domingo, 31 de julho de 2011

Turismo solidário é uma alternativa para ajudar cidades com baixo IDH

Fonte: Globo Universidade, com dica do sempre atento Blog do Banu

Turismo Solidario - Dafny (Foto: divulgação)Em pleno berço de cidades históricas brasileiras, a adoção de uma forma responsável de turismo promete dar certo: o turismo solidário. Voltado para comunidades com atrativos turísticos de relevância, mas também com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o programa tem uma proposta simples, onde o visitante, em troca de hospedagem e recepção, oferece uma habilidade, um conhecimento ou algo de interesse para a população local. “Pode ser uma palestra, uma consulta, o diferencial é a solidariedade”, explica a aluna de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Dafny Ferrarez, que está se especializando na área.
A participação direta deste turista ajuda a transformar a realidade da comunidade. “O programa não visa somente quem hospeda, mas também a comunidade local. O turista convive com os moradores e tem a possibilidade de compartilhar, é uma troca mútua entre turista e morador local”, explica ela.

Turismo Solidário -MG (Foto: divulgação)

Em Minas Gerais, o projeto começou em julho de 2004, com a definição de pilotos: Serro (que inclui os distritos de Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, além da localidade de Capivari) e São Gonçalo do Rio Preto. “Buscaram a sensibilização, mobilização e capacitação dos atores locais,  além do desenvolvimento e promoção dos produtos turísticos”, explica Dafny. No ano seguinte, foi possível incluir outros seis municípios das regiões norte e nordeste de Minas: Diamantina (distrito de Mendanha e São João da Chapada), Couto de Magalhães de Minas, Grão Mogol, Turmalina, Chapada do Norte e Minas Novas.

Comunidade recebe curso de capacitação para hospedar turistas (Foto: Divulgação)

Para receber os visitantes, as famílias locais participaram de cursos de capacitação, decidindo se queriam ceder ou não suas casas para hospedagem. Mesmo quem preferiu não hospedar pode ser beneficiado. “Qualquer pessoa pode chegar a uma dessas comunidades e se tornar um turista solidário”, assegura Dafny.

No entanto, há obstáculos para avançar mais. O site do programa, por exemplo, não oferece reserva online. A alternativa para quem estiver interessado é usar o site para localizar as comunidades interessadas e, a partir daí, entrar em contato com as prefeituras locais para conseguir mais informação sobre os procedimentos.

Diamantinense publica livros na internet

A NOVA ERA YIN, O Planeta Das Mulheres IGraduado no curso de Letras (Língua Portuguesa/Inglesa e suas literaturas), pela Faculdade de Filosofia e Letras de Diamantina (MG), 2010, Christiano DuValle  lança  dois volumes  de “A Nova Era Yin - O planeta das mulheres”.

Segundo Christiano  “a idéia desse livro me surgiu depois de assistir a várias reportagens de tv. sobre o aumento da população feminina e decréscimo da população masculina ao redor do mundo. Desde a primeira vez em que ouvi falar a respeito, fiquei curioso sobre como e porquê, algo como isso ocorreria. Depois de alguns anos tentando decifrar a questão, finalmente cheguei à uma hipótese, cuja qual, explico superficialmente no livro, pelo fato de não ser esse, um livro científico.”

“Esta é a história de uma mãe que colocou o amor pelo filho acima de tudo e de todos, embora não houvesse entre eles laços consangüíneos. Em face do preconceito e da discriminação, alguns problemas trariam dificuldades para a vida dessa mãe e desse filho. Mas, independentemente disso, o amor deles sobreviverá para além do tempo, da distância e da saudade... A história é remontada pelas lembranças da mãe que sofrendo a perda do filho resolve sair de casa e ficar um pouco sozinha para lembrar desse episódio. Todas essas lembranças foram desencadeadas por um diálogo que acaba por se tornar também parte das lembranças dessa mãe...”

Clique aqui para conhecer o blog do do autor.

Clique aqui para ler um trecho do livro do autor

Para adquirir os volumes 1 e 2 do livro, basta clicar nos links diretos:

CLUBE DOS AUTORES

VOLUME 1: http://www.clubedeautores.com.br/book/48120--A_NOVA_ERA_YIN_O_Planeta_Das_Mulheres_I

VOLUME 2: http://www.clubedeautores.com.br/book/48127--A_NOVA_ERA_YIN_O_Planeta_Das_Mulheres_II

AGBOOKS

VOLUME 1: http://www.agbook.com.br/book/48195--A_NOVA_ERA_YIN_O_Planeta_Das_Mulheres_I

VOLUME 2: http://www.agbook.com.br/book/48200--A_NOVA_ERA_YIN_O_Planeta_Das_Mulheres_II

Preservação caminha pela Estrada Real

Fonte: Jornal O Tempo - Ana Paula Pedrosa – 30/047/2011

Pelos mais de 1.600 quilômetros da Estrada Real, além de história, cultura e religiosidade passa também a sustentabilidade. Os novos conceitos foram levados às empresas da antiga rota do Brasil Colônia pelo projeto Rede de Empresários do Instituto Estrada Real (IER), que tem o apoio da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

"Surpreendentemente, a maioria dos hotéis e pousadas já tinha práticas sustentáveis mesmo sem saber, só por um senso de organização", diz a coordenadora do Núcleo de Serviços do IER, Maria Helena Martins de Sá.

Ela explica que foram selecionados 70 empresários para a primeira fase do projeto. Os hotéis e pousadas recebem classificações de uma a cinco "folhas". Cada folha representa um nível maior de comprometimento com a sustentabilidade, semelhante ao que acontece com a classificação de padrão de conforto por estrelas. Todos os empreendimentos foram classificados e receberam consultoria para identificar em quais aspectos poderiam melhorar.

Foi o caso da Pousada do Garimpo, em Diamantina. O diagnóstico valorizou práticas que já eram adotadas – como a utilização do resíduo orgânico como adubo para a horta que abastece o restaurante do local e o reaproveitamento de água da chuva – e apontou novos caminhos.

"Eles nos ajudaram a sensibilizar os hóspedes para reduzir o desperdício de energia e também para usarem as toalhas mais de uma vez. As pessoas pensam que isso é só para e economia do hotel, mas beneficia a todos", diz a gerente da pousada, Mariana Felício Pereira. Segundo ela, envolver os hóspedes é a parte mais difícil do processo. Entre as sugestões que ainda não foram adotadas está o uso de aquecedor solar.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Terreno Extremo e Vodibike na Trilha da Maria Fumaça

Fonte: Terreno Extremo

Atenção, segue abaixo informações sobre o passeio ciclístico pela Trilha Verde da Maria Fumaça nos dias 27 e 28 de agosto de 2011:

Percurso:

1º dia: Partiremos de Diamantina  às 08:30 hs e passaremos pelo antigo caminho da Maria Fumaça por Barão de Guaicuí, Mendes e Conselheiro Mata

2º dia: Seguiremos até Monjolos.

O Antigo Ramal Ferroviário Corinto/Diamantina foi criado através de Decreto em 1909, inaugurado em 1914 e desativado totalmente em 1973. Durante cerca de 30 anos a “linha do trem” ficou abandonada, e passou a ser aos poucos vendida, alugada, roubada e ocupada ilegalmente.
Após os anos 2000 o trajeto passou a ser usado em atividades de lazer e estudo por ciclistas, caminhantes, cavaleiros, professores, estudantes e um novo olhar passou a conviver com as belezas e problemas do caminho.
Por ser um percurso criado para o tráfego ferroviário, a Trilha Verde da Maria Fumaça não possui variações de altitude localizadas ou curvas fechadas, porém no trajeto existe um desnível de mais de 800 m. As grandes curvas do caminho serpenteiam por entre as escarpas da Serra do Espinhaço e o baixio do Sertão se demonstrando uma Rota diferenciada.
Ao redor de cada localidade ao longo da Trilha Verde da Maria Fumaça existe um grande número de atrativos naturais. O destaque fica para os vilarejos de Barão de Guaicuí, com a Cachoeira do Barão e as formações e sítios arqueológicos da Serra do Pasmar; e o Vilarejo de Conselheiro Mata, com mais de 10 cachoeiras no seu entorno.

A Trilha Verde da Maria Fumaça foi subdividida em seis trechos entre as localidades existentes ao longo do trajeto.

  • Trecho 01: Diamantina à Bandeirinha – 16,6 km
  • Trecho 02: Bandeirinha à Barão de Guaicuí – 10,5 km
  • Trecho 03: Barão de Guaicuí a Mendes – 17,6 km
  • Trecho 04: Mendes a Conselheiro Mata – 24,4 km
  • Trecho 05: Conselheiro Mata a Rodeador – 16,5 km
  • Trecho 06: Rodeador a Monjolos – 14,4 km

TrilhaMapa

Durante o percurso contaremos com os seguintes apoios:

  • Carros que passarão por pontos do percurso para providenciarem alimentação, hidratação e demais serviços.

  • O passeio contará com um profissional de enfermagem para eventuais serviços de primeiros-socorros.

  • Presença de um mecânico especializado durante todo o percurso para para apoio em manutenção das bikes.

O passeio incluirá também:

  • Todos serviços de apoio

  • Almoço em Mendes

  • Hospedagem e churrasco em Conselheiro Mata

  • Retorno para Diamantina

Inscrição por ciclista: R$ 140,00

Número máximo de inscrições: 50 vagas

Contato:

38 – 3531 3696 (Terreno Extremo)

38 – 9194 4883 (Higor)

terrenoextremo@yahoo.com.br

Festival Gastronômico e Musical

Acontece no Festival de Inverno

Fonte: UFMG

29 de julho – sexta-feira

18h30 – ‘Zona de interferências: Apontamentos sobre Literatura, Desenho e Artes Visuais’ -  Conferência com Isabel Molinas - professora da  Universidad Nacional del Litoral – Argentina

Em consonância com o tema do Festival, a palestra abordará o conceito de ‘zona’ a partir de textos do escritor argentino Juan José Saer ( 1937-2005).

Tal como acontece em Jorge Luis Borges, os textos de Saer podem ser lidos numa perspectiva filosófica. Nesta conferência, eles serão retomados para pensar as diferentes práticas culturais e investigar cenários e caminhos em permanente transformação.

Classificação etária: 14 anos

Local: Teatro Santa Izabel

Acesso livre

21h – ‘Improptu’ - Ballet Jovem do Palácio das Artes

Além da coreografia título, o Grupo apresenta também ‘Iungo’ e ‘Sostenuto’

- IUNGO: A coreografia aborda a urgência dos homens em encontrar na vida cotidiana um lugar silencioso, tranqüilo, confortável e seguro. (Adriaan Luteijn)

- SOSTENUTO: Sustentar:  1 – segurar por baixo;  servir de escora a; impedir que caia; suportar, apoiar. 2 – afirmar categoricamente. 3 – ratificar, reafirmar, confirmar. 4 – fazer face a; resistir a; sustar(Luis Arrieta)

- IMPROMPTU: Num misto de atletas e poetas eles deverão ser capazes de captar uma idéia teatral, um som específico, uma intenção de movimento e transformá-los numa mensagem física capaz de acrescentar algo de novo e bom. (Tindaro Silvano)

Classificação etária: livre

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Acesso: senhas trocadas por 1 kg de alimento não perecível

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Agenda cultural do fim de semana

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio -  (38) 3531-9537 - producaocultural@diamantina.mg.gov.br

Dia 29/07 - sexta-feira

Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Além das Fronteiras (Paulinho Ferreira)


Dia 30/07 - sábado

Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Geraldo Roberto

Abertura do II Festival Tira Agosto - Festival Gastronômico e Musical

Local: Mercado Velho

Horário: 21 horas

Atração: Presença de todos os bares e músicos participantes


Dia 31/07 - domingo

Café no Beco

Local: Beco da Tecla

Horário: 08 horas

Feira da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: 08 horas

Acontece no Festival de Inverno

Fonte: UFMG

28 de julho – quinta-feira

18h – ‘Mesa radiofônica’- Debate com as presenças de José Augusto Mannis (UNICAMP), Rodolfo Caesar (UFRJ), Carlos Palombini (UFMG)  e Janete El Haouli (UEL).

Nesse encontro serão apresentadas idéias, conceitos, experiências e propostas diversas sobre a mídia radiofônica, desde seu surgimento até atualidade, tendo destaque as pesquisas e reflexões desenvolvidas por Pierre Schaeffer na França. Após o debate, haverá o lançamento do livro ’Ensaio sobre o rádio e o cinema: estética e técnica das artes-relé, 1941–1942’, de Pierre Schaeffer  (1910–1995), editado por Sophie Brunet e Carlos Palombini (FAPEMIG, 2010).

Aberto ao público

- Lançamento do livro: ‘Ensaio sobre o rádio e o cinema: estética e técnica das artes-relé, 1941-1942’, de Carlos Palombini

A Editora UFMG e as Edições Allia lançaram simultaneamente em setembro do ano passado, no Brasil e na França, o livro Ensaio sobre o rádio e o cinema: estética e técnica das artes-relé, 1941-1942, primeiro trabalho teórico importante de Pierre Schaeffer, escrito em Marselha sob a Ocupação, no qual se preparam a arte radiofônica de 1943, a música concreta de 1948, a pesquisa musical de 1958 e o Traité des objets musicaux de 1966.

Classificação etária: 14 anos

Local: Conservatório Estadual Lobo de Mesquita

Acesso livre

19h30 – Desaboio – Saulo Alves e banda

O show é a tentativa de descrever criticamente o momento em que a cultura do cerrado se afasta do contato com a natureza, com o seu tempo e de si própria e assim, num aboio torto, segue numa falsa direção. Ao mesmo tempo, intenta trazer à tona a cultura de Minas Gerais, mostrando também as mazelas e contradições - e também acréscimos e contribuições, por que não? - da modernidade.

Classificação etária: 10 anos

Local: Teatro Santa Izabel

Acesso: senhas trocadas por 1 kg de alimento não perecível

21h – Cobra Coral – show musical

Formado pelos violonistas e compositores Flávio Henrique, Kadu Vianna e Pedro Morais, e pela cantora Mariana Nunes, a proposta do Cobra Coral é o   formato acústico com três violões, quatro vozes e ricos arranjos vocais . No repertório canções como ‘E o que for já é’  [Kadu Vianna e Pedro Morais],  ‘Tristesse’ [Milton Nascimento e Telo Borges], ‘A Rede’ [Lenine], ‘Cobra Coral’  [Caetano Veloso e Wally Salomão], ‘Falso Milagre do Amor’ [Ed Motta e Ronaldo Bastos] e ‘Pássaro Pênsil’ [Flávio Henrique e Carlos Rennó].

Classificação etária: 14 anos

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Ingressos a 10,00 (inteira) e 5,00 (meia)

[Meia-entrada extensiva a todos]

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Projeto Acerta Pedra faz reunião com calceteiros e prefeito

Fonte: Blog do Ricardo Lopes Rocha

27/07/2011 - Ontem, houve uma reunião comigo, o Prefeito Municipal, o Secretário de obras e toda a turma de calceteiros, para discutir sobre a restauração de um trecho de rua que ficou decidido ser na Rua São Francisco, acima da Casa de JK, onde está bastante estragado, o trânsito é intenso e não irá (a princípio) incomodar muita gente, já que fica ao lado do muro da Praça de Esportes. Para o início das obras, espera-se apenas uma remessa de pedras, para que, logo que descalçar, já ter pedras para ir repondo as ruins e os locais antes ocupados por cimento.

O Sr. Rangel, o mais vivido da turma, que deu depoimentos importantes. É preciso manter vivo esse saber! É preciso manter as características da nossa cidade. E o nosso calçamento é único no mundo; não há outro como ele.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Acontece no Festival de Inverno da UFMG

Fonte: UFMG

27 de julho – quarta-feira

18h – Abertura da exposição ‘Terra Queimada’

Esta exposição faz parte da primeira fase de produção do projeto “Terra Queimada”, cujo trabalho visa buscar  uma identidade para a cultura ceramista de Diamantina e que tem revelado as várias possibilidades de um design intimista, singelo e ao mesmo tempo inovador, introduzindo imagens e símbolos da cidade  de maneira surpreendente, que aguça o olhar do espectador.

Visitação: dias 28 e 29, das 12h às 17h.

Local: Museu do Diamante

Acesso livre

18h30 – Palestra: ‘rádio.arte@invenção’ - Janete El Hauoli

Se há uma infinidade de músicas, de diversos tipos e gêneros, há também inúmeros modos de fazer rádio, inventando, se renovando e surpreendendo os ouvintes dia a dia. Em busca de uma rádio-arte que anseia por uma rádio nova e artística, criadores sonoros, visuais, cineastas, dramaturgos, poetas e muitos outros instigadores tem diversificado suas experimentações. O rádio como arte, como linguagem, como instrumento sonoro e como mídia acústica, tem mobilizado artistas de vários países com suas inquietações, reflexões, questionamentos, perguntas. Enfim, é possível praticar um rádio que inventa e não apenas reproduz? Há milhares de soluções possíveis para o rádio além de um mero IPod falante.

Classificação etária: 14 anos

Local: Auditório do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Acesso livre

21h – ‘Anatomia Frozen’ – Cia. Razões Inversas – espetáculo teatral

Anatomia Frozen  apresenta três narrativas que se entrelaçam: uma psiquiatra americana que escreve uma tese sobre assassinatos em série; um pedófilo e assassino em série condenado à prisão perpétua na Inglaterra;   e a mãe de uma de suas vítimas, a garotinha Nina, que desapareceu aos dez anos de idade.

Classificação etária: 16 anos

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Ingressos a 10,00 (inteira) e 5,00 (meia)

[Meia-entrada extensiva a todos]

JIMI: Diamantina é campeã regional do futsal e handbol

Fonte: Blog do Banu

A cidade de Diamantina foi soberana na 2ª Etapa da Regional Norte dos JIMI - Jogos do Interior, disputados entre os dias 19 e 24 de julho.

Contando com uma torcida entusiasmada, jogando em casa, as equipes de Diamantina se destacaram nos jogos disputados.

O futsal masculino foi campeão de forma arrasadora, obtendo 100% de aproveitamento. Conseguiu 4 vitórias: 06 x 05 contra Francisco Sá; 07 x 05 contra Três Marias; 03 x 02 contra Buritizeiros; e W x 0 , contra Felixlândia que não compareceu ao torneio.
A equipe do handbol masculino foi campeã de forma mais emocionante. O time terminou empatado com Janaúba, com 3 vitórias e 1 empate, porém foi campeã pelo saldo de gols. Os resultados obtidos foram: 30 x 09 contra Corinto; 44 x 20 contra Martinho Campos; 38 x 34 contra Bocaiúva; e o empate de 29 x 29 contra a grande rival Janaúba.

Diamantina conseguiu bons resultados no futsal feminino quando ficou com o 2º lugar, com 2 vitórias e uma derrota, justamente para a campeã Pirapora. As equipes de voleibol feminino e basquetebol masculino ficaram em 3º lugar. No handebol feminino a cidade conseguiu o 4º lugar e no voleibol masculino em 6º, sua pior classificação.

2ª Etapa Regional Norte dos JIMI

Diamantina foi sede de um dos maiores eventos esportivos do estado, no período de 19 a 24 de julho de 2011.

Aconteceu na cidade a etapa regional dos 27º Jogos do Interior de Minas- JIMI, com a participação de cerca de 800 atletas de Diamantina e mais 13 cidades: São Francisco, Bocaiuva, Três Marias, Olhos D’Água, Pirapora, Janaúba, Buritizeiro, Martinho Campos, Várzea da Palma, Grão Mogol e Felixlândia.

Cine Mercúrio exibe o ciclo de filmes “Amor à Francesa”

cine mercurio agosto 2011O projeto de Extensão Cine Mercúrio, coordenado pela prof.ª Juliana Leal da Faculdade de Ciências Humanas (FCH/UFVJM), apresenta, nos dias 03, 10, 17, 24 e 31 de agosto, o ciclo de filmes “Amor à Francesa”, comuma temática clássica e sempre atual na história do cinema: as várias facetas do amor. São filmes que abordam os romances felizes, os trágicos, os dramáticos, os convencionais e os anti-convencionais, bem como trata da questão do amor manipulado, o perdido e o de época. Versam também sobre as paixões destruidoras, o pecado do amor, a atração dos opostos e o amor da mulher.

As sessões, gratuitas e abertas ao público, acontecem sempre às quartas-feiras, no horário das 19h, no Cine Teatro Santa Izabel (Praça Dom Joaquim nº 166, Centro).

Obs: Após cada sessão, será promovido um debate sobre o filme exibido.

O Cine Mercúrio busca fomentar a atividade audiovisual na cidade de Diamantina e a formação de público em cinema e acontece graças à parcerias entre diferentes setores da UFVJM (Faculdade de Ciências Humanas, Diretoria de Relações Internacionais, FCBS, PROEXC), Programadora Brasil/Minc, Cinemateca da Embaixada da França, Cine Teatro Santa Izabel/SECTUR, Prefeitura Municipal de Diamantina e Escritório Técnico do IPHAN em Diamantina.

 

PROGRAMAÇÃO:

Dia 03/08:

Má Fé

(França, 2006; 88 min.) / Direção: Roschdy Zem

Indicação etária: Livre

Sinopse: Clara, judia, e Ismael, muçulmano, são um casal feliz até o dia em que ela engravida. A relação do casal passará, então, por duras provas e terá de achar seu caminho entre o peso das tradições, os reflexos identitários e outras pressões familiares.

Dia 10/08:

A outra

(França, 2009; 97 min.) / Direção: Patrick Mario Bernard

Indicação etária: Livre

Sinopse: Anne-Marie se separa de Alex. Ela quer manter sua liberdade, mas ele deseja ter uma vida conjugal verdadeira. Eles se separam sem briga e continuam a se ver. Porém, quando fica sabendo que Alex tem una nova namorada, Anne-Marie fica louca de ciúme e cai num mundo inquietante, repleto de sinais e ameaças.

Dia 17/08:

7 anos

(França, 2007; 86 min.) / Direção: Jean-Pascal Hattu

Indicação etária: 14 anos

Sinopse: Maité é casada com Vincent que acaba de ser condenado a 7 anos de prisão. A única intimidade entre eles está na troca de cartas e nas visitas semanais. Um dia, um desconhecido a encontra ao sair da prisão. Ele se chama Jean, e a seduz, tornando-se seu amante. Mais tarde ela descobre que Jean é guarda na prisão em que Vincent se encontra preso.

Dia 24/06:

O Amor Está no Ar

(França, 2005; 103 min.) / Direção: Rémi Bezançon

Indicação etária: Livre

Sinopse: Yann Kerbec avalia as capacidades dos pilotos com simuladores de voo, em situações extremas. Mas Yann tem um problema: ele tem pavor de avião. Aos 30 anos, desenrolando o fio de seu trauma, com nostalgia e humor, tenta fazer um balanço de suas histórias de amor fracassadas em razão de sua fobia.

Dia 31/06:

A bela e a fera

(França, 1946; 93 min.) / Direção: Jean Cocteau

Indicação etária: Livre

Sinopse: Era uma vez... um mercador arruinado que vivia com suas três filhas, as orgulhosas, Félicie e Adelaide e, a doce e bondosa, Bela. Certa noite, o mercador perdeu-se na floresta e roubou, para oferecer à Bela, uma das rosas da propriedade da Fera, criatura de aparência e estatura nobre, mas de rosto e mãos animalescos. Surpreendido pela Fera, o mercador submete-se a uma difícil imposição: para que sua vida seja salva uma de suas filhas deve ser sacrificada.

 

Prefeituras reclamam de lentidão e buscam alternativas ao PAC

Fonte: Estado de Minas – 26/07/2011

Um ano com pouco a comemorar em Minas Gerais. Esse é o balanço do Plano de Ações das Cidades Históricas, conhecido como PAC Cidades Históricas, que prometeu investimentos de R$ 254 milhões na recuperação e valorização do patrimônio de 20 municípios mineiros. Passados 12 meses da cerimônia em que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) oficializou a adesão das cidades do estado ao programa, apenas uma das 322 ações planejadas até 2013 está em andamento. A reforma da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, na Região Central, é a única com recursos garantidos. Orçada em R$ 2,4 milhões, a obra tem início previsto para setembro.

O Estado de Minas ouviu representantes de sete das cidades participantes do PAC. Em todas, exceto Ouro Preto, reclama-se da lentidão do programa. Animados com a promessa dos recursos, representantes dos municípios de Barão de Cocais, Cataguases, Diamantina, Sabará, Belo Horizonte e Paracatu estão agora mergulhados na falta de informação e põem a iniciativa em xeque. A alternativa para as cidades tem sido buscar outras fontes de financiamento para executar obras como a restauração de igrejas, casarões e prédios públicos. “É uma angústia muito grande”, diz a secretária municipal de Patrimônio Cultural de Sabará, na Grande BH, Kelly Cardozo, informada pelo Ministério da Cultura, pasta do governo federal à qual o Iphan está submetido, de que não haveria verba para este ano.

Clique aqui para ler a  reportagem completa.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Que Festival de Inverno Diamantina quer?

Texto: Fernando Gripp

Como morador de Diamantina, tenho ouvido com muita preocupação e tristeza nos últimos dias diversas manifestações de pessoas da cidade com pesadas críticas ao Festival de Inverno da UFMG. Alguns mais exaltados chegam a afirmar publicamente que, caso o festival continue acontecendo no atual formato, seria melhor que ele não fosse realizado na cidade. Questiono-me se realmente estamos em uma situação tão confortável para criticar e dispensar um evento historicamente tão importante. Sendo mais direto: será que estamos fazendo corretamente o nosso dever de casa? Ou como dizia meu pai “será que estamos com essa bola toda”? O que Diamantina e seus cidadãos estão fazendo pela cultura e arte da cidade? O que a cidade de Diamantina tem feito de forma concreta para receber e contribuir para o sucesso do Festival? O que o poder público e a iniciativa privada têm feito para apoiar esse importante evento?

Entramos hoje na segunda semana do Festival em Diamantina e me proponho a algumas reflexões sobre o evento. Não tenho procuração e nenhum vínculo com a organização do Festival para defendê-lo. Sou apenas um cidadão que, juntamente com a família, desfruta desse momento interessante da cidade. Mas quero apenas convidar o leitor para, a partir desse fato, discutir algumas questões importantes.

Entre outras, as reclamações que mais ouço estão centradas em três aspectos principais: falta de divulgação das atividades; a realização de espetáculos em locais fechados e com cobrança de ingresso; e por último a comparação com as atrações musicais mais famosas de outros festivais, principalmente o Festival de Ouro Preto e Mariana.

Em relação à divulgação acho que esse não é um problema do Festival, mas sim da cidade. Tenho a percepção de que o principal canal de comunicação em Diamantina ainda é o “boca a boca”. Várias vezes recebemos informações de eventos interessantes na cidade somente após o acontecido. Enfim, definitivamente não existe um veículo profissional de informação na cidade. Não há nenhuma publicação de jornal ou revista para divulgar de forma dinâmica as notícias e eventos da cidade, nenhum espaço para reflexões ou debates de idéias. Alguns dirão que me esqueci do Jornal Voz de Diamantina, mas vejo esse veículo como um caso especial, feito no sentido mais bonito da palavra “amador”. Isto é, um jornal feito com muito amor pelo incansável Quincas em defesa da causa do Pão de Santo Antônio. A Voz é um símbolo de resistência e luta por uma Diamantina arraigada às suas verdadeiras tradições e história. Porém, por suas especificidades e periodicidade não tem a agilidade e penetração em grande parte da população. Por sua vez, o poder público, mais especificamente a Prefeitura não tem um canal direto com a população. No início da atual administração foi feita uma tentativa de um informativo impresso que não se sustentou. O site oficial de Diamantina é lastimável enquanto veículo de comunicação e prestação de serviço à população e ao turista.

Não ouço muito rádio, mas acredito que esse canal ainda tem grande penetração na região. Eventualmente, no carro, tento sintonizar alguma música em nossas rádios, mas raramente consigo captar alguma coisa interessante. Mas gosto musical não se discute e é preciso respeitar a opinião dos outros. Algumas vezes ouvi o Programa Show da Tarde, conduzido de forma competente pela simpática Gilmara Paixão na Rádio Cidade. Na verdade, esse é um dos poucos espaços de reflexão e debate na cidade. Mas ainda é muito pouco diante do potencial informativo e transformador desse veículo de comunicação

Feito esse rápido panorama, voltamos ao foco de nossa discussão: como divulgar o Festival de Inverno da UFMG para um maior número de pessoas? Pessoalmente, acompanhei de forma bem próxima um caso muito interessante para a nossa reflexão. Pela segunda vez foi realizada dentro da programação do Festival de Inverno da UFMG a Colônia de Férias para crianças de 7 a 11 anos de idade. As atividades gratuitas foram desenvolvidas pelo curso de Educação Física da UFVJM e contou com a participação de 161 crianças durante quatro dias. A divulgação foi feita pelos alunos do curso de educação física que visitaram pessoalmente as escolas públicas da periferia da cidade. Nenhuma escola particular foi visitada. Como resultado dessa ação, ao analisar os bairros das crianças participantes, constata-se a presença predominante de regiões periféricas da cidade. Porém, para meu espanto, ouvi a injusta frase de reclamação: “na colônia de férias só participa criança rica”. Esse fato mostra que os organizadores têm essa preocupação em atingir um maior número de pessoas e o público mais carente. Portanto, verificamos uma distorção, uma falta de comunicação que poderia ser facilmente corrigida com uma maior aproximação e envolvimento da organização do Festival, poder público e a sociedade de um modo geral. Acho que é preciso ter mais cuidado para que problemas estruturais da cidade não sejam atribuídos injustamente à organização do Festival.

Também ouvi a seguinte crítica ao festival: “é um absurdo trazer o Grupo Galpão e colocá-lo em um teatro tão pequeno e cobrar ingresso”. O diamantinense já se acostumou a ver o Galpão, que é um dos grandes grupos teatrais do país, em praça pública. Porém, é preciso dizer que o espetáculo que foi apresentado é o mais recente do grupo e tem características mais intimistas e requer uma estrutura física compatível com espaços fechados. Mesmo assim, foram realizadas duas apresentações seguidas e segundo informações havia pessoas na porta do teatro vendendo ingressos que sobraram. Ressalta-se também que tivemos a oportunidade de assistir espetáculos de dois grandes grupos de teatro de rua: o Grupo Ser Tão, de João Pessoa-PB e os Clowns de Shakespeare, de Natal – RN. Enfim, o Festival de Inverno da UFMG é uma oportunidade única e fantástica de contato com esse tipo de manifestação artística. Precisamos ter cuidado para não escorregarmos para um discurso demagógico e populista de que todos os espetáculos devem ser gratuitos e na rua para garantir a participação popular. Em Diamantina, uma cidade historicamente dividida, há vários exemplos de eventos gratuitos que acontecem na rua e que não contam com a participação da popular. A própria Vesperata, que acontece na rua, está passando por um processo acelerado de distanciamento da população da cidade.

Por último, as invitáveis comparações com as atrações musicais de outros festivais. Em Ouro Preto e Mariana, por exemplo, aconteceram shows dos Paralamas do Sucesso, Beth Carvalho, Demônios da Garoa, Renato Teixeira, Otto, Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes dentre outros mais famosos. Porém, antes de fazer essa comparação é preciso verificar também o número de empresas que patrocinam aquele evento; é preciso verificar também de que forma a Prefeitura dessas cidades apóiam esses espetáculos; é preciso levantar também de que forma os empresários e entidades daquelas cidades dão suporte ao Festival. Além disso, historicamente, o Festival de Inverno da UFMG sempre teve uma vocação para o vanguardismo e experimentalismo quando comparado a outros eventos do gênero. Não é raro ouvir manifestações de artistas conhecidos que despertaram para a arte a partir das oficinas desse festival. Portanto, essa comparação é injusta e sem sentido, pois são objetivos e estruturas de apoio diferentes.

Não podemos ser ingênuos e achar que o Festival é perfeito, mas também não podemos ser injustos e atribuir somente aos organizadores do Festival as suas possíveis falhas. Essa é uma postura muito cômoda e destrutiva. Os nossos problemas de falta de comunicação, desmobilização popular e ausência de uma política de apoio à cultura não devem ser ocultados e transferidos. O que precisamos são ações propositivas, maior envolvimento e um verdadeiro comprometimento com esse importante evento. O essencial nós já temos que é a identificação histórica do Festival coma cidade, mas isso não é o suficiente. O Festival de Inverno da UFMG neste ano foi realizado em cinco diferentes cidades de Minas Gerais: Belo Horizonte, Diamantina, Brumadinho, Cataguases e Tiradentes. Minha preocupação é que na hora de avaliar e decidir os rumos do próximo festival esses aspectos sejam levados em consideração. Já não temos festival de Verão, Primavera ou Outono e, infelizmente, corremos o risco de termos que pegar a estrada no próximo inverno para ter o contato com esse incrível mundo das artes. Somos privilegiados, pois esse mundo que está aqui em nossas portas, basta andar alguns metros com as mentes e os corações abertos. Um evento que nos traz turistas qualificados e com poder aquisitivo, faz girar a economia, gera empregos, divulga a cidade e ainda traz cultura e conhecimento para o cidadão diamantinense.

Celso Brant: um diamantinense candidato à presidência do Brasil

Fonte: Fundação Getúlio Vargas

Celso Teixeira Brant nasceu em Diamantina (MG) no dia 16 de dezembro de 1920, filho do farmacêutico José Ferreira de Andrade Brant Neto e de Maria Amália Teixeira Brant.

De 1940 a 1942 foi funcionário do Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). Em 1944, bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais (UMG), atual Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Trabalhou ainda como jornalista, antes de se candidatar, no pleito de outubro de 1954, a uma cadeira na Assembléia Legislativa mineira na legenda do Partido Republicano (PR).

Não conseguindo se eleger, no ano seguinte tornou-se secretário particular do vice-governador mineiro Clóvis Salgado, alçado à chefia do Executivo em substituição a Juscelino Kubitschek, desincompatibilizado do cargo para concorrer com êxito às eleições presidenciais de outubro de 1955. No ano seguinte, quando Clóvis Salgado foi nomeado ministro da Educação, tornou-se seu chefe de gabinete, função que exerceria até 1958, tendo respondido interinamente pela pasta entre abril e maio de 1956.

No pleito de outubro de 1958 elegeu-se deputado federal pela legenda do Partido Republicano Mineiro (PRM). Assumindo o mandato em fevereiro de 1959, aderiu à Frente Parlamentar Nacionalista. Apoiou as greves estudantis ocorridas ao longo de seu mandato na Câmara e participou ativamente na elaboração do projeto de lei de diretrizes e bases da educação nacional, defendendo a escola pública e o ensino leigo.

Foi o autor do substitutivo, aprovado pela Câmara, ao projeto do deputado petebista Sérgio Magalhães, que disciplinou a remessa de lucros para o exterior. Em depoimento ao Correio Brasiliense, publicado em julho de 1962, declarou-se favorável à política externa independente adotada nos governos de Jânio Quadros e de João Goulart, à extensão do direito de voto aos analfabetos e ao parlamentarismo. Na mesma ocasião defendeu a legalização do Partido Comunista Brasileiro (PCB), a reforma agrária radical, a nacionalização dos bancos, a estatização dos serviços públicos e a socialização dos bens de produção. Declarou-se também contrário à interferência das forças armadas e do clero na política, considerando que o órgão realmente representativo da opinião pública era o Parlamento. Obtendo apenas uma suplência de deputado federal no pleito de outubro de 1962, deixou a Câmara em janeiro seguinte.

Após o movimento político-militar de março de 1964, teve os direitos políticos cassados por força do Ato Institucional nº 1 (AI-1). Com a extinção do bipartidarismo em 29 de novembro de 1979 e a conseqüente reformulação partidária, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Em maio de 1985 fundou o Partido da Mobilização Nacional (PMN), tornando-se presidente de seu diretório nacional. Em 1989 foi lançado candidato à presidência da República, obendo, contudo, uma inexpressiva votação. Em outubro de 1992, elegeu-se vereador da capital mineira na legenda do PMN. Em dezembro de 1996, encerrou sua passagem pela Câmara de Vereadores de Belo Horizonte. Em junho de 1999, desligou-se do PMN, filiando-se, em agosto, ao Partido Trabalhista do Brasil (PT do B).

Lecionou Direito nas faculdades de direito da UMG e do Sul de Minas, em Pouso Alegre. Escreveu críticas de arte no Estado de Minas e foi um dos fundadores da Cultura Artística de Minas Gerais. Musicógrafo, poeta e contista, além de jurista, publicou diversos livros.

VII Conferência Municipal de Assistência Social

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social Juntamente com  O CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social, convidam todas Instituições Governamentais e não Governamentais, Associações Comunitárias, Profissionais da área e Usuários da assistência Social do Município de Diamantina, para participarem da VII CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, a realizar-se no dia 26/07/2011, terça-feira, de 8 ás 18 horas, no Centro Administrativo Municipal.

PROGRAMAÇÃO

7:30 - Credenciamento
8:30 - Solenidade de abertura:
               Presidente do CMAS - Idelvane Leite
               Prefeito Municipal - Geraldo da Silva Macedo
               Secretária Municipal de D. Social - Ana Paula D. Macedo
               Presidente do CMDCA - Adelaide Dias
               Representante dos Usuários -
               Representante do Núcleo de Apoio das Associações
Comunitárias - Jacira Cunha
HINO NACIONAL - Banda Santa Cecília
9:00 - Apresentação do Regimento Interno
            Nanci Costa - Conselheira Municipal do CMAS
9:30 - PAINEL - A ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO
            Coordenação: Idelvane Leite
             Palestrantes: Ana Paula Dias Macedo - Secretária M. D. Social
    Luzia Pereira da Silva - Assistente Social
10:00 - Intervalo (Apresentação da Terceira Idade do CRAS I )
10:20 - PAINEL - CONSOLIDAR O   SUAS   E   VALORIZAR     SEUS TRABALHADORES
             Coordenação: Roberta Aguilar
              Mediadora: Luzia Pereira da Silva - Assistente Social
              Palestrante: Nágila Costa -
11:20 - Debate
12:00 - Almoço
13:30 - TRABALHO EM GRUPO
             Coordenação: Idelvane Leite e Nanci Costa
15:00 - Intervalo ( Apresentação dos adolescentes do CRAS II )
15:00 - Plenária
16:30 - Eleição dos delegados para a Conferência Estadual
!7:00 - Encerramento

Acontece no Festival de Inverno

Fonte: UFMG

25 de julho – segunda-feira

18h30 – ‘Como Manter Distância: Formas Contemporâneas da Fotografia Documental’ – Palestra com Joerg Bader

Local: Auditório do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Acesso livre

19h30  - ‘Jacinta em duo com Cliff Korman’

O pianista e compositor norte-americano Cliff Korman junta-se àquela que foi considerada a melhor jovem artista de jazz do continente europeu em 2007, com o intuito de criar, recriar e suscitar o gosto pelo jazz.

Com uma abordagem  francamente contemporânea, Cliff e Jacinta trazem-nos um repertório baseado em standarts de jazz, procurando ainda aliar harmonias e ritmos da América Latina. 

Classificação etária: 10 anos

Local: Conservatório Estadual Lobo de Mesquita

Ingressos a 10,00 (inteira) e 5,00 (meia)

[Meia-entrada extensiva a todos]

21h – ‘Estranho Familiar’ – espetáculo teatral -  Estúdio Lusco-fusco

Ao se deter diante de um espelho, um homem vê uma misteriosa figura, um perfil humano desconhecido. Com espanto constata: vê a si mesmo. Decide entregar-se a uma inusitada experiência: procurar o “eu por detrás de mim”, a verdadeira imagem de si mesmo, em um espelho. Inicia uma vertiginosa e enigmática jornada, repleta de metamorfoses, face a face com seu outro especular.

Classificação Etária: 12 anos

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Ingressos a 10,00 (inteira) e 5,00 (meia)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Projeto Acerta Pedra é recebido pela Prefeitura de Diamantina

Autor: Ricardo Lopes Rocha

Demorei, mas compensou, porque tenho muito boas novas para escrever. O aproveitamento da discussão foi além do que imaginava, e foi esse justo o propósito tanto da reunião quanto do caráter público que dei ao manifesto. Conclusões: 1 - e considerada a mais impactante, foi o fato de repassar a técnica a uma nova turma de trabalhadores. É preciso que isso aconteça para não se perder, o que já tem acontecido há mais de 40 anos. Isso seria mesmo um resgate deste saber. 2 – a idéia de aproveitar mão-de-obra de detentos em regime semi-aberto para ajudar na ressocialização e na reinserção no mercado de trabalho foi a das mais comentadas e enriquecidas. 3 – levantamento das ruas e seus tipos de calçamento foi algo que eu sabia, mas não havia atinado para isso: por exemplo, para restaurar uma rua que já foi calçada no estilo recunhado, menos pedras será necessário; já uma que foi calçada com cimento, irá demandar muito mais pedras. 4 – em ruas novas, e em bairros, concordaram comigo que as pedras deveriam ser aproveitadas para recuperar o centro e repavimentar com bloquetes (melhor que asfalto, pois deixa infiltrar água de chuva). 5 – das conclusões, a única que não permaneceu foi a sugestão de local. Foi escolhido um outro muitíssimo melhor para servir de exemplo no manifesto, que já mudou de nome e passou a se chamar “Projeto Acerta Pedra”, recebido pelo Prefeito Municipal no dia 20 de julho, que me ouviu, concordou com os meus propósitos e vai fazer o que lhe foi solicitado e ainda mais: pediu que o treinamento que irei fazer com a turma dos calceteiros seja usado rotineiramente tanto para o trecho do Projeto como para pequenos consertos, até que outros trechos grandes de rua sejam verdadeiramente restaurados. Durante nosso encontro que foi também bastante produtivo, deixei claro minha preocupação para reflexão: Diamantina é uma cidade antiga, e há que se fazer o antigo voltar a ser funcional e não partir para o caminho mais fácil e que irá desfigurar tudo. A solução é fazer a devida manutenção do calçamento de pedras que é muito mais barato, ecológico, é próprio da cidade. Além disso, é uma característica que tem uma inserção histórica, mas ele não está funcional. É o mesmo que ter um livro antigo e não poder lê-lo. Por outro lado, se for restaurado, durará mais cinqüenta anos, sem problemas. Para minha satisfação, estas preocupações foram inteiramente reafirmadas pelo Prefeito Municipal. Acessem meu blog para mais detalhes e fotos. www.ricardolopesrocha.blogspot

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Fotos do Projeto Acerta Pedra e assinatura de recebimento do Prefeito Padre Gê, em 20/07/2011.

O mito nasceu em Diamantina (BA)

A imagem abaixo foi utilizada para ilustrar a reportagem “Onde nasce o mito?”, publicada recentemente no Jornal Folha de São Paulo, sobre a passagem de João Gilberto por Diamantina e a possível influência da cidade, especificamente do banheiro da casa em que ficou hospedado, na criação da batidada da bossa nova. Mas reparem que houve um erro ao identificar a localização da cidade.

BANHEIRO

Dica do blog do chico Maia. Clique aqui para ver.

Governador Antonio Anastasia lança o programa Minas Patrimônio Vivo

Fonte: Agência Minas e Blog do Banu

BELO HORIZONTE (21/07/11) - O governadorAntonio Anastasia lançou, nesta quinta-feira (21), o programa Minas Patrimônio Vivo, um dos mais completos programas de proteção do patrimônio cultural de Minas Gerais. Até 2014 serão investidos R$ 32,8 milhões na recuperação de igrejas, casarões, fazendas e prédios tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) em todas as regiões do Estado.

“Esse processo demonstra o reconhecimento que nosso governo tem da relevância fundamental da manutenção do patrimônio por diversos motivos. Talvez o mais importante deles seja preservar a nossa identidade. O povo que não tem a sua identidade preservada, cultuada e cultivada é um povo que não vai conhecer o seu presente e planejar o seu futuro porque despreza o seu passado”, destacou Anastasia.

Com abordagem ampla e dinâmica, o programa vai contar com uma grande frente de ações articuladas e simultâneas. O objetivo é restaurar e conservar a estrutura física dos bens tombados e também garantir a segurança de obras artísticas a partir da instalação de sistemas contra furtos, de prevenção e combate a incêndios. A proposta é assegurar às futuras gerações o acesso à memória e à história de Minas Gerais.

Para que isso seja possível, o governador chamou os demais agentes da sociedade civil a também colaborar com o Estado na preservação dos bens históricos. “Minas Gerais tem mais da metade do patrimônio histórico em termos culturais de nosso Brasil, mercê de nossa história, da nossa cultura e da nossa trajetória. É nossa responsabilidade coletiva, não só do Governo do Estado, mas dos agentes sociais, das igrejas, das prefeituras, da sociedade civil, dos empresários, do Ministério Público, do poder legislativo, todas as forças para estarmos integrados”, afirmou.

Bens em situação de risco começarão a ser restaurados ainda neste ano, como é o caso da Igreja de Nossa Senhora da Assunção da Lapa, no distrito de Ravena (Sabará) e da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, no distrito de Alto Maranhão (Congonhas). Em 2011 serão ainda contemplados: Capela de Nossa Senhora do Rosário (Piranga), Igreja Matriz de Santana (Congonhas do Norte), Casarão Domingos de Abreu Vieira (Berilo), Fazenda Boa Esperança (Belo Vale), Igrejas de Nossa Senhora do Rosário e São Francisco de Assis (Minas Novas) e Igreja de São Francisco de Assis (Pitangui).

Casarão Domingos de Abreu Vieira, em Berilo, no Médio Jequitinhonha, ainda em reforma

Casarão Domingos de Abreu Vieira, em Berilo, no Médio Jequitinhonha, ainda em reforma

Igreja do Rosário, em Minas Novas, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas

Os investimentos previstos para a recuperação desses bens somam R$ 4,5 milhões. Em 2012 serão investidos mais R$ 9,7 milhões; em 2013 serão mais R$ 9,5 milhões e, em 2014, o repasse será de R$ 9 milhões.

O Minas Patrimônio Vivo está estruturado em sete importantes projetos: documentar, um programa de Inventário, documentação e recuperação de bens culturais; educar, projeto voltado para a capacitação de professores e agentes culturais para que ajam como multiplicadores da preservação do patrimônio; informar, que vai criar um banco de dados sobre o patrimônio mineiro e digitalizar documentos, mapas, plantas e dossiês de tombamento; invista, que vai fiscalizar bens tombados de forma continua; Minas para Sempre, que cuidará de ações de conservação e segurança preventiva como instalação de sistemas contra furtos e de prevenção e combate a incêndios; projetar, um programa de elaboração de projetos de restauração e conservação; e restaurar, programa de restauração e conservação em bens de interesse cultural.

Anastasia destacou que as ações vão refletir em melhorias também em diversas outras áreas. “Há um imenso desdobramento desse programa em termos de turismo, de empregos, de qualificação, de educação e o mais importante, em termos de civilização. Não podemos prescindir dessa oportunidade. Estamos lançando aqui um programa que na verdade é um desafio, um desafio a Minas Gerais de um resgate tão necessário para a recuperação do nosso passado. O nosso governo vai se esforçar à exaustão para termos isso”, disse Anastasia.

Depois do evento o governador visitou a exposição de bens culturais que estava montada no Palácio Tiradentes. Também participaram do lançamento do Minas Patrimônio Vivo o vice-governador Alberto Pinto Coelho, os secretários de Estado Eliane Parreiras (Cultura), Agostinho Patrus Filho (Turismo) e Ana Lúcia Gazzola (Educação), o presidente do Iepha/MG, Fernando Cabral, e o diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), regional Minas Gerais, Leonardo Barreto.

Pavimentação da BR-367 fica só na promessa

Fonte: Estado de Minas - Luiz Ribeiro - Publicação: 20/07/2011 06:00 Atualização: 20/07/2011 07:58

As obras de pavimentação da BR-367, que liga o Vale do Jequitinhonha a Belo Horizonte e ao Sul da Bahia, foram iniciadas há 35 anos, mas nunca terminaram. Em visita à região, em fevereiro de 2010, na inauguração de uma barragem em Jenipapo de Minas, a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu que concluiria os cerca de 60 quilômetros da rodovia ainda não pavimentados, divididos em dois trechos. Até hoje, porém, a obra continua sendo uma promessa. Além de trechos em péssimas condições, os motoristas que percorrem a BR-367 enfrentam o perigo em sete pontes de madeira no percurso de terra de entre Almenara e Salto da Divisa.

Os moradores da região reclamam que as denúncias sobre corrupção no Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) complicaram ainda mais a situação. “A gente estava com a expectativa de que as obras fossem retomadas. Mas, com a confusão no Dnit, tudo voltou para a estaca zero”, lamenta Hélio Amorim Rocha, diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário do Norte de Minas, que mora em Montes Claros, mas usa constantemente a BR-367 para viajar para Almenara, sua terra natal. Segundo ele, a rodovia está parada “por causa da omissão do governo federal”. As obras que faltam para terminar o asfaltamento estão orçadas em R$ 300 milhões, diz Amorim. Ao todo, a rodovia tem cerca de 740 quilômetros, indo até Porto Seguro (BA).

A BR-367 começa em Diamantina e está pavimentada num percurso de cerca de 280 quilômetros até Minas Novas. Em seguida, há um trecho de terra de 60 quilômetros até Virgem da Lapa (passando por Chapada do Norte e Berilo). De Virgem da Lapa até Almenara a estrada é asfaltada (passando por Araçuaí, Itinga, Itaobim e Jequitinhonha). Depois, existem mais 60 quilômetros ainda não pavimentados até Salto da Divisa.

Campanha
Em Almenara, a população de 37 mil habitantesd iniciou uma campanha de mobilização para o reinício dos serviços da BR-367. Uma das líderes da campanha, a moradora Nalva Reis, disse que, durante duas décadas, a concessão das obras da estrada ficou sob responsabilidade de uma empreiteira, que acabou emperrando os serviços, pois ficou impedida de receber recursos públicos devido à Certidão Negativa de Débito (CND) junto ao governo federal. “Por causa dos problemas da empreiteira, as obras ficaram praticamente paradas durante 20 anos”, informa Nalva.

A moradora disse ainda que, após a promessa de Lula e Dilma, feita em Jenipapo de Minas, foi assinado um convênio, pelo qual o Dnit transferiu para o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) a atribuição de fazer os estudos técnicos para o término dos dois trechos ainda não pavimentados da BR-367. O valor do convênio foi de R$ 9,7 milhões, devendo o Dnit liberar R$ 7 milhões para o órgão estadual, responsável pelos outros R$ 2,7 milhões. Segundo Nalva, o Dnit teria liberado os recursos, mas o DER-MG não realizou os estudos a tempo e o prazo de vigência terminou. Por isso, a responsabilidade dos trabalhos retornou para o Dnit. Nessa terça-feira, a reportagem tentou, mas não conseguiu contato com os setores responsáveis do Dnit e do DER-MG para obter esclarecimentos a respeito. “Todo o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha está emperrado por causa da BR-367”, reclama Nalva Reis.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Acontece no Festival de Inverno da UFMG

Fonte: UFMG

22 de julho – sexta-feira

18h – Palestra: ‘Guerra dos Mundos´ e `Lichtenberg´: a Ficção como História, a História como Ficção’- Lau Caminha

Serão abordados dois projetos: uma exposição realizada no Centro Cultural UFMG em 1995 e um curta-metragem de animação em fase de produção. As suas características comuns são a presença de narrativas radiofônicas e a mescla de fatos históricos e elementos da ficção científica como forma de estratégia narrativa, tornando difusa a linha que separa a verdade da ficção.

Classificação etária: 14 anos

Local: Auditório do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Acesso livre

19h – Tio Vânia (aos que vierem depois de nós) - Grupo Galpão

A peça “Tio Vânia”, de Anton Tchékhov, ambientada em uma decadente propriedade rural russa  no final do século XIX, aborda, de maneira profunda e delicada, o amor, o desejo, a passagem do tempo, o declínio físico, a aridez da existência, o desalento, a aniquilação dos sonhos. E inclui, surpreendentemente, uma mensagem de fé, na qual proclama a necessidade de se pavimentar um caminho por onde as futuras gerações possam alcançar um mundo mais generoso, mais justo e mais feliz. Um texto que esmiúça a alma de tantos personagens desiludidos, que vê o presente com desencanto e frustração, também trata da esperança e da coragem de se projetar o futuro.

Classificação etária: 12 anos

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Ingressos a 20,00 (inteira) e 10,00 (meia)

[Meia-entrada extensiva a todos]

20h – Mostra de filmes de animação da Escola de Belas Artes – UFMG

Coordenação: Prof. Maurício Gino

Classificação etária: 14 anos

Local: Teatro Santa Izabel

Entrada Franca

21h30 – Tio Vânia (aos que vierem depois de nós) - Grupo Galpão

Classificação etária: 12 anos

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Ingressos a 20,00 (inteira) e 10,00 (meia)

[Meia-entrada extensiva a todos]

Diamantina dois tempos

Dois textos bacanas de  Junia Mortimer, no interessante  Coletivo Pegada

A cidade da solidão, do desespero e do esquecimento - Diamantina, Julho de 2005

Diamantina já tem olhos demais para nos iludirmos com a originalidade de nossas visadas! Acreditamos que esses olhares, mais que cenário, compõem uma tragédia maior: eles observam nosso passado, nossas certezas, nossos feitos e palavras, nossas esperanças visionárias, mas não passivamente. Inquirimo-nos sobre passado, certezas e esperanças nossas, que os olhos das cidades observaram, colocando-nos em perspectiva com o mundo, em relação com o outro. Analisamo-nos? Talvez além, ou aquém: avaliamo-nos. Não sozinhos, mas sempre em relação a: perspectivados, comparados. Por isso, não termos dito que o dentro para o qual essa cidade nos lança ser a pura subjetivação. Avaliar nossos atos e palavras é avaliarmo-nos no mundo público, onde as coisas devem ser perspectivadas, comparadas, colocadas em relação, para que exista o comum, e não o tirânico. A interioridade não é o fim da rota: é parte do caminho no qual Diamantina nos joga; caminho que leva à vida de suas ruas, à folia de seus becos, ao burburinho de suas esquinas.

Sertão perscrutando a cidade, existindo nela e fazendo-se condição de sua singularidade. Os vazios de Diamantina são as esquinas em que esse movimento de subjetivação encontra a realidade. Realidade conduzindo ao imaginário, imaginário conduzindo à realidade… sobretudo, realidade e imaginário dividindo princípios comuns; crenças, mitos e verdades comuns. Como cantado na esquina da utopia inventiva do Clube da Esquina com as ruelas do beco do Mota. São as esquinas da solidão. Não do isolamento, de onde o próprio exemplo do beco do Mota se distancia. A cidade observa-nos e impele-nos a ir em direção a nossas certezas, pautando nosso deslocamento com as margens da imaginação e da realidade, sendo que somente as águas do rio podem tocar as duas margens. Essa travessia de um “sertão que é dentro da gente” (Rosa) “ninguém pode fazê-lo em nosso lugar” (Comte-Sponville). Por isso são esquinas da solidão, e não do isolamento: porque as vivenciamos sozinhos, no sentido de que outro não poderia vivenciá-las por nós. Porque sozinhos é que nos lançamos na travessia de nós mesmos, pautando-nos no imaginário e na realidade, na invenção e no mundo público, e podemos ser úteis. Diamantina tem humanidade nos seus estreitos vazios (porque vazio largo é deserto, e não sertão!), nas suas permeabilidades que permitem as esquinas entre a realidade e o imaginário, seja no recatado muxarabi, seja no enquadramento do passadiço da Casa da Glória: são espaços e elementos da cidade que nos observam, alçando-nos no vôo de novos olhares sobre nós e o mundo, sobre nossa atuação no mundo.

Para tanta coragem e ação – o sertão é para poucos e encarar nosso próprio nada é correr o risco de um afogamento narcísico – Diamantina é também a cidade da desesperança. A cidade do desespero. Ao nos observar, ao lançar sobre nós os olhos que observam como somos, fazendo-nos inquirir sobre como deveríamos ser, Diamantina nos joga na esfera da ação: imaginar somente não permitiria a realização de potencialidades humanas, como a ação sem imagem (é preciso pensar por imagens!) seria o exercício da massa, não de cidadãos, não de todos-uns (Abensour) em torno de objetivos comuns, mas de um todos-um, manipulados pela tirania da ação não imaginante. É agindo que podemos chegar ao fim, à felicidade, pautando-nos pela norma, que é a verdade (Comte-Sponville): esperar é perder-se sem se lançar à procura do encontro; ver o desespero e não admiti-lo ou não encará-lo. Por isso a esperança é mais corrupção que virtude: ela imobiliza a ação. É preciso des-esperar, e Diamantina habita esse desespero, essa desesperança, porque, observando-nos, dirige-nos no sentido de nos avaliarmos frente à felicidade que buscamos como fim: “Foram bons o suficiente?”, (Dogville). Uma felicidade que só se realiza no mundo público, porque a humanidade do homem depende do outro, depende de outros para os movimentos de conhecimento e reconhecimento.

Pelos olhos do paredão rochoso, das janelas abertas, dos deuses calvinianos de Lares e Penates, nossa cidade faz-se cidade do esquecimento, terceira característica com a qual tentaremos arrematar o esboço do olhar que Diamantina nos trabalha a formar, mais cuidadoso que as imagens queimadas em nossas retinas burocratizadas. Cidade do esquecimento, porque esquecer é também selecionar. Coleta seletiva para escolher os materiais que vão compor essa rede de linhas e ausências que é a memória: o que se preserva de Diamantina que é aquilo que queremos prospectar no futuro? As torres das igrejas? O paredão rochoso? As intervenções modernistas? A descaracterização de muitas arquiteturas residenciais? E cidade do esquecimento também porque o buraco da memória nos aproxima da própria memória: linhas e ausências. Se a memória é essa origem cada vez mais distante, o esquecimento abriga em si um movimento contrário: ele nos aproxima da origem, suprimindo a distância entre a palavra e a coisa, entre res e verba. Porque são pelas frestras de esquecimento que sopra o frescor de novos olhares, afastando as poeiras que empedram os corpos: esquecer nos permite lembrar, e lembrar por outro ângulo, outra visada, outro viés. Diamantina nos lança nas origens: origens de nossas certezas, de nossas incertezas. Por ela corre esse vento frescoroso de novos olhares. O vento que, conduzidos à solidão e ao desespero pelos olhos da cidade, nos sopra impulsos em outros feitos e palavras, nos sopra à ação, antes imobilizada pela esperança. Mas é preciso estar atento. É vento assim miúdo; brisa fraca, que vem quase só que na soleira, murmurando baixo entre as escarpas da terra e do corpo: silêncio!

Caixinha de música - Diamantina, Julho de 2011

Não que hoje eu discorde da solidão, do desespero e do esquecimento, conceitos que trabalhei no texto de seis anos atrás, mas agora Diamantina me é outra. Ela se apresenta a mim, porque assim eu me apresento a ela, um pouco menos melancólica e um tanto mais despretensiosa. Talvez tanto mais suave e alegre, quanto menos eu carregue meu olhar, aqui viajante e estrangeiro, de um fino pessimismo com relação ao futuro, sobretudo ao futuro das cidades. E não há planos mirabolantes nem mega-projetos por trás desse desvelar os olhos da muita melancolia. Apenas a militância pela educação e pela cultura é que me tem descoberto esses mesmos olhos da turva membrana do pessimismo, mas não para cobri-los com outra membrana, igualmente turva, que seria aquela da esperança. De olhos nus apenas, tenho me lançado em ações cotidianas de construção, seja na sala de aula, seja nas experimentações radiofônicas, fotográficas e literárias dos últimos tempos: construção de mim e do outro, construção de um espaço para o diálogo, construção da cidade. É nessa mesma direção que Diamantina tem sido uma caixinha com a qual Bruno e eu temos brincado bastante. Não caixa de Pandora, guardando os grandes males da humanidade, mas uma simples caixinha de música, cuja melodia se altera a cada novo rodar das cordas, com boas e simples surpresas: encontros, desencontros, reencontros. Nossa oficina, intitulada “Diamantina Imaginária”, tem se beneficiado da participação excelente dos inscritos – Renata Allessandra, Roberto Uber, Pollyanna Ramalho, Stefânia Batista, Maria Regina Ramos, Mariana Silva, Tales Arthur, Márcia Nascimento, Ariadna Santos – e está abrigada dentro da área de “Artes Literárias”, sob coordenação da muito querida Lucia Castello Branco. É junto desses participantes que temos reconstruído o antigo Arraial do Tejuco a partir de um cruzamento de mitos e imagens, de histórias e lendas, de arquitetura e construção. Com as pedras fornecidas pelo material histórico e pela herança arquitetônica, é a muita argamassa onírica das entrevistas – como aquela com Vó Dina, a mais antiga das comerciantes do mercado l – que tem permitido reiluminar Diamantina, reapresentá-la a nós mesmos. Pretendemos, por meio desse processo, também reapresentar essa cidade para seus próprios cidadãos e para os ouvintes da rádio educativa UFMG (104,5), que poderão desfrutar do percurso dimantinense que temos construído durante a oficina no programa “Um lugar ao som”, edição especial “Diamantina Imaginária”. O programa irá ao ar em breve, e por aqui darei mais notícias dele. Por enquanto, continuamos por cá, essa equipe de estrangeiros que ora se perde, ora se encontra, e que acaba as noites neste beco que é Diamantina, que é Minas, que é Brasil: Beco do Mota, “Viva meu país!”

Palco livre de Diamantina

O palco livre de Diamantina é um evento realizado pelos alunos da Oficina da produtora cultural colaborativa, que tem como objetivo promover a cultura local, afirmando as manifestações artísticas de Diamantina, de modo a equalizar as oportunidades para diferentes artistas.

O evento será realizado no dia 21/07/11, das 18:00 às 20:00h na Praça Doutor Prado. Para participar você deverá se inscrever no site migre.me/5iFoS ou no Núcleo de Turismo das 9:00 às 12:00 e 13:00 às 17:00 até o dia 21/07 às 15:00h localizado na Rua do Amparo, 135 (ao lado da Igreja do Amparo), contato (38) 3531-2844.

Cada artista terá 15 minutos para se apresentar. Os artistas que realizarem a pré inscrição no site ou no Núcleo de Turismo terão prioridade para se apresentarem. A apresentação será por ordem de chegada.

Os artistas devem levar seus instrumentos e equipamentos que utilizarão na apresentação.

Todas as apresentações terão registro fotográfico e gravação de áudio que serão disponibilizados no site www.iteia.org.br/diamantina

Não perca a oportunidade de mostrar seu talento! Faça já sua inscrição!

Alguns blogs já superam os jornais impressos

Fonte: Izabela Vasconcelos do Comunique-se. Com dica do Blog do Banu ( o maior blog do Vale do Jequitinhonha)

Você sabe a abrangência de um blog? Com 73 milhões de internautas no Brasil, em alguns casos, ela pode ser maior que a dos jornais impressos. É o caso dos blogs de Juca Kfouri (UOL), Patrícia Kogut, Fernando Moreira, Ricardo Noblat (O Globo), Ruth de Aquino (Época) e Marcelo Tas (Terra). A maioria deles supera a circulação dos dez maiores jornais brasileiros, que variam entre 295 e 125 mil exemplares diários, de acordo com dados da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

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Acontece no Festival de Inverno da UFMG

Fonte: UFMG

21 de julho – quinta-feira

18h – Palco Livre: Jam Session com Artistas Locais

O palco livre  traz à tona a idéia de democratização, do palco como moeda social de trocas culturais, geração de renda e sustentabilidade. A coordenação do Palco Livre, ou da JAM Session de Inverno de Diamantina, ficará a cargo dos participantes da Oficina de Produção Cultural Colaborativa

Classificação etária: livre

Local: Praça Doutor Prado

Acesso livre

18h30 – Palestra: ‘O loop como suporte e transporte: uma pergunta nascida no Rádio’ - Rodolfo Caesar

Pesquisas sobre as marcas deixadas pelas tecnologias nas artes - especialmente na música - levam a um questionamento sem fim: o que nasce antes, a materialidade dos equipamentos ou o que parecem ser seus efeitos? A partir do 'sulco fechado' de Pierre Schaeffer, uma reflexão se desenvolve levando a paradoxos. Importa menos a verdade que o percurso.

Classificação etária: 14 anos

Local: Auditório do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Acesso livre

21h – Lançamento do DVD de Nino Aras

O cantor, compositor e instrumentista do Vale do Jequitinhonha  apresenta show autoral de lançamento de seu DVD, gravado em 2008 em Diamantina. Ao seu lado, os músicos Pablo Aquiles (violão e guitarra), Rodrigo Barboza (contrabaixo e cello), Rodrigo (bateria e percussão),  Renan Tameirão Pires (flautas) e convidados.

Classificação etária: livre

Local: Teatro Santa Izabel

Acesso: senhas trocadas por 1 kg de alimento não perecível

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Acontece no Festival de Inverno da UFMG

Fonte: UFMG

20 de julho – quarta-feira

18h30 – Lançamento da publicação ‘Rádio em Revista’ e do livro ‘Marco Altberg –Muitos Cinemas’, de Roberta Canuto.

Participação especial de Nino Aras.

- A ‘Rádio em Revista’ é uma publicação do Departamento de Comunicação Social da  FAFICH/UFMG, editada com apoio da Pró-Reitoria de Extensão. A temática da revista é a presença do rádio no passado e nos dias atuais. Nesta 7ª edição, o destaque é o ensaio do Professor Alexandre Cardoso,  da UFMG, sobre o cantor e compositor Geraldo Vandré.

Editor: professor Fábio Martins

- O livro ‘Marco Altberg - Muitos Cinemas’, faz parte da coleção Aplauso, criada pela Imprensa Oficial de Sao Paulo. Narrado na primeira pessoa, a biografia abrange vários aspectos da vida do cineasta, que dirigiu longas metragens como Prova de Fogo e produziu filmes como Bye Bye Brasil, de Caca Diegues. Altberg conta no livro como passou de diretor a produtor, como  começou seu envolvimento na política cinematográfica no Brasil, porque se apaixonou pela cultura dos povos indígenas e como se transformou em um dos nomes mais importantes na luta pela produção independente de televisão no país.

Classificação etária: 12 anos

Local: Auditório da Casa da Glória

Acesso livre

19h – ‘Houve essa vida ou inventei?’ – Grupo Matula Teatro

Performance demonstrativa

Apresentação artística dos processos de criação desenvolvidos pelo Grupo Matula Teatro em seus dez anos de existência. 
A fronteira entre ficção e realidade, o trabalho  do ator a partir do encontro com o outro em diferentes contextos: o espaço urbano (moradores de rua), o campo (mulheres assentadas), a itinerância (pequenos circos) e o espaço interno (memória).

Classificação etária: 12 anos

Local: Teatro Santa Izabel

Acesso livre

21h – Lançamento do CD ‘Ventos do Brasil’ - Cleber Alves e banda

‘Ventos do Brasil’ é o resultado de uma pesquisa que utiliza uma formação correspondente a de banda de música, expressão comum da cultura mineira. Nele, os sopros vêm acompanhados de bateria e contrabaixo, em substituição à percussão e à tuba, características da banda. Também não são utilizados instrumentos de harmonia como o piano, o violão ou a guitarra. Os arranjadores ficam livres para fazer propostas e escolhas, e participam com suas composições autorais. “O trabalho é feito a partir do encontro de músicos vindos de uma mesma origem. Buscamos criar uma unidade que ressalta nossa diversidade sonora”, afirma Cleber Alves.

Classificação etária: 10 anos

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Ingressos a 10,00 (inteira) e 5,00 (meia)

[Meia-entrada extensiva a todos]

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Acontece no Festival de Inverno da UFMG

Fonte: UFMG

19 de julho – terça-feira

9h  – Mesa-redonda  ‘Arte, Formação e Sustentabilidade’

Esse fórum de diálogo  tem como objetivo pensar em linhas  de atuação  que atendam   as carências  e  anseios  da população de uma cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade,  e que busquem a  formação continuada, a  diversidade de linguagem e uma produção cultural  sustentável

Coordenação: Robson Dayrell

Participantes: André Borges (UFVJM), Patrícia Avelar Zol (BH), Marcelo Túlio Azevedo (Conservatório E. Lobo de Mesquita), Eustáquio Neves (Diamantina), Pedro Paulo Cava (BH), Ana Durães (RJ)

Classificação etária: 14 anos

Local: Auditório do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Acesso livre

19h – Geraes Big Band – show de lançamento do CD

Regência e coordenação: Marcos Albricker

A Geraes Big Band  lança CD que traz oito obras inéditas de música brasileira compostas especialmente para big band, além de repertório com o melhor do cancioneiro nacional e sucessos internacionais.

Classificação etária: livre

Local: Praça Doutor Prado

Acesso livre

21h – ‘Mary Stuart’ – espetáculo teatral - Denise Stoklos

Sozinha no palco, Denise é simultaneamente a rainha da Escócia, Mary Stuart - aprisionada e condenada à morte -, e a própria prima, Elizabeth I, rainha da Inglaterra. Durante uma hora e quinze há muito humor, palavra e gesto, num espetáculo que não tem tempo cronológico, dimensão espacial ou geografia determinada. A encenação foge aos parâmetros convencionais do teatro.
O cenário é o despojamento do palco. Paredes vazias, apenas uma cadeira em cena.  Ali vemos Mary Stuart encerrada em uma masmorra. No instante seguinte, sem mudança de figurino, aparece a rainha Elizabeth I. Logo depois estamos na atualidade, quatrocentos anos depois, em uma  situação de poder, similar.

Classificação etária: 14 anos

Local: Teatro do Instituto Casa da Glória – IGC/UFMG

Ingressos a 20,00 (inteira) e 10,00 (meia)

[Meia-entrada extensiva a todos]

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