Fonte: Estado de Minas – 26/07/2011
Um ano com pouco a comemorar em Minas Gerais. Esse é o balanço do Plano de Ações das Cidades Históricas, conhecido como PAC Cidades Históricas, que prometeu investimentos de R$ 254 milhões na recuperação e valorização do patrimônio de 20 municípios mineiros. Passados 12 meses da cerimônia em que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) oficializou a adesão das cidades do estado ao programa, apenas uma das 322 ações planejadas até 2013 está em andamento. A reforma da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, na Região Central, é a única com recursos garantidos. Orçada em R$ 2,4 milhões, a obra tem início previsto para setembro.
O Estado de Minas ouviu representantes de sete das cidades participantes do PAC. Em todas, exceto Ouro Preto, reclama-se da lentidão do programa. Animados com a promessa dos recursos, representantes dos municípios de Barão de Cocais, Cataguases, Diamantina, Sabará, Belo Horizonte e Paracatu estão agora mergulhados na falta de informação e põem a iniciativa em xeque. A alternativa para as cidades tem sido buscar outras fontes de financiamento para executar obras como a restauração de igrejas, casarões e prédios públicos. “É uma angústia muito grande”, diz a secretária municipal de Patrimônio Cultural de Sabará, na Grande BH, Kelly Cardozo, informada pelo Ministério da Cultura, pasta do governo federal à qual o Iphan está submetido, de que não haveria verba para este ano.
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