste editorial. Até concluir que seu enunciado simples e rude encarna com perfeição as cenas grosseiras, descabidas e aviltantes do teatro que a má política impôs a Diamantina. Além de as duas coligações de siglas que lhe dão respaldo terem permitido o aperfeiçoamento de sua rima (homem com comem, em vez de homem com come). Pensei várias vezes antes de comentar assunto tão vergonhoso, preocupado de este centenário jornalzinho do Pão de Santo Antônio ser acusado de partidarismo. Mas, criado por Zezé Neves justamente para defender Diamantina e sua gente, ele não pode calar-se diante de fatos que desmoralizam a tradição de cultura, de sensibilidade e de nobreza de um povo. Tachada algumas vezes de jornaleco, de pasquim e de outros honrosos pejorativos, esta voz não titubeia em alevantar-se para enaltecer vultos que honraram este velho e respeitável burgo, como também para registrar a mediocridade que, em ousado contraponto, vem manchando sua rica história.

O curto período de campanha para as eleições extemporâneas de 7 de abril desnudou, sem nenhum pudor, o que a falsa moralidade de alguns políticos não consegue esconder. Em menos de 30 dias, Diamantina assistiu estarrecida a um desprezível festival de baixarias. Nunca, por estas bandas, um candidato a prefeito sofreu tantos e escabrosos ataques. Que lhe eram impostos por variadas e obscuras fontes. O fundamento, aliás, do feroz e imoral combate de que ele se tornou alvo gratuito e preferencial, foi oferecido de bandeja por um de seus correligionários. Que, não se contentando em transformar a maledicência em raivosa e tenaz cruzada de desmoralização, distribuiu fartamente cópias de CDs de uma entrevista que se tornou, aparentemente, o maior feito de toda a sua existência. A esse reles nível de campanha eleitoral veio juntar-se barulhenta e agressiva tropa de pitbulls de uma sigla partidária que mais se assemelha a uma seita. Espalhadas pelas ruas da cidade, pelos distritos e povoados, suas bandeiras vermelhas eram ameaçadores arautos da agressividade, do desrespeito, da hostilidade. Essa horda forasteira, vinda dos porões do sindicalismo que tenta impor seu domínio no grito, no chega pra lá, no porrete de cada bandeirola, contaminou a militância local e inaugurou condutas inaceitáveis num jogo político limpo, digno, honesto. A cada madrugada, panfletos mentirosos eram fixados em postes da periferia, ao mesmo tempo em que peças gráficas do principal adversário amanheciam rasgadas, pichadas, destruídas.

Parte do editorial da Voz de Diamantina edição 609 de 13 de abril de 2013

Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Diamantinense Madu Dumont lança romance com doses de erotismo

'Em carne viva' explora nuances de personagem feminina que encontra o grande amor

Redação EM Cultura - Redação EM CulturaPublicação:10/04/2013 08:47Atualização:10/04/2013 13:25

Primeiro romance de Madu Dumont está sendo comparado a 'Cinquenta tons de cinza' (Reproduções/Livro Em carne viva)O sonho de viver só de literatura, de uns tempos para cá, apesar de todas as dificuldades, vem sendo realizado pela escritora Madu Dumont, mineira de Diamantina, que resolveu deixar a carreira de produtora de teatro, publicitária e ourives (com peças expostas em vários países), para mergulharfundo no doloroso processo da escrita.

Há alguns anos vivendo em Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, onde trabalha numa pousada, ela já publicou três livros de poemas, e estreia no romance com 'Carne viva' (romance, 311 páginas, R$ 40, edição independente), no qual conta a história de uma mulher que, depois de muita procura, acaba encontrando o seu grande amor . “Minha personagem é uma pessoa apaixonada: gosta do sexo, da vida, e é capaz de fazer as maiores loucuras para ser feliz”, diz.

O romance, que vem sendo comparado pelos leitores, sobretudo pelas mulheres, à trilogia 'Cinquenta tons de cinza', de E.L. James, incentivou a autora a prosseguir no gênero amor/erotismo. Tanto que já está escrevendo, desta vez sobre um relacionamento gay. O livro foi encomendado pela Editora Hilghlands, de Curitiba, que disponibiliza 'Em carne viva' no formato e-book.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Diamantina se prepara para receber o “Trem do Zé”

Sucesso de público em Curvelo, agora, será a vez de a cidade histórica conhecer os causos da estação Tremgente!

Nos próximos dias 12 e 13 de abril, sexta e sábado, às 20 horas, a Cia Teatral Tremgente irá apresentar o espetáculo “Trem do Zé”, no Teatro Santa Izabel, em Diamantina(MG). A peça teve sua estreia no Cine Teatro Virgínia (Curvelo-MG), em janeiro deste ano, quando atraiu um público de diferentes faixas etárias. Os quatro atores Max Fabiano, José Tomaz, Luciano Rodrigues e Tânia Tomaz se revezam no palco que tem o cenário de uma estação de trem: com banco de espera, guichê de informações e tudo mais. É ali que o público irá se deparar com o maquinista e sua gaita, o Cumpadi da dona Sípri (homem simples da roça, apaixonado e cantador); o casalzinho de namorados, Kelly e Gustavo, que se conheceram pela internet (eles marcaram o primeiro encontro na estação do Trem do Zé); o vigia da estação, Celestino (homem medroso, que cambaleia nas pernas, tal o medo por fantasma); a dupla Alex e Genivaldo, praticando cooper ( alias, o Genivaldo prefere ser chamado de “Geni”); e abram alas para a Dra. Biju, uma médica muito especial que, enquanto espera o trem do Zé, irá dar sua receita para o público. Já o Sr. Jacinto Nogueira está às voltas com um trem que agarrou bem nas suas calças. O atendente da estação Tremgente, por sua vez, irá auxiliar um casal de caipiras que foi assaltado: o marido e a mulher ficaram sem lenço e sem documentos. Para conhecer o desfecho de todas essas histórias, compareça à estação Tremgente, em Diamantina, e embarque – rapidinho- no “Trem do Zé”.

Ficha técnica:

Tremgente Cia Teatral apresenta:

“O Trem do Zé”

Local: Teatro Santa Izabel – Diamantina(MG)

Datas: 12 e 13 de abril/2013- Sexta-feira e sábado

Horário: Às 20h

Atores: Max Fabiano, José Tomaz, Luciano Rodrigues e Tânia Tomaz

Participação Especial: Maria Augusta Tomaz(Guta) interpreta a canção – temática: “Trenzinho Caipira”, de Heitor Villa Lobos

Gênero: Comédia

Duração: 01h30 (em média)

Classificação: a partir dos 12 anos

Texto: do elenco

Direção: Max Fabiano

Tremgente Cia Teatral

Assessoria de Imprensa: Deusana Tomaz

Produção: Cosmo Jr.

Tel.: (038) 9966-3740 e-mail: tremgente@yahoo.com.br

domingo, 7 de abril de 2013

Paulo Célio, do PSDB, vence eleição para prefeito em Diamantina

Fonte: G1 (clique aqui)

Eleitores de Diamantina, na Região do Vale do Jequitinhonha de Minas Gerais, escolheram o novo prefeito neste domingo (7). Paulo Célio, do PSDB, foi eleito com 14.706 votos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). O resultado foi divulgado às 19h52, após o término da contagem das urnas.

A nova votação foi determinada porque o candidato a vice da chapa vencedora em outubro passado, Gustavo Botelho Júnior (PP), teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (com base na rejeição pela Câmara Municipal das contas do candidato quando foi prefeito no município). Segundo o TRE-MG, com o indeferimento, a chapa, composta também pelo candidato a prefeito, Dr. Paulo Célio (PSDB), ficou impossibilitada de assumir o Executivo Municipal.

Três candidatos concorreram neste domingo (7): Marcos Roberto Tibães (PT), da Coligação "Acorda Diamantina" (PRB/ PT/ PSL/ PR/ PMN/ PCdoB);  Paulo Célio de Almeida Hugo (PSDB), da "Diamantina Unida Mais Ainda" (PSDB/ PPS/ PV/ PHS/ PSC/ DEM/ PP/ PSB/ PSD/ PMDB/ PDT/ PTB) e Ragosino Ferreira de Araújo (PTC), da "União Participativa em Defesa da Dignidade do Povo Diamantinense" (PTC/PTN).

Os candidatos Ragosino Araújo, e Marcos Tibães, obtiveram 4.561 e 3.786 votos respectivamente. A cidade tem 35.527 eleitores.

Três pessoas presas em Diamantina
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), três pessoas foram presas em Diamantina durante o pleito. A primeira prisão ocorreu ainda de madrugada, quando a Polícia Militar compareceu a um comitê eleitoral. De acordo com o tribunal, uma denúncia anônima informou sobre a distribuição de folhetos com propaganda não autêntica contra o candidato do PSDB. Além do material, a polícia apreendeu um cheque no valor de R$ 250.

Ainda segundo o TRE-MG, um boletim de ocorrência foi registrado por propaganda eleitoral irregular e compra de votos. O tribunal informou também que o caso levou à abertura de uma representação pela Promotoria de Justiça local contra o candidato do PT para apurar as suspeitas.

As outras duas pessoas foram detidas se passando por fiscais da coligação “Acorda, Diamantina”. De acordo com o TRE-MG, a dupla usava um crachá não reconhecido pela Justiça Eleitoral e não estava credenciada para a função. Além disso, os dois detidos também teriam praticado o crime de boca de urna.

Paulo Célio é novamente eleito prefeito de Diamantina

Fonte: Estado de Minas (clique aqui)

Paulo Célio (PSDB) foi eleito em Diamantina. Ele havia concorrido e vencido o pleito em outubro, mas rejeição das contas do cancidato a vice determinou novas eleições (Gladyston Rodrigues/EM/ DA Press)

Resultado final:

Paulo Célio (PSDB) - 14.706 votos (63, 79%);

Ragosino (PTC) - 4.561 votos (19,78%);

Marcos Tibães (PT) - 3.786 votos 16,42%).

Caravana da cidadania em Diamantina

Programação

Destaque para a presença do juiz Márlon Reis, idealizador da Lei da Ficha Limpa.

Caravana da Cidadania II_Diamantina_ADIV_n

Acidente na BR-367 deixa dois mortos na entrada de Diamantina

Fonte: Estado de Minas (clique aqui)

Um casal que seguia em um Peugeot 206 morreu a três quilômetros da entrada da cidade, no Vale do Jequitinhonha

 (Gladyston Rodrigues/EM/ DA Press)

Duas pessoas morreram em um acidente na manhã deste domingo na BR-367, na entrada para Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. O Peugeot 206, placa HGH 5377 de ipatinga, seguia no sentido Belo Horizonte/Diamantina, quando saiu da pista em uma curva que fica a três quilômetros da entrada da cidade. O veículo bateu em um eucalipto às margens da estrada.

O motorista José Antônio de Araújo e a passageira Eva Cristina de Araújo morreram na hora. Segundo a Polícia Militar, não foram encontradas marcas de frenagem no local do acidente e não havia testemunhas. O acidente aconteceu na altura do km 625 da rodovia.

sábado, 6 de abril de 2013

Participe da 2ª CÃOminhada: um protesto contra os maus tratos aos animais

cãominhada

Perguntas dos leitores para o novo prefeito de Diamantina

  1. Gostaria de saber o que o novo prefeito irá fazer com a antiga linha férrea que foi grande parte invadida de forma desordenada, tornando-se uma área de risco, pois foram construídos barracos sobre lixões, além de ser uma área escura e com frequencia de usuários de drogas e e muitos cães dos invasores que frequentemente atacam pessoas que fazem caminhada na linha. Tenho certeza absoluta que o diamantinense ficaria muito satisfeito com a construção de uma área de caminha neste local. Seria um investimento na saúde do diamantinense, jovens e idosos.
  2. Qual a opinião do candidato sobre a implantação do estacionamento rotativo no centro histórico da cidade?

  3. Que solução o senhor tem para o calçamento da cidade? Tem solução?

  4. Durante a greve o comércio de Diamantina sofreu com a ausência dos estudantes. Que tipo de relação candidato pretende manter com a universidade?

  5. Qual a proposta para melhorar o trasnporte público da cidade?

  6. O senhor sabe o que representa para Diamantina fazer parte do restrito grupo que detém o título de Patrimônio da Humanidade, concedido pela UNESCO?

  7. O senhor sabe quais foram os compromissos que Diamantina, com o aval do Governo Federal,  assumiu junto à UNESCO ao se candidatar a esse título?

  8. O senhor sabe o teor do plano de desenvolvimento urbano e da legislação proposta, aprovados pelos vereadores para se candidatar a esse título?

  9. O senhor sabe se as normas urbanas com as quais se comprometeram o legislativo e o executivo foram cumpridas?

  10. O que será a repercussão no âmbito mundial se a UNESCO retirar esse honroso título por descumprimento desses compromissos?

  11. O senhor sabe que o ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sitios) órgão assessor da UNESCO nos assuntos técnicos relacionados com o Patrimônio Mundial, diretamente ou por intermédio de sua representação no Brasil,  pode assessorar a Prefeitura nessas questões?

  12. O senhor se compromete a cumprir os compromissos assumidos com a UNESCO e com o País, com as correções pertinentes?

  13. O senhor se compromete a corrigir os atos adotados pelas administrações anteriores em conflito com os compromissos assumidos?

  14. O senhor se compromete a pedir uma Missão de Monitoramento da UNESCO, para avaliar o estado de conservação de Diamantina e sugerir correções? Em caso afirmativo, adotar as sugestões da Missão?

  15. O que o senhor pretende fazer com aquele lixão a céu aberto na entrada da cidade?

  16. Que providências serão tomadas para resolver o grande número de cães abandonados pela cidade?

  17. O que será feito para recuperar a Praça de Esporte?

  18. O que será feito para resolver o problema do esgoto que está poluindo nossos córregos e rios?

  19. Quando Diamantina terá um sinalização decente? Por que a existente não é respeitada?

  20. Para que servem as placas de “não estacione” da cidade?

  21. Qual a política de cultura para a cidade?

  22. O que será feito do Casarão Orlandi?

  23. Qual a posição do prefeito eleito em relação às atividades do garimpo?

  24. Por que nossas praças e jardins estão abandonados?

  25. O que será feito com o estádio de futebol em construção na entrada da cidade?

  26. Por que Diamantina não tem uma pista de caminhada?

  27. Por que importantes espaços de lazer e turismo estão abandonados, como por exemplo, o Cruzeiro da Serra e o Caminho dos Escravos?

  28. Como o senhor pretende melhorar a coleta de lixo na cidade?

  29. A coleta seletiva será implantada de maneira efetiva?

  30. O candidato teria coragem de propor o fechamento do centro histórico para carros?

  31. Por que algumas atrações turísticas da cidade ficam fechadas?

  32. Por que não há praças, quadras esportivas e outros equipamentos de lazer em bairros periféricos como a Palha e outros?

  33. Quando a Prefeitura de Diamantia terá um site na internet à altura de sua importância e que realmente traga informações importantes para o cidadão e os visitantes?

  34. Por que as calçadas e passeios das ruas da cidade não são cuidados? A prefeitura poderia fiscalizar essa parte.

  35. Por que a qualidade do asfalto utilizado para tapar os buracos das ruas é tão ruim?

  36. Qual a verdadeira situação econômica da Prefeitura? Tem dinheiro pra fazer alguma coisa?

  37. Qual será o critério a ser adotado na escolha das pessoas que ocuparão os cargos de confiança no seu governo? Competência técnica, apadrinhamento político, parentesco ou amizade?

  38. O senhor tem alguma proposta pra atrair novas empresas para a cidade?

  39. Qual a atual situação da estrada que liga Diamantina a São Gonçalo do Rio das Pedras? A estrada será feita?

  40. O que o senhor pretende fazer para incrementar o número de voos para Diamantina?

  41. Até quando o aeroporto será um “elefante branco”?

  42. O senhor pretende construir casas populares para as pessoas de baixa renda? Por que Diamantina não recebe recursos federais neste sentido?

  43. O que o prefeito eleito pretende fazer com as atuais condições do mercado novo, ao lado da rodoviária?

  44. O prefeito eleito tem alguma proposta concreta para resolver os problemas de saúde, educação e transporte dos distritos de Diamantina?

  45. Qual o modelo de Carnaval o senhor defende?

  46. O que o senhor acha da proposta de revitalização da linha férrea para fins de turismo?

  47. O prefeito eleito tem alguma proposta para disciplinar o trânsito irresponsável de motos pelas ruas da cidade?

  48. E o plano Diretor de Diamantina? Quando será realmente implantado e respeitado?

  49. O senhor tem algum plano para melhorar a situação da rodoviária de Diamantina?

  50. Qual a atual situação da fábrica da Estamparia? O senhor pretender fazer alguma coisa para ajudar a voltar funcionar?

Eleitores de Diamantina escolhem novo prefeito neste domingo

Fonte: G1

Três candidatos disputam neste domingo (7) a eleição para prefeito em Diamantina, na Região Central de Minas Gerais. A cidade estava sob a administração do presidente da Câmara Municipal, Maurício da Paixão Maia. O prefeito – Paulo Célio – e o vice - Gustavo Botelho – eleitos na última eleição tiveram a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e após serem diplomados perderam o cargo.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, as chapas que disputam a eleição deste fim de semana são formadas por prefeito e vice, respectivamente: Marcos Roberto Tibães (PT) e Marcilio Alisson Fonseca de Almeida (PC do B); Paulo Célio de Almeida Hugo (PSDB) e Cássio Antonio Moreira (DEM); e Ragosino Ferreira de Araújo (PTC) e Ronaldo Ferreira da Silva (PTN).

A votação será realizada das 8h às 17h, segundo o TRE. Diamantina tem 35.527 eleitores e 120 seções. Para esclarecer dúvidas, o Disque Eleitor (3291-0004 e 148) funcionará neste sábado e neste domingo, das 8h às 17h.

PT e PSDB se enfrentam nas quatro cidades que escolhem novamente o prefeito

Fonte: Estado de Minas – por Felipe Canêdo -Publicação: 06/04/2013 06:00 Atualização: 06/04/2013 07:06

Enquanto 2014 não chega, as quatro eleições extemporâneas que acontecem amanhã no estado são uma oportunidade para que PT e PSDB comecem a esquentar os motores para os futuros palanques estaduais e federais. Os dois partidos protagonizam as disputas em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, e em São João do Paraíso, no Norte de Minas, e também se digladiam pelo poder em Cachoeira Dourada, no Triângulo Mineiro, e em Biquinhas, na Região Central.

“Essa disputa tem um valor simbólico. Ela toma contornos maiores, porque o Fernando Pimentel (PT) já colocou o nome dele na rua. Nossa expectativa é ganhar de goleada, de 4 a 0”, propagandeia o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, se referindo ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, cotado para disputar o Palácio da Liberdade. O secretário-geral do PT no estado, deputado estadual Durval Ângelo, admite a polarização, mas minimiza a amplitude do embate: “PT e PSDB polarizam eleições há 16 anos no estado. Me preocupa essa afirmação do deputado Marcus Pestana. Não acredito que quatro cidades representem o estado inteiro”, rebate.

Presente na quinta-feira em comício em Diamantina pela candidatura de Paulo Célio (PSDB), acompanhado do vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) e do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues (PSDB) – dois virtuais candidatos ao governo do estado –, Pestana reclama da invasão petista na cidade na reta final do pleito. “O PT antes denunciava o poder econômico, hoje o PT é o poder econômico. A quantidade de dinheiro que o partido está despejando em Diamantina é impressionante, é uma coisa que Diamantina nunca viu”, dispara. Para ele, a cidade tem grande importância e valor simbólico, pois “é capital do Vale do Jequitinhonha e terra de Juscelino Kubitschek”.

Durval afirma que, das quatro cidades que vão escolher novamente seus prefeitos amanhã, em três o motivo da eleição extemporânea foi o afastamento de tucanos das prefeituras. “Temos esperança em Diamantina, pois o prefeito está disputando sub judice. Nosso candidato, Marcos Tibães (PT), foi o vereador mais votado em outubro. O PSDB decidiu, sob risco de ter uma nova eleição depois, tirar o vice-prefeito que foi cassado, e manter o candidato. Estamos tentando mostrar à população que votar no prefeito do PSDB é perder voto”, afirma.

PR vermelho Pestana, que rumou ontem para Biquinhas, conta que ao entrar na cidade viu imagens da presidente Dilma Rousseff (PT) e do deputado federal Jaime Martins (PR) em apoio ao candidato Carlos da Vó (PR). “Nossa campanha aqui está usando bandeiras amarelas, e o candidato do PR, apoiado pelo PT, adotou a cor vermelha. A coisa está polarizada assim nas quatro eleições”, diz. Durval, no entanto, contesta a informação. “Nós, do PT, entendemos que essas eleições solteiras são únicas. Você não consegue pegar a força do governo federal ou do estadual. São disputas mais locais. Por isso achamos que não dá para nacionalizar esses debates. Em nenhuma cidade estamos insistindo na figura do Lula, ou da Dilma”, garante ele.

O prefeito eleito de Diamantina, Paulo Célio, foi impedido de assumir a prefeitura por irregularidades de seu vice, Gustavo Botelho (PP), que teve contas rejeitadas quando foi prefeito do município, entre 2001 e 2008. Além de Paulo Célio e Marcos Tibães, Ragosino Araújo (PTC) se apresenta como terceira via na cidade.
Em Biquinhas, o candidato Cleiton Alexandre (PSDB) é apoiado por Arisleu Ferreira Pires (PSDB), prefeito eleito e cassado, que mantinha união estável com Valquíria de Oliveira Dias (PSDB), ex-prefeita. Carlos da Vó (PR) tem o apoio petista no município. Em São João do Paraíso a briga é entre Dr. Antônio (PSDB) e Branquinho (PT) e em Cachoeira Dourada os candidatos são José Márcio (PTB), que tem o apoio dos tucanos, e Ciro Soares (PT).

Programação do 2º fHist começa a sair do forno

Em uma prestigiada reunião realizada no dia quatro de abril, no Projeto República da UFMG, a linha temática e de conteúdos da programação do Festival de História, a realizar-se em Diamantina entre os dias 19 e 22 de setembro, começou a ser delineada.

A reunião, que contou com as presenças de historiadores e representantes da Fundação SM, do IPHAN, da UFMG e UFVJM, da Secretaria de Cultura de Diamantina e da Adeltur, definiu como linha do Festival "Histórias não contadas", visando propiciar a reflexão e o debate sobre temas, como resistência indígena, legado dos jesuítas, escravidão, rebeliões coloniais e ditadura militar, entre outros. Além das 14 mesas redondas da Tenda de História da Praça Doutor Prado, as "Histórias não contadas" pautarão as demais ambiências do fHist, tais como as oficinas de História, a Feira de Livros e os lançamentos de novas obras no Proseando no Mercado, as sessões comentadas de cinema no Teatro Santa Izabel e as exposições e espetáculos musicais.

Festival adota novo modelo de curadoria

Para levar em frente o instigante desafio das "Histórias não contadas", o fHist optou pela adoção de um modelo de curadoria inédito nos festivais literários, que é o do trabalho em equipe. Assim, integram a curadoria do 2º Festival de História a educadora Pilar Lacerda, ex-secretaria de Ensino Básico do MEC e hoje diretora da Fundação SM, os professores Sérgio Alcides e Júnia Furtado, da UFMG, e Wellington de Oliveira, da UFVJM. Os curadores contarão ainda com a colaboração da historiadora Heloísa Starling, do Projeto República da UFMG. As instituições parceiras do fHist, como o IPHAN, a UEMG e a Biblioteca Nacional, também colaborarão ativamente no delineamento da grade de conteúdos da programação. A equipe já começou a trabalhar e em breve começarão a ser anunciados os temas e convidados do Festival de História.

Como participar

As inscrições para o Festival de História em Diamantina serão abertas no dia três de junho de 2013, com vagas limitadas à capacidade de lugares da Tenda da História na Praça Doutor Prado. Cadastre-se aqui para receber informações e notícias exclusivas sobre o fHist.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Poetisa diamantinense lança livro de poesias

Lançamento do Livro 'No Silêncio dos Meus Olhos'Uma mulher forte e sentimental que nasceu no interior deMinas e hoje compartilha seus pensamentos mais íntimos por meio da poesia. Estaé Claudia Ferreira, uma advogada de 40 anos que descobriu na literatura suamaior paixão.

Claudia nasceu em Diamantina, onde,segundo ela, era ambiente no qual a tristeza local absorvia toda poesia. Desde então, desenvolveu em si mesma asensibilidade de perceber o sofrimento e a alegria alheia, aquilo que dava forças ao semelhante ou o enfraquecia.

Começou a arte de escrever com 8 anos, quando mandava longas cartas para as primas. “Ainda pequena, eu falava diferente. Fazia drama, sofria demais, estendia o assunto, envolvia com outrose assim por diante. Sempre ouvi isso”, declara.

Nos primeiros versos de poemas escritos ainda na adolescência, a poetisa inspirava-se nos sentimentos, amores, dores, delas edos outros, pessoas com as quais convivia. “Considero-me uma fotógrafa de retina. Observo tudo o que está ao meuredor. Vejo os sentimentos nos olhos, no semblante, antes mesmo de me seremrevelados pela fala”, explica.

Atualmente, Claudia Ferreira expressa em seus poemas sentimentos intrínsecos aos seres humanos, como amor,paixão, dor, alegria, tristeza, amor pela família, filhos etc. Ela considera que a dor de amor é clínica, só muda a personagem e que há sempre um tempo para reescrever uma história, um novo começo. Com seu estilo livre de escrever, sem regras ou estilos definidos, Claudia fala uma linguagem universal, transmitindo ao leitor seus pensamentos e sentimentos de forma clara e cadenciada.

A autora já tem um livro independente publicado em 2008. Intitulado‘No silêncio dos meus olhos’, nele Claudia dá uma mostra da força feminina,sensualidade e sensibilidade em compreender o mundo e as pessoas que a rodeia.

Hoje, Claudia concilia as carreiras de mãe, advogada de sucesso em São Paulo e poetisa. “Conheço um mundo onde o que impera é a lei dos homens. Já a poesia me solta, me permite sentir a dor fria, ‘doída’, me moldar, sem formalidades e sem me boicotar”,afirma.

Este ano, a autora finalizou sua mais recente obra e contaos objetivos de seus poemas no novo livro: “Quero transmitir ao público que apesar de todo avanço e tecnologia, somos seres sentidos e curtidos. Não nascemos teclando. Precisamos olhar nos olhos do outro, tocar, falar e deixar fluir a paixão e o amor, entre casal, entre irmãos, entre amigos”.

Conheça mais sobre a poetisa Cláudia Ferreira no www.claudiaferreiraescritora.com.br.

Informações eentrevistas com as jornalistas

Patrícia Leris (31) 9132- 2584 – patricialeris@gmail.com

Thais Maia: (31) 8743-1464 – thais.maia@ymail.com

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Santa Casa abre processo seletivo para recepcionista

Está aberto Processo Seletivo para classificação de Recepcionista na Santa Casa de Caridade de Diamantina, o edital pode ser acessado através do site www.santacasadediamantina.com.br ou na própria instituição.

As inscrições vão até o dia 12 de abril.

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Autor Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Capa (9)

Não deve ser exagero afirmar que as eleições extemporâneas do dia 7 de abril terão a extraordinária capacidade de alertar o diamantinense para os perigos que rondam sua ingênua e desprotegida cidade. Não só pelo simples e hediondo fato de - na qualidade de eleitor - ele ver, assistir e sentir-se reles alvo de uma campanha cujo forte componente não é a argumentação, não são planos de governo e, muito menos, a exposição do lastro de vida dos candidatos. Nunca (e não por acaso) se gastou tanto dinheiro com advogados, liminares, recursos e protelações nos tribunais quanto as altas cifras investidas em viagens, honorários, taxas de sucesso, nesta e na eleição que passou. Disse e repito: candidatos há que não perseguem a própria vitória. Lutam desbragadamente pela derrota do opositor. As armas para tal estilo de combate não têm limites de calibre, de aniquilamento de reputações, de comprometimentos éticos. Vão da sub-reptícia insinuação às mais deslavadas maledicências. O importante nesse jogo é vencer. Independentemente do nível de rebaixamento moral.

Incompreensível é notar que tão exasperados anseios pelo poder se têm potencializado quando Diamantina se viu livre de um prefeito que não deixou saudade alguma. Pelo contrário: sua temerária gestão dificilmente sairá da memória diamantinense como a mais ineficiente, populista e eivada de suspeições. Até mesmo seu partido o defenestrou das eleições suplementares do próximo domingo. Como, aliás, aconteceu em Três Marias. Tantas fez o pseudoreverendo naquela cidade balneária que se destruiu politicamente frente seus pares. Muitas vezes este escrevinhador se referiu a ele como o ex-prefeito não reeleito de Três Marias. E, ultimamente, de Diamantina também. É que existem várias maneiras de prefeitos não se reelegerem. Entre elas, quando seus correligionários os rejeitam e lhes negam o suposto direito adquirido de se lançarem candidatos. É andar por nossas ruas e compreender as razões para esse alijamento partidário. Frota de veículos sucateada, trânsito caótico, lixo descontrolado, salários em atraso são pequena parte de seu terrível legado. Até a UPA, das pouquíssimas benesses governamentais de sua gestão e o maior de seus falsos trunfos políticos, não pôde ser inaugurada no fim de seu governo (e nem até hoje) por absoluto despreparo dele e de sua incompetente corte de sabujos.

Torçamos para que Diamantina nunca mais tenha de lamentar-se pelas ciladas que maus homens públicos lhe têm armado. Tentemos acreditar que o diamantinense já não cairá tão facilmente na enganosa lábia de candidatos cujas biografias e realizações mal preenchem o verso de míseros santinhos. E, com o discernimento do nosso voto, eliminemos de vez a tola crença de que esse multicolorido mar de bandeirolas içadas por batalhões de militantes pelas esquinas tenha algum sentido, além do alto gasto com a pobre juventude que se sujeita a desfraldá-las. Findas as eleições, sejam lá quem forem os eleitos, cobremos da sociedade dita organizada o papel que lhe cabe precipuamente: fiscalizar e tentar fazer da câmara uma instituição útil, respeitável, produtiva; policiar o prefeito, criticá-lo, quando necessário, e contribuir para a eficiência de sua gestão e o desenvolvimento do município.

Ignoro a data em que Diamantina completa 300 anos de surgimento. A depender do resultado destas eleições, tão importante marca poderia passar a ser comemorada no Sete de Abril. Como um dia emblemático para o futuro da cidade. Por outro lado, se bandeirolas, cavaletes e fantasiosos discursos falarem mais alto, só resta a este velho e castigado burgo amargar as irônicas palavras com que o diplomata francês - Talleyrand - demonstrou, há quase dois séculos, como a política é um torpe jogo de interesses: Não aprenderam nada. Não esqueceram nada.

Editorial da Voz de Diamantina edição 608 de 06 de abril de 2013

Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Assinatura da Voz de Diamantina

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Quincas: 38-3531-3129 e 8824-3584 – vozdediamantina@gmail.com

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Museu do Diamante oferece curso de capacitação para professores

O Museu do Diamante/Ibram apresenta, por intermédio de seu setor educativo, a 1ª edição do Curso de Capacitação para o Professor.

O curso tem o objetivo de capacitar os professores da rede pública e privada nas linguagens e práticas do espaço museal, planejamento da visita e na mediação às exposições, procurando contribuir para o esclarecimento do papel do museu no aprendizado dos alunos e no enriquecimento que essas casas históricas podem fornecer ao currículo escolar.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. História dos museus no Brasil e no mundo

2. Ação educativa em museus

3. Leitura de objetos

Data: 10 de abril de 2013

Horário: das 14h às 17h

Local: Museu do Diamante/Ibram

Público alvo: professores da rede pública e privada da região.
Inscrições: a partir de 04 de abril, na portaria do Museu do Diamante no horário das 10h às 17h; pelo telefone (38) 3531-1382; ou pelo e-mail: museudodiamante@museus.gov.br

O curso será GRATUITO e com emissão de certificado.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Livro narra as viagens de Saint-Hilaire por toda Província de Minas Gerais

Fonte: Perfil do Instituto Biotrópicos no Facebook

No dia 03 de abril de 2013, na sede da Aliança Francesa de Belo Horizonte, Eugênio Marcos Andrade Goulart, membro do Instituto Biotrópicos, médico e escritor mineiro lançará seu livro “Viagens do naturalista Saint-Hilaire por toda Província de Minas Gerais”, um livro bilíngue, com textos em português e francês e cerca de 100 fotografias e imagens, onde o autor refaz o trajeto de Saint-Hilaire em Minas Gerais, e nos leva com ele por um incrível passeio repleto de história e paisagens belíssimas, fazendo um paralelo interessante entre o século XIX e os dias atuais.

O naturalista francês Auguste Saint-Hilaire ficou seis anos no Brasil, entre 1816 e 1822. Nesse período percorreu mais de 16 mil quilômetros por diversas regiões e, como consequência de um hábito cotidiano e rigoroso, redigiu milhares de páginas, que resultaram em vários livros e relatórios. Saint-Hilaire foi um dos primeiros europeus a enfrentar as adversidades do “Novo Mundo” apenas com o intuito de exercer atividades científicas.

É um livro de leitura agradável e instrutiva, um precioso registro do Brasil dos anos 1800 em contraponto com os dias atuais, com enfoque relacionado à biologia, história, geografia, antropologia, além de outros, do até então desconhecido interior selvagem do continente americano.

Festival de Cultura Popular de Minas Novas

Tribo de Jah faz show em Diamantina no próximo sábado

Teatro Santa Izabel apresenta a comédia teatral O” trem do Zé”

Os ingressos estão à venda no Teatro Santa Izabel e na Loja Canastra.

Informações: (38) 3531-7180