Cheguei a acreditar que publicaria nesta edição as contundentes provas com que o vereador Cícero Teixeira consubstanciou suas denúncias na histórica reunião da câmara do dia 02 de abril. Mas o denunciante alegou tê-las entregue ao presidente do legislativo e que somente ele poderia liberá-las para a imprensa. Frustrantes também foram os esforços deste editor para conseguir o repasse desse explosivo material. Nossos políticos ainda tremem de coragem quanto precisam tomar decisões. Como o tempo vai passando e número crescente de pessoas quer saber que tipos de delitos estão sendo imputados ao padre-prefeito, transcreverei abaixo pormenores da primeira de 45 outras acusações que a partir desta semana serão averiguadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito, com acareações e intimações a servidores públicos e autoridades envolvidas, como ficou muito claro na entrevista sobre o assunto publicada na última edição deste jornal.
Alto e bom som, o vereador Cícero declarou que no dia 09 de novembro de 2010, o caminhão placa HMG 7080 da prefeitura de Diamantina, dirigido por motorista a ela vinculado, carregou 500 mudas de laranja guiadas por nota fiscal emitida por José Almeida Lima em favor de Geraldo da Silva Macedo (o cada vez mais famoso e polêmico padre Gê), e transportou-as de Pará de Minas para o nosso antigo horto florestal. As fotos do denunciante flagraram empregados da prefeitura descarregando as mudas do caminhão e recarregando-as em uma caminhonete dirigida por ninguém menos do que João de Nico, que as levou para a Fazenda Sapé, pertencente ao seu irmão, o reverendo-alcaide. Do farto material da denúncia consta a cópia de multa aplicada ao caminhão da prefeitura na rodovia, por excesso de velocidade. Reprodução autenticada desse incriminador dossiê foi entregue pelo vereador à direção da câmara. É incompreensível que, já passados tantos dias desse alarmante episódio, seu presidente (sabe-se lá se acuado pela gravidade das circunstâncias) se embarace em inexplicável hesitação para liberar documentos que forçosamente virão a público. Tão incontestáveis provas levaram à instalação de uma CPI cujo desfecho poderá resultar na cassação do prefeito por enriquecimento ilícito, fraude, desvio de função, prevaricação e outros crimes. Como é depravadora a tentação da ganância! Quem imaginaria que o experimentado ex-prefeito não reeleito de Três Marias cairia numa esparrela dessas para não gastar do seu altíssimo salário o baixo valor de uma viagem de caminhão? È como diz o velho e sábio ditado: porco magro é que suja a água...
Continua na Voz de Diamantina Edição 557 de 14 de abril de 2012
Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
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Se isso for mesmo verdade, me dói saber que um cara como João Dinico, que tem nas mãos um grande meio de comunicação, apoie os atos errados do irmão!
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