Fonte: Jornal O Tempo - Ana Paula Pedrosa – 30/047/2011
Pelos mais de 1.600 quilômetros da Estrada Real, além de história, cultura e religiosidade passa também a sustentabilidade. Os novos conceitos foram levados às empresas da antiga rota do Brasil Colônia pelo projeto Rede de Empresários do Instituto Estrada Real (IER), que tem o apoio da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
"Surpreendentemente, a maioria dos hotéis e pousadas já tinha práticas sustentáveis mesmo sem saber, só por um senso de organização", diz a coordenadora do Núcleo de Serviços do IER, Maria Helena Martins de Sá.
Ela explica que foram selecionados 70 empresários para a primeira fase do projeto. Os hotéis e pousadas recebem classificações de uma a cinco "folhas". Cada folha representa um nível maior de comprometimento com a sustentabilidade, semelhante ao que acontece com a classificação de padrão de conforto por estrelas. Todos os empreendimentos foram classificados e receberam consultoria para identificar em quais aspectos poderiam melhorar.
Foi o caso da Pousada do Garimpo, em Diamantina. O diagnóstico valorizou práticas que já eram adotadas – como a utilização do resíduo orgânico como adubo para a horta que abastece o restaurante do local e o reaproveitamento de água da chuva – e apontou novos caminhos.
"Eles nos ajudaram a sensibilizar os hóspedes para reduzir o desperdício de energia e também para usarem as toalhas mais de uma vez. As pessoas pensam que isso é só para e economia do hotel, mas beneficia a todos", diz a gerente da pousada, Mariana Felício Pereira. Segundo ela, envolver os hóspedes é a parte mais difícil do processo. Entre as sugestões que ainda não foram adotadas está o uso de aquecedor solar.
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