quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cantata de Natal

Cantata de Natal da Colônia Diamantinense na abertura do Natal de Luz 2011. Dia 03/12, sábado, as 20h30min, na Catedral Metropolitana e domingo, dia 04/12, as 10 horas, na Basílica do Sagrado Coração de Jesus.

image

Primeiro encontro das comunidades afrodescendentes em Diamantina

Fonte: Prefeitura de Diamantina

Comunidades quilombolas se reunirão para discutir temas como identidade, território e direitos, ainda este ano, em São João da Chapada

I Encontro de Cultura das Comunidades Afro-descendentes (1)A Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina realizará o 1º Encontro de Cultura das Comunidades Afrodescendentes: identidade, território e direitos entre os dias 2 e 4 de dezembro, em São João da Chapada, distrito de Diamantina/MG. O evento tem como objetivo informar as comunidades de Quartel do Indaiá, São João da Chapada, Mata dos Crioulos e Vargem do Inhaí sobre a importância do reconhecimento e posicionamento enquanto parte da cultura quilombola da região. Esses grupos se reconheceram como remanescentes quilombolas e manifestaram o interesse em buscar a certificação e o reconhecimento pelo Governo Federal. Dessa forma, o encontro focará em temas voltados para os direitos que possuem os afrodescendentes e quais as políticas e instrumentos existentes para assegurá-los.

Para a secretária Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, Márcia Betânia, o encontro tem importância histórica para o povo negro de Diamantina. “Este é o primeiro evento que busca a organização das comunidades quilombolas na cidade, embora já existam políticas públicas para esse assunto há vários anos. Com isso, pretendemos dar visibilidade para uma Diamantina que poucos conhecem, que faz parte da matriz cultural que abastece a cultura diamantinense e diz respeito exatamente à ancestralidade deste povo”, comenta.

Na cerimônia de abertura (2/12), será realizada uma mesa de discussão relacionada aos temas: Quem somos nós e porque estamos aqui? e A construção dos direitos do povo negro. Serão três dias de trocas de experiências entre as comunidades. Além disso, estarão presentes diversas instituições que lutam pela manutenção da cultura quilombola e pela defesa de seus direitos, como a Federação Estadual das Comunidades Quilombolas em Minas Gerais, o Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – CEDEFES, o INCRA, a coordenadoria de Políticas Pró-Igualdade Racial e antropólogos.

Também serão realizadas feiras com mostra de artesanatos da região; apresentações culturais, como a dança Chula, as pastorinhas; e também uma visita ao Quartel de Indaiá, no domingo (4/12), a partir das 9h.

O evento conta com a parceria da Associação dos Agricultores Familiares de Algodoeiro, Bica D'água, Covão e Região; da Associação dos Agricultores Familiares do Quilombo de Vargem do Inhaí; da Associação Boa Esperança de Quartel do Indaiá e Região e da Associação Grande Vitória de São João da Chapada. Tem ainda o apoio da Sec. Municipal de Educação; da Sec. Municipal de Desenvolvimento Social; da Sec. Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural; da UFVJM - PROAD e PROEX; da EMATER e IDENE; da PROCAJE; da Promotoria de Justiça de Diamantina; do Instituto Bateia e Escola Estadual Gov. Juscelino Kubitscheck.

Serviço

1º Encontro de Cultura das Comunidades Afrodescendentes: identidade, território e direitos Data: 2 a 4 de dezembro

Local: São João da Chapada, distrito de Diamantina – MG

(Os encontros acontecerão na Escola Estadual Governador Juscelino Kubitscheck)

Luiz Marques no Teatro Santa Isabel

LuizMarques

Luiz Marques é cantor, compositor, violonista e arranjador. Nasceu em Patos de Minas e é radicado em Belo Horizonte. Sua trajetória como compositor é diversificada, pois já escreveu música para teatro, festivais e espetáculos de dança contemporânea (Grupo Alma) e ainda trilha para curta-metragem.

Luiz Marques lança, em 2000, seu primeiro CD “O Giro da Roda de Fogo” com canções autorais de harmonias elaboradas, letras e melodias envolventes.

Em 2005 o artista lança seu segundo CD “Sentimento em Cor” no qual sua composição  aponta para um novo caminho, plural em ritmos e estilos, com canções que vão desde o barroco mineiro, passando por baladas e incursões no rock e pop.

Luiz Marques tem realizado a partir de 2005 várias shows divulgando sua música em cidades de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro sempre com excelentes críticas da mídia especializada  e plena aceitação do grande público que compareceu aos shows.

Em 2007 e 2008, Luiz Marques divulgou sua música  na turnê “ A Música de Luiz Marques na Estrada Real “ com shows realizados nas cidades: São João Del Rei –Teatro Municipal ,   Diamantina - Espaço Casa da Gloria, Ouro Preto - Teatro Municipal e Rio de Janeiro – Bar do Tom.Os shows contaram com produção e performance de dança contemporânea da produtora e bailarina  Sandra Magalhães.

Entre maio e julho de 2010 Luiz Marques grava seu terceiro CD intitulado “Luiz Marques” com participação de grandes músicos mineiros como: Célio Balona, Esdra (Neném) Ferreira, Ricardo Fiúza, Sérgio Rabello, Ricardo Cheib e Rogério Delayon.

O CD foi gravado no estúdio Bemol, com produção de Luiz Marques e Geraldo Vianna, que também foi o responsável pelos arranjos.Neste trabalho foram gravadas doze canções autorais abrangendo  ritmos como: baladas, valsas, canções românticas, rock e samba.

Luiz Marques finalizou em julho deste ano seu quarto CD – “Mira Certa” com dez canções autorais e participação de grandes músicos mineiros como: Célio Balona, André Campagnani, Sérgio Rabello, Célio Balona, Rogério Delayon, Frederico Heliodoro, Serginho Silva.O Guitarrista e violonista Juarez Moreira foi o convidado especial na faixa "Tudo Será". O CD foi produzido por Luiz Marques e Geraldo Vianna. Os arranjos foram elaborados por Geraldo Vianna.

Luiz Marques fez o lançamento do CD “Mira Certa” em Belo Horizonte,  no dia 31/08/2011 no teatro da biblio- teca pública  com entrada franca e participação dos músicos: Alexandre da Mata (Guitarra), Frederico Heliodoro (Baixo), Felipe Continentino (Bateria) e Bárbara Donhini (backing vocal). No show houve performance de dança contemporânea das bailarinas: Sandra Magalhães, Siane Araújo e Luiza Marques. Em seguida o cantor e compositor  realizará uma turnê pelas cidades históricas de Minas Gerais, entre elas Diamantina, Itabirito, São João Del Rey, Tiradentes, Sabará divulgando as novas canções do novo trabalho. O artista, também, está em fase de pré-produção de seu primeiro DVD que será gravado no início de 2012.

Contatos – Produtora  Sandra Magalhães – Tels. 031 9682.1040  -  031 3475.1040

www.myspace.com/luizmarques1 www.luizmarques.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Campanha do dia mundial da luta contra a AIDS

A Prefeitura de Diamantina convida a população para o espetáculo teatral da campanha do "Dia Mundial de luta contra a Aids", com Companhia Condelon de Belo Horizonte, nesta terça-feira, 29 de outubro, às 20 horas, no Teatro Santa Isabel.

image

O dia “E” da Educação em Capelinha

Fonte: Blog Onhas

No último dia 25 de Novembro a população capelinense realizou a mais expressiva manifestação do Movimento A UFVJM É NOSSA. O Ato aconteceu na praça do Povo, em Capelinha, e reuniu cerca de sete mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar. O Objetivo era chamar atenção para a luta da cidade que reivindica um campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Clique aqui para ler o texto completo.

image

Plebiscito decide pela manutenção do nome “UFVJM”

Fonte: UFVJM

À Comunidade Acadêmica da UFVJM

Temos a satisfação de encaminhar o resultado do plebiscito realizado no dia 23 passado, que tratou da consulta junto à comunidade acadêmica desta Instituição, sobre a pertinência da mudança de nome da UFVJM.

Conforme os resultados apresentados em anexo, totalizados pelo servidor Bruno da Silva Gonçalves a partir dos boletins de apuração encaminhados pelas Unidades Acadêmicas e pela comissão de apuração da urna do prédio da Reitoria, o desejo da maioria, dos três segmentos da Universidade, ficou demonstrado pela manutenção da sua atual designação: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM.

Apresentamos nossas congratulações à comunidade acadêmica da UFVJM pela expressiva participação na consulta realizada, que revelou mais uma vez a maturidade alcançada por esta comunidade no trato das questões de interesse Institucional.

Atenciosamente,

Prof. Pedro Ângelo Almeida Abreu – Reitor

Clique aqui para ver o resultado da apuração.

domingo, 27 de novembro de 2011

Com R$ 10 mil, o diretor Ernane Alves filma sonhos e a esperança dos moradores do Vale do Jequitinhonha

Fonte: Estado de Minas (Clique aqui)

Com alguma desconfiança, o ator e diretor Ernane Alves, de 34 anos, informa: o filme Cinema vale sonhos, em cartaz hoje, às 19h, no Sesc Palladium, custou R$ 10 mil. O receio tem motivo: ele teme o preconceito em relação à sua obra.

O orçamento curto se deve ao fato de Ernane ter se encarregado de praticamente todas as tarefas no set. Aproveitou as horas de folga, em meio a um trabalho de encomenda no Vale do Jequitinhonha, parafilmar moradores da região que nunca foram ao cinema. Eles falaram de sonhos e de filmes.

A ajuda de amigos facilitou a finalização, a arte e a trilha original de Cinema vale sonhos, assinada por Bruno Tonelli, do grupo Sete Estrelas. Mas a grana curta prolongou o processo. As imagens foram gravadas em 2007 e o trabalho só ficou pronto em 2010.

Ernane pretende lançar seu filme em salas dedicadas ao cinema de arte. “Fui tocado profundamente por aquela realidade”, conta o diretor. Ele se emocionou ao ver crianças, adolescentes, adultos e idosos sonhando com uma vida melhor, com a casa própria e até em deixar o Vale do Jequitinhonha. “Eram histórias não muito diferentes das que ouvi de meus pais e avós, também gente da roça”, observa. “É papo reto, simples, muito sofisticado e amoroso de gente pobre que encontra modos de ajudar os outros, ainda mais pobres”, acrescenta.

Selva  Ernane convida o espectador a conferir o seu trabalho. “Gostaria muito que o vissem. Quem mora na selva de pedra acha que gente humilde não tem cultura, mas não é assim. Aquelas pessoas têm sabedoria, cada encontro foi uma lição de vida para mim”, garante.

Cinema vale sonhos tem humanidade e verdade, assegura o diretor. “Fiz um filme sobre os esquecidos pelo cinema”, resume. Há quem veja nele estética próxima ao neorrealismo dos italianos dos anos 1940. Recém-saídos da 2ª Guerra, aqueles cineastas produziram filmes baratos e diretos.

O trabalho de Ernane circulou por festivais, mas ainda não chegou às salas de exibição. “Estou aprendendo a ter paciência”, brinca ele, que está tocando novos projetos. Vai filmar a vida da escritora Helena Jobim, irmã do autor de Garota de Ipanema, e planeja uma fita sobre a bossa nova em Minas Gerais. Ernane já filmou a Trilogia do tédio, que reúne os curtas Cinco minutos do meu pensamento, Crunch e Clash.

 

Escola pública em Diamantina

Vídeo produzido na Escola Estadual Leopoldo Miranda em Diamantina- M.G. sobre a situação das escolas públicas no Brasil.

No novo ano de Um pé de quê?, Regina Casé segue a Estrada Real

Fonte: O Globo

Nada aqui lembra a cansativa monotonia de nossas florestas de carvalhos e de pinhos; cada árvore tem, por assim dizer, um porte que lhe é próprio". Relatos como esse, do botânico Auguste de Saint-Hilaire, serviram de inspiração para Regina Casé trilhar o caminho da atual temporada de "Um pé de quê?", que estreia na quarta-feira, às 20h, no Canal Futura. Motivada pelas impressões do francês, a atriz e apresentadora seguiu a Estrada Real, do Rio de Janeiro a Minas Gerais, para mostrar em seis episódios as plantas e as pessoas descobertas e registradas pelos viajantes naturalistas do século XIX.

No novo ano da atração, dirigida por Estevão Ciavatta, plantas como a famosa guiné (usada em garrafadas) e o tingui, utilizado até como sabão e remédio para doenças de pele, são apresentadas ao telespectador. Ao contrário das outras temporadas, explica o diretor, arbustos passaram a dividir espaço com as árvores nos capítulos.

Já falamos dos naturalistas viajantes desde o primeiro ano do programa, mas nunca nos dedicamos totalmente ao tema. Aquela foi uma época importante para nossa formação e para o conhecimento da flora brasileira, de onde brotam costumes e hábitos explica Estevão, contando que o "Um pé de quê?" já "catalogou" 130 espécies desde sua estreia, em 2004: Neste ano, decidimos abrir mais o leque. Falamos de arbustos, plantas usadas para chá e remédios.

Empolgada com a viagem, Regina conta que sempre gostou muito do trabalho de Saint-Hilaire. O botânico teria se impressionado mais, $, pelo percurso do Rio de Janeiro a Minas Gerais, refeito pela atração, passando por cidades como Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras e, principalmente, Diamantina, onde a apresentadora sempre quis ir.

Tínhamos pouco tempo e resolvemos que seria Diamantina. É uma região com um tipo de vegetação que eu não conhecia. As montanhas são diferentes, o tipo de pedra, as plantas que dão ali são incríveis... Saint-Hilaire tem um livro específico sobre o distrito dos diamantes, como a cidade era chamada. Peguei para ler de noite, no dia em que cheguei, e fiquei encantada com tudo: comércio, rios, cachoeiras... Viajo desde os anos 70 e lá é um lugar diferentão lembra Regina.

Na estreia, o Pau-Pereira é a estrela. A cada semana, uma planta é relacionada a um tema ligado à viagem dos naturalistas de outrora. Mas a apresentadora não volta seu olhar apenas para a flora. A cidade também chama sua atenção:

Em Diamantina, tirei fotos, vi a variedade de tecidos, chapéus e postei no meu perfil pessoal no Facebook que estava encantada com o comércio local. Aí, de noite, lendo o livro, como eu falei, vi que Saint-Hilaire dizia a mesma coisa! Que ficou impressionado com o comércio, que não deixava nada a desejar à Inglaterra... Isso é a cara do "Um pé de quê?". Nós vamos lá para falar sobre as árvores, e elas é que nos apresentam tudo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Diamantina Gourmet

Fonte: Léo Noronha, Jornal O Tempo de 25/11/2011

Fim de semana de casamento, festa e baile, churrasco no cerrado, família na fazenda, em se fazendo e desfazendo, como quer o tempo. São gerações que se sucedem, transmitindo o bastão de receitas, genes e gênios. São causos, piadas, tiques nervosos, gozações e risos velhos conhecidos.

Em meio a tantos estímulos e vislumbres, uma pausa para a conversa com Sônia Pinho Madureira, consultora do Sebrae. A carioca simpática, embrenhada e amante do sertão mineiro há anos, revela o espírito do Festival de Gastronomia e Cultura Diamantina Gourmet, que teve sua segunda edição, entre os dias 5 e 15 de novembro. Aceitei com prazer o convite para cobrir o evento, tendo conhecido dois restaurantes participantes e desfrutado da atmosfera que tomou conta da cidade histórica durante aquele período. O único lamento foi o tempo curto da estadia.

Diamantina é musical por excelência e essa vocação deve mesmo ser valorizada, como marca identitária. A tradição da seresta, da serenata, inteligentemente incorporada na Vesperata, evento que integra o calendário cultural e por si justifica a visita ao velho arraial do Tijuco, encanta o turista e orgulha o cidadão.

JK, pé de valsa, o presidente bossa-nova, não podia ter nascido em lugar melhor. No Diamantina Gourmet, foi o chorinho que tomou conta das ladeiras. Mote das muitas e inventivas iguarias que figuraram no cardápio de nove estabelecimentos, o ritmo e seus monstros sagrados - a exemplo de Pixinguinha, Zequinha de Abreu e Ernesto Nazaré - foram cultuados à mesa, com sensibilidade, charme e requinte.

Nas ruas, no mercado, quitandas primorosas, pinga da boa com torresminho, pastéis crocantes e sequinhos, o ótimo queijo do Serro vizinho, uma profusão de ingredientes raros como o broto de samambaia, que trouxe comigo para acompanhar a costelinha de porco frita e o tutu de feijão. A alegria das vistas vem no caminho preguiçoso em meio ao casario. A contemplação das janelas, das fachadas restauradas, das treliças muxarabi, a iluminação que dispensa fiação aparente evidencia que a cidade está em bom caminho. Novas pousadas e restaurantes melhores, o Espaço B, livraria aconchegante e bem fornida, coisa tristemente rara nas cidades médias de Minas.

No bistrô Al Arabe, você degustará, talvez, a melhor comida árabe de Minas Gerais. Digo talvez porque sei como a colônia sírio-libanesa é grande e espalhada por todo o Estado. Então é possível que eu ignore alguma birosca especialíssima, quem sabe em Teófilo Otoni, Pouso Alegre, Uberaba ou Caratinga. Exagero no elogio ao Al Arabe? Estive lá em companhia de libaneses, como a tia Jolda, cozinheira experiente, e o primo Antônio Mansur, empresário de bom gosto, profundo conhecedor da culinária árabe, pra lá de exigente nessa matéria. Disseram que no dia anterior foram servidos 80 mafufos a uma mesa de quatro pessoas! De fato, os charutos da casa de Ahmed são soberbos. Tanto os de folha de parreira quanto os de folha de mostarda. Esta, surpreendente, saboroso e macio envoltório para os delicados e pequenos enroladinhos de arroz, carne e especiarias. E a esfiha? O "brimo" Edgard disse jamais ter saboreado massa tão delicada, sem falar no perfeito recheio de chanclis. A de carne também estava divina, assim como o "brasileirinho", de ora-pro-nobis.

O menu-degustação do festival teve como prato principal o carneiro ao molho de ervas com amêndoas e arroz de açafrão da terra, ou cúrcuma. Digno dos melhores restaurantes de Marrakesh, Beirute ou Istambul. Carneiro suculento e tenro, condimentação perfeita, beleza na montagem, combinação harmoniosa de temperos e ingredientes. O Pedacinho do Céu pode ser paradisíaco, se o arroz doce ganhar um pouquinho mais de umidade e consistência cremosa, além de uma nota extra da água de flor de laranjeira.
No dia seguinte, fui conferir o cardápio do Recanto do Antônio, estabelecimento rústico, recheado de mineiridade. Não esperava que meus primos quisessem a picanha com farofinha amanteigada. A primeira garfada fez o tempo recuar quinze anos. Tizé, garçom e amigo, que me serviu o almoço prosaico e inesquecível, anos a fio, na esquina saudosa das ruas Tomás Gonzaga e Curitiba, se orgulharia da cozinha de Antônio. Carne suculenta, macia, no ponto exato de sal, sem invenção de moda. Farofa estupenda, igualmente básica. Mas Antônio comprovou que também sabe inovar. Estava delicioso o prato Ao Luar: costelinha de lata, com arroz de pequi e notas suaves de coco queimado e raspa de limão. A Modinha, de sobremesa, não destoava: canudos crocantes e sequinhos com recheio de leite condensado e goiabada cremosa quente. Diamantina é para bem mais que um fim de semana, como descobriu a prima querida, Taís. Sorriso aberto, olhos vivos, acesos para sempre. Olhos de arquiteta apaixonada pela cidade, certamente corresponsável pelo compromisso diamantinense com seu patrimônio. É bom poder se orgulhar do passado.

Ponte inacabada há cinco anos é motivo de revolta de moradores no interior de Minas

Fonte: Estado de Minas  - João Henrique do Vale - Publicação: 25/11/2011 06:00 Atualização: 25/11/2011 09:35

A estrutura tem 150 metros de extensão e 25 metros de largura. A obra custou, até agora, R$ 3 mi e só não foi concluída pois alguns trechos da rodovia ainda não foram pavimentados

Uma obra que diminuiria a viagem dos motoristas que passam pela BR-367, próximo a Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, vem testando a paciência de moradores da região. Uma ponte, que liga a rodovia às cidades de Chapada do Norte, Berilo, entre outras, está pronta há cinco anos e espera apenas a construção da cabeceira da pista para ser finalizada. Porém, a demora se dá pela queda de braço entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).
A construção da estrutura começou em 2005 e foi finalizada em 2006 pelo DER que fez um convênio com o Dnit. A ponte tem 150 metros de extensão e 25 metros de largura, e a obra foi orçada em R$ 3 milhões.

Segundo a assessoria do DER, o trabalho que foi passado ao órgão, foi concluído e ficou faltando o encabeçamento da pista que teria de ser feito pelo Dnit, pois o trecho é de responsabilidade federal. Para este trabalho ser feito, alguns trechos da rodovia têm que ser pavimentados, pois hoje são de terra batida. Ao todo, segundo o DER, um pedaço de sete quilômetros ainda falta receber asfalto para que o encabeçamento seja concluído.

Enquanto isso não acontece, o DER afirma que faz a manutenção da pista, como limpeza, nivelamento e trabalhos para evitar alagamentos nas encostas de rios.

O Dnit informou, em nota, que a diretoria do órgão em Brasília está preparando uma licitação das obras que são necessárias para a conclusão da ponte e do restante da rodovia. A expectativa é que saia no ano que vem.

A estrutura tem 150 metros de extensão e 25 metros de largura (Edson Silva)

Motoristas pagam o pato
O jogo de empurra entre os órgãos prejudica os motoristas que têm que passar pelo trecho. Morador de Mantena, na Região do Rio Doce, o servidor público Edson Silva, passou pela BR-367 onde iria visita uns amigos em Minas Novas. Ao passar pela estrutura abandonada, ele se impressionou com o que viu. “Vimos a ponte e achamos um absurdo. É uma obra muito grande que está abandonada sem a cabeceira. Além disso tem muita sujeira no local. É um desperdício de dinheiro”, afirma Edson Silva.

Se a ponte estivesse pronta iria ajudar muitos motoristas que têm que passar pela região para seguir para outras regiões do Estado. “Essa rodovia sai em outra BR que corta do Nordeste ao Norte de Minas. Se tivesse pronta, ia ser uma mão na roda”, disse Edson. A opinião dele é compartilhada por um funcionário do DER de Capelinha, que não quis se identificar. “Quem está na região Guanhães, Turmalina, Minas Novas, e segue neste trecho é um caminho certo. Vai diminuir bastante a quilometragem”, conta o funcionário.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Rock and Roll Sambô

Clique aqui para ver mais vídeos do Sambô

Sopa, mais um belo vídeo de Michel Becheleni

Uma experiência de extensão universitária em um processo de emponderamento pessoal e coletivo.

Clique aqui para conhecer o canal do Michel no Youtube.

Chuvas atrapalham gravações da Record em Diamantina

Fonte: Flávio Ricco - Diário de São Paulo

A vida não está nada fácil para as equipes da Record em Diamantina, cidade histórica de Minas Gerais, que serve de locação da minissérie “Rei Davi”. Por causa do mau tempo, o roteiro de gravações é alterado o tempo todo. As chuvas não dão trégua. Difícil saber o resultado de tudo isso. A emissora, vale lembrar, optou pelo trabalho nessa região do país para economizar com a viagem ao Canadá. Entretanto, pelo andar da carruagem, ninguém se preocupou em consultar os serviços de meteorologia para saber da previsão do tempo em Diamantina. Deu no que deu! A “brincadeira” começa a ficar mais cara. Noventa profissionais (entre produtores, diretores, figurinistas), 15 atores e oito dublês fazem o que podem por lá para driblar o problema. Só que tem mais gente da equipe para chegar. Por enquanto, o custo de toda a viagem é de cerca de R$ 800 mil. Mas, obviamente, pode aumentar.

Veja o teaser da produção:

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UFVJM realiza plebiscito sobre possível mudança de nome

Fonte: Site da UFVJM

O Conselho Universitário (Consu) da UFVJM decidiu, em sua 71ª sessão do dia 4 de novembro, consultar a comunidade acadêmica sobre a possível mudança do nome da instituição. Para isso, realizará no próximo dia 24 de novembro, quinta-feira, um plebiscito no qual cada segmento da Universidade dirá se é a favor ou não da mudança de nome. Em caso positivo, escolherá entre os nomes constantes na cédula de votação aquele de sua preferência. Em sorteio realizado no Pavilhão de Salas de Aula do Campus JK, no dia 22 de novembro, com a presença de membros do Consu e da comunidade acadêmica, foi decidida a ordem em que os nomes aparecerão na cédula, a saber:

  • Universidade Federal Juscelino Kubitschek - UFJK
  • Universidade Federal Setentrional de Minas Gerais - UFSMG
  • Universidade Federal de Diamantina - UFD
  • Universidade Federal de Diamantina - UNIFED
  • Universidade Federal do Norte Mineiro - UFNM
  • Universidade Federal do Jequitinhonha, Mucuri, Norte e Nordeste de Minas-UFJMN
  • Universidade Federal Guimarães Rosa - UFGR
  • Universidade Federal João Guimarães Rosa - UFJGR
  • Universidade Federal do Norte de Minas - UFENOM
  • Universidade de Diamantina - UnD
  • Universidade Mineira - UM
  • Universidade Federal do Estado de Minas Gerais - UNEMG
  • Universidade Federal do Norte de Minas Gerais - UFNMG
  • Universidade Federal do Cerrado Norte Mineiro - UFCeNM
  • Universidade Federal do Jequitinhonha e Mucuri - UFJM
  • Universidade Federal Mineira - UFM
  • Universidade Federal Carlos Chagas

Os servidores docentes e técnico-administrativos lotados nas Unidades Acadêmicas (FCA, FCBS, Facet, FIH, ICT, Facsae e ICET), bem como os discentes, votarão em suas respectivas Unidades.

Os servidores docentes e técnico-administrativos lotados nas Pró-Reitorias, Assessorias, Diretorias, Superintendências e Bibliotecas votarão no Saguão da Reitoria.

Confira os locais e horários de votação:

Diamantina

Pró-Reitorias, Assessorias, Diretorias, Superintendências e Bibliotecas
Saguão da Reitoria – Campus JK - das 8 às 12h00 e das 14 às 18h00

Faculdade de Ciências Agrárias – FCA
Prédio da Administração I – Campus JK – das 8 às 12h00 e das 14 às 18h00

Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde - FCBS
Campus I (Entrada da Odontologia) – das 8 às 12h00
Pavilhão de Aulas - Campus JK - das 14 às 20h00

Faculdade Interdisciplinar em Humanidades - FIH
Saguão do Pavilhão de Aulas – Campus JK – das 14 às 22h00

Faculdade de Ciências Exatas - Facet
Prédio da Administração II – Campus JK – das 11 às 20h00

Instituto de Ciência e Tecnologia – ICT
Sala 7 – Bloco II – Campus JK – das 8 às 17h00

Teófilo Otoni

Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Exatas - Facsae 
Saguão do Prédio Verde - Salas de Aula – Campus do Mucuri - das 16 às 22h00

Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia – ICET
Saguão do Prédio Verde - Salas de Aula – Campus do Mucuri - das 8 às 16h00

terça-feira, 22 de novembro de 2011

VI Mostra de Ginástica Geral da UFVJM

CARTAZ 3

Carnaval 2012: cadastramento Casa Legal

Fonte: Prefeitura de Diamantina

A Comissão Permanente do Carnaval e a Câmara Técnica de Infraestrutura e Cuidado ao Cidadão esclarece que o cadastramento do Selo Casa Legal para imóveis que serão alugados no período de carnaval é realizado de segunda a sexta-feira no CVT Chica da Silva, Praça Dr. Prado, 99, no horário de 08 as 12 hs e 14 as 17hs.

I Encontro de Cultura das comunidades afro-descendentes de Diamantina

Fonte: Prefeitura de Diamantina

Identidade, território e direitos –Semana Quilombola

Local: Distrito de São João da Chapada

Data: 02 a 04 de Dezembro de 2011

REALIZAÇÃO:

SECTUR

Conselho de Cultura

CO-REALIZAÇÃO:

Associação dos Agricultores Familiares deAlgodoeiro, Bica D'água, Covão e Região; Associação dos Agricultores Familiaresdo Quilombo de Vargem do Inhaí; Associação Boa Esperança de Quartel do Indaiá eRegião, Associação Grande Vitória de São João da Chapada.

APOIO:

Sec. Municipal de Educação; Sec. Municipal deDesenvolvimento Social; Sec. Municipal de Meio Ambiente e DesenvolvimentoRural; UFVJM - PROAD e PROEX; EMATER, IDENE; PROCAJE; Promotoria de Justiça deDiamantina; Instituto Bateia, Escola Estadual Gov. Juscelino Kubitscheck.

Expansão da UFVJM em debate

O Deputado Estadual Délio Malheiros convida para a Audiência Pública, com objetivo de discutir a instalação de novos Campi da UFVJM, a ocorrer nesta quinta-feira, 24/11, às 14hs, na Câmara Municipal de Diamantina.

Convite (4)

“Sou do Vale e meu nome é UFVJM”

Fonte: Blog do Banu

Movimento promete radicalizar se houver mudança da Nossa Universidade

O Movimento “A UFJVM É NOSSA!” repudia a proposta de alterar os nome da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, pois, ela se caracteriza por interesses arbitrários que desrespeitam duas regiões historicamente desprivilegiadas pelos governos nacionais.

Desde os tempos de colonização portuguesa os Vales do Jequitinhonha e Mucurí jamais foram contemplados com políticas sociais que visassem o desenvolvimento regional. A criação dessa Instituição de Ensino Superior foi a única medida tomada em reparo às desigualdades oriundas de um processo desenvolvimentista caracterizado pela expropriação dos recursos naturais e mão de obra barata.

Porém, de forma inesperada, o MEC anunciou sua expansão para o noroeste mineiro e, desde então, o reitorado vem traçando estratégias que ferem a proposta inicial, expressa no próprio estatuto que rege e regulamenta a instituição.

Na última segunda-feira ( 21-11-11) foi realizada uma conferência via Facebook, com a intenção de discutir a pauta na reunião extraordinária do conselho universitário da UFVJM, realizada no último dia 17 de novembro, em Diamantina, com intento de discutir os termos da realização do plebiscito, previsto para o dia 24 de novembro.

Esse plebiscito visa consultar a comunidade acadêmica sobre uma possível alteração do nome da UFVJM.

Segundo o deputado Reginaldo Lopes expôs no encontro realizado em Araçuaí, em 12 de novembro, essa alteração só poderá ser efetivada mediante a redação de um projeto de lei que deverá ser votado nas instâncias competentes. Por sua vez, esse medida acarretará a criação de uma nova Instituição de Ensino Superior e a extinção da atual Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Por isso, a realização desse plebiscito visa forjar argumentos para sustentar a criação desse projeto de lei.
Na conferência ficaram acertadas novas mobilizações, uma vez que as últimas notícias indicam que o reitorado tem pressa em levar à cabo seu plano de expropriar dos Vales mais essa “riqueza” que lhes é de direito. Foi proposta a realização de duas assembleias (Diamantina e Teófilo Otoni) com o intuito de criar um fato político em repúdio às pretensões elitistas do reitorado. Além disso, foram elencados alguns nomes de possíveis apoiadores de nossa causa. A intenção é que essas pessoas possam capitanear as movimentações internas à comunidade acadêmica.

Também serão realizadas articulações junto aos movimentos sociais, culturais e políticos dos Vales, no intento de arregimentar todo apoio possível. Inclusive, se se mostrar necessário, a intenção é fechar as BR's que dão acesso à região.

Nesse momento faz-se urgente uma articulação entre os quatro vales para debatermos e determinamos o rumo de nossa luta. Pois as forças contrárias estão se preparando para levar adiante seus interesses. Nossa prioridade é realizarmos o quanto antes as supramencionadas assembleias, por isso, solicitamos a todos do movimento “ A UFVJM É NOSSA!” e simpatizantes com a causa que encaminhem propostas de articulação e estratégias para viabilizarmos as mesmas.

Ass: Movimento “A UFVJM É NOSSA!” Eric Renan Ramalho - Graduando em Filosofia (UFMG)

 

O senhor Martini

Autora: Adriana Netto Parentoni Parentoni

Ela tinha acabado de passar num concurso, depois de um caminho bem longo, suado e, ainda assim, ela continuava sem saber ao certo o que fazer, coisa normal para ela, que mesmo depois dos 40 anos continuava sem ter muitas respostas para as questões existenciais. Especialmente naquela noite, depois de uma semana de provas escritas e orais ela foi convidada para ir num mercado da cidade naquela sexta-feira, para comemorar a sua conquista, afinal, foram muitos os candidatos a uma única vaga e como ela não conhecia ninguém na cidade, a não ser as pessoas da sua banca de concurso, achou melhor aceitar.

O mercado velho tinha um charme todo especial, com seu piso e telhados de madeira bem antiga. Ela sempre adorou madeiras e coisas antigas, não era por acaso que trabalhava com idosos desde a sua graduação! As bancadas usadas na feira que acontecia religiosamente aos sábados naquele mesmo mercado, estavam amontoadas no fundo do pavilhão e os conjuntos de quatro cadeiras e mesa foram delicadamente espalhados por todo o salão por garçons locais.

Ali mesmo, estranhamente, as pessoas da cidade se serviam comprando a cerveja num balcão atrás das mesas e as comidas nas barraquinhas que ficavam logo em frente, mesmo com a presença dos garçons. Tudo era muito simples e para ela muito diferente, ainda que estranhamente familiar. Fazia muito frio naquela noite e ela, friorenta que era, abria a bolsa para tirar suas luvas, apertava o cachecol junto ao pescoço e fechava ainda mais o casaco, quando no meio desta quase operação de guerra, apareceu o que poderia ser chamado assim, de um tipo local. Ele se sentou com ela na mesa, antes mesmo que ela pudesse ter alguma reação.

“Boa noite”, disse ele, com seu cabelo encaracolado e meio grisalho, vestindo uma camisa jeans surrada com o peito aberto, para que pudesse ser vista uma corrente de prata trançada bem grossa e com um casaco de motoqueiro preto já gasto, dependurado no ombro esquerdo e um cigarro aceso na mão direita. Bem se via que ele não estava sentindo aquele frio todo... “Posso me sentar aqui com você?” Pediu o moço, mas quando já estava assentando!!! Como as supostas anfitriãs tinham saído para pegar as cervejas para o brinde de boas vindas, ela se viu sozinha com o sujeito aparentemente estranho e achou melhor não criar problemas, assentindo com a cabeça para ele se sentar, ou melhor, para ele se manter assentado!

Pois é, começou ele dizendo, “sou redator da única revista boa desse lugar...vejo que você é nova aqui...o que faz?”...e ela muito sem graça, “pensou que se não lhe desse papo seria indelicada mas, por outro lado, se lhe desse atenção, nunca mais se veria livre da tal figura...” e assim, num milésimo de segundo, que para ela pareceu ser uma eternidade, ela disse: “Não, por favor pode ficar, sem problemas! E emendou dizendo, como faz frio nesse lugar!!!” Ele soltando mais uma baforada de cigarro, que ela simplesmente detestava lhe falou... “Frio? Você não viu nada, para sentir frio aqui tem que vir em julho!!!” E entre uma tragada e outra ele prosseguiu dizendo... “Olha moça, te observei desde que você entrou aqui e te achei uma pessoa bonita e simpática, vejo que não tem aliança no dedo, então não devo apanhar de ninguém por estar aqui, mas tenho que te dizer uma coisa muito séria.” Nisso ela já começava a pensar: “ai meu Deus estou diante de um louco varrido!!!” E nada das outras professoras voltarem...E ele prosseguiu: “Olha, já que você não é daqui e acaba de chegar, se quiser ficar aqui tem que aprender um grande segredo...só eu posso te ajudar nisso...” e ela pensava: “ minha nossa! Será que eu mereço uma companhia dessa depois de passar uma semana em claro??? Porque minha cerveja nunca chega? Precisava tanto de uma!”

Depois de aparente século para a pobre moça, as professoras chegaram à mesa trazendo as cervejas. O homem se levantou para pegar uma, pois também ele queria participar do brinde, embora nada soubesse a respeito da moça. E como aparentemente fosse conhecido das professoras do lugar, seu retorno foi aguardado para o brinde. Quando ele voltou, as professoras lhe disseram: “ que bom você que está com Martinni, assim ele vai te apresentar a cidade, ele é a melhor pessoa para fazer isso.” Ela ficou sem ação, só viu as professoras se afastando dirigindo-se para as mesas de outras pessoas que estavam no mercado e secretamente pensava, “quem será que este cara era? Seria mesmo Martinni o seu nome ou isso era apenas seu apelido???Seria ele um bêbado da cidade, um motoqueiro louco com sua motoca amarela bem cheguei, ou simplesmente uma pessoa extremamente inteligente, envolvente e sedutora?” Mas ela não conseguiu ter certeza de nada, exceto que queria permanecer ali na companhia dele, por mais maluquice que isso fosse.

Estavam os dois assentados e conversando amenidades, quando Martinni lhe falou: “Olha moça, não preciso saber o seu nome para saber de toda a sua história.” Ela lhe ouvia ainda um tanto quanto assustada, sem conseguir entender muita coisa que ele dizia, ou pensava dizer... “ela achava que se tratava de um doidão mesmo e pensava que todos aprenderam a respeitá-lo e a gostar dele, pois ele era uma figura super interessante...”

A noite prosseguiu animadíssima e os dois fizeram mais um sem número de brindes, pegando cada hora um, as duas latinhas de cerveja no balcão de trás da mesa onde estavam. E falaram de tudo, mas tudo mesmo! Falaram de política à culinária... e ela adorava cozinhar. Ele lhe revelou que faria um grande almoço beneficente naquele ano, o que deixou a moça ainda mais intrigada com aquela figura, já super interessante para ela. Mas certa hora, ele prosseguiu dizendo: “nesta cidade existe uma lei não escrita, você, como minha mais nova amiga, precisa saber...” “Ai meu Deus, ele é maluco mesmo, ela pensava, me enganei achando que fosse normal!!!” Mas ele prosseguiu acendendo novo cigarro, depois de nem sei quantos e continuou a dizer: “aqui é o seguinte, ou você conta a sua história com muitos detalhes ou alguém vai inventar uma para você!” Ela já menos retraída, lhe perguntou: “por que isso Martinni? Minha vida aqui não diz respeito a ninguém! Mal acabo de chegar...nem sei direito se fico!!!”E ele prontamente retrucou, “diz sim amiga e você um dia vai me entender...”

Muitos meses depois ela se encontrou com ele na praça da cidade, na frente do banco e ele novamente lhe fez algumas perguntas. A primeira é “se ela topava lhe ajudar na sua feijoada”, pedido que, inclusive, foi prontamente aceito, “ainda que ela pensasse que ele era maluco pelo menos em parte, por fazer uma feijoada para mais de 200 pessoas, por conta própria, em fogão a lenha!” A segunda era “ se ela já tinha contado a sua história” e ela respondeu-lhe com um largo sorriso “que não, ainda não...” Ele finalmente lhe disse: “Se não contar a verdadeira ou mesmo criar uma, mesmo que ela não exista, outros a criarão, por isso é melhor que você crie do seu jeito, do que viver aqui uma história que não é sua...” Ela o abraçou e se despediu do seu amigo, agradecendo-lhe o convite para participar da sua cozinha e da sua feijoada, que depois ela ficou sabendo que era muito famosa em toda a cidade.

Certo dia, ela viu num site de um amigo, que o Martinni tinha sofrido um ataque cardíaco. Ela quis saber mais e por isso procurou seu amigo Fernando, dono do site, e ele lhe mostrou uma folha da revista do Martinni... “Sim, era verdade, ele realmente editava e redigia uma revista. Ela custou a crer, mas lá na revista ele se desculpava por ter fugido do hospital... Ela ficou imóvel ao ler o artigo, pensou em como tinha conhecido Martinni e secretamente quis ter a chance de lhe ver de novo, pois também ela tinha pavor de hospital e certa vez, também havia fugido de um.” Naquele mesmo dia ela o viu passar na inconfundível motoca amarela, algumas vezes pelo centro da cidade, mas sempre com o cigarro na boca, o sorriso no rosto queimado de sol e algumas sacolas nos braços... numa pressa que só quem quer viver tem..., mas ela não falou sua história para ele...

Martinni não só se deu alta hospitalar, mas não seguiu nenhuma das orientações e restrições dos médicos, ele era uma pessoa verdadeiramente livre. Num belo dia, numa festa dos novos amigos que ela tinha feito, na casa do Fernando, a moça soube que ele tinha morrido. Ela já tinha bebido muito quando ouviu alguém fazer um brinde ao nosso amigo Martinni que se foi. Se num primeiro momento seu semblante foi de extrema tristeza e seus olhos ficaram marejados, num segundo momento ela pensou, “sim, ele realmente fez não só a sua vida, mas também a sua história, uma história incrível de alguém sensacional.”

A partir daquele instante ela realmente começou a pensar “em qual história ela queria contar afinal, o que valeria mais, a sua história ou a que criariam para ela? Deveria levar uma vida comum, sem encontros ou despedidas, sem altos e baixos, sem excessos, sem prazeres... sem tantos deveres ou amores?...Valeria realmente à pena estar ali sem um sonho...sem uma história para escrever...sem um segredo para revelar??? Valeria à pena passar por este lugar sem uma panela onde cozinhar com os temperos da diversidade ou um grande e inusitado amigo para levar no peito e lhe ajudar a mexer as panelas, a abrir as tampas do coração? Será que fazer a própria história não seria um jeito de ser verdadeiramente feliz? Teria sido mesmo isso, que ao seu modo ele sempre lhe disse???”

Dri Para Martinni com todo carinho 2010

domingo, 20 de novembro de 2011

Uma nova designação para a UFVJM?

Autor: Porf. Pedro Ângelo – Reitor da UFVJM

No momento em que a UFVJM passa por uma expansão de grande magnitude com a quase duplicação do seu quantitativo de estudantes de graduação, marca também a ocupação de novos territórios do Estado de Minas Gerais: o Norte e o Noroeste. Expansão tão significativa com a implantação dos campi das cidades de Janaúba e Unaí leva a UFVJM a assumir sua vocação multicampi e sua inserção nas 4 mesoregiões da metade norte do Estado de Minas Gerais: Jequitinhonha, Mucuri, Norte e Noroeste.

A inclusão desses 2 novos territórios remete à possibilidade de mudança de nome da Universidade, não porque os territórios contidos na designação atual devam ser preteridos, ao contrário, devem ser valorizados mais ainda no contexto desta Universidade assumir toda a metade setentrional do Estado de Minas Gerais. Assumir esses novos territórios não dilui responsabilidades ou dissipa a energia para o fazer, pois traz a reboque o desafio de estabelecer uma gestão multicampi orgânica eficiente, valorizando a autonomia no contexto de um sistema universitário integrado, tendo a disseminação do conhecimento com a capilaridade ao alcance do conjunto, ou seja, o todo trabalhando pela parte e a parte trabalhando pelo todo.

Nesse novo tempo não perderemos nossa missão de transformar nossa Universidade em referência para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico, social e cultural da região de influência dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e de assumir o papel condutor do desenvolvimento sustentável desta vasta região, mas também incluir nessa mesma missão a nova dimensão geográfica com a inclusão do Norte e Noroeste de Minas Gerais.

A mudança de denominação da Universidade descortina uma janela de oportunidades, pois possibilita a reorganização administrativa da instituição, desde que, sendo a mudança de nome uma atribuição do Congresso Nacional a partir de um decreto presidencial, no bojo desse projeto devemos incluir uma nova composição de cargos e funções gratificadas inerentes a um organograma de academia no contexto dessa nova dimensão. Oportuno também para se buscar adensar algumas unidades acadêmicas e, sobretudo, incorporar novos servidores técnico-administrativo para bem estruturar a administração e as atividades acadêmicas da Universidade.

Esse novo nome, essa nova marca, pode e deve preservar a identidade mineira da Instituição e mesmo reforçar essa identidade, seja referenciando a macroregião onde se acha inserida, seja abraçando o nome de um personagem de expressão nacional e que identifica o território da Universidade.

Identificar a Universidade com a denominação de um personagem não deixa de ser atraente, pois seria a primeira Universidade Federal a adotar essa identificação, valorizando uma marca no âmbito do inusitado e da autenticidade.

Certamente que muitos personagens podem agregar valor a uma marca e um deles é, sem dúvidas, o substantivo próprio Juscelino Kubitschek. Ademais, configura-se uma homenagem ao estadista de visão desenvolvimentista e que, no seu tempo, impulsionou o ensino superior público do Brasil, sendo considerado, até os dias atuais, um dos mais notáveis homens públicos do País por encarnar a representação política republicana da história do Brasil e de Estadista que enxergou o país bem a frente do seu tempo e tendo marcado a sua existência com a ousadia e o discernimento dos sábios. Portanto, Universidade Federal Juscelino Kubitschek – UFJK – é uma proposta a ser considerada na perspectiva do interesse da mudança de nome da Instituição.

Certamente que manteremos a meta de implantar novos campi nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, conforme as diretrizes da expansão orgânica do sistema de IFES. Certamente que, a despeito da mudança de nome, não perderemos a nossa capacidade de articulação e nem a competência que estamos a construir. Importante é que o resultado do plebiscito não deixe ranços e rancores como legado, seja qual for a decisão, pois não seremos melhores do que nós próprios sem a força que emana do trabalho cooperativo e que faz frutificar idéias e saberes.

Oportunidades ora se apresentam e a sorte está lançada!

Pedro Angelo

sábado, 19 de novembro de 2011

Uma visão pessoal

Autor:  Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br

Muitos acham que a política é um vício, é sangue que corre nas veias. Vejo-me como um inconformado com a lógica entre a política e a cultura. Não deixa de ser um mistério a ser decifrado, pois acredito que quanto mais culto o povo, mais politizado ele deveria ser.

Mas, a história de Diamantina nos mostra algo diferente. Tivemos já no período colonial Padre Rolim, que nessa terra se escondeu para fugir da forca que pôs fim à Inconfidência Mineira; Chica da Silva que é reverenciada apenas pelo lado pejorativo, sem levar em consideração a sua força política; Juscelino Kubsticheck que tanto fez e que tanto mais poderia ter feito por sua terra natal; o irreverente Padre Celso de Carvalho que manuseou serenamente religião, cultura e política; líderes políticos que vão se perdendo no firmamento.

Com essas e poucas outras exceções, a política em Diamantina até os dias de hoje tem sido voltada para o caráter pessoal. Ela só é feita no ano da eleição. Nunca houve e ainda não há a construção de um projeto para toda Diamantina (cidade, bairros, distritos e povoados) que suga meses de conversas, brigas, acertos e desacertos. A execução de um mandato não pode estar nas mãos de um único ser (o prefeito), ele não é Deus.

Quem não se lembra da frase – Iraval 88 – pichada em vários pontos estratégicos da cidade? Aquela frase significava a pressão para que Iraval candidatasse a prefeito em 1987, ele venceu a própria vaidade e se elegeu vice prefeito de João Antunes. A partir daí começou a mobilização para a sua candidatura em 1992. Saiu vitorioso junto com o vice Paulo Célio, ambos do mesmo partido (PMDB) e de quebra elegeram 07 dos 15 vereadores, 07 eram do PFL e 01 do PSD. Em poucos meses de governo 03 do PFL se transferiram para o PMDB. Naquele momento, Diamantina recebia um documento com nomes, assinaturas e endereços, um verdadeiro compromisso. Os desastres, dessa administração, deixo que os adversários políticos os exponham. Houve grandes ganhos, inúmeras conquistas. A lealdade de Iraval manchou seu nome político. Em 2003 com orgulho ferido, ele se lança numa candidatura pessoal, louvável, pois pretendia com isso limpar sua imagem, resgatar seu prestígio político. E dessa vez faltou a lealdade para com ele, para nessa nova empreitada ajudá-lo.

Perdeu nas urnas, mas enxergou sua força e seu prestígio de líder político.

Em 2008 o PSDB sendo a maior força de oposição, entra nas eleições desastrosamente dividido. Claro, sem um projeto, assumindo uma posição irracional (ciscando para fora). Na época lancei o desafio de uma chapa puro sangue, Paulo Célio e Mirelle, ambos do PSDB. Seriam eleitos e juntos elegeriam do seu partido no mínimo 05 dos 09 vereadores. Foi uma candidatura e uma derrota pessoal, o PSDB elegeu apenas 03 vereadores.

Hoje, 2011 o PSDB continua sendo a maior força de oposição e de novo sem tempo para diálogos, sem um projeto; desastrosamente parte para uma campanha pessoal. Sinto que a cultura e a política andam apoiadas em uma ciência exata, a matemática, os números bem analisados servem de guia: Paulo Célio em 2008 numa luta quase que sozinho obteve 10 000 votos, perdendo apenas por 600 e poucos votos, em 2010, Marcos Pestana eleito deputado obteve 7000 votos em Diamantina, tendo como coordenador da sua campanha política Paulo Célio: é uma liderança política. Eu pergunto: quanto de energia e dinheiro serão gastos para que a Mirelle alcance tal desempenho político? Há tempo para tudo isso? Diamantina precisa que baixe essa bandeira demagógica de que meu partido é Diamantina, que descarte a vaidade e exerça a humildade para esperar o final do mandato para sentir orgulho do dever cumprido. Hoje o PSDB com uma chapa puro sangue – Paulo Célio e Mirelle – seriam eleitos facilmente e levariam com certeza 06 vereadores do seu partido, sem divida política, um longo e próspero futuro sócio-econômico-cultural e político, o que a família Diamantina merece e carece.

Desperta Diamantina!

 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Estrada Real elege as sete maravilhas do complexo turístico

Fonte: Luana Cruz - Publicação: Jornal Estado de Minas - 18/11/2011

O complexo turístico Estrada Real vai eleger os sete atrativos mais belos do percurso. Quem conhece e admira as belezas dos quase 1,6 mil quilômetros do caminho - que passam por 199 municípios de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro – pode votar pelo site do concurso “7 Maravilhas da Estrada Real”. Quem não conhece os atrativos terá a oportunidade de ver as imagens, escolher as preferidas e planejar o passeio.

Segundo o diretor geral do Instituto Estrada Real, Baques Vladimir Sanna, a equipe que promove o complexo turístico descobriu que as pessoas visitam os atrativos, mas não sabem que os pontos turísticos fazem parte da Estrada Real. Em função disso, o instituto selecionou 21 locais, desde Diamantina, no Vale do Jequitinhonha em Minas, até Parati, no Rio de Janeiro, e colocou em votação. O resultado será divulgado em janeiro de 2012.

A eleição começou há cerca de um mês e já foram computados mais de 20 mil votos. “A pessoa entra no site vê a imagem e pensa em conhecer o lugar. Dos 21 ela escolhe sete na votação”, completa Sanna. Nas cidades onde há atrativos candidatos, os moradores se mobilizam para promover o “produto da casa”. “Em Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Caeté, três cidades que estão na lista, centenas de pessoas já votaram nos estandes”, conta o diretor geral.

Além da escolha pela internet, o instituto também monta pontos de votação perto dos atrativos candidatos. Mesmo não fazendo parte dos municípios com pontos turísticos em candidatura, BH receberá um estande no Parque das Mangabeiras, na Região Centro-Sul.

Confira a lista de candidatos:
• Igreja São Francisco – Ouro Preto
• Igreja Santo Antônio – Tiradentes
• Igreja do Pilar – Ouro Preto
• Teatro de Sabará – Sabará
• Basílica Bom Senhor do Matosinhos  e os Passos da Paixão de Cristo – Congonhas
• Praça Minas Gerais – Mariana
• Santuário do Caraça – Catas Altas
• Prédio do Museu Imperial – Petrópolis
Caminho dos Escravos – Diamantina
• Sítio Histórico Ecológico do Caminho do Ouro – Paraty
• Fazenda da Pedra – Cristiano Otoni
• Parque Nacional da Serra do Cipó – Serra do Cipó
• Parque Estadual do Ibitipoca – Lima Duarte
• Maria Fumaça de Tiradentes
• Cachoeira do Tabuleiro – Distrito de Tabuleiro
• Bicame de Pedra – Catas Altas
• Santuário da Aparecida do Norte – Aparecida
• Balneário do Parque das Águas de Caxambu – Caxambu
• Gruta da Lapinha – Lagoa Santa
• Mercado Velho – Diamantina
• Pedra Pintada – Barão de Cocais

Vesperata em debate

Seminário Vesperata

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Casa Legal no Carnaval 2012

SELO CASA LEGALA Comissão Permanente do Carnaval e a Câmara Técnica de Infraestrutura e Cuidado ao Cidadão informa que o cadastramento do Selo Casa Legal para imóveis alugados no período de carnaval será realizado na segunda-feira, dia 21 de novembro, no CVT Chica da Silva, Praça Dr. Prado, 99.

Selo Casa Legal

Selo de qualidade concedido pela Comissão Permanente de Carnaval para normatizar a atividade do aluguel de casa para o carnaval para segurança do inquilino, do locador e dando proteção ao cidadão com o aperfeiçoamento do serviço dique-denúncia a fim de recebimento de reclamações relativas à perturbação do sossego.

Critério de avaliação

- A aquisição do Selo será baseado na capacidade do reservatório de água da residência pela verificação positiva feita pelos técnicos da COPASA e Prefeitura.

-Cálculo da capacidade do reservatório de água será estipulado pela norma da OMS (Organização Mundial de Saúde) de consumo residencial diário de 150L/pessoa.

Informações necessárias para o cadastramento

- Cópia da documentação autenticada do proprietário

- Número de cômodos para dormitório com a metragem, banheiros e capacidade de reservatório de água

- Nome e contato do responsável pelo imóvel, se o proprietário ausentar da cidade durante o carnaval

- O cadastramento é feito de forma gratuita, sem nenhum imposto a pagar.

Incentivos

- Selo do registro da casa;

- Comunicação ao proprietário quando da primeira ocorrência de perturbação, de que haverá a aplicação de multa em caso de reincidência;

- Modelo contrato de locação temporária do imóvel.

Sanções

- Aplicação de multa no valor de 50 UFM (valor hoje de cada Unidade Fiscal Municipal é de R$34,50) e Apreensão de aparelhos de som e instrumentos musicais, que estiverem emitindo ruídos além do permitido pelas normas do CODEMA, respaldada pela lei municipal nº 3561/2010 Art.14,II. Dentro e fora da área prioritária de segurança.

- Aplicação de multa para som automotivo e retenção do veículo que estiver em desacordo com o artigo 228 do Código de Trânsito Brasileiro.

Cadastramento Selo Casa Legal.

Dia - 21 de novembro

Horário: 08 as 12 hs e 14 as 17hs

Local: CVT Chica da Silva - Praça Dr. Prado 99,

Telefone: (38) 3531 6834

Agenda do fim de semana em Diamantina

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio - (38) 3531-9537 - producaocultural@diamantina.mg.gov.br

Dia 18/11 - sexta feira

Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo - Sexta Nossa

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Paulinho Ferreira

Dia 19/11 - sábado

Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo - Feira do Mercado

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Fabrízio Sampaio

Dia 20/11 - domingo


Café no Beco

Local: Beco da Tecla

Horário: A partir das 08 horas

Feira da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: A partir das 08 horas

 

Sebrae e Prefeitura de Diamantina promovem o Dia do Empreendedor Individual

Fonte: Prefeitura de Diamantina

A Prefeitura Municipal de Diamantina e o Núcleo de Apoio ao Empreededor, em parceria com o SEBRAE, realizam neste sábado, 19/11, no Mercado Velho o Dia do Empreendedor Individual.

Serão disponibilizados servidores para que você possa conhecer as vantagens do tratamento especial as Microempresas, inclusive podendo se formalizar na hora.

Não perca essa oportunidade de usufruir dos benefícios previdenciários e tributários oferecidos.

Dia do Empreendedor Individual.

Dia: sábado 19/11

Local: Mercado Velho

Horário: a partir das 09hs.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dia especial para os cuidados com a saúde da mulher

Fonte: Prefeitura de Diamantina

A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a UFVJM promoverá no próximo sábado, dia 19 de novembro, um dia especial para cuidados da saúde da mulher no Sesec JK (Largo D. João), à partir das 08:30hs.

Na ocasião, será realizado coleta de papanicolau, mamografia, testes de glicemia, aferição de pressão avaliação do estado nutricional.

Durante todo evento haverá sorteios de vários brindes oferecidos pela Farmácia Intervalle.

Todas as mulheres (adolescentes, jovens, gestantes e terceira idade) estão convidadas a participar.

Dia Especial para cuidados da saúde da mulher.

Dia: sábado 19/11

Local: Sesec JK/ Largo D. João

Horário: à partir das 08:30hs.

Zona Franca do Semi-Árido será discutida em encontro de municípios

Fonte: RadarPB

O Projeto de implantação da Zona Franca do Semi-Árido será um dos temas a serem debatidos durante o encontro de prefeitos, secretários e estudantes universitários do Semi-Árido Nordestido que acontece no dia 29 de novembro, em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O encontro é promovido pela União Brasileira de Municípios (UBAM) e está previsto para começar às 19h00min, no Auditório da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

O Encontro faz parte de um calendário de eventos que serão promovidos pela UBAM em todos os oito Municípios inseridos no Projeto da Zona Franca do Semi-Árido, os quais receberão investimentos de mais de cinco bilhões de reais que, além de outras fontes, poderão ser destinados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Um dos temas mais importantes que serão debatidos é a redução das desigualdades regionais, que um é um princípio constitucional, outro tema é o programa de viabilidade da região do Semi-Árido nordestino, com propostas para enfrentamento da estiagem, através de um projeto de irrigação do modelo israelense que garante levar água a grandes distâncias, com custos bem mais baixos.

O presidente da União Brasileira de Municípios (UBAM), Executivo Leonardo Santana, que é graduado em Gestão Pública, garantiu que o maior projeto de redenção para as administrações municipais do Nordeste, que será tema no evento, é a Zona Franca do Semi-Árido (ZFSA), que terá oito Pólos Industriais, com 50 empreendimentos industriais e contemplará os Municípios de Mossoró (RN), Cajazeiras e Soledade (PB), Flores e Serra Talhada (PE), Limoeiro do Norte (CE), Diamantina (MG), Própriá (SE), Arapiraca (AL) e Floriano (PI).

O Projeto já Tramita na Câmara, através da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 19/11, solicitada pela UBAM e apresentada pelo deputado federal Wilson Filho (PMDB-PB), que cria a Zona Franca do Semi-Árido Nordestino. A

Pela proposta, a zona vai ter características de área de livre comércio, para exportação e importação com incentivos fiscais, pelo prazo de 30 anos. Essa PEC confere ao governo federal a atribuição de demarcar a área de forma contínua, com círculo de raio mínimo de 100 quilômetros do centro de cada Município Pólo.

O objetivo é interiorizar o desenvolvimento, através da implantação de indústrias de alta tecnologia e que possam gerar mais de um milhão de novos empregos.

Redução de desigualdades

O presidente da UBAM, autor da proposta, observa que “a melhor distribuição das atividades econômicas pelo País é um princípio constitucional”. Reduzir as desigualdades regionais, segundo ele, é um dos objetivos fundamentais da República. Leonardo Santana ressalta que o Semi-Árido vive em situação de atraso econômico, mesmo possuindo uma área de 981 mil quilômetros quadrados, abrangendo 1.134 municípios, somando mais de 22 milhões de habitantes.

Segundo levantamento da UBAM, o Produto Interno Bruto (PIB) de toda a região do Semi-Árido corresponde a aproximadamente 1/3 do PIB nordestino. Já a renda média do cidadão que habita nos Municípios do Semi-Árido equivale a apenas 34% da renda média brasileira.

Movimento “A UFVJM é Nossa!" divulga carta aberta

Carta Aberta

Prezadas  Senhoras

Prezados Senhores

Nós, sociedade civil e política do Vale do Jequitinhonha, atenta à condução dos destinos de nossa  universidade , particularmente às iniciativas da Reitoria 2010-2012, vimos lhes apresentar nossas  ponderaçoes quanto à proposta plebiscitária em pauta na UFVJM,a qual emerge num momento que nos parece pouco oportuno,em razão do recente conflito existente entre atual Reitoria e Povo Jequitinhonhense.

Nesse processo de avaliação ponderamos,com a racionalidade que o tema sugere, questões que merecem reflexão de todos os envolvidos.Algumas dessas posições já se encontram postas no interior da própria universidade,a saber:

1.Uma das correntes internas desta Universidade, apropriadamente, indaga em seu texto publicitário: "Por acaso,outras universidades que se expandiram mudaram de nome?Por ex: UFSJ,UFV,UFMG ? "  e  dirigindo-se ao cerne da problema questiona o ser  mesmo -  a essência-  da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri :   "Os Vales do Jequitinhonha e Mucuri nao foram a justificativa para a criação da Universidade ? E o nosso papel social com a região? ". Aqui, com os créditos devidos,fazemos coro à corrente já mencionada quando ressaltamos a imensa função  social de uma universidade sediada  em regiões marcadas pelos problemas como os que  caracterizam os dois Vales.

2 O  plebiscito proposto pelo Reitor Prof. Dr. Pedro Ângelo A Abreu ,a ocorrer segundo o revelado emtexto veiculado pelo blog www.ufguimaraesrosa.wordpress e na modalidade ali expressa,já apresenta problemas desde sua concepcao,cujas orientações  contrariam a prática desse instrumento a começar pela proposta em si : ao invés de se circunscrever a um único tema,a proposta de  plebiscito que ora nos ocupa amplia as escolhas  quando propõe que ali se decida acerca de  3 temas, se considerados ou o antropormorfismo ou o georreferenciamento.Assim:   a) necessidade de um  plebiscito ou  nao ;b )substituição do nome UFVJM por  nome de um político; c ) substituição do nome UFVJM por nome de um intelectual. Não há a possibilidade de se escolher  o nome atual,isto é,Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM .
Sob o nosso juizo,os nomes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em nossa Universidade nao tem causado qualquer impasse e, por isso mesmo,cremos que a proposta plebiscitária é totalmente dispensável.Mais serviria ao Brasil se o tempo precioso dos servidores,já tao atarefado em tempos de produtivismo acadêmico não fosse diluído em  plebiscito tão desnecessário quanto prejudicial às relações  sociais que devem, necessariamente, existir entre qualquer universidade e sua  populaçao circundante.
Ademais,importa lembrar que se trata de  modalidade plebiscitária inédita no Brasil,vez que o seu primeiro propósito é tao somente a  incorporaçao de antropomorfismos inexistentes nas  Universidades do Estado Brasileiro e a extraçao do georreferenciamento que hoje a qualifica ,aliás, dentro do critério adotado pela União  desde a Universidade do Brasil,hoje,Universidade Federal do Rio de Janeiro.

3 :Chamam atenção a   extemporaneidade e a questionável teleologia subjacente à  proposta plebiscitária ora em debate .

Face ao exposto,cremos que a proposta plebiscitária consegue ser, paradoxalmente e a um só tempo,despropositada, caótica e prejudicial aos Vales do Jequitinhonha/Mucuri , regiões que fundamentam a  criação da UFVJM  e sobre a qual paira a ameaça de extinção .Outro nome ? Tudo começará do ponto zero.Em seus 6 anos ,nada foi fácil.V.Sas  bem o sabem.

Por outro lado,perguntamos sobre a legalidade e real necessidade de mudar o  nome de uma universidade cuja criação requereu, além de uma longa e árdua luta , a redação de projeto de lei submetido e aprovado pelo Congresso Nacional.Em face deste detalhe de total importância ,qual seria a resolutividade de um plebiscito que fere  o direito administrativo e o princípio de Estado?

De todo modo,os Vales votam NAO.E vem até V.Sa solicitar apoio esperando receber  tanto sua compreensão quanto  adesão à luta  dos  Jequitinhonhenses e do Mucuri ,quando pedimos que nos representem neste processo optando pelo NÃO.

Que se juntem todos os que  anseiam que os  Vales do Jequitinhonha/Mucuri  superem suas mazelas alimentadas pela lassidão de um Estado omisso .Juntos ,podemos lutar para reduzir  nossas  dificuldades e alcançar os avanços sociais de que nosso povo tanto reclama e necessita.

Como se sabe,ao nos faltar a educação superior pública e de qualidade as chances de desenvolvimento social se esvaem por nossas mãos.O que pretendemos é que  Estado Brasileiro , que pouco contribuiu para o desenvolvimento social dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri ,não venha agora lhes retirar a única iniciativa governamental significativa em mais de 200 anos.

Diga  sim ao resgate da divida social do Estado Brasileiro para com os povos do Vale  NÃO ao plebiscito do Sr. Reitor Prof Dr. Pedro Ângelo.

Os ventos dos Vales ecoam um só  brado no Jequitinhonha e Mucuri : NÃO AO PLEBISCITO !
Na expectativa de sua compreensao para com a nossa luta e de sua ciência quanto à razão que nos move,somos-lhes agradecidas.


Maria do Rosário Sampaio

P/Movimento  " A UFVJM é Nossa!"
P/ Grupo de Mulheres Mobilizadas pela Educacao Superior em Capelinha -Alto Jequitinhonha


Maria do Carmo Soares

Associação de Mulheres de Capelinha

Maria de Jesus

Associação de Mulheres de Chapadinha de regiao

Maria Soares Pereira

Associação Rural de Santo Antonio do  Fanado

Elza Aparecida Sampaio

Associação Rural de São Bento Cisqueiro

Vicência Luiz Magalhães

Associação de Artesas de Capelinha

Movimento Muda Capelinha 

Maria Marta Sampaio

Pedro Soares

Conselho Comunitário do Cisqueiro

Sindicato Servidores Municipais

Vicente Cordeiro

Sindicato Trabalhadores em  Industrias Extrativas Capelinha e regiao

Terezino Cordeiro de Oliveira

Show de paródias na Engenharia Florestal

Os professores e alunos do 8º e 9º períodos do curso de Engenharia Florestal da UFVJM realizarão o "Primeiro Show de Paródias", dia 18 de novembro, às 14h00, no auditório do Departamento de Engenharia Florestal - Campus JK.

O evento não é apenas um entretenimento, mas uma tarefa acadêmica na qual os alunos investiram tempo e dedicação para compor  letras de músicas com temas das disciplinas dos professores Rodolfo e Christovão.

A expectativa é que eventos ou tarefas acadêmicas dessa natureza ajudem os alunos a vencer a timidez, a lidar com a exposição pública e adquirir outros atributos que precisarão desenvolver ao longo de suas vidas profissionais.

Cartaz Show de Paródias

domingo, 13 de novembro de 2011

Destinos ideológicos

Autor:  Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br

Diamantina é uma cidade bela, mágica, nostálgica e conservadora. Graças a Deus não é perfeita. Ela tem sido injusta, insegura e suja. Por sentirmos nossa cidade como nossa própria casa sempre brigamos para vê-la melhor, alegre, culta e brilhante, é uma insatisfação constante. Mas, o que nós, diamantinenses, temos feito para contribuir para o resgate dessa quase divina cidade?

Sem sombra de dúvida o ser humano é focado no passado, para trilhar o presente, rumo ao futuro. Se nós somos Patrimônio da humanidade, claro que é pela nossa história, cultura e religiosidade (dente de ouro na boca de cachorro), não enxergamos o potencial turístico que gera emprego, dinheiro e dignidade para o nosso povo.

Assumimos uma posição de vítima, mesmo não sendo, pois, na verdade somos culpados pelo nosso silêncio, pelo nosso voto, pelo conformismo e covardia.

Se anteciparmos nosso balanço de final de ano, enxergaremos que perdemos vários pilares de nossa sociedade, inúmeras referências sociais, estamos levando a vida, enquanto a vida também está nos levando, sem a estrela guia do exemplo, do líder.

A eleição de 2012 entra em um dos períodos mais críticos e por incrível que pareça é o mesmo filme que assistimos em 2008 – antropofagia (canibalismo- ato de um indivíduo devorar o outro da mesma espécie) dos partidos políticos. Nossa política não é feita por ideais e sim com caráter pessoal.

Não há o cuidado ou decência de ver Diamantina como um todo (cidade, distritos e povoados). Não há o sentimento de preocupação com as necessidades básicas da sociedade e sim promessas que ao vento se vão. Não há políticas públicas voltadas para a permanência do cidadão em seu distrito ou povoado, causando o desequilíbrio familiar e social. Assim nossa cidade vem acumulando muitos problemas.

Quem herdará, ou melhor, quem irá se apossar do legado político da lenda chamada Iraval Pires? Com uma história atípica, esse mito entrou para a política rico e saiu pobre, um homem que até o último dia de vida trouxe para perto de si até mesmo seus adversários políticos, quanto aos parceiros até o último suspiro foi companheiro, conselheiro, amigo e solidário. Seu maior defeito foi a lealdade.

Desperta Diamantina! Esse homem também tinha defeitos, fracassos, talvez fosse um pouco ultrapassado, mas acima de tudo ele deve ser exemplo, a sua história deve ser inspiração para buscarmos um equilíbrio sócio-economico-cultural e político. Construiremos uma nova história, ou ficaremos órfãos pelos próximos anos?

sábado, 12 de novembro de 2011

Conheça as grandes atrações do Diamantina Gourmet

 

CAIPIRÃO (Large)

 

 

 

 

 

 

 

 

Restaurante Caipirão - Palmas para Jacob!!

 

DEGUSTE

 

 

 

 

 

 

 

 

Deguste Dressing - Como é bom

 

ESPAÇO B

 

 

 

 

 

 

 

 

Espaço B - Casado na Orgia

 

APOCALIPSE

 

 

 

 

 

 

 

 

Restaurante Apocalipse - Abre Alas

 

RECANTO DO ANTONIO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Recanto do Antônio - Ao Luar

 

O DIAMANTE

 

 

 

 

 

 

 

 

Restaurante O Diamante (Diamante Palace Hotel) - O Diamante

 

AL ARABE (1)

 

 

 

 

 

 

 

 

Al Árabe- Balada Oriental

 

Relíquias do Tempo_Café colonial

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pousada Relíquias do Tempo - Café Colonial

 

ATHENAS DO NORTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Athenas do Norte - Harmonizador de Vinhos