A máxima consagrada de que mineiro não perde trem anda caindo por terra. Pior: Minas corre o risco de ver destroçados dois de seus bens históricos ferroviários que tiveram papel de destaque no início do século 20. Ambos estão castigados pela ação do tempo em Belo Horizonte e desprotegidos diante da falta de entendimento entre a antiga estatal do setor e o órgão que deveria zelar pela história do patrimônio federal. Em 2012, eles completam 100 anos. O vagão de madeira ainda guarda marcas de luxo dos tempos em que transportava autoridades em vistorias de trechos da linha férrea. Está se despedaçando. E a locomotiva a vapor n. 20, que transportou passageiros de Norte a Sul do Estado, tornou-se alvo da ação de vândalos e teve sua pintura pichada.
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