sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Estrada Real elege as sete maravilhas do complexo turístico

Fonte: Luana Cruz - Publicação: Jornal Estado de Minas - 18/11/2011

O complexo turístico Estrada Real vai eleger os sete atrativos mais belos do percurso. Quem conhece e admira as belezas dos quase 1,6 mil quilômetros do caminho - que passam por 199 municípios de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro – pode votar pelo site do concurso “7 Maravilhas da Estrada Real”. Quem não conhece os atrativos terá a oportunidade de ver as imagens, escolher as preferidas e planejar o passeio.

Segundo o diretor geral do Instituto Estrada Real, Baques Vladimir Sanna, a equipe que promove o complexo turístico descobriu que as pessoas visitam os atrativos, mas não sabem que os pontos turísticos fazem parte da Estrada Real. Em função disso, o instituto selecionou 21 locais, desde Diamantina, no Vale do Jequitinhonha em Minas, até Parati, no Rio de Janeiro, e colocou em votação. O resultado será divulgado em janeiro de 2012.

A eleição começou há cerca de um mês e já foram computados mais de 20 mil votos. “A pessoa entra no site vê a imagem e pensa em conhecer o lugar. Dos 21 ela escolhe sete na votação”, completa Sanna. Nas cidades onde há atrativos candidatos, os moradores se mobilizam para promover o “produto da casa”. “Em Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Caeté, três cidades que estão na lista, centenas de pessoas já votaram nos estandes”, conta o diretor geral.

Além da escolha pela internet, o instituto também monta pontos de votação perto dos atrativos candidatos. Mesmo não fazendo parte dos municípios com pontos turísticos em candidatura, BH receberá um estande no Parque das Mangabeiras, na Região Centro-Sul.

Confira a lista de candidatos:
• Igreja São Francisco – Ouro Preto
• Igreja Santo Antônio – Tiradentes
• Igreja do Pilar – Ouro Preto
• Teatro de Sabará – Sabará
• Basílica Bom Senhor do Matosinhos  e os Passos da Paixão de Cristo – Congonhas
• Praça Minas Gerais – Mariana
• Santuário do Caraça – Catas Altas
• Prédio do Museu Imperial – Petrópolis
Caminho dos Escravos – Diamantina
• Sítio Histórico Ecológico do Caminho do Ouro – Paraty
• Fazenda da Pedra – Cristiano Otoni
• Parque Nacional da Serra do Cipó – Serra do Cipó
• Parque Estadual do Ibitipoca – Lima Duarte
• Maria Fumaça de Tiradentes
• Cachoeira do Tabuleiro – Distrito de Tabuleiro
• Bicame de Pedra – Catas Altas
• Santuário da Aparecida do Norte – Aparecida
• Balneário do Parque das Águas de Caxambu – Caxambu
• Gruta da Lapinha – Lagoa Santa
• Mercado Velho – Diamantina
• Pedra Pintada – Barão de Cocais

Um comentário:

  1. Inicialmente devo parabenizar a iniciativa, porem farei algumas considerções que julgo pertinentes. Já me explico.
    Como conhecedor entusiamado da "estrada real", não deixaria nunca de participar. Moro à beira da dita cuja, em Caxambu, no Sul de Minas e tenho circulado por muitos anos em quase toda a sua extensão, me julgando portanto qualificado para opinar e votar.
    Confesso que é dificílimo optar, pela diversidade e beleza de seu trajeto e pontos referenciais; me recuso a usar o jargão 'atrativo'. Já me explico.
    Deveríamos, antes de tudo fazer a distinção cabível entre 'estrada real' e o Projeto Turístico Estrada Real. Como sabemos, historicamente, existiram muitas estradas reais ao tempo do domínio português; eram os caminhos oficializados pela coroa portuguesa, remontando ao séc. XVIII, testemunghos históricos de MG, para dizer pouco. Pois sabemos bem como é tratado nosso patrimônio, nesse e em muitos outros casos.
    Voltando, seria excelente se na verdade o que chamamos hoje pomposamente de Estrada Real, é apenas uma sombra, um arremedo do projeto inicial, nos idos de 1995, pela iniciativa de Áttila Godoy, que com outros abnegados entusiasmados, que após muito trabalho e estudos, ciaram o Instituto Estrada Real, lá pelo ano de 1999. O projeto inicial, envolvia cerca de 177 municípios, com cerca de 1.500 km de extensão, ligando Diamantina a Paraty. Buscava-se a integração desses municíppios em torno do projeto, por um padrão de compromisso, com o objetivo de oferecer àqueles que pelo trajeto passassem
    apoio logístico que incluia: acesso a agua potável, esgoto tratado, eletricidade, telefonia, segurança, facilidade de atendimento médico, etc...em qualquer parte do trajeto, objetivando uma verdadeira economia de rede.
    Não me alongando muito mais, é fácil deduzir diante do assistimos hoje, qual o destino do projeto, que a meu ver se tornou quse que apenas uma fonte de propaganda e "marketing", perdendo-se a oportunidade ímpaer de se construir um verdadeiro Caminho, como os muitos que temos espalhados pelo mundo a fora. Burocratizações e decisões administrativas. Mina de ouro na. mão
    Encerrando, agradeço a sua paciencia, e digo de coração: Vale a pena conhecer Minas e a Estrada Real. Que podeiaia ter sido.
    Acredito que esse modelo se esgotará. Podemos realizar coleivamente apenas a existencia de uma Estrada real. Nós Merecemos. Minas Merece. Ou pereçerá!

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