Texto de Hugo Leonardo. (31/03/2012)
Brava gente diamantinense!
No meu programa de rádio (Atitude Cidadã) de hoje às 8 horas da manhã, pela Rádio Comunitária Cidade de Diamantina – 94,9 FM (www.radiocidadedediamantina.com.br / rádio ao vivo), entre outras coisas, dei conhecimento à população acerca do processo licitatório nº 0009/2011, que trata da construção da escola no Bairro Cazuza (Centro Municipal de Educação Infantil, orçado em R$ 845.005,97). Para saber mais a respeito (são 73 páginas), entre no site oficial da Prefeitura de Diamantina (www.diamantina.mg.gov.br ), click em “editais & licitações”, digite “concorrências públicas” e pesquisar; em nova tela que se abre, click em URL do edital 009/2011. (clique aqui)
Como pode tanto despautério, minha gente!? Com mais essa mentira deslavada (parte do documento chegou às minhas mãos ontem à noite – eu não o conhecia), cai por terra a tese do Padre Gê e de seus fieis seguidores, de que é necessária a venda do Casarão dos Orlandi para se construir a escola do Cazuza. Ora, se já há uma licitação em curso, obviamente já existe o dinheiro para o empreendimento (como iniciar um processo licitatório sem previsão orçamentária definida?; aliás, pelo pouco que sei a respeito, seria uma flagrante ilegalidade administrativa; ou, senão, uma irresponsabilidade do tamanho de um bonde, como diz minha mãe).
Espero que os senhores vereadores que estão contra o projeto de venda do Casarão dos Orlandi (e os ainda titubeantes) investiguem essa situação a fundo, e rapidamente. Na melhor das hipóteses (porque talvez caibam outros desdobramentos – judiciais, inclusive), estou mais ainda convencido, esse fato é um argumento decisivo para fundamentar o voto contrário ao descabido projeto de lei apresentado à Câmara Municipal pelo prefeito Padre Gê. E definitivamente o desmascara perante, principalmente, a gente sofrida do Bairro Cazuza (neste momento pré-eleitoral, usada covardemente com propósitos tão inescrupulosos).
Abraços.
Abra o olho Padre Gê, tem gente aí dentro do governo traindo o senhor.
ResponderExcluirAbre o olho mesmo... Porque o povo de Diamantina está esperto e atento!
ResponderExcluirPode essa, em véspera de troca (ou não) de gestão, o prefeito quer vender um bem, diga-se de passagem, de valor alto, para usar em uma obra.
Eu já até posso imaginar o custo de um tijolo dessa "futura" escola!
Me ajuda aí né gente, não acredito no que eu estou vendo! Juro por Deus, que não acredito! #perplexa
Marina
Então quer dizer que o município não pode dispor de um bem? Aaah, me poupe! Quem vai qierer um elefante branco pra tomar conta? Quanto a abrir o olho, quis dizer que o Padre Gê está sendo traido, sejam pessoas da sua confiança, sejam efetivos, no sentido de que tem alguem pegando documentos dentro da Administração e levando para apresentadores sensacionalistas.
ResponderExcluirDigníssimo Otávio,
ResponderExcluirA prefeitura pode dispor de um bem, claro que pode. (estão tentando inclusive pelo oque me consta, né?)
Mas como você mesmo disse em outra postagem, vai vender no "apagar das luzes".
Já que o bem foi adquirido na gestão passada, pq só agora chegando as eleições, estão cogitando essa venda.
Outro bom motivo para este imóvel não ser vendido AGORA, é pelo fato de não acreditar que atual administração esteja fazendo um bom trabalho. Portanto, pra que dar mais dinheiro a quem não sabe gastar?
Veja a enquete que foi feita neste blog, repare como há inúmeras pessoas insatisfeitas com a atual gestão.
O problema não é vender, e sim QUANDO vender e O QUE de fato deve ser feito com este dinheiro.
São problemas do povo, e querendo você ou não serão posto as claras com a atual facilidade de comunicação e informação.
E quanto a esse documento, está no site da prefeitura, assim como inúmeros outros avisos, editais, etc... de licitação de pregão.. etc... Qualquer semi-alfabetizado que saiba acessar consegue em poucos cliques este documento!
Então, querido Otávio, não estão "traindo" o padre GÊ, estão apenas, dando a população informação, para que todos saibam quem é o Padre Gê e como funciona a atual gestão.
OBS: Gostaria de parabenizar o blog pela quantidade enorme de informações úteis, que são colocadas aqui. MESMO QUE MUITAS PESSOAS QUEIRAM QUE A POPULAÇÃO DE DIAMANTINA CONTINUE NA IGNORÂNCIA.
Marina
Marina,
ResponderExcluirObrigado pela contribuição e palavras sobre o blog. A proposta é essa mesmo: informar e criar um espaço de discussão sobre a cidade. Grande abraço...
Leitores do Blog Passadiço Virtual, não estou aqui defendendo a administração atual, não faço parte da mesma, não vivo com dinheiro de prefeitura ou câmara. Sou a favor do povo! A favor da Lei e da verdade. Cada um tem a opinião que lhe convem. No meu caso, faço uma análise política das questões. Quando digo que o municipio pode dispor de um bem, ele pode sim, seja em que época for. Com relação ao apagar das luzes no qual um certo vereador deseja brilhar, a intenção do mesmo é fazer marketing pessoal. De boas intenções o inferno está cheio. Ele deveria ter fiscalizado o executivo, assim teria evitado esse tipo de constrangimento que é pedir uma CPI. O que um casarão na praça Dr. Prado representa para os pobres? O que o dinheiro da venda do casarão representará para os pobres?
ResponderExcluirNão sei quanto vale este casarão atualmente, mais pouco não deve ser, pois qualquer comodo em Diamantina está valendo uma fortuna. (No minimo tem que custar 850 mil, não foi esse o valor que a prefeitura licitou como base, e disse que a casa será vendida para cobrir este valor)
ResponderExcluirEntão este dinheiro aplicado de forma coerente e correta, valerá MUITO para os moradores de DIAMANTINA, talvez mais para um pobre do que para um rico.
Por isso, não arredo o pé, de que esse bem não pode ser vendido AGORA. Pelos mais diversos motivos que disse anteriormente. Inclusive o de que a atual gestão NÃO SABE APLICAR RECURSOS COM SABEDORIA.
Agora, espero que essa CPI não seja usada para distrair a população de Diamantina, e somente tirar o foco de um problema anterior a isso.
Quanto a essa venda ser apenas um problema de jogo/discordância politica, para mim sinceramente não interessa. Sejamos práticos, focando no que o resultado final desta situação vai trazer para a população.
Marina