domingo, 12 de agosto de 2012

Muito estranha essa reportagem publicada no Jornal O Tempo

Publicado no Jornal O Tempo em 01/08/2012

Diamante ofusca violência

A cidade de Diamantina, no Alto Jequitinhonha, nasceu da extração de pedras preciosas, mas pouco de sua riqueza natural vinha sendo explorada por garimpeiros da região nas últimas três décadas. Com a virada desse cenário em 2007 - quando trabalhadores invadiram uma área conhecida como Areinha, às margens do rio Jequitinhonha, para tirar ouro e diamante -, o município voltou a sentir os reflexos da mineração. Não só a economia se fortaleceu, conforme atestam os comerciantes, como a violência caiu significativamente aos olhos da população.

A sensação de segurança se comprova nas estatísticas da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). De 2007 para 2011, fase em que os garimpeiros tomaram conta da Areinha e alguns passaram a faturar alto, o índice de crimes violentos caiu 68% em Diamantina, passando de 161 casos para 51. A taxa de crimes para cada 100 mil habitantes, que era de 349,7 em 2007 - a maior da década - foi de 109,3 no ano passado.

Já de 2000 a 2007, período em que a Areinha ainda vivia sob o domínio exclusivo da Mineração Rio Novo, o índice de crimes violentos na cidade subiu 437%, passando de 30 casos para 161. Nessa fase, o crescimento da criminalidade foi gradativo, com exceção de 2003 e 2004, que registraram ligeira queda.

Para o presidente da Associação de Proteção à Família do Garimpeiro de Diamantina (Aprogadi), Aélcio Freire Vial, a explicação para o declínio da violência nos últimos quatro anos está na ocupação de centenas de trabalhadores, que reencontraram no garimpo a chance para se livrar do desemprego. "A Areinha está ajudando a reverter a situação de marginalidade que deram ao garimpeiro", disse.

Clique aqui para ler reportagem completa. Vale a pena ler também os comentários.

Um comentário:

  1. Reportagem estranha mesmo.Pelo site mapa da violência temos as seguintes estatísticas: em 2000 tivemos 1 assassinato e em 2010 tivemos 8. A taxa passou de 2,3 para 17,4 homicídios por 100 mil habitantes.

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