sábado, 31 de maio de 2014

Os conflitos na mineração e a Justiça Diamantina, Minas Gerais, décadas de 1850-1880

Autor: Marcos Lobato Martins

RESUMO

Este artigo analisa os conflitos surgidos nos serviços de lavra entre agentes da mineração de diamantes na região de Diamantina, Minas Gerais, nas décadas de 1850-1880. O objetivo é investigar o papel desempenhado pela Justiça na solução desses conflitos. Mostra-se que os mineradores de diamante não hesitaram em recorrer à Justiça quando se viram envolvidos em demandas sobre a posse e a exploração de jazidas ou sobre a divisão do produto da lavra. As fontes utilizadas foram documentos da Administração Geral dos Terrenos Diamantinos e ações arbitrais existentes nos cartórios de Diamantina.

Clique aqui para ler o artigo completo.

Samba de Uma Moça Só, revelação de Diamantina, leva o Samba a mais uma final do Prêmio de Música das Minas Gerais

Fonte: Ocê no Samba (clique aqui para saber mais)

Diamantina tem história por si só. De todos os tipos. Política, riquezas do passado e uma outra que poucos devem conhecer: tem Samba feito por gente que ama os bambas e não abre mão de exaltar sua arte e ainda buscar seu próprio caminho. Estamos falando do Samba de Uma Moça Só. O quinteto é formado por  Aninha Sá no vocal, a rainha dos marmanjos da banda,  Luiz Carlos Rocha  no violõ;  Felipe Leonardo com o cavaquinho e na percussão Geral Gleydson Lenner e  Cristiano Ribeiro.  O trabalho do Samba de Uma Moça Só tem a releitura dos clássicos  como uma das bases do grupo. Cartola, Clara Nunes Nelson Cavaquinho, Benito de Paula, Martinho da Vila compõem o repertório. Mas, o que faz desse grupo diferente é seu trabalho autoral.

Eles estão classificados para a grande final do Prêmio de Música das  Minas Gerais com  a canção “Samba à Mineira”-  ouça abaixo.  O festival viaja pelo interior do Estado dando a chance para novos artistas mostrarem seu trabalho autoral.  A final será no dia 21 de setembro, em Sete Lagoas, uma boa chance de conhecer o quinteto  e ver o que o Samba do  interior tem a oferecer. Certamente é um Samba bem à mineira.

O bacana do Prêmio é que ele valoriza a boa música, sem distinção de estilos. Entre os finalistas, há bandas de outras vertentes musicais, o que reforça o bom trabalho feito pelo Samba de Uma Moça Só. Conhecer iniciativas como o Prêmio de Música das Minas  Gerais abre um leque interessante de achar novos talentos e sair um pouco da nossa esfera que se concentra muito em BH e região. Há sempre uma boa possibilidade de parcerias com artistas como o Samba de Uma Moça Só e fazer um intercâmbio.  O Cachaça com Arnica foi participante do evento e hoje está entre grandes bandas de Samba de Minas.   Quem viu e curtiu, poderá conferir os meninos em setembro e ver o Samba brilhar mais uma vez.

O mago da poesia visual

Fonte: Jornal O Tempo (saiba mais aqui)

PETIT GEORGESEnquanto prepara um cigarro de tabaco, Petit Georges começa a resumir sua trajetória artística e pessoal. O artista plástico argentino, radicado no Brasil desde os anos 1980, recebeu este repórter do Magazine em seu apartamento para uma entrevista, que acabou se transformando em um papo substancial de quase três horas. Não havia como ser diferente: mais que um grande artista, Petit Georges é um baú infindável de histórias.

Nascido em Buenos Aires, Jorge Osvaldo Orandi foi apelidado “Petit” quando viveu na França, devido à sua baixa estatura e aparência franzina. De fala pausada e reflexiva, ele intercala explicações sobre seu trabalho com casos de uma vida marcada pela imersão na cultura alternativa. Universo do qual, aos 67 anos, continua participando intensamente, haja visto sua mais recente empreitada artística: as projeções multi-cromáticas realizadas em retroprojetor nos shows das bandas mineiras Electrophone e Iconili.

Sob uma bandeja de vidro, Petit mistura mais de 30 produtos químicos, como anilinas, corantes e óleos, que reagem projetando uma explosão de cores psicodélicas e imprevisíveis. “É bastante aleatório, você não sabe como será a reação química. Às vezes surgem rostos surrealistas, que vão se transformando. Com a química você cria uma relação mais direta com a arte, sem intervenção ou manipulação digital”, explica.

O trabalho com as projeções já foi apresentado no Festival de Inverno de Diamantina, em shows em Belo Horizonte e São Paulo, e, mais recentemente, na edição do TEDx na capital mineira. Em Diamantina (onde Petit viveu por quase duas décadas), na França e em BH, o artista realizou exposições individuais de quadros em acrílico sobre tela, nos quais tramas retilíneas com referências étnicas misturam-se a curvas e pinceladas. “Procuro ligar o aleatório ao racional. Criar uma interação harmônica entre elementos distintos, com exatidão na composição”, afirma.

As esculturas verticais, feitas em acrílico sobre estruturas geométricas simétricas em eucatex, que se assemelham a mini-canoas de madeira, também nortearam a produção de Petit Georges por muito tempo. Seu resultado pôde ser visto na exposição “Verticalidades”, apresentada em Diamantina e em São Sebastião das Águas Claras. O artista também produz retratos realistas feitos com lápis dermatográfico sobre papel rugoso, com resultado estético semelhante ao do pontilhismo. 

A versatilidade artística de Petit Georges é reflexo de uma vivência pessoal repleta de episódios ímpares. Entre um cigarro e outro, ele destila histórias incríveis que vão desde a perseguição da ditadura militar argentina – por conta de uma namorada guerrilheira, o que o levou à prisão por quatro vezes –, até a participação no movimento psicodélico na França e na Bélgica, nos anos 60, grifada pela experiência com alteradores de consciência. “Sobrevivi à tirania do meu país para viver a criação de novos conceitos da existência humana, como a liberação do amar e do experimentar”, relembra.

Petit já morou uma semana num castelo no Sul da França; conheceu o quadrinista norte-americano Robert Crumb; lutou contra o Transtorno Obsessivo Compulsivo na infância; estudou artes, psicologia profunda, filosofia oriental, fotografia e publicidade; casou e se separou por duas vezes; criou o filho André, instrumentista da banda Iconili; e foi até “padre” na telessérie “A Cura”, da TV Globo. Sem contar que, ainda adolescente, viajou pelo mundo. “Aos 13 anos já conhecia 29 países. Fiz uma viagem de oito meses com meus pais e irmãos. Passamos por todos os continentes e, em alguns países, visitamos mais de cinco cidades. Foi o ano em que tive dois réveillons, um no Japão e outro no Havaí”, conta.

A riqueza dos relatos é assunto para livro. Tanto que jornalistas amigos de Petit preparam uma biografia, ainda sem previsão, baseada em conversas gravadas com o artista e em textos escritos por ele. Todos a mão, já que Petit – apesar de utilizar elementos eletrônicos em suas produções artísticas – é avesso aos computadores. Fato que pouco importa para um artista que não precisa de memória RAM para guardar experiências de vida e produzir arte com inovação e vitalidade.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Festival de curtas começa hoje no Teatro Santa Izabel

Cartaz Festival de Curta (2)

Memória de Helena-cartaz1

Justiça absolve Reitor e Vice-Reitor da UFVJM

 

O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI!

A justiça foi feita!

Com essa frase poderíamos encerrar o episódio da condenação indevida do Reitor e do Vice-reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM pela justiça eleitoral. No entanto, pelo significado da condenação indevida, da sua repercussão e do que poderia ter motivado essa condenação devem, os inocentados, se manifestar sobre o episódio como um todo e repercuti-lo no meio social e acadêmico.

A condenação das autoridades máximas da UFVJM foi matéria de jornais de grande circulação do Estado de Minas Gerais e de jornais da região onde vivem essas duas autoridades. Ah sim, apesar da notoriedade fria e impessoal dos cargos seus titulares são pessoas, têm nomes, têm famílias, têm consciência e sentimentos, dos quais a dor da indignação e a dor pela injustiça.

Promover a condenação e o apedrejamento moral de autoridades neste amado Brasil tornou-se a motivação de audiência da mídia, sendo matérias bombásticas para o deleite de imenso público que faz repercutir maledicências pela Web. A notícia de que fomos inocentados não é bombástica e, portanto, os mesmos jornais não quererão publicá-la e tampouco a boa-nova será divulgada na Web, mas o passivo da dor e da imagem arranhada jamais será reparado.

Ainda assim estamos felizes, muito felizes, pois foi reconhecida a nossa convicção de que agimos segundo a lei, em defesa da lei, a favor da nossa instituição, no zelo e respeito aos nossos cargos, por unanimidade, pelo Pretório da Justiça Eleitoral do nosso país.

Sim, temos motivos de acreditar na justiça, temos motivos para acreditar que nenhuma autoridade pode vilipendiar a nossa constituição, que nenhuma autoridade pode abusar do seu poder para impor suas vontades antes do que o direito lhes diz no juramento para cumprir e fazer cumprir.

A honestidade não é uma virtude e sim um dever, mas, por outro lado, quando adjetiva o procedimento que respeita e preserva o direito e a dignidade do próximo representa uma virtude porque, desta feita, amalgama-se com a sabedoria e com o sentimento humanitário, virtudes que devem reger a mais humana das ciências humanas: o Direito!

No Estado democrático de direito ninguém está acima da lei: nem o Reitor e nem o Juiz. Graças a Deus!

Diamantina, 28 de maio de 2014

Pedro Angelo Almeida Abreu e Donaldo Rosa Pires Junior

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RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 156-65.2013.6.13.0000 – CLASSE 33 – DIAMANTINA – MINAS GERAIS

Relator: Ministro João Otávio de Noronha

Recorrentes: Pedro Ângelo Almeida Abreu e outro

Advogada: Procuradoria-Geral Federal Ano

2014098  quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ementa:

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL. DENÚNCIA. ARTS. 347 DO CE E 4º, h, DA LEI 4.898/1965. CRIME. DESOBEDIÊNCIA ELEITORAL. DOLO. AUSÊNCIA. CRIME. ABUSO DE AUTORIDADE. INEXISTÊNCIA. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL. EXCLUDENTE DE ILICITUDE.

1. O trancamento de ação penal por meio de habeas corpus é possível quando se puder constatar, de plano, que há imputação de fato atípico, inexistência de indício da autoria do delito ou, ainda, a extinção da punibilidade. Precedentes.

2. Na espécie, os recorrentes, reitor e vice-reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, foram denunciados pela suposta prática do crime de desobediência eleitoral (art. 347 do Código Eleitoral), por terem denegado pedido de requisição de servidora feito pela Justiça Eleitoral. Entretanto, a denegação do pedido baseou-se em pareceres emitidos pelos órgãos de assessoramento da reitoria e por órgãos de cúpula da Administração Pública Federal, circunstância que afasta a ocorrência de dolo, elemento subjetivo do tipo do art. 347 do Código Eleitoral.

3. Os recorrentes foram denunciados, também, por crime de abuso de autoridade, previsto no art. 4º, h, da Lei 4.898/1965, tendo em vista a demissão da referida servidora por abandono de serviço. Contudo, descabe cogitar de abuso de autoridade e lesão à honra e ao patrimônio da servidora, pois a demissão foi aplicada após regular tramitação de processo administrativo disciplinar (PAD) e decorreu de estrito cumprimento do dever legal, causa excludente da ilicitude (art. 23, III, do Código Penal).

4. Recurso provido para trancar a ação penal.

Acordam os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, em prover o recurso, nos termos do voto do Relator.

Brasília, 22 de abril de 2014.

Presidência do Ministro Dias Toffoli. Presentes as Ministras Laurita Vaz e Luciana Lóssio, os Ministros Teori Zavascki, João Otávio de Noronha e Henrique Neves da Silva, e o Vice-Procurador-Geral Eleitoral, Eugênio José Guilherme de Aragão. Ausente o Ministro Marco Aurélio.

Registro do Patrimônio Imaterial: a Guarda Romana de Diamantina

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Políticas Culturais de Diamantina entende o processo de registro como uma oportunidade para aproximar a população diamantinense dos instrumentos de preservação do patrimônio cultural e ao mesmo tempo despertar esta comunidade à proposição de novos registros. E para tal convida toda comunidade a participar do processo de registro do bem GUARDA ROMANA DE DIAMANTINA, compartilhando documentos, fotos, histórias e outras fontes de informação disponíveis sobre o bem.

A publicidade deste parecer tem o objetivo de dar conhecimento à população diamantinense para se manifestar sobre o registro da Guarda Romana de Diamantina, no prazo de até trinta dias, contados da data de sua publicação.

As possíveis manifestações deverão ser encaminhadas, no prazo máximo de 30 dias, a contar da data de publicação deste Parecer, ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Políticas Culturais de Diamantina, estabelecido na Praça Antônio Eulálio, 56, Centro, Diamantina. ( Casa da Cultura).

Coordenadoria de Patrimônio Cultural
Prefeitura Municipal de Diamantina
(38) 3531-9530

PARECER

CONSELHO MUNICIPAL DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E POLÍTICAS CULTURAIS. REGISTRO IMATERIAL. GUARDA ROMANA DE DIAMANTINA. LIVRO DAS CELEBRAÇÕES.

RELATÓRIO

Trata-se de consulta apresentada ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Políticas Culturais de Diamantina, por meio de Breve Histórico do bem_ GUARDA ROMANA_, realizado pela Coordenadoria de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina, com objetivo de realizar o Registro do Patrimônio Imaterial - Guarda Romana de Diamantina. A proposta para estudo sobre a possibilidade de Registro foi encaminhada à Coordenadoria de Patrimônio da Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, pelos Senhores José Leopoldino Neves e Carlos Adriano Botelho Neves, respectivamente Centurião Mestre e Secretário da Guarda Romana de Diamantina, que realizou o Breve Histórico da Guarda Romana e apresentou ao mencionado Conselho.

É o relatório. Passamos a opinar.

FUNDAMENTAÇÃO

A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação como o Decreto Nº 3.551, de 4 de agosto de 2000, que Instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro e cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, aplicado ao âmbito federal.

Os Bens Culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares. No caso em questão, as atividades da Guarda Romana, no contexto da Semana Santa, apresentam-se como uma das mais tradicionais celebrações do Estado de Minas Gerais e inserem-se como bem cultural imaterial no vasto patrimônio cultural diamantinense, devendo ser inscrita no LIVRO DAS CELEBRAÇÕES (no qual são inscritos rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social), devido a toda a importância que lhe é conferida dentro da celebração, assim como a particularidade dos seus toques e a execução de uma coreografia entre os guardas, o que marca um diferencial em sua participação.

CONCLUSÃO

Após considerações, sanadas as dúvidas, os conselheiros reconhecem a importância de se proceder ao registro da Guarda Romana de Diamantina como instrumento de proteção e salvaguarda, a ser inscrito no Livro das Celebrações, por sua importância histórica e cultural para o município.

Neste sentido, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Políticas Culturais de Diamantina, opina pela pertinência do início do processo de Registro da Guarda Romana de Diamantina, como Patrimônio Imaterial.

É o parecer.

Walter Cardoso França Júnior

Presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Políticas Culturais de Diamantina

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Voz de Diamantina: a bem da verdade…

Capa (5) Nunca saberei o que me leva a redigir o editorial da Voz de Diamantina na última hora. Depois de todos os artigos, fotos, anúncios e demais temas em seus devidos lugares e de mais uma revisão é que me ponho a escrevê-lo. Não consigo vislumbrá-lo sem um título. Com fotografia ou não, esta importante peça do jornal tem de nascer com título. Não somente porque ele já faça parte da tradicional estética do jornal. Mas, penso eu, pelo seu papel de chamamento para o leitor e principalmente para o encadeamento das ideias de quem o escreve. Boa pergunta seria o que me motivou a escolher a curta e instigante frase “A Bem da Verdade...” como título do editorial desta semana. Assim mesmo: preto no branco, sem foto, reticente...

Vou tentar explicar ao caro leitor a que veio esta singeleza de imagem... E até mesmo - que me perdoem os mais curiosos - estas reticências que o acompanham, como a sinalizar que muito mais do que diz estaria contido no que ele não diz... Tudo se deve a uma falha deste editor que, ao receber do gabinete do prefeito dois anexos com prestação de contas do decreto de ações e metas, não folheou todas as muitas páginas de um deles - o principal - que, depois de supostamente finalizado, trazia o que de fato interessava sob o título “Portaria n° 024, de 05 de setembro de 2013 designa comissão para avaliação das ações e metas, de que trata o Decreto nº 276, de 05 de junho de 2013 e dá outras providências”. Ora, se este editor publicou, na íntegra, esse aparentemente arrojado decreto do novo governo quando ele veio a lume, exatamente porque o considerava de suma importância para o desenvolvimento do município, nunca deixaria de veicular a portaria acima citada que, afinal de contas, checaria o bom ou mau cumprimento das ações e metas então propostas.

Assim é que podem ser lidas nas páginas 08, 09 e 10 desta edição todas as metas das 10 secretarias, a metodologia de análise adotada, os resultados alcançados, as legendas para seu bom entendimento e as considerações finais sobre dificuldades, adaptações e mudanças que deverão ser feitas para que a proposta surta resultados.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 668, de 31 de maio de 2014

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Prefeito de Diamantina se manifesta sobre editorial da Voz de Diamantina

O editorial do Jornal Voz de Diamantina (edição nº 664 de 03 de maio de 201 clique aqui)  fez uma análise do primeiro ano da administração do Prefeito Paulo Célio e a classifcicou como vacilante. Em resposta, na última semana, este mesmo jornal publicou em sua edição nº 667 um texto do Prefeito com suas respostas e esclarecimentos. Dando continuidade ao debate, neste mesmo número, o editor chefe do jornal, Sr. Quincas, tece suas considerações sobre a menifestação do Senhor Prefeito.

Acreditando na importância do debate político, agradecemos ao Jornal Voz de Diamantina por compartilhar com os seguidores do Passadiço Virtual as ideias e colocações publicadas. Tais informações nos ajudam a entender um pouco mais sobre o atual estado em que se encontra a administração pública municipal.

RESPOSTA DO PREFEITO AO EDITOR DA VOZ DE DIAMANTINA

Senhor Editor,

Leio com a devida atenção os editoriais e as matérias jornalísticas produzidas pelo seu jornal, bem como pelos demais existentes em nossa cidade, como também fico atento a todas as matérias oriundas de jornais de maior circulação, sejam estaduais ou nacionais, pois nelas há elementos de forte correspondência dos anseios da comunidade. Entretanto, e não poderia deixar de ser diferente, filtro aquilo que considero mesquinho, irrelevante, desonroso e inadequado e, nestes casos, não os valorizo.

Desta forma, com este raciocínio, e como democrata que sou, recebo as críticas, tento transformá-las em sugestões, entendendo-as como forma de norteamento, correção de rota, ferramenta de avaliação e ajustes nas decisões e planejamentos de nosso governo. Isto é a democracia e é esta a minha convicção.

Todavia, como na vida comum, há limite para tudo, e quando essas críticas são injustas, induzindo os leitores a erros e desvios danosos, não só para a minha pessoa, como para a administração como um todo e para o próprio município, aí se exige uma resposta.

Na capa da edição de nº664 de 03 de maio da Voz de Diamantina o senhor estampa o título “O 1º ano de uma gestão ainda vacilante”.

Lamentável o senhor haver, em seu editorial, se referido a não prestação de contas do Decreto de Metas nº 276 publicado em 03 de junho de 2013, nos albores da nossa administração, como se tivesse escondendo, maquiando, e até envergonhado dos seus resultados.

Diga-se de passagem, que nunca se teve um registro de igual iniciativa na história administrativa contemporânea de Diamantina e foi recebido por Vsa., como sempre, com desconfiança e fazendo pré-juízos de sua ineficácia.

Em respeito aos seus leitores e por que não dizer em respeito a mim próprio e aos meus colaboradores e servidores municipais, corrijo-lhe veementemente.

Por que vacilante?

Como dar “um salto” no desenvolvimento de um município com uma receita média mensal de R$5.200.000,00, tendo recebido um total de dívidas que ultrapassou o valor de R$8.000.000,00? Como evoluir com os projetos já existentes e buscar novos, se estávamos bloqueados em todos os sistemas financeiros e contábeis (SIAF, CAGEC, CRP)? Para que o senhor e os leitores tenham conhecimento, regularizamos as prestações de contas do FNDE, pois as escolas municipais não recebem recursos federais desde 2011. Irão receber ainda este ano os recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola. Este é apenas um pequeno exemplo do que encontramos e de que estamos dedicando a maior parte do nosso tempo para “arrumar a casa”. Pagamos R$5.802.294,89 de despesas de 2011 e 2012. Parcelamos um montante de dívidas com o INSS no valor de aproximadamente R$1.800.000,00 e parcelamos também dívidas com o FUMPREV no total de aproximadamente R$1.100.000,00.

Como investir e atender as demandas reprimidas, não satisfeitas e as demandas progressivamente crescentes com este caos financeiro?

É do conhecimento do senhor que, nos últimos 13 anos, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Municípios, o ano de 2013 foi o pior ano de distribuição da receita? É também do seu conhecimento que a previsão para 2014 não é diferente e até pior?

Alguns exemplos:

Saúde: demanda reprimida. Recebemos a Prefeitura com apenas quatro médicos, nos nove PSFs. Hoje nós temos 14 médicos, inclusive nos distritos de Senador Mourão, São João da Chapada, Desembargador Otoni e Inhaí, residindo nos mesmos. Ainda há demanda? Como tem! E estamos continuamente tentando resolvê-los.

Coleta de Lixo: demanda não satisfeita. Cumpre informar que, em 2008, recolhia-se um total de 18 toneladas de lixo por dia em Diamantina, ao passo que hoje a média de coleta é de 50 a 60 toneladas por dia! Temos um caminhão de lixo próprio e três alugados e mesmo assim não conseguimos manter uma coleta decente. Estamos comprando três caminhões e estudando a terceirização, pelo menos parcial, deste serviço essencial.

Expansão Imobiliária: Demanda crescente. Nunca a fiscalização foi tão atuante, em que pese o número ínfimo de fiscais, com atuação até nas madrugadas e finais de semana. Atento a essa expansão, asfaltamos o acesso ao distrito do Guinda, pois o vetor de crescimento está totalmente voltado para aquela região. O reflexo dessa ação foi a imensa valorização de toda aquela localidade e arredores.

Administração Vacilante? O maior exemplo de determinação e coragem foi a implantação do Estacionamento Rotativo, quando mudamos diversas estruturas, quebramos privilégios, inclusive próprios (vaga do prefeito, vereadores), modificamos pontos de táxi de décadas, alteramos pontos de vigilância de segurança pública e enfrentamos questionamentos comerciais múltiplos. Nunca tantos processos administrativos para apurar responsabilidades foram e estão sendo instaurados. O Ponto Eletrônico para controle da frequência de servidores está se concretizando ainda este mês. A normatização do uso dos veículos públicos municipais está rigorosíssima. O cancelamento do desfile de sete de setembro de 2013 foi, com absoluta certeza, a mais dolorosa decisão, mas não a categorizo como vacilante, pois se previa um tumulto de maior grandeza, expondo crianças e idosos. Ao contrário, a entendo, e tenho respaldo de muitos, principalmente das forças de segurança, como uma decisão sensata e prudente. Quanto aos animais de rua, avalie o quadro abaixo que basta por si mesmo.

Ano de 2009: 12 taxas pagas a R$ 61,80 = R$ 803,40; ano de 2010: 12 taxas pagas a R$ 64,60 = 775,20; ano de 2011: 19 taxas pagas a R$ 69,60 = 1.705,20; ano de 2012: 04 taxas pagas a R$ 75,20 = R$ 300,80; ano de 2013: 53 taxas pagas a R$ 81,20 = R$ 4.303,60.

Além da apresentação de críticas injustas, um ponto muito lamentável do seu editorial foi a afirmação de não termos prestado contas do Decreto de Metas de 03 de junho de 2013.

Prezado editor, preciso recordá-lo do que de fato ocorreu. O senhor foi convidado antecipadamente, bem como todos os responsáveis pela mídia local, para estar presente à nossa apresentação no dia 26 de setembro, sendo certo que outro jornal local, cujo representante atendeu ao nosso convite, publicou matéria a este respeito.

Peço que se lembre de outro fato do qual talvez tenha se esquecido. O senhor me ligou no dia 27 de setembro, pela manhã, por volta das 08:30 horas ocasião em que eu me adiantei e lhe perguntei por que não tinha ido àquela apresentação e o senhor, claramente, admitiu que se equivocou quanto à data da reunião. Seja justo, caro editor. O senhor foi convidado e não foi.

Mesmo assim, foi-lhe encaminhado no dia 28 de setembro, pela minha Chefe de Gabinete, Bruna Monteiro Souto, pelo email deste setor, o relatório completo do que foi apresentado naquela ocasião com todos os resultados obtidos. Diante de sua dúvida sobre o email enviado confirmei-lhe que o mesmo estava correto e lhe propus no meu email: “acho que o melhor seria nós encontrarmos para elucidar dúvidas e prestar a você esclarecimentos que desejar. Fico à sua disposição.”

Entretanto, após o envio desse e-mail, o senhor não me procurou para esclarecer qualquer dúvida ou, até mesmo, tecer críticas.

Não há razoabilidade em se afirmar a ausência de prestação de contas do cumprimento do mencionado decreto, quando, na verdade, elas foram devidamente prestadas, em reunião para a qual o senhor foi convidado e não compareceu.

Continuando esta linha de gestão, estaremos lançando até o final deste mês o segundo decreto de metas para o período de junho a novembro deste ano, bem melhor produzido e elaborado. O senhor, bem como os demais representantes da mídia local, já são nossos convidados.

Suas críticas em relação às rampas, hippies, ambulantes e outras são pertinentes e tentaremos solucioná-las muito em breve. Em início de outubro de 2013, recebemos uma série de recomendações do Ministério Público local que travaram, literalmente, os trabalhos do GAT. Porém, nos dias atuais, quase todos os processos já estão regularizados.

As grandiosas conquistas que estão a caminho são fruto, exclusivamente, da força política que foi construída com as nossas eleições. Vale lembrar que depois de quase cinquenta anos temos novamente um filho da terra deputado estadual, o Sr. Luiz Henrique Maia Santiago. O “minguado prestígio político” conseguiu que todos os distritos de nosso município tenham a telefonia celular pelo Minas Comunica II (nenhum outro município foi assim contemplado). Da mesma forma, Diamantina foi o município que mais recebeu os Módulos Sanitários (287) e é o primeiro município do Estado com autorização para as suas instalações. O Hospital de Nossa Senhora da Saúde só não fechou as suas portas porque a nossa força política conseguiu um aporte de R$1.720.000,00.

Pecamos na falta de uma assessoria de comunicação, como também no preenchimento de outros cargos de relevância, porém adotei inicialmente a postura de não contratação para reduzir despesas e não ultrapassar a Lei da Responsabilidade Fiscal. Mesmo com este rigor fechamos o ano de 2013 com 53,11% com despesas de pessoal. O limite legal é de 54%. É importante que se diga que apenas 16 (dezesseis) servidores comissionados de recrutamento amplo, exceto Secretários, ingressaram em minha gestão, apesar de eu ter, à minha disposição, aproximadamente 154 cargos comissionados. Avalie, portanto, a nossa dificuldade e a nossa austeridade administrativa.

Sei, perfeitamente, das minhas altíssimas responsabilidades, do quanto a população espera da minha gestão, da confiança que em mim foi depositada, em especial, na segunda eleição em que tive a maior votação de um prefeito na sua história política.

É preciso tempo! Fui, sem nenhuma vaidade, mas orgulhoso, um dos artífices do Núcleo de Reabilitação do Hospital de Nossa Senhora da Saúde e da UTI Neonatal do mesmo hospital. O primeiro iniciou-se em 2005 e no final daquele ano tinha a estatística de 600 pacientes atendidos. Hoje é o CER (Centro Especializado em Reabilitação), referência nacional. Por lá são atendidos, em média, 937 pacientes por mês, ou seja, 11.244 por ano.

A UTI começou em abril de 2012. Iniciou com três, quatro neonatos. Hoje recebe bebês de Curvelo, João Pinheiro, Araçuaí, etc e, constantemente, está com a sua lotação máxima.

Tudo isso se concretizou com fruto de muito trabalho, desesperanças, acertos, erros, mas sempre com garra e vontade. Com isso quero dizer que, após termos saneado financeiramente a Prefeitura no início deste ano, agora estamos aplicando o planejamento que tanto desejamos para promover a gestão de eficácia e eficiência e não nos faltam a vontade, a garra e a coragem.

Não peço paciência, peço apenas que acreditem no nosso trabalho.

As críticas injustas criam em nós um sentimento de desestímulo. Estamos trabalhando muito, incansavelmente. Não nos tirem o vigor da esperança.

Não há, de modo algum, uma inércia ou uma letargia administrativa. Estamos construindo tijolo por tijolo.

Ao contrário da sua redação final, sou muito grato a toda população pelo crédito e confiança que me depositaram e acredito nesta conspiração de êxito.

Apesar das adversidades econômicas que avassalam o nosso país neste momento e que incidem diretamente nas gestões dos municípios, ainda acredito na força da criatividade e da inteligência para superar os desafios constantes que se assolam no nosso cotidiano. Para isso preciso da ajuda de todos.

Mais uma vez fico à disposição para novos esclarecimentos de qualquer fato, versão ou notícia sobre os quais Vsa. tenha dúvida, pois assim a população e seus leitores terão uma versão justa e verdadeira dos mesmos.

Sejamos todos otimistas com o presente e principalmente com o nosso futuro.

Paulo Célio de Almeida Hugo

Prefeito de Diamantina

 

CONSIDERAÇÕES DO EDITOR SOBRE A RESPOSTA DO PREFEITO

Senhor Prefeito

Minhas desculpas por só publicar sua resposta nesta edição. É que estive em viagem por uns dias, o que me levou a antecipar os três últimos números da Voz. Agradeço-lhe a atenção ao editorial do dia 03 de maio, ao mesmo tempo em que me sinto - como grande parte da população - constrangido com o mal estar que irreprimíveis constatações podem ter causado ao caro prefeito e aos seus colaboradores e servidores municipais.

Da mesma maneira que o senhor filtra as notícias deste e de outros jornais de grande circulação, este escrevinhador sopesa muito os assuntos que se acha no dever de tratar. E muitas vezes os veicula com grande contrariedade. Mas, assim como a missão de prefeito, a de jornalista se apresenta não raramente espinhosa. Pois que mais gratificante seria não publicar o que aflige a comunidade, sem que o governante perceba ou consiga aquilatar.

Mas deixemos de rodeios e passemos às considerações que, nem precisaria afirmar-lhe, são sinceras, respeitosas e construtivas. Sim, devo-lhe desculpas pela má interpretação dos dois anexos que me foram enviados por Adelaide Monteiro Souto, sua chefe de gabinete. Na verdade, o primeiro deles me deu a errônea impressão de que só continha o Decreto nº 276 que, aliás, foi publicado na íntegra na edição 617 da Voz de Diamantina. Daí meu desinteresse de relê-lo. Já o segundo, subintitulado “resultados finais do planejamento estratégico junho-agosto de 2013 - Administração 2013-2016” não apenas me atraiu a atenção como também me decepcionou. Pela simples razão de que a força de sua chamada e de seus vários quadros mais me parecia essas mensagens teóricas de autoajuda gerencial que, atraentes e bem formuladas, caem no esquecimento com rapidez. Fiz questão de expô-la na coluna ao lado para ressaltar esta percepção. Infelizmente, por razões que não me vêm à memória, não compareci à prestação de contas para a qual o caro prefeito garante ter-me convidado com antecedência. Não deixo, porém, de avaliar que toda a didática que certamente se aplicou em sua exposição não correspondeu à expectativa que o Decreto n° 276 criou.

A afirmativa de que este editorialista induziu à crença de que “a não prestação de contas do Decreto de Metas n° 276 publicado em 03 de junho de 2013, nos albores da nossa administração, como se tivesse escondendo, maquiando, e até envergonhado dos seus resultados” não corresponde à realidade. Haja vista o caráter enaltecedor com que o editorial a ele referente o descreveu: “Cabe ao nosso atual mandatário tarefa muito árdua, desgastante e aparentemente impossível. Mas as estreantes medidas apresentadas no auditório do Centro Administrativo há pouco mais de uma semana sinalizam que ele topa o desafio e se propõe vencê-lo. Não somente com palavras, promessas mirabolantes, afagos ao ego coletivo, que de lorotas a população se encheu nos últimos quatro anos. Metas. Esta é a palavra chave deste governo. Que, enfim, dá mostras de que veio para organizar, planejar, cobrar resultados e fazer com que centenas de funcionários desmotivados se conscientizem de que uma Diamantina melhor, bem cuidada e digna depende de sua boa vontade, de sua disponibilidade, de seu espírito de equipe e da forte crença em si mesmos, em sua capacidade de trabalho”. (...) “Nunca uma cidade depositou tanta esperança nas mãos de um prefeito. Que suas ações lhe tornem leves as cobranças”.

Que posso dizer sobre a vacilação desta gestão, que já não disse? Ou tentei justificar por longo tempo por meio do silêncio ou de críticas amenas? Quantas vezes terei comentado o legado caótico que lhe coube? Nunca pude afirmar, categoricamente, o valor correto do rombo que lhe foi imposto cobrir, pelo simples fato de que esse montante nunca veio espontaneamente à tona. Era notório também o bloqueio de qualquer aporte de verbas governamentais que a inadimplência causou ao município. Tanto assim que este editorialista sempre enumerou o enorme ônus e as grandes dificuldades de caixa que isso causaria nas contas da atual administração. Nada, pois, mais natural de que este governo se mostrasse vacilante, mesmo que disposto a enfrentar e tentar vencer os muitos obstáculos.

Ora, o Estacionamento Rotativo, tão bem recebido e aplaudido, foi sem dúvida das poucas (se não a única) medidas de impacto do atual governo, apesar de ter nascido com o vírus do favorecimento aos veículos chapa-branca e, depois de tantos meses, não ter eliminado a gratuidade de estacionamento para idosos ou criado solução para seu correto uso. O mais prejudicial, porém, e que depende de força política, é a instituição da Jari em Diamantina, que autorizaria à Guarda Municipal multar motoristas infratores com toda a receita desse expediente canalizada para os cofres municipais.

Já o expressivo acréscimo de multas pagas por donos de animais vadios é questionável: o que é mais interessante para a cidade? Recolher mais multas por animais soltos ou não os ter vagando pelas ruas? De tão numerosos e frequentes já se tornaram até aceitáveis os bandos de cachorros do dia-a-dia, muitos deles feridos e potenciais transmissores de doenças.

Deus meu! Alguém discorda de que Diamantina é uma cidade de grande importância regional, mas de minguado prestígio político e pequena arrecadação? Claro que a atuação dos deputados Luiz Henrique e Célio Moreira, filhos leais da terra, e de outros parlamentares amigos, nos abriu novos horizontes. Só que o represamento de conquistas e a morosidade de sua concretização têm sido fatores excruciantes. Quem não apreciou a inclusão de Diamantina e de seus distritos no programa mineiro de telefonia celular, nos módulos sanitários e na encampação da Fevale pela Uemg? Assim como o aporte emergencial de R$ 1.720.000,00 para o Hospital? Mas o próprio prefeito sabe, com mais propriedade do que qualquer diamantinense, da grande luta dessa centenária e filantrópica casa de saúde para a instalação do Núcleo de Órtese e Prótese, da eficiência de sua diretoria para construir com economia nunca vista sua formidável estrutura em amplo e bem situado terreno a ele pertencente. O verdadeiro prestígio político de Diamantina deveria garantir ao Hospital uma contrapartida à altura da excelência de atendimento que o CER IV, por ele implantado, construído e até pouco tempo gerido, presta a mais de 11 mil pacientes por ano.

Tem havido, sim, grandes conquistas. Como o Prodetur NE II que, assinado há mais de 12 anos, se viu depenado da maioria de suas importantes obras, e acabou se resumindo na construção do aeroporto, no asfaltamento da rodovia Diamantina-Milho Verde (em andamento) e na interminável ETE que sanearia a cidade. Como a doação de terreno para a construção do fórum e da promotoria pública e a criação de oito ou nove varas, enquanto a comarca de Diamantina se torna de difícil provimento, ou seja, cada vez menos juízes se dispõem a assumir 10 mil processos acumulados. Como a construção da Apac, que diminuiria a lotação do presídio regional e humanizaria a existência do apenado, mesmo com a cidade já dispondo de uma gleba de cinco hectares para este fim.

Não. Não me vou alongar nas grandes e importantes conquistas que, às vezes, têm levado décadas para se concretizar. E nem vou deixar de cumprimentar o prefeito pela sua luta contínua e em parte vitoriosa para dotar a cidade do que ela precisa e tanto merece. O ponto eletrônico, a redução de gastos com diárias, horas extras e contratação de pessoal, o reescalonamento de dívidas e a rápido saneamento das contas públicas já lhe conferem precioso capital de credibilidade. E de agradecer aos deputados Luiz Henrique, Célio Moreira e alguns outros valorosos políticos que têm vestido a camisa de Diamantina. Mas eu não me chamaria Quincas se me furtasse a sugerir ao prefeito que continue, sim, na busca de ganhos maiores. Mas sem se descuidar do feijão com arroz administrativo, da eficiência na abertura e bom termo de licitações, peça-chave para tudo que o município pretende realizar. E, por que não, da criação de uma razoável assessoria de comunicação, tão viável e fácil de montar nestes tempos planetários da internet.

Ao terminar estas considerações, peço desculpas novamente pelo desconforto que lhe causei, aos seus assessores e a todos os que mantêm a esperança de que este primeiro ano de seu governo seja apenas o início de uma trajetória em que a audácia sobrepujará a vacilação ou que outro nome traduza o clima reinante na atualidade. Posso garantir-lhe que sou muito mais otimista do que pareço. E afirmar-lhe até que poucas pessoas acreditam no potencial desta cidade como este escriba que nunca titubeou ou se arrependeu de nela investir toda a sua vida, seus recursos e seus modestos talentos. O futuro de Diamantina tende a deslanchar com desenvoltura a partir de pequenas, mas constantes, visíveis e palpáveis atuações que sempre antecedem distantes e escorregadias conquistas.

Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”- Editor da Voz de Diamantina

Jogos Escolares de Minas Gerais agitam escolas da região

Texto: Jornalista/Paulo Lopes

SAM_3402 Terminou no sábado (24) a primeira etapa microrregional dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) sediada em Serro. Durante a última semana, alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio se enfrentaram em diversas modalidades.

Túlho Rocha, educador físico, afirma que o JEMG é uma vitrine de talentos “O JEMG é um evento de grande importância no cenário estadual, os jogos estudantis são oportunidades únicas para testar os limites físicos, psicológicos e conhecer novas equipes. Além disso, olheiros e treinadores de grandes clubes empregam atenção no acontecimento por ser uma oportunidade de contratar bons esportistas.”

Rodrigo Siqueira também treinador e integrantes da equipe técnica garante que os atletas já podem iniciar os treinos, e recomenda aos competidores que a próxima etapa promete ser mais competitiva.

Outra preparadora física, Lorena Lopes, lembra aos competidores que os cuidados com a saúde durantes os jogos e treinos são de fundamental importância: “Hidratação, boa alimentação e treinos sempre acompanhados de profissionais qualificados, esporte não é brincadeira, bons resultados são sempre acompanhados de bons profissionais.”  

Destaque para as equipes representantes da Escola Estadual Dom João Antônio dos Santos, da cidade de São Gonçalo do Rio Preto e a E. E. Dr. Antônio Tolentino da cidade de Serro, apontadas como fortes candidatas nas próximas etapas dos jogos que acontecerão em Montes Claros (entre os dias 7 a 12 de junho).

Com apoio da Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Rio Preto, da Secretaria Municipal de Esportes e toda a comunidade escolar, os atletas fizeram por merecer e trouxeram para cidade três medalhas de ouro e uma de bronze.

Quadro de Modalidades. Tabela de Campeões.

Projeto Curvelo Equoterapia: cavalos que curam

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Há um ano e meio a Equoterapia é uma realidade na cidade de Curvelo/MG.  O Projeto Curvelo Equoterapia – Cavalos que curam, é uma iniciativa de um grupo de amigos ligados aos cavalos e com um mesmo propósito: Apresentar os cavalos como agente melhorador da qualidade de vida.

Graças ao envolvidos neste projeto foi realizado o II Simpósio mineiro de Equoterapia, nos dias 09 e 10 de maio de 2014, no Cine Teatro Virgínia, na cidade de Curvelo. Foi um evento estadual destinado ao aprofundamento dos estudos da Equoterapia. Um momento especial para estudos, palestras, novos contatos e troca de experiência. O público alvo foi: universitários do estado de Minas Gerais, profissionais de diversas áreas do saber ligados à Equoterapia. 

Maiores Informações sobre o Projeto Curvelo Equoterapia:

www.facebook.com/projetocurveloequoterapia

projetocurveloequoterapia@gmail.com

(38) 9836-7019 / (38) 9905-3438 / (31) 9806-8840

V Festival de Tira-Gosto de São Gonçalo

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Rally dos Sertões: maior competição off road do Brasil passará por Diamantina

Fonte: Cross Brasil (clique aqui para saber mais)

Maior competição off road do Brasil cortará dois estados com sete cidades sede. Em Goiás, os municípios de Caldas Novas e Catalão se unem à capital Goiânia. Minas Gerais terá Belo Horizonte, Diamantina, Paracatu e São Francisco como representantes.
Sete cidades, dois estados e 60% da quilometragem de especiais com muita adrenalina. Esse é o resumo da 22ª edição do Rally dos Sertões, organizado pela Dunas Race. A maior competição off road do país cortará dois estados, terá a largada no dia 24 de agosto, do Autódromo Internacional de Goiânia, que está sendo reestruturado, e chegada em Belo Horizonte (MG) no dia 30. No meio do caminho, mais cinco cidades irão receber a caravana do Sertões. Dessas cinco, três recebem o rali pela primeira vez. A goiana Catalão e as mineiras Paracatu e São Francisco. Completam o percurso, Caldas Novas (GO) e Diamantina (MG), que já receberam o Sertões em outras edições.

Para o diretor técnico da Dunas Race, Eduardo Sachs, foi um desafio e uma surpresa muito grande montar a prova da 22ª edição do Sertões. “É um roteiro quase inédito. Das sete etapas, seis nós nunca passamos nem perto das trilhas encontradas. Achamos que seria difícil encontrar boas especiais, mas ficou um roteiro muito bom. Tem tudo que um bom Sertões merece, com vários tipos de desafios e terrenos. O nível de competição e diversão continua alto. Será uma prova que vai agradar amadores e profissionais”, avaliou Sachs, que em julho parte para fazer a conferência do roteiro.

Com um total de 2.679 quilômetros da competição em 2014, 1.623 serão de trechos especiais. O que corresponde a aproximadamente 60% do roteiro total. A competição será dividida em prólogo mais sete etapas. O prólogo será em linha, em estrada de terra, próxima a Goiânia no dia 23 de agosto. No dia seguinte (24), a caravana parte da capital de Goiás para Caldas Novas, o principal polo turístico do estado. No dia 25, os competidores seguem para as cidades estreantes no rali, sendo Catalão o destino final da segunda etapa.

A terceira etapa marca a troca de estados. A prova começa em Catalão, atravessa a divisa e chega ao município de Paracatu, em território mineiro. De Paracatu, a prova parte para São Francisco na quarta etapa. A quinta etapa está prevista como a única maratona do Sertões 2014. Partindo de São Francisco, os competidores não poderão receber manutenção da equipe de apoio quando chegarem à Diamantina. A sexta etapa será a segunda perna da maratona e terá formato de laço, chegando no mesmo local da largada e aí sim as equipes estarão liberadas para fazer manutenção nos veículos.

De Diamantina, a caravana larga para a sétima etapa que tem como destino final a capital mineira Belo Horizonte, que participará do rali pela terceira vez, sendo a primeira vez como a cidade de encerramento.

Para fazer todo o levantamento terrestre, Sachs levou os 16 dias. Foram mais de 4 mil quilômetros rodados para poder definir as sete etapas do Rally dos Sertões 2014.

Inscrições
As inscrições para a 22ª edição do Rally dos Sertões seguem abertas até o dia 1º de julho e devem ser feitas exclusivamente pelo site www.sertoes.com. Para mais informações, o competidor pode entrar em contato com o Departamento de Competições das da Dunas Race pelo telefone (11) 4191-0133.

Apoio
Além do apoio dos Governos de Goiás e de Minas Gerais, o Sertões já anunciou alguns de seus patrocinadores para a 22ª edição: Mitsubishi Motors, Polaris, Outback e Séotres Cosméticos. E muitas novidades estão por vir.

Veja as distâncias de cada etapa do Sertões 2014:

23/08 – Prólogo – Goiânia (GO)

24/08 – 1ª etapa – Goiânia (GO)/Caldas Novas (GO)
Deslocamento inicial: 40 km
Trecho especial: 155 km
Deslocamento final: 21 km
Total do dia: 216 km

25/08 – 2ª etapa – Caldas Novas (GO)/Catalão (GO)
Deslocamento inicial: 39 km
Trecho especial: 201 km
Deslocamento final: 20 km
Total do dia: 260 km

26/08 – 3ª etapa – Catalão (GO)/Paracatu (MG)
Deslocamento inicial: 22 km
Trecho especial: 206 km
Deslocamento final: 132 km
Total do dia: 356 km

27/08 – 4ª etapa – Paracatu (MG)/São Francisco (MG)
Deslocamento inicial: 135 km
Trecho especial: 364 km
Deslocamento final: 86 km
Total do dia: 585 km

28/08 – 5ª etapa – São Francisco (MG)/Diamantina (MG) – MARATONA
Deslocamento inicial: 223 km
Trecho especial: 413 km
Deslocamento final: 81 km
Total do dia: 718 km

29/08 – 6ª etapa – Diamantina (MG)/Diamantina (MG)
Deslocamento inicial: 23 km
Trecho especial: 159 km
Deslocamento final: 30 km
Total do dia: 213 km

30/08 – 7ª etapa – Diamantina (MG)/Belo Horizonte (MG)
Deslocamento inicial: 59 km
Trecho especial: 125 km
Deslocamento final: 146 km
Total do dia: 331 km

Detalhes das cidades do Sertões 2014:

Goiânia (GO)
Número de vezes no Rally dos Sertões: 12 (1998, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013) – Largada de 2002 à 2011 3 2013. Chegada em 2005 e 2013.
Área territorial: 732,802 km²
PIB per capita (2011): R$ 20.990,21
População estimada (2013): 1.393.575 pessoas
Gentílico: Goianiense
Prefeito: Paulo de Siqueira Garcia
Link IBGE: http://cod.ibge.gov.br/AHF

Caldas Novas (GO)
Número de vezes no Rally dos Sertões: 2 (2002, 2010)
Área territorial: 1.595,966 km²
PIB per capita (2011): R$ 13.893,85
População estimada (2013): 77.899 pessoas
Gentílico: Caldense
Prefeito: Evando Magal Abadia Correia e Silva
Link IBGE: http://cod.ibge.gov.br/232UW

Catalão (GO)
Número de vezes no Rally dos Sertões: Será a primeira vez
Área territorial: 3.821,463 km²
PIB per capita (2011): R$ 54.913,36
População estimada (2013): 94.896 pessoas
Gentílico: Catalano
Prefeito: Jardel Sebba
Link IBGE: http://cod.ibge.gov.br/232JQ

Paracatu (MG)
Número de vezes no Rally dos Sertões: Será a primeira vez
Área territorial: 8.229,595 km²
PIB per capita (2011): R$ 23.960,47
População estimada (2013): 89.530 pessoas
Gentílico: Paracatuense
Prefeito: Olavo Remigio Conde
Link IBGE: http://cod.ibge.gov.br/233GI

São Francisco (MG)
Número de vezes no Rally dos Sertões: Será a primeira vez
Área territorial: 3.308,100 km²
PIB per capita (2011): R$ 5.278,29
População estimada (2013): 56.003 pessoas
Gentílico: São-franciscano
Prefeito: Luiz Rocha Neto
Link IBGE: http://cod.ibge.gov.br/236U3

Diamantina (MG)
Número de vezes no Rally dos Sertões: 4 (1994, 1995, 1996, 2002)
Área territorial: 3.891,659 km²
PIB per capita (2011): R$ 8.624,14
População estimada (2013): 47.647 pessoas
Gentílico: Diamantinense
Prefeito: Paulo Célio de Almeida Hugo
Link IBGE: http://cod.ibge.gov.br/233Y8

Belo Horizonte (MG)
Número de vezes no Rally dos Sertões: 2 (1993, 1997)
Área territorial: 331,401 km²
PIB per capita (2011): R$ 23.053,07
População estimada (2013): 2.479.165 pessoas
Gentílico: Belo-horizontino
Prefeito: Marcio Araujo de Lacerda
Link IBGE: http://cod.ibge.gov.br/2324U

Outras informações: www.sertoes.com

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Diamantina nas trilhas da cultura

Capa (3) Depois de vários dias de viagem, cheguei a Diamantina a tempo de conhecer sua mais nova atração, recentemente incluída pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) no crescente e valorizado universo de museus do país. Nunca a designação Relíquias do Tempo se harmonizou com tanta propriedade à vocação da pousada que encarna este nome e faz de algumas de suas bem montadas dependências uma formidável vitrina da história, das tradições e da cultura tijucana. Tudo começa no Museu Daniel Luiz do Nascimento que narra a saga de um dos maiores conhecedores dos diamantes e ainda mostra em criativa maquete como funciona um garimpo. Da roda d’água que retira o cascalho das catas, leva-o às bicas, às peneiras, às bateias, ao paiol, à apuração, à classificação, à lapidação e à incrustação em ambicionadas joias que, eternas, passam de geração a geração e têm como pátria o mundo.

Desta primeira montagem, passa-se para as artísticas miniaturas que reproduzem com admirável fidelidade as principais festas religiosas que nasceram, cresceram e se consolidaram no antigo Arraial do Tijuco como alegres manifestações de reconhecimento à prodigalidade com que a natureza brindou estes altos de montanhas. Assim é que filas de escravos e mucamas desfilam galhardamente na rica caracterização do Reinado do Rosário; damas, fidalgos e pajens luxuosamente trajados perfilam no Império do Divino; e centuriões romanos acompanham o esquife do Senhor Morto, fazendo da Semana Santa de Diamantina um ato de fé, de religiosidade e de instintiva musicalidade.

A complementação desses ambientes que tão bem se coadunam com a leveza de Diamantina é exercitada pela hospitalidade de Carmen e Nadinho que, de hoteleiros, se transmudam continuamente em curadores de um museu construído por várias mãos, por voluntários talentos e pela determinação de fazer com que este velho e respeitável burgo encarne firmemente o dístico que orna seu brasão: “Brasiliae diadema imposui”, em tradução livre, “impôs cultura ao Brasil”.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 667, de 24 de maio de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

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Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707 /// Wandeil: (38) 8803-8957

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Associação Comunitária Vila Arraiolo convoca reunião

Edital de Convocação

        A Associação Comunitária Vila Arraiolo, na pessoa do Vice Presidente, no uso das atribuições e de acordo com o Estatuto, da própria, vem através deste convocar todos os associados, bem como moradores, para uma Assembleia Geral que se realizará no dia 24/05/2014(sábado), às 14:00 horas, na Capela Santa Rosa Mística, situada na Avenida Padre Caio, Vila Arraiolo.
        Na oportunidade, a assembleia decidirá sobre a eleição da Associação para o biênio 2014/2016. Os interessados em participar da nova diretoria deverão entregar suas chapas, nome completos de todos os membros na data e horário acima mencionado.
        A diretoria é composta de presidente, vice-presidente, 1º e 2º Secretário, 1º e 2º Tesoureiro, e por fim, o Conselho Fiscal que é composto de cinco membros, sendo três titulares e dois suplentes. É importante que todos os membros das chapas concorrentes estejam presentes para apreciação da assembleia(associados e moradores).
        Se apresentada uma única chapa, a eleição poderá ser por aclamação e decidida no mesmo dia.
        Se for apresentada mais de uma chapa, a eleição será por voto secreto e decidido no mesmo dia da Assembleia Geral.
        Este Edital de Convocação foi digitado, reproduzido e suas cópias deverão ser afixadas em locais de acesso ao público para que todos tomem conhecimento, podendo ser divulgado pela imprensa escrita e falada.

Diamantina/MG, 24 de abril de 2014.

Pedro Gonçalves Mota
Vice-Presidente

Diamantina sediará etapa do Rally dos Sertões

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terça-feira, 20 de maio de 2014

Semana do Meio Ambiente 2014

Cartaz Semana do Meio Ambiente 2014

Programação Semana do Meio Ambiente 2014

Divulgada a programação do “Curta Local, Curta Legal”

Cartaz Festival de Curta (1)

Divulgado a programação do primeiro encontro de imagens de diamantina, o Curta Local, Curta Legal que terá abertura no dia 30 de maio, às 20h, no Teatro Santa Izabel. Este encontro é o precursor de uma importante ferramenta para que os produtores de imagens da nossa região possam exibir seus trabalhos.

Na abertura, teremos a apresentação do longa Memória de Helena, filmado na cidade de Diamantina em 1969, com direção de David Neves e é a primeira versão cinematográfica da obra Vida de Menina, da escritora Helena Morley (Alice Dayrell Caldeira Brant - 1880-1970).

O encontro é uma organização do Teatro Santa Izabel e Prefeitura de Diamantina, apoio do Circuito dos Diamantes ePROEXC/UFVJM e produção do Instituto de Arte de Cultura de Diamantina (DIARTE).

Orquestra Jovem de Diamantina no Teatro Santa Izabel

CARTAZ (1)

Artigo analisa implicações das obras de pavimentação asfáltica do trecho Serro-Diamantina

PLANEJAMENTO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO: ESTUDO SOBRE O CALÇAMENTO DO EIXO TURÍSTICO DA ESTRADA REAL – SERRO A DIAMANTINA – MINAS GERAIS

Elcione Luciana da Silva
Ana Flávia de Andrade Figueiredo
Flávia Montenegro Menezes

A atividade turística se caracteriza pelo deslocamento das pessoas de um local para o outro, e, portanto as facilidades de acesso para os destinos turísticos são de suma importância para favorecer tal deslocamento e assim viabilizar o desenvolvimento local por meio do turismo. O presente artigo tem como principal objetivo fazer uma relação entre planejamento territorial e desenvolvimento turístico em comunidades localizadas no eixo turístico da Estrada Real entre as cidades de Serro a Diamantina/MG, tendo como estudo as implicações que a execução das obras de pavimentação asfáltica deste trecho exercem no modo de vida de seus moradores e no desenvolvimento do turismo local. Para alcançar esta finalidade, optou-se por realizar pesquisas bibliográficas, analíticas e descritivas. Neste sentido busca sugerir estudos mais aprofundados em destinos turísticos de base comunitária de forma a conciliar o cumprimento das políticas de gestão do território e desenvolvimento turístico local.

Clique aqui para ler artigo completo.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Na trilha dos diamantes: livro sobre as belezas naturais de MG é lançado em Juiz de Fora

Fonte: G1 (clique aqui)

As belezas naturais de Minas Gerais das localidades que fazem parte da Estrada Real e do “Caminho dos Diamantes” são o tema do livro “Na Trilha dos Diamantes: Uma Viagem Fotográfica e Artística Entre Ipoema e Diamantina”. Com imagens do fotógrafo Bruno Guilarducci e do ilustrador Evaldo Santos, a obra que reúne fotografias, ilustrações e textos informativos de Arthur Silva será lançada nesta terça-feira (20) no Fórum da Cultura, Rua Santo Antônio, 1.112, Centro, a partir das 20h. A festa de lançamento terá uma apresentação de moda de viola com o músico convidado Bento Ferreira.

Com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura de 2012, as 94 páginas do livro trazem desde paisagens naturais como cachoeiras, cerrados, flores e formações rochosas, até os patrimônios arquitetônicos, igrejas, sobrados, além de retratos do cotidiano das cidades mineiras.

O cenário captado é fruto de viagens ao interior de Minas, as fotografias foram realizadas em diversos períodos e teve como pano de fundo as cidades de Ipoema, Conceição do Mato Dentro, Serro, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, Diamantina e o distrito de Biribiri, localizado dentro de um parque estadual.  Outras informações sobre o livro podem ser conferidas na página do projeto na internet.

Solenidade de 30 anos do Pelotão do Corpo de Bombeiros e 100 anos da rede ferroviária em Diamantina

Aconteceu na manhã da última sexta-feira (16), solenidade comemorativa aos 30 anos de instalação do Corpo de Bombeiros e 100 anos do Ramal da Rede Ferroviária na cidade histórica de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha.

O evento bastante concorrido foi promovido em parceria entre o Corpo de Bombeiros e Prefeitura de Diamantina contando com a participação de diversas autoridades civis, militares e eclesiásticas, que representaram os mais importantes órgãos e instituições do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas.

Estiveram presentes o Comandante-geral do Corpo de Bombeiros que presidiu a solenidade, Coronel BM Ivan Gamaliel Pinto, o Prefeito de Diamantina, Paulo Célio de Almeida Hugo, o Primeiro Comandante Operacional do Corpo de Bombeiros, Coronel BM Luiz Henrique Gualberto Moreira, o Diretor de Tecnologia e Sistema do Corpo de Bombeiros, Coronel BM Matuzail Martins da Cruz, o Comandante do 7º Batalhão de Bombeiros, Major BM Waldeci Gouveia Rodrigues, dentre outros.

A Solenidade teve a participação especial da Bombeiro Instrumental Orquestra Show “BIOS”, que deu ao evento um toque de classe e requinte proporcionando ao público presente momentos de cultura e arte.

DSC_0386 (Medium) O Corpo de Bombeiros homenageou algumas pessoas e entidades que contribuíram para a melhoria e aprimoramento dos trabalhos da instituição, através da Comenda Machadinha. Foram agraciados o prefeito da época de instalação do Pelotão de Bombeiros em Diamantina, Sr. Antônio de Carvalho Cruz (Post Morten), o atual prefeito, Paulo Célio de Almeida, a Presidente Nacional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ( IPHAN), Sra. Jurema de Souza Machado e o Comandante do 3º Pelotão de Bombeiros 1º Tenente BM Paulo César.

Ainda foram homenageadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Prefeitura de Diamantina, através da Moeda Comemorativa, personalidades e instituições que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento das atividades do Corpo de Bombeiros em Diamantina. Foram agraciados antigos funcionários da Central do Brasil, prefeitos da área de atuação do pelotão e todos os Bombeiros Militares da ativa do 3º Pelotão de Diamantina, que também receberam da Câmara Municipal de Vereadores uma Moção de Congratulação pelos bons trabalhos prestados ao município.

Seguindo a solenidade, o orador dos homenageados Professor e Historiador Erildo Antônio Nascimento de Jesus, relembrou em seu discurso os bons anos do trem de ferro em Diamantina e também a instalação do Corpo de Bombeiros que funciona justamente na antiga estação ferroviária.

Ao término do evento, foi inaugurada a placa comemorativa dos 30 anos do 3º Pelotão, galeria de fotos dos ex-comandantes, além de três outdoors que foram instados no prédio do 3º Pelotão, em homenagem à estação ferroviária e ao Corpo de Bombeiros, tudo ao som de badalos dos sinos da Paróquia Sagrado Coração de Jesus e uma salva de 21 tiros de canhão.

'Cabacinha’ ganha reconhecimento do IMA no Vale do Jequitinhonha

Fonte: G1 (clique aqui)

Foto: José Geraldo Lisboa de Matos.

De origem italiana, o Cáccio Cavalo era feito inicialmente com leite de jumenta e consistia em um dos principais alimentos para o povo nômade. O nome "Caccio Cavallo" é resultado do processo de secagem: os queijos são amarrados aos pares por um barbante e pendurados numa vara de madeira "a cavallo" para secar. No Vale do Jequitinhonha o queijo recebeu o nome de cabacinha (por ter o formato de uma cabaça) e virou fonte de renda, gerando trabalho para os moradores da região.

Recentemente o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) reconheceu, oficialmente, o Vale do Jequitinhonha para produção do queijo Artesanal Cabacinha, por meio da Portaria nº 1403, publicada no Diário Oficial, no dia 10 de maio de 2014. O objetivo deste reconhecimento é padronizar os processos, incentivar e legalizar, medidas fundamentais para agregar valor e gerar renda.

Há pouco mais de dois anos, a produtora rural Maria José Torres Coelho participou de um curso de Derivados do Leite, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Minas) e aprendeu as técnicas de produção do queijo cabacinha.

“Foi um curso excelente onde a gente agregou valor ao produto, aprendeu a fazer os derivados do leite, entre eles o queijo cabacinha. Para quem já sabia fazer, o curso ensinou técnicas novas e mais simples de se fazer os produtos. Desde de 2011 que eu faço queijos cabacinha para vender lá na minha comunidade”, afirma Maria José.

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