terça-feira, 24 de abril de 2012

A Cultura que produz o Turismo gera renda e dignidade, será??

Autor:  Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br

Em alguns momentos declarei que tenho certa dificuldade de viver em sociedade. Sou arrogante, prepotente, bruto e extremamente conservador. Mas sou fraco ou frágil e volta e meia sou capturado pelas ciladas da vida, ou atropelado pelo tempo. Vivo em descompasso com o atual. Meus ideais, anseios, minhas projeções sempre estiveram em direção contrária ao aqui e agora. Mas reservo-me o direito da modéstia e de curtir a criação de minha família.

Pelas minhas raízes simples a vida não me criou, ela proporcionou-me cobranças, críticas e questionamentos, vivências.

Depois de tantos desencontros, desamores e desilusões, fechado em minha gaiola de ouro – Casa Velha Restaurante- fui acalentado pelo sermão de Dom João Bosco na sexta-feira da Paixão e segundo sua fala que faço minha: “o ser humano está em busca exclusiva do sucesso e que a droga não é a porta de entrada e sim a de saída”.

Hoje se eu fosse dotado da capacidade intelectual e financeira construiria um mundo, ou melhor, um lugar onde as regras de convivência social seriam na total íntegra desse sermão, pois uma vez pronunciado para tamanha multidão, interpreto que não seria eu seu único morador.

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Desperta Diamantina! O sucesso pelo sucesso joga no lixo todo e qualquer valor ético, moral, religioso e produz aberrações consentidas e coniventes. Como na primeira foto, pela falta de urbanização o próprio estado impõe limitações ao pleno exercício de suas obrigações em oferecer ao cidadão atendimento médico (ambulância), socorro (carro de bombeiros) e segurança (viatura policial). Na foto dois pela falta de sensibilidade (e não podemos deixar de dizer espírito de diamantinidade) cada vez mais nossos moradores têm sido expurgados do Centro Histórico, acuados, marginalizados e intimidados.

A verdadeira cultura é aquela que admite que minha cidade tem peculariedades ímpares por contar com grande número de moradores nesses casarões centenários, que transpiram vidas e calor humano. Que reconhece como seus conterrâneos os moradores dos bairros periféricos, que os turistas são necessários, mas muito antes deles os diamantinenses precisam ser vistos, valorizados e reverenciados, pois a “porta de saída” já foi ultrapassada: a decadência política, comercial, social e cultural de Diamantina já está instalada.

E aí eu assumo uma posição extremamente pessoal: A grandeza da natureza reduz o homem a um pequeno ser vivente.

2 comentários:

  1. Não entendí claramente sua posição, embora em parte concorde com sua afirmação. melhor assim.
    Vou citar um estudioso do Turismo para reflexão de que chegar a ler seu "post". E daí tirem suas conclusões. Adianto apenas uma pergunta. Será que o Turismo que temos hoje comtemplaria minimamente essa asserção, que para mim é esclarecedora e definitiva. O resto é embromação, conversa fiada.
    O Turismo diz respeito, essencialmente, à experiência do lugar. "O ‘produto’ do turismo não é o destino do turismo, mas diz respeito à experiência daquele lugar e do que ali ocorre [o que consiste de] uma série de interações internas e externas". Ryan, 2003.

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  2. Não entendi batata desse texto. A unica coisa que compreendi eh que o autor se auto declarou um bicho do mato! ...Sou arrogante, prepotente, bruto e extremamente conservador... e daí?

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