quarta-feira, 31 de julho de 2013

Santa Casa de Caridade de Diamantina publica edital de convocação

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Pelo Presente Edital de convocação a provedoria da Santa Casa de Caridade de Diamantina, com fundamento no Capítulo III, Seção II, Artigo 18 § 3º de seu Estatuto, vem convocar todos os membros da Irmandade, para uma Assembléia Geral extraordinária a realizar-se no dia 20/08/2013 (terça-feira), sendo a primeira chamada às 19h00min e segunda chamada impreterivelmente às 19h30min, no Centro Administrativo Provedor Comendador Brant.

PAUTA: 1 - Aprovação das Contas – Ano 2012;

2 - Destinação do Imóvel situado na Praça Dr. Prado Nº. 147;

3 - Aprovação dos Irmãos Associados, para regularização da Irmandade da Santa Casa de Caridade de Diamantina, conforme preceitua o Estatuto vigente;

4 - Apresentação da Gestão 2011/2013 e divulgação dos investimentos realizados no referido período.

Obs. Para maiores esclarecimentos, contato com Fernando ou Cirlei na Provedoria ou pelos telefones (38) 8822-1450 ou (38) 3532-1300 ramal 1318.

Antecipadamente agradeço pela sua presença.

Diamantina 30 de Julho de 2013

JUSCELINO BRASILIANO ROQUE
PROVEDOR DA SANTA CASA DE CARIDADE DE DIAMANTINA

Atleta campeão mundial faz palestra em Diamantina

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Seminário Visões do Vale seleciona propostas de artigos científicos

Fonte: UFMG

Estão abertas, até sexta-feira, 2, as inscrições de trabalhos a serem apresentados durante a oitava edição do seminário Visões do Vale, que o Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha realiza em setembro.
Para se inscreverem, os candidatos devem enviar resumo dos trabalhos para o email seminariovisoesdovale@gmail.com. Além disso, é necessário fazer a
inscrição no site do Programa.

O seminário reunirá pesquisadores, acadêmicos, agentes governamentais e a população do Vale do Jequitinhonha em torno da discussão de temáticas que abordem as características, problemas e potencialidades da região.

Este ano, o evento acontece em duas localidades: Turmalina, de 5 a 7 de setembro, e Belo Horizonte, no campus Pampulha, no dia 12 do mesmo mês.

As inscrições para ouvintes também podem ser feitas no site do Polo. O evento é gratuito e as vagas são limitadas.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Inscreva sua equipe para o “13 horas de futsal”

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Fundação Educacional do Vale do Jequitinhonha (Fevale) agora é UEMG

Fonte: Estado de Minas

Uemg vai incorporar fundações e virar 3ª maior instituição pública de ensino superior em MG

A Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) agora será a terceira maior do estado porque passa incorporar e absorver fundações de ensino a ela associadas, conforme a Lei 20.807/2013 que entrou em vigor no último dia 27. Com a nova regra, a Uemg deve oferecer mais de 112 cursos para atender a quase 15 mil estudantes. Os novos número substituem o balanço atual de 5,6 mil alunos, 32 graduações existentes e corpo docente de 853 professores. Com a incorporação, a Uemg será menor apenas que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a federal de Uberlândia (UFU).

Seis fundações terão as pessoas jurídicas extintas e passam a se chamar UEMG: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Carangola; Zona da Mata de Minas, a Fundação de Ensino Superior de Divinópolis; Centro-Oeste do estado, a Fundação de Ensino Superior de Passos; Sul de Minas, a Fundação Cultural de Campanha da Princesa; também no Sul do estado, e a Fundação Educacional de Ituiutaba, na Região do Triângulo Mineiro, Fundação Educacional do Vale do Jequitinhonha - de Diamantina. A Fundação Helena Antipoff, em Ibirité, na Grande BH, já está funcionando como Uemg e faz parte das institiuições contempladas na lei.

O próximo passo para as fundações é enviar em 60 dias para a Reitoria da UEMG documentos relacionados a bens, imóveis, número de vagas, corpo discente e docente. A universidade vai processar os documentos para oficializar a incorporação.

estão e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior poderão solicitou à Controladoria-Geral do Estado a formação de de comissão para proceder à auditoria nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal, administrativo e operacional das fundações associadas. Até que se implemente a absorção, as fundações ficam sujeita à fiscalização do Estado e a extinção dessas instituições ocorrer por meio de decreto do governo.

Alunos

Os alunos regularmente matriculados nas fundações serão automaticamente transferidos para a Uemg. A universidade dará prazo para renegociação de possíveis débitos ou pendências financeiras em mensalidades para habilitação à matrícula. A partir da oficialização da absorção, o ensino será público e gratuito.

Café Literário sobre Guimarães Rosa no Museu do Diamante

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quatro artistas/bandas já estão na final do Prêmio de Música das Minas Gerais

Os primeiros finalistas foram escolhidos durante eliminatória realizada no último sábado(27/07), na cidade de Diamantina

Quatro artistas/bandas já estão com vaga garantida na grande final da segunda edição do Prêmio de Música das Minas Gerais. Os selecionados se apresentaram, no último dia 27, para um grande público na Praça do Mercado Velho, em Diamantina.

A noite foi marcada por ritmos variados e grandes apresentações. Os jurados, liderados pelo curador do Prêmio, o músico Emílio Pieroni, pontuaram critérios de letra, música, interpretação, arranjo e conjunto. Os destaques da noite ficaram com Gold Sheep, com a canção “A ilha”; Gustavo Maia e Vinícius Maia, com “Voz do mistério”; Banda Kabalions, com “Dance e cante”; e a banda Ménage, com “Na superfície aguada”. Todos os artistas são de Belo Horizonte. As músicas selecionadas nesta e nas outras eliminatórias estão disponíveis no site do Prêmio (www.premiodemusicaminas.com.br). A próxima cidade a receber uma etapa eliminatória do prêmio será Montes Claros, no dia 24 de agosto, onde se apresentarão mais 15 participantes.

As Eliminatórias – A segunda edição do prêmio recebeu cerca de 400 inscrições. Os 45 selecionados irão se apresentar, na fase eliminatória, em cidades que integram o roteiro cultural de Minas Gerais. Além de Diamantina e Montes Claros (24 de agosto), Ouro Preto (21 de setembro) receberá a última eliminatória. Os quatro primeiros colocados de cada cidade irão se apresentar na final, realizada em Sete Lagoas (05 de outubro). Os 12 finalistas terão suas canções gravadas no CD do Prêmio de Música das Minas Gerais. Já os três primeiros colocados também receberão como premiação quantias em dinheiro.

O Prêmio de Música das Minas Gerais em 2012 – Foram 380 inscritos de várias regiões de Minas Gerais. Os selecionados realizaram apresentações emocionantes, com interpretações marcantes e muita qualidade musical. O grupo Cachaça com Arnica, da cidade de Itabirito, foi o grande vencedor da primeira edição com o samba “Breque do Péia”. Em segundo lugar ficou Jouber Nabor, de Ipatinga, com o samba-rock “O Samba Mora Nela”; Em terceiro lugar, de Mariana, ficou a banda Bona Fortuna, com a canção “O Duelo”. O CD da primeira edição do Prêmio de Música das Minas Gerais, com nove faixas, teve distribuição gratuita destinada aos grupos participantes, imprensa e formadores de opinião do meio musical. O Prêmio de Música das Minas Gerais é viabilizado pelo Grupo GA BRASIL, com gestão da Espaço Ampliar – Assessoria, Projetos e Eventos.

Sobre o Grupo GA BRASIL - No entendimento de que o envolvimento da sociedade com projetos culturais agrega valores fundamentais para o desenvolvimento humano, social e econômico, o Grupo GA Brasil assume o compromisso de levar projetos culturais aos seus diversos públicos, por meio das artes cênicas, literatura, cinema e música.

O Grupo acredita que, ao incentivar a cultura junto às comunidades das quais está próximo, contribui para a formação de um público crítico e antenado, que formará, em um futuro breve, cidadãos melhores. Para o cumprimento destes objetivos, as empresas do Grupo GA BRASIL utilizam de mecanismos de incentivo fiscal como fonte principal para o apoio e financiamento de tais projetos.

O "Prêmio de Música das Minas Gerais", lançado em 2012, vem agregar ao portifólio de projetos do Grupo, mais uma iniciativa que visa aproximar as comunidades da arte, além de revelar e despertar novos talentos.

A Ampliar - Espaço Ampliar – Assessoria, Projetos e Eventos atua, há dez anos, na realização de festivais de música em todo o interior do estado. Dentre os projetos recentes estão o Festival de Inverno de Itapecerica; o Festival de Inverno de Vespasiano; o Festival Cultural de Pouso Alegre; na capital, o Festival do Japão em Minas Gerais, dentre outros.

Serviço:

Quatro artistas/bandas já estão na final do Prêmio de Música das Minas Gerais

Eliminatórias:

24 de agosto de 2013 – Montes Claros;

21 de setembro de 2013 – Ouro Preto;

05 de outubro 2013 – Sete Lagoas (Grande Final).

Outras informações: www.premiodemusicaminas.com.br

sábado, 27 de julho de 2013

Concurso em Minas Gerais elege os melhores queijos do Brasil

(Juiz de Fora, 26.07.2013) – Os melhores queijos de sete tipos diferentes, a melhor manteiga, o melhor doce de leite e o melhor requeijão foram premiados no ‘Concurso Nacional de Produtos Lácteos’ realizado em Juiz de Fora, MG. A disputa envolveu 54 indústrias de oito estados (MG, SP, SC, BA, PR, GO, RS e RJ).

Os vencedores de cada uma das onze categorias são os seguintes: o doce de leite do laticínio Funarbe de Viçosa, MG; amanteiga fabricada pela Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Complem) de Goiás; o provolone, o queijo prato e o queijo gouda do laticínio Queijos Lucca, de Luminárias, Minas Gerais; o queijo reino do latícinio Tirolez de Carmo da Paraíba em Minas, e o requeijão do Tirolez de Monte Aprazível em São Paulo; o queijo parmezão do Frimesa de Marechal Cândido Rondon no Paraná; o gongonzola do laticínios Dannita LTDA de Lavras, Minas Gerais; o queijo padrão da Coopervap de Paracatu, Minas Gerais; e na categoria destaque especial que premia um produto inovador e de alta qualidade, o vencedor foi o queijo “A Lenda”, do laticínio Cruziliense, de Cruzília, Minas Gerais. Os segundos e terceiros lugares de cada categoria também foram premiados. O resultado completo está em http://goo.gl/6a5S3S.

O concurso é promovido há 40 anos pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes, ligado à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). “Para os laticinistas é uma vitrine com credibilidade nacional. A avaliação é criteriosa, feita por 25 juízes especializados, vindos de universidades, serviços de inspeção e instituições de pesquisa, que podem apontar com segurança qual o melhor produto. Temos credibilidade e isso é um aval para a indústria se fortalecer no mercado”, afirma o coordenador do concurso Paulo Henrique Costa Paiva.

Quem ganha faz questão de exibir a vitória na embalagem do produto. É o caso do Laticínios Funarbe, de Viçosa, que já venceu por sete vezes a categoria doce de leite inclusive este ano. “Nosso produto tem valor agregado. Vencer significa que oferecemos qualidade ao consumidor e isso faz toda a diferença”, afirma o gerente administrativo Aristides Fialho Dias. Segundo ele, a equipe trabalha mais motivada quando o doce de leite vence.

O fundamental é o reconhecimento da qualidade, mas vencer o concurso também tem reflexo direto nas vendas. “Temos compromisso com a qualidade dos produtos e a participação no concurso é balizadora dessa estratégia. Divulgamos os produtos vencedores nos pontos de venda e, além de garantir segurança ao cliente, temos ampliado as vendas em 20% ao ano”, diz Darci Otto, gerente administrativo da Frimesa Cooperativa Central, de Marechal Cândido Rondon, no Paraná. O laticínio distribui seus produtos para as regiões Sul, Norte e Sudeste do país, com presença forte nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas.

Participante há 15 anos da disputa, o laticínios Cruziliense, da cidade de Cruzília, no Sul de Minas, já venceu pelo menos 30 vezes nas categorias queijo gouda, gorgonzola, prato, Minas padrão, provolone e destaque especial. “A premiação faz aumentar a carteira de clientes e permite o lançamento de novos produtos no mercado, com grande aceitação pelo consumidor mais exigente”, aponta o gerente de produção do Laticínio Leandro Furtado. “A partir do concurso, lançamos dois novos produtos no mercado há poucos meses que já vendem 4 toneladas por mês”, comemora.

No ano que vem o Concurso Nacional de Produtos Lácteos será entre os dias 28 a 31 de julho durante o Minas Láctea, evento que reúne máquinas, produtos, insumos, embalagens e palestras, tudo relacionado ao setor lácteo.

Crédito fotos: Erasmo Pereira – EPAMIG

Assessoria de Comunicação EPAMIG

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(032) 3224-3116 ramal 205

Eleição para o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Diamantina

A Prefeitura de Diamantina convida a todos para o Fórum  que acontecerá no dia 08 de agosto de 2013 no Teatro Municipal Santa Isabel as 19:00 horas, no qual serão eleitos os conselheiros para o próximo mandato do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Diamantina. A participação de todos os seguimentos da sociedade civil voltados para a Cultura, Arte e Patrimônio Cultural é de grande importância para elegeremos um conselho representativo e democrático. Participe e Divulgue!

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (20)Na noite de domingo, 21 de julho, no Teatro Santa Isabel, foi realizada a abertura do 45º Festival de Inverno da UFMG. Os dez estandartes içados no fundo do proscênio externavam os novos rumos que o mais antigo e importante dos festivais de Minas tomou ao centrar o foco de suas ações nos quatro grandes “coletivos” Margens e arredores da cidade: Cantares afro-brasileiros; Cineastas indígenas e Imagens do bem comum: territórios e retratos. A proposta do professor César Guimarães, coordenador do evento desde o ano passado, de criar as chamadas Itinerâncias, exigiu duas outras invenções: o Caminhão Itinerante, que nada mais é que um palco sobre rodas, e a Tarifa Zero, que oferece ônibus de graça para conduzir o público por todos os bairros em que serão compartilhados os princípios do Bem Comum. E por que não complementar tão interessante inovação com o Banquete Público, que mostrará os rudimentos de uma cozinha com receitas improvisadas ao sabor do que se tem em cada canteiro, em cada horta e com a maneira de preparar e temperar que as iaiás aprendiam com suas damas de leite e mucamas?

Alguns festivais da UFMG já vinham oferecendo oficinas, shows e apresentações musicais com profissionais da cidade. Em um primeiro momento, os artistas locais eram aproveitados no final dos eventos. Mas pouco a pouco, talvez até pela disseminação de tão grande número de festivais e pela consequente dificuldade em captar bons patrocínios, o diamantinense tornou-se protagonista do grande acontecimento, ao mesmo tempo em que os festivais diminuíram de duração, minguando para três, duas, até chegar ao formato deste ano, de uma única semana.

Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 624, 27 de julho de 2013

Assinatura da Voz de Diamantina

Um presente que todo mundo gosta de ganhar

Por apenas R$ 165,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano

Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707 /// Wandeil: (38) 8803-8957

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

Diamantina recebe primeira eliminatória do Prêmio de Música das Minas Gerais

Prêmio de Música das Minas GeraisOs primeiros selecionados irão se apresentar na cidade de Diamantina, no próximo dia 27 de julho, na Praça do Mercado Velho.

Já começaram os preparativos para a primeira eliminatória do Prêmio de Música das Minas Gerais. 15 selecionados, de diversas regiões de Minas, irão interpretar canções inéditas, neste sábado, dia 27, na cidade de Diamantina. O show será na Praça do Mercado Velho, a partir das 20h.

Um grupo de jurados, liderado pelo curador do Prêmio, o músico Emílio Pieroni, irão observar e pontuar critérios como letra, música, interpretação, arranjo e conjunto. Ao todo, foram selecionadas, nesta primeira etapa, 45 músicas inéditas, de gêneros diversificados, produzidas e interpretadas por artistas/grupos com residência em Minas Gerais. Todas as músicas selecionadas estão disponíveis no site do Prêmio (www.premiodemusicaminas.com.br).

As Eliminatórias – A segunda edição do prêmio recebeu cerca de 400 inscrições. Os 45 selecionados irão se apresentar, na fase eliminatória, em cidades que integram o roteiro cultural de Minas Gerais. Depois de Diamantina, as paradas serão em Montes Claros (24 de agosto) e Ouro Preto (21 de setembro). Os três primeiros colocados de cada cidade irão se apresentar na final, realizada em Sete Lagoas (05 de outubro). Os 12 finalistas terão suas canções gravadas no CD do Prêmio de Música das Minas Gerais. Já os três primeiros colocados também receberão como premiação quantias em dinheiro.

O Prêmio de Música das Minas Gerais em 2012 – Foram 380 inscritos de várias regiões de Minas Gerais. Os selecionados realizaram apresentações emocionantes, com interpretações marcantes e muita qualidade musical. O grupo Cachaça com Arnica, da cidade de Itabirito, foi o grande vencedor da primeira edição com o samba “Breque do Péia”. Em segundo lugar ficou Jouber Nabor, de Ipatinga, com o samba-rock “O Samba Mora Nela”; Em terceiro lugar, de Mariana, ficou a banda Bona Fortuna, com a canção “O Duelo”. O CD da primeira edição do Prêmio de Música das Minas Gerais, com nove faixas, teve distribuição gratuita destinada aos grupos participantes, imprensa e formadores de opinião do meio musical. O Prêmio de Música das Minas Gerais é viabilizado pelo Grupo Pássaro Verde, com gestão da Espaço Ampliar – Assessoria, Projetos e Eventos.

Sobre o Grupo Pássaro Verde - No entendimento de que o envolvimento da sociedade com projetos culturais agrega valores fundamentais para o desenvolvimento humano, social e econômico, o Grupo Pássaro Verde assume o compromisso de levar projetos culturais aos seus diversos públicos, por meio das artes cênicas, literatura, cinema e música.

O Grupo acredita que, ao incentivar a cultura junto às comunidades das quais está próximo, contribui para a formação de um público crítico e antenado, que formará, em um futuro breve, cidadãos melhores. Para o cumprimento destes objetivos, as empresas do Grupo Pássaro Verde, utilizam de mecanismos de incentivo fiscal como fonte principal para o apoio e financiamento de tais projetos.

O "Prêmio de Música das Minas Gerais", lançado em 2012, vem agregar ao portifólio de projetos do Grupo, mais uma iniciativa que visa aproximar as comunidades da arte, além de revelar e despertar novos talentos.

A Ampliar - Espaço Ampliar – Assessoria, Projetos e Eventos atua, há dez anos, na realização de festivais de música em todo o interior do estado. Dentre os projetos recentes estão o Festival de Inverno de Itapecerica; o Festival de Inverno de Vespasiano; o Festival Cultural de Pouso Alegre; na capital, o Festival do Japão em Minas Gerais, dentre outros.

Serviço:

Eliminatórias:

Começam as eliminatórias do Prêmio de Música das Minas

27 de julho de 2013 - Diamantina

24 de agosto de 2013 – Montes Claros;

21 de setembro de 2013 – Ouro Preto;

05 de outubro 2013 – Sete Lagoas (Grande Final).

Outras informações: www.premiodemusicaminas.com.br

Pesquisadora da UFVJM compara sistemas educacionais do Brasil e de Cuba

Fonte:  Vermelho.Org

Educação em Cuba: um modelo a ser seguido pelo mundo

A educação é um assunto de primeira ordem para todas as nações. Então por que no Brasil ela ainda carece tanto de recursos e estrutura? Para Roberta Traspadini, professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), a atual falência do modelo brasileiro de educação está diretamente relacionada à vitória do capital transnacional, uma herança da década de 1990.

Ao comparar o Brasil com Cuba, a pesquisadora avaliou que "o modelo educacional brasileiro é oposto de Cuba. O cotidiano manifesta, por si só, o fracasso da universalidade, gratuidade e supremacia do público no sistema educativo brasileiro, sendo oposto ao modelo cubano".

Segundo ele, relatório mundial da Unesco sobre educação em 2011, fez uma radiografia do sistema cubano e explicitou porque este país é um exemplo concreto para o mundo de uma educação exitosa.

"O artigo 205 da constituição cubana garante a educação pública, gratuita e de qualidade para todos os seus cidadãos, independente da posição socioeconômica na qual se encontram. Mas é o artigo 39 o que chama mais atenção, quando afirma três princípios básicos revolucionários de uma educação de qualidade: a. Garantia de avanço na ciência e na tecnologia; b. Referencial marxista e martiano de ser social que se pretende formar; c. Demarcação da tradição pedagógica progressista cubana e universal", esquadrinhou a pesquisadora.

Ainda segundo dados da Unesco, a população cubana é de 11.247.925, sendo que 2.193.312 matriculados nas respectivas faixas etárias educativas, 9.673 escolas públicas, 298.508 professores, 170 mil bolsistas, e 908 mil estudantes em escolas semi-internas. Entre 2010 e 2011, formaram-se 85.757 cubanos, 23,4% em cursos técnicos, 31,4% em ciências médicas, 14,9% em pedagogia, 9.9% em economia e 20,4% em outras áreas.
Roberta Traspadini explica que esses dados são r3esultado de um investimento que gira em torno de 30% do PIB cubano, que é de U$60 bilhões, com educação, saúde e garantias sociais.

E o caso brasileiro?

A pesquisadora aponta que, no caso do Brasil, o orçamento público de 2011 foi de aproximadamente R$1,5 trilhões. Deste total, 45% foram gastos com o pagamento de dívidas e amortizações e 3% foram gastos com educação, seja ela pública ou em parceria privada, segundo a auditoria cidadã da dívida.

"A educação pública virou um grande negócio. Cantinas terceirizadas, venda de uniformes e de materiais escolares, sucateamento da merenda escolar. Isto, somado à falta de recursos para a qualificação profissional e às péssimas condições da superexploração da força de trabalho, mostra a real face mercantil da educação pública brasileira", refletiu Roberta Traspadini.

Doação de mudas para ação de reflorestamento na Serra do Gandarela-MG

*Guest Post. Texto: Thaís Alessandra (Coletivo Cirandar). Fotos: Luciano Lima.

Ikebana FloresLocalizada entre a Serra do Curral e a Serra do Caraça, há 40km de Belo Horizonte – MG, Gandarela tem uma ampla diversidade: vegetação rupestre, canga e biomas de Mata Atlântica.

Por ser considerada uma das últimas reservas de Quadrilátero Ferrífero, a Serra do Gandarela está ameaçada por atividades mineradas. Além disso, a região abriga um amplo manancial de água potável: Bacias do Rio das Velhas e São Francisco, Rio Piracicaba e Doce.

Em decorrência dos abusos ambientais que estão ameaçando a região, a Ikebana Flores BH está divulgando a campanha PLANTE UMA ÁRVORE NO GANDARELA – que pretende plantar mudas típicas do cerrado nas áreas mais devastadas do Gandarela, em nome de todos que divulgarem a campanha através de sites ou redes sociais. As ações do plantio serão noticiadas no site da Ikebana Flores.

Durante a campanha, a floricultura estará distribuindo gratuitamente mudas típicas do cerrado (ipê branco, ipê amarelo, sucupira, entre outras.) a quem se interessar. Para pegar uma muda, basta comparecer de segunda-feira a sexta-feira, de 10h00 as 19h00, na Av. Getúlio Vargas, 1697, Savassi – Belo Horizonte-MG. O telefone é (31) 3227-4802.

Por Thais Alessandra
Coletivo Cirandar.

- Saiba mais: http://www.sosma.org.br/blog/doacao-de-mudas-para-acao-de-reflorestamento-na-serra-do-gandarela-mg/#.dpuf

Grupo Músicas do Espinhaço apresenta novo show em Diamantina

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cidades históricas investem R$ 3,85 mi para orientar turistas

Fonte: Estado de Minas

Mesmo sem anúncio oficial da destinação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas (PAC Cidades Históricas) pelo governo federal, o Ministério do Turismo se adiantou e liberou R$ 19 milhões previstos no PAC para a implantação de sinalização turística em 34 cidades de 17 estados, na tentativa de elevar a comunicação a padrões internacionais. Estado com o maior número de cidades contempladas, Minas Gerais vai receber verba de R$ 3,85 milhões, distribuída entre Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Serro.

A sinalização nos destinos nacionais foi considerada ruim por mais de um quinto dos turistas brasileiros em 2011, de acordo com pesquisa do ministério. O item ficou em sexto lugar numa lista de 13 tópicos, à frente de infraestrutura urbana, limpeza, rodovias, segurança e preços de serviços. Para o visitante estrangeiro a sinalização também esteve entre os pontos mais mal avaliados. Entre 16 itens, a comunicação visual ganhou apenas de aeroportos, telefonia/internet, condições das rodovias e preços.

Em levantamento feito durante a Copa das Confederações a sinalização voltou a figurar entre os piores quesitos, apesar de, no ano passado, o ministério já ter destinado R$ 38,5 milhões em investimentos para a área, voltados para as cidades-sedes da Copa de 2014. Com esse novo pacote de investimentos, o objetivo é tornar a estrutura de informações compatível com padrões internacionais. “A sinalização é fundamental para o turismo. Ela destaca e reforça a identidade do local, ampliando os ganhos com a visitação”, disse o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

Segundo o ministério, os recursos já estão empenhados e a liberação para os municípios depende apenas da apresentação de alguns documentos pelas prefeituras. Uma das cidades coloniais mais visitadas em Minas, Ouro Preto, na Região Central, receberá R$ 650 mil. “O prefeito ainda será convocado para assinar o convênio. Acredito que o recurso estará disponível apenas no fim do ano”, ressalta o secretário de Turismo, Indústria e Comércio do município, Jarbas Avellar, para quem a verba “veio a calhar”.

Sem posição sobre a liberação dos recursos do PAC, entre eles o dinheiro da sinalização turística, a Prefeitura de Ouro Preto já estava elaborando termo de referência para dar início à contratação da empresa que implantará o projeto. “A sinalização de Ouro Preto é precária. Nossa proposta é instalar placas na cidade indicando os pontos turísticos. Em cada monumento, pensamos em pôr sinalização em português, francês e inglês”, afirma.

Distribuição
A vizinha Mariana também receberá R$ 650 mil. Congonhas, na Região Central, e Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, receberão R$ 500 mil cada. Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, e São João del-Rei, no Campo das Vertentes, terão R$ 550 mil cada à disposição, e Serro, no Vale do Jequitinhonha, R$ 450 mil. O Sudeste, considerando a verba de Minas Gerais, receberá um total R$ 5,5 milhões.

O Nordeste do país receberá R$ 7,3 milhões para investimento em 13 locais, entre elas São Luís (MA), Fernando de Noronha (PE), Itaparica (BA) e João Pessoa (PB). A Região Sul terá R$ 3,15 milhões para intervenções em São Miguel das Missões – Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade –, Pelotas e Jaguarão (RS), além de Florianópolis e Laguna (SC) e Antonina (PR). Para cidades da região Centro-Oeste foram destinados cerca de R$ 2 milhões, beneficiando Corumbá (MS) e Cidade de Goiás e Goiânia, em Goiás. A Região Norte terá R$ 1 milhão em investimento para sinalização turística em Belém (PA).


ENQUANTO ISSO... ...VERBA DO PAC AINDA É PROMESSA
A data de divulgação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas (PAC Cidades Históricas) continua em suspenso. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não sabe ainda informar quando será anunciada a liberação da verba. Com recursos de R$ 1,3 bilhão, o programa promete financiar ações de preservação e infraestrutura urbana em 44 cidades, de 20 estados da Federação. “Depois das manifestações, estamos acreditando que a presidente Dilma Rousseff vai liberar pouca coisa, pois a população fez várias reivindicações e a União terá que tirar esse dinheiro de algum lugar”, avalia o secretário de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto, Jarbas Avellar, responsável pelo setor na cidade declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Cine Mercúrio exibe o longa-metragem "Saneamento Básico"

Fonte: UFVJM

O projeto de extensão Cine Mercúrio da UFVJM apresenta neste sábado, 27 de julho, a partir das 19h00, na sede do Mocrico, com entrada franca, o filme Saneamento Básico. Dirigido por Jorge Furtado, o longa-metragem conta a história dos moradores de uma pequena comunidade de descendentes de italianos na serra gaúcha que, para resolver os problemas de saneamento básico do vilarejo, acabam adotando uma estratégia um tanto quanto inusitada.

O "Cine Mercúrio: movimentação de culturas e linguagens" é um projeto de extensão da UFVJM, cujo objetivo principal é formar, por meio de mostras gratuitas de produções audiovisuais brasileiras e estrangeiras, um público de cinema na cidade de Diamantina. Os filmes são exibidos em sessões quinzenais, realizadas sempre aos sábados, a partir das 19h00, na sede do Movimento Criativo Comunitário (Mocrico), no bairro Rio Grande e, a partir das 18h00, no Museu do Diamante.

Para mais informações sobre as sessões e as atividades realizadas pelo projeto, acesse  www.ufvjm.edu.br/site/cinemercurio/

 

Adolescentes trabalham em situações perigosas na região de Diamantina

Fonte: Faculdade de Medicina da UFMG

trabalho-infantil2O trabalho adolescente pressupõe a existência de condições adequadas para sua execução,como supervisão e atividades que não sejam perigosas ou insalubres, conforme definido em lei. No entanto,tese de doutorado defendida na Faculdade de Medicina da UFMG aponta uma realidade bem diferente desse ideal. O estudo, realizado em Diamantina, na Região Central de Minas Gerais, com 136 adolescentes entre 14 e 19 anos, encontrou 44% dos jovens envolvidos em alguma ocupação perigosa.  “Todos se encontram em alguma situação de risco. O risco é inerente ao trabalho e pode ser minimizado, não anulado”, explica Christiane Motta, autora do estudo.

A pesquisadora, também professora de Enfermagem na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFJVM), identificou uma separação bem clara dos riscos entre os gêneros.“Os meninos foram mais suscetíveis aos riscos ergonômicos, como o uso constante de forma física e o trabalho repetitivo, enquanto as meninas sofreram mais com as características do ambiente, como poeira e pó, ventilação, mudanças de temperatura, umidade, barulho e contato com substâncias em alta temperatura”, aponta.

Essa separação é é resultado do perfil de atividades desenvolvidas por cada gênero. Enquanto 37% dos meninos estavam empregados na construção civil, ramo mais representativo na amostra para este gênero, as meninas estiveram mais associadas ao trabalho doméstico 56%. Em ambos os sexos o comércio foi a segunda atividade com mais adolescentes empregados: 27% dos meninos e 25% das meninas.

Além dos riscos, a falta de supervisão e até mesmo a inadequação dos jovens para o tipo de serviço são problemas comuns. “As atividades desenvolvidas na construção civil apresentam risco ergonômico elevado, além de serem perigosas, sendo proibidas por lei de serem realizadas por adolescentes”, explica Christiane. “Já o trabalho doméstico inclui várias situações que contribuem para o desenvolvimento de diversas doenças ocupacionais e podem trazer risco de acidentes, como o contato com poeira e pó e o manuseio de substâncias em altas temperaturas”.

Incentivo
Apesar dos riscos identificados, Christiane destaca que o trabalho adolescente é incentivado pela sociedade. “Além da necessidade, a cobrança da família e o desejo de terem mais independência financeira são fatores importantes para o jovem decidir entrar no mercado de trabalho”, afirma. O fato de serem mão de obra mais
barata também contribui para o desejo dos empregadores de contarem com estes trabalhadores.

Segundo a pesquisadora, isso é reflexo de uma cultura que entende o trabalho precoce como importante elemento na formação da identidade, relacionando-se diretamente com um futuro promissor. “A sociedade ainda está presa à ideia de que se o adolescente começar a trabalhar cedo estará mais apto ao mercado de trabalho”, comenta. “Por outro lado, existem poucas iniciativas do governo que ofereçam alternativas,
contribuindo para uma formação educacional de qualidade e a construção de uma visão política e social, cooperando com a formação profissional dos jovens e a inserção destes de forma produtiva e consciente no mercado de trabalho”.

Metodologia
A pesquisadora utilizou dados do cadastro familiar no Programa Saúde da Família para identificar os adolescentes trabalhadores, tanto na zona urbana quanto na zona rural. Visitas domiciliares foram realizadas para a aceitação e autorização de pais e adolescentes para a aplicação do questionário, o mesmo recomendado pelo programa de Atenção Integral à Saúde de Crianças e Adolescentes Economicamente Ativos do Ministério da Saúde.

Para este estudo, a autora dividiu as zonas urbana e rural de Diamantina em diferentes setores, de acordo com as equipes do programa Saúde da Família dedicadas a eles, para delimitar a região a ser trabalhada. Apenas dois setores, escolhidos por sorteio, foram visitados – um na zona urbana, outro na zona rural.

De acordo com Christiane, apesar deste estudo ter se concentrado na questão dos riscos a que estes adolescentes estão submetidos, o banco de dados montado inclui também informações que podem servir
de base para vários outros estudos na área. “O questionário aplicado é bem abrangente, compreendendo
dados sociodemográficos, histórico ocupacional, características do ambiente de trabalho e o histórico de
saúde ocupacional”, destaca.

Serviço

Título: Caracterização dos riscos laborais em populações de adolescentes trabalhadores
Nível: Doutorado
Programa: Saúde da Criança e do Adolescente
Autora: Christiane Motta Araújo dos Santos
Orientador: Alysson Massote Carvalho (Instituto Presbiteriano Gamon – Lavras/MG)
Coorientador: Tarcísio Márcio Magalhães Pinheiro
Defesa: 17/05/2013

Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
jornalismo@medicina.ufmg.br

Foto: http://caritas.org.br

Presenças internacionais serão destaque da Tenda da História do fHist 2013

Já estão confirmados nomes como os de Kenneth Maxwell, Beatriz Sarlo e John Dinges

Todas as 15 mesas e conferências da segunda edição do Festival de História, o fHist-2013, que será realizado em Diamantina de 19 a 22 de setembro, já têm palestrantes confirmados. De acordo com o coordenador do fHist, o jornalista Américo Antunes, a aceitação do evento junto aos principais especialistas que estudam e escrevem sobre história no Brasil e no mundo foi muito boa. "O fato mostra que estamos consolidando o festival como umas das principais festas literárias do país, e nos mantemos como a única a tratar exclusivamente de temas ligados à História". Quanto à forte presença de especialistas estrangeiros, Américo revela que é uma grata surpresa. "Não esperávamos essa internacionalização já na segunda edição, mas, fomos agraciados com pessoas generosas em aceitar o nosso convite e que vêm de diversos países. Assim, o fHist torna-se uma festa de oficio e arte da história com referência global", declara.

Uma das referências internacionais que estarão no fHist é o historiador britânico Kenneth Maxwell, um dos mais respeitados brasilianistas da atualidade, que ao lado do professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Princeton (EUA), o brasileiro Bruno Carvalho, participará da conferência inaugural do fHist 2013. Kenneth Maxwell é especialista em história Ibérica e no estudo das relações entre Brasil e Portugal no século XVIII. O tema da conferência será "O outro lado da História: Tiradentes e a Constituição da independência dos Estados Unidos da América".

Outro nome de destaque é o congolês Kabengele Munanga. O antropólogo especialista nas populações afro-brasileiras foi professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e é um defensor da implementação de políticas afirmativas no Brasil, a exemplo do sistema de cotas nas universidades. Ele fará parte da mesa redonda "África Brasil: Histórias da diáspora e da identidade negra", ao lado do mestre e doutor em História pela University of Minnesota, João José Reis, entre outros.

Na mesa redonda "Operação Condor: histórias de uma guerra fria e suja", o fHist 2013 contará com a presença do professor da Columbia University John Dinges. O jornalista norte-americano foi correspondente do Washington Post na América Latina na década de 70 e autor de "Os anos do Condor - Uma década de terrorismo internacional no Cone Sul".

O olhar no presente das abordagens históricas Na Tenda da História, que será montada na Praça Doutor Prado, o público será chamado a refletir sobre episódios importantes da história do Brasil, na perspectiva dos vencidos. "Nosso objetivo é mostrar o registro de pessoas que acompanharam importantes fatos históricos e que são testemunhas vivas dos acontecimentos", conta Américo.

Nesse sentido, uma conferência extra foi incluída na programação e terá como principal atrativo a presença da escritora argentina e aclamada crítica, Beatriz Sarlo, que especializou-se em mostrar as realidades por trás das máscaras da modernidade. "A historia não é estática, é mais que isso, é um testemunho para interpretarmos como está o presente para desenharmos o futuro e a Beatriz Sarlo abordará isso com muita propriedade", afirma Américo. A presente inquietação da sociedade sobre os fatos históricos será retomada em diversos momentos da programação, entre eles na mesa redonda "Histórias não contadas: Memória e verdade em questão". Os debates contarão com a presença de membros da Comissão Nacional da Verdade, que tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas no Brasil, entre 1946 e 1988, como Maria Rita Kehl. A mestre em Psicologia Social e doutora em Psicanálise foi editora do Jornal Movimento, um dos mais importantes veículos da imprensa alternativa durante a ditadura militar.

Essa capacidade de trazer a história para o tempo presente é considerado por Américo o grande mérito do fHist 2013. "Vamos aproximar o trabalho que vem sendo produzido nas academias pelos pesquisadores do grande público e trazer à tona algumas investigações ainda pouco divulgadas. Ainda faremos uma garimpagem de histórias que não foram contadas, aproximando com a realidade atual", salienta.

Com mais de 80% das mesas fechadas, agora os integrantes do conselho curador vão se dedicar à concepção das oficinas, mostra de cinema, feira de livros e programação cultural do fHist.

Sobre o fHist

O Festival de História é um evento bianual que está em sua segunda edição, e será realizado entre os dias 19 e 22 de setembro em Diamantina, cidade histórica mineira localizada no Vale do Jequitinhonha. O evento é primeiro festival de literatura de temas históricos do Brasil. O fHist contempla 15 conferências e mesas redondas na Tenda da História; 10 lançamentos de livros, com direito a bate-papo com os autores, no Proseando no Mercado, realizado no Mercado Velho da cidade Patrimônio Mundial; cinco oficinas e mostra de cinema no histórico Teatro Santa Izabel. Espetáculos musicais em praças e igrejas da cidade também estão previstos na programação cultural. Os interessados em participar devem se inscrever pelo site www.festivaldehistoria.com.br. As inscrições são limitadas à capacidade de público da Tenda de História, com cerca de 800 lugares.

O fHist 2013 é uma iniciativa da Nota Comunicação, sob a coordenação da Strategia Jornalismo, com produção-executiva da Polobh. Este ano o evento é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e tem o patrocínio do Itaú/Unibanco e do BNDES. A edição 2013 do fHist conta ainda com as parcerias do IPHAN, do MEC, da Fundação SM, da Biblioteca Nacional, da Prefeitura de Diamantina, do Projeto República, da UFMG e da UFVJM, e apoio cultural da Fundação Odebrecht.

Comemorações a Santa Isabel, padroeira da Santa Casa de Caridade de Diamantina

clip_image002Dos dias 15 a 17 de julho a Santa Casa de Caridade de Diamantina comemorou o dia de Santa Isabel, padroeira desta casa de saúde. A comemoração foi através de um triduo com missas celebradas pelo padre Borges na capela da Santa Casa de Caridade de Diamantina, seguida de procissão no ultimo dia do evento. Contamos com participantes que abrilhantaram nosso evento, tal como colaboradores da instituição, corpo de bombeiros, voluntários da Santa Casa de Caridade de Diamantina, universitários, pastoral, ACID / CDL, comunicação de Diamantina e casais convidados.

Nas biografias de Santa Isabel consta que sua principal missão foi a de Pacificadora e Mensageira da Paz. Salvou seu lar e a própria dinastia, impedindo lutas entre seu marido e seu filho e uniu povos, reis e príncipes. Nós, colaboradores da Santa Casa de Caridade de Diamantina, comemoramos este dia com louvor e pedimos a Santa Isabel que continue nos guiando ajudando-nos a cumprir com nossa missão principal, que é o reestabelecimento da saúde do nosso semelhante.

Santa Casa de Caridade de Diamantina,

223 Anos de História com a Vida!!!

Santa Casa de Caridade de Diamantina investe na motivação de seus colaboradores

clip_image002A Santa Casa de Caridade de Diamantina, visando o bem-estar de seus colaboradores, contratou a empresa MOTIV, de Belo Horizonte, para ministrar uma palestra com dinâmicas sobre o tema MOTIVAÇÃO.

A palestra aconteceu nos dias 22 e 23 de Julho (segunda e terça-feira) às 15:30h, no Centro Administrativo Comendador Brant, seguido de lanche e momento de descontração dos colaboradores, que receberão também um certificado de participação na referida palestra.

A Santa Casa de Caridade de Diamantina entende que um dos  maiores desafios que boa parte dos profissionais enfrentam em seu dia a dia, é o de manter a motivação em alta durante o trabalho. Não se trata apenas de estar empolgado, mas de saber como manter-se motivado até o final de cada dia. Sabemos ainda que a motivação é fundamental, por isto estamos sempre preocupados em buscar mecanismos de estimular nossos colaboradores e motivá-los.

Santa Casa de Caridade de Diamantina,

223 Anos de História com a Vida!!!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Coordenadoria da Guarda Municipal de Diamantina divulga vídeo de esclarecimento

As Guardas Municipais do Brasil vem passando por uma grande transformação. As GMs  estão em busca de sua identidade e há um projeto de Lei (1332/03) aprovado na Camara dos Deputados aguardando agora o Senado para depois ser sancionada pela Presidenta  Dilma.

As expectativas são muito boas, depois de aguardar por 10 anos e de vários substitutivos de Deputados, ele saiu da gaveta e foi aprovado pela na Câmara dos Deputados, sendo aprovado por unanimidade.

No vídeo, Fernando Francischini fala como será importante a aprovação deste Projeto de Leis para as Guardas Municipais de todo o Brasil, dando ainda mais força ao trabalho das Guardas.

Solicitamos que se poderem nos ajudar a publicar este vídeo, pois, estamos buscando conscientizar a todos do verdadeiro trabalho das Guardas Municipais. Chega de ficar escondidos e aquartelados, como se fossemos simplesmente uma Guarda de um simples Patrimônio e nada mais. O trabalho das Guardas Municipais está crescendo a cada dia mais e deve ter um destaque em meio a sociedade.

Coordenadoria da Guarda Municipal de Diamantina

Museu do Diamante promove palestra

O Instituto Espinhaço, o Instituto Mukharajj Brasilan e o Centro Ernesto Soares de Iconografia e Simbólica – CESDIES, convidam para a palestra:

"DO ELDORADO À CELESTE JERUSALÉM PELA ESTRADA REAL: De Como o Ouro do Brasil Financiou o Projeto Imperial de D. João V na Construção de Mafra”

Dia: 03 de agosto de 2013 (sábado)

Horário: 17h

Local: Museu do Diamante/Ibram – Rua Direita, 14 – Centro – Diamantina/MG

Palestrante: Manuel Joaquim Dias Rodrigues da Gandra

Inscrições GRATUITAS pelo e-mail: museudodiamante@hotmail.com (informe nome completo, telefone e idade)

Haverá emissão de certificados fornecidos pela UNESP.

Informações pelo telefone (38) 3531-1382.

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Bastião, Lira, Ulisses, Izabel, Zefa

Autor: Júlio Assis no Jornal O Tempo

Os tambores de Bastião, as máscaras de Lira, as cerâmicas de Izabel e Ulisses Mendes, as esculturas de Zefa. Conheci-os todos de uma sentada ao assistir aos DVDs do projeto Saberes Plurais, desenvolvido dentro do Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha. Um dos frutos desse projeto é o que está disponível agora pela editora UFMG em pequenos livros dedicados a cada um desses mestres de ofício do Jequitinhonha, incluindo DVD com depoimentos de todos eles com suas imperdíveis histórias.

O tamborzeiro Mestre Antônio Bastião conta como deixou o Jequitinhonha duas vezes para tentar a sorte em São Paulo como oficial de carpintaria até que, em uma das voltas para casa, decidiu que seu destino seria seguir a tradição do Vô Artur em trabalhar com a madeira e o couro nos tambores. “Às vezes a gente põe o pé no lugar errado”, diz Bastião em seu testemunho. Depois ele explica com detalhes como faz o tratamento do couro e da madeira. “Para cada tipo de folia tem tambor com um som diferente, um pra folia de reis, outro para a do divino, outro para a do rosário”, recomenda o mestre. Em dado momento interrompe sua aula para levar a equipe de gravação até o túmulo de pedra que está construindo no terreno de sua casa. “Quero ficar é aqui depois que morrer”, sentencia. E volta pra falar dos tipos de árvores que dão os melhores tambores.

É muito interessante ver a mistura de gerações em torno da arte em cerâmica da Mestra Izabel. O filme dessa artesã inclui os depoimentos dos familiares que herdaram a habilidade com o barro, uma filha e um filho, neta e nora que dão sequência à tradição. Ela começou criança, com o desejo de criar bonecas de barro para brincar, e na adolescência já havia aperfeiçoado sua técnica. Mais tarde se casou, teve cinco filhos que acabou de criar sozinha depois que o marido faleceu. “Fiquei com Deus e meus braços”, conta Mestra Izabel, que narra as dificuldades para vender seu artesanato em postos de gasolina próximos a Araçuaí antes de conseguir seu reconhecimento como artesã.

A difícil realidade do homem do Jequitinhonha é tema recorrente na obra em argila do Mestre Ulisses Mendes, que tem entre suas obras mais conhecidas o Cristo camponês, o homem rural pregado na cruz. “Isso está muito ligado a uma expressão comum aqui, ‘Minha vida é a cruz que eu carrego’”, repete Mestre Ulisses em seu filme. Ele revela também que no início sofreu discriminação por ser homem e dedicar-se a esse trabalho com argila. “Existia uma ideia de que esse era um trabalho feminino, que o homem devia se dedicar à lavoura, mas em determinado momento da minha vida tive certeza de que o que faço é a minha missão na Terra”, encerra ele.

Mestre Zefa é oriunda de família de posses em Sergipe, que perdeu a luta e as terras para a seca e veio parar no Jequitinhonha depois de morar em Teófilo Otoni. Ela narra que antes de ser reconhecida por suas esculturas em madeira chegou a passar fome e tomava água com um pouco de sal para tapear o estômago. “O artesanato é um encontro com Deus, o dom chega, a força divina vai se mostrando”, sintetiza a artesã.

Com Mestre Lira Marques, ex-lavadeira e passadeira que no início dedicava as horas vagas ao artesanato, vem a mescla de uma mulher enraizada em sua cultura e ao mesmo tempo com sede de mais conhecimentos buscados nos livros, com o estímulo do holandês Frei Chico, grande incentivador de artistas populares brasileiros, que também dá seu depoimento no filme. No interesse por suas raízes indígenas e africanas Mestre Lira desenvolveu um estilo muito pessoal de criar suas máscaras de barro.

O projeto Saberes Plurais tem coordenação de Maria Aparecida Moura, Maria das Dores Pimentel Nogueira e Terezinha Maria Furiati. O trabalho que dá voz a esse universo de criadores representa uma das importantes ações em que a universidade vai a campo e interage em diálogo com a comunidade.

Santa Casa de Diamantina assina convênio com Governo de Minas para ampliação

Fonte: Santa Casa de Caridade de Diamantina

A Santa Casa de Caridade de Diamantina em parceria com o Governo do Estado de Minas Grais, através do seu Secretário Estadual, Dr. Antônio Jorge de Souza Marques, assinam convênio para a promoção do desenvolvimento da saúde para o VALE DO JEQUITINHONHA

No mês de agosto de 2013, será dado o início da construção da nova edificação na Rua da Glória.

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Jogos Estratégicos, Lógicos e Matemáticos na UFVJM

O NUFIHM estará promovendo no dia 02/08, das 9 h às 15 h, no prédio do ICT, o evento "Jogos Estratégicos, Lógicos e Matemáticos no ICT". O objetivo principal deste evento é estimular o uso do lúdico no cotidiano das comunidades UFVJM e diamantinense, além da ensinar jogos que datam da época de Plutarco.

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Secretaria de Aviação Civil lança programa para treinar bombeiros

Fonte: Estado de Minas

Na tentativa de finalmente cumprir as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República vai fazer um mutirão, oferecendo treinamento a 1 mil bombeiros para atuarem nos aeroportos regionais de todo o país. Pela legislação, os operadores dos terminais tinham até 31 de dezembro de 2011 para dispor de proteção contra incêndio adequada ao contingente de passageiros embarcados, mas raros foram os que cumpriram à risca as determinações. Levantamento feito pela SAC mostra que 76% dos aeroportos regionais não têm o número mínimo de bombeiros exigido. Tanto é que no ano passado alguns terminais foram impedidos de operar voos regulares. Em Minas, São João del-Rei, Patos de Minas e Diamantina integram a lista.

Com as dificuldades para treinamento, a Anac deu prazo até dezembro para que os bombeiros sejam integrados às equipes. Os cursos oferecidos pela Secretaria de Aviação Civil terão duração de nove semanas, sendo cinco destinadas a curso a distância e quatro para aula prática presencial, e podem suprir toda a demanda. Mas, para isso, o índice de reprovação deve ser baixo, caso contrário o déficit pode permanecer. “Fizemos um levantamento e constatamos que 76% dos aeroportos no país não dispõem de bombeiros ou dispõem em número insuficiente”, afirma a secretária nacional de Navegação Aérea Civil em exercício, Sônia Cristina Lopes Machado

Em Minas, 11 aeroportos serão beneficiados (Araxá, Diamantina, São João del-Rei, Patos de Minas, Varginha, Ipatinga, Goianá, Juiz de Fora, Governador Valadares, Paracatu e Caxambu) com a formação de 80 bombeiros. Além disso, oito deles (exceção para Goianá e Paracatu) receberão carros contra incêndio. Ao todo, serão 186 veículos distribuídos para todo o país, ao custo de R$ 266 milhões. O caso mais grave em Minas é do aeroporto de Varginha, segundo a secretária nacional de Navegação Aérea Civil em exercício. A unidade não dispõe de bombeiros. Para evitar que se repetisse na cidade o mesmo que ocorreu em outros aeroportos mineiros, a SAC antecipou o treinamento de 10 bombeiros.

A justificativa da SAC para a demora na formação de bombeiros é a dificuldade para preparação de pessoal e o alto custo. O curso é dirigido a profissionais formados nas funções de bombeiro urbano ou brigadista. Além disso, eles terão de permanecer no aeroporto, sem poder desempenhar atividades externas.

Contrato assinado
A Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop-MG) assinou contrato com o grupo Aterpa M. Martins para construção do aeroporto de Itajubá, no Sul de Minas. Serão investidos R$ 79 milhões na implantação do terminal e em ações complementares, como o desvio de linhas de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e desapropriações. A unidade terá estrutura para para pousos e decolagens de aeronaves com capacidade para até 48 passageiros, tendo foco na ampliação das atividades da Helibrás e sua rede de fornecedores. Pelo contrato, os serviços devem ser concluídos até o primeiro semestre de 2015.

Banquete público vai promover criação e compartilhamento de receitas culinárias

Fonte: UFMG

Foto%20de%20Bruna%20Brand%E3o.jpgDurante a dinâmica coletiva denominada Banquete Público, que compõe a programação do Festival de Inverno da UFMG, serão desenvolvidas receitas e inventados pratos a partir de um mapeamento de hortaliças, ervas e outros alimentos vindos do cerrado, utilizando as potencialidades culinárias locais.

O trabalho, coordenado pela arquiteta Patrícia Britto e feito em parceria com a Associação Mulheres Reais, de Diamantina, será desenvolvido com o Caminhão Itinerante, a cada dia em um lugar diferente. Haverá trocas de receitas, de mudas de hortaliças e de ervas que os participantes poderão levar para casa e cultivar.

A atividade acontece de 22 a 27 de julho, das 9h às 13h, na sede da Associação Mulheres Reais e nos lugares visitados pelo Caminhão Itinerante. Serão disponibilizadas 30 vagas a cada dia, para participação da comunidade.

A Associação Mulheres Reais é composta por moradoras da região periférica de Diamantina, com sede no Bairro Gruta de Lourdes. Elas produzem quitandas típicas da região para vender em feiras livres e como merenda em escolas municipais.

O Festival de Inverno da UFMG começa neste domingo, 21 de julho.

Patrimônio natural de Diamantina será visitado durante evento

Fonte: UFMG

As margens do Rio Grande, importante cartão postal de Diamantina, serão o cenário da atividade de Itinerância que compõe a programação do sábado, 27, do Festival de Inverno da UFMG. Nesse córrego foram encontrados os primeiros diamantes em território brasileiro, no século 18. A caminhada no local será feita pela manhã e à tarde, sem necessidade de inscrição prévia dos participantes.

Além desse passeio, vão ocorrer seis outros tipos de Itinerância. O Caminhão Itinerante, sempre no período da tarde, levará o Festival, todos os dias, a um ponto diferente da cidade, quando serão promovidos banquetes, cafés, cantos, festas, danças, performances, filmes comentados e rodas de conversas.

Haverá também duas apresentações artísticas por noite, de segunda a sábado, a partir das 20h. Os shows serão realizados em diferentes espaços, de forma a incluir toda a comunidade.

O Festival vai contar ainda com quatro grandes eventos coletivos cujos temas são: Margens e arredores da cidade; Cantares afro-brasileiros; Cineastas indígenas; e Imagens do bem comum: territórios e retratos. Eles reunirão 20 atividades, todas gratuitas, na parte da manhã, entre 9h e 13h, de segunda a sexta-feira. O domingo, dia 28, começa com o Cortejo das Guardas do Rosário, e um desfile de blocos de carnaval encerrará o Festival.

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (19)A melhor maneira de abrir as comemorações do centenário de nascimento de padre Celso seria mesmo na mais bela igreja do antigo Tijuco. Da qual se contam tantas lendas - da inusitada posição de sua torre ao amor entre um fidalgo e uma negra - que muito influenciou sua rica e imponente arquitetura. Na noite de terça-feira, 16 de julho, durante a missa que encerrava as festividades da Ordem 3ª do Carmo e comemorava 100 anos de nascimento de padre Celso, quedava-me a relembrar o curto e saudoso tempo em que tive o privilégio de conviver com esse inesquecível sacerdote, poeta e pensador. Veio-me então à mente o misto de entusiasmo e incredulidade com que ele me ouvia contar-lhe o momento mágico que a cidade vivia ao antever-se Patrimônio Cultural da Humanidade. “Você não acha que isso é uma caduquice de João Antunes”? Não - eu lhe respondia - ao mesmo tempo em que tentava explicar-lhe o encantamento com que o renascer da vesperata levava o diamantinense às lágrimas e hasteava a bandeira da autoestima em píncaros desconhecidos e nem nunca imaginados de sua alma lírica, sonhadora, musical.

Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 623, 20 de julho de 2013

Assinatura da Voz de Diamantina

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Diamantina recebe 45ª edição do Festival de Inverno a partir de domingo, dia 21

Fonte: UFMG

Na próxima semana, entre 21 e 28 de julho, acontece em Diamantina o 45º Festival de Inverno da UFMG. O evento mantém o conceito de bem comum como tema e busca, de modo ainda mais intenso, a circulação não hierarquizada de saberes e experiências a serem vivenciadas pelos participantes do Festival e moradores da cidade.

Para montar sua programação, o Festival tomou emprestada a noção de “coletivo” empregada por grupos artísticos que atuam de forma colaborativa. Haverá quatro grandes coletivos – Margens e arredores da cidade; Cantares afro-brasileiros; Cineastas indígenas; e Imagens do bem comum: territórios e retratos – que vão reunir 20 atividades na parte da manhã, entre 9h e 13h, de segunda a sexta. Toda a programação é gratuita.

Já na manhã de sábado, dia 27, os participantes serão convidados para uma Caminhada pelas margens do Rio Grande. O domingo, dia 28, começa com o Cortejo das Guardas do Rosário, e um desfile de blocos de carnaval encerrará o Festival.

O evento também contará com as chamadas Itinerâncias – sete ao todo –, sempre no início da tarde, a partir de 15h. O professor César Guimarães, do Departamento de Comunicação Social, coordenador-geral do Festival desde o ano passado, explica que as Itinerâncias são resultado de uma proposta de condensação e descentralização da programação: “Queremos que o Festival alcance outros espaços, que ele não fique circunscrito ao centro histórico de Diamantina, tradicionalmente reservado às manifestações artísticas destinadas a um público já formado. Desejamos que outras pessoas venham experimentar o Festival”.

Com as Itinerâncias, as atividades serão levadas cada dia a um bairro de Diamantina. “Apesar dessa mudança no formato da programação em relação ao ano passado, não abrimos mão do método que inventamos”, comenta o professor.

Na esteira das Itinerâncias, haverá apresentações artísticas – duas por noite, em diferentes espaços da cidade, de segunda a sábado, às 20 e às 21h. E essa programação também vai se dar de forma descentralizada, para atingir toda a comunidade. As atrações noturnas poderão, inclusive, acontecer nos próprios locais que receberem a Itinerância.

Nas tardes de segunda e terça-feira, dias 22 e 23, haverá ainda a exibição de dois documentários Martírio, de Vincent Carelli, e A cidade é uma só?, de Adirley Queiroz. A programação completa pode ser conferida no site do evento: http://45festivalufmg.wordpress.com.

Experimentar o comum
Sem desconhecer as desigualdades que fraturam a vida social, o Festival propicia uma experiência partilhada de saberes (como aqueles provenientes das culturas indígenas e afro-brasileiras) e das múltiplas formas de vida que o espaço urbano abriga, em especial as que tensionam a divisão entre centro e periferia.

Para César Guimarães, o novo desenho da programação se empenha em dar uma forma ao comum, procurando romper com as divisões que separam os saberes acadêmico e tradicional, inaugurando, assim, novos campos de experiência sensível.

“Como atividade de extensão, o Festival procura fazer com que a Universidade se torne espaço de hospitalidade capaz de acolher as múltiplas formas de invenção da cultura, sem circunscrevê-las unicamente ao universo das artes e das letras que por tanto tempo definiram sua identidade”, afirma o professor.

Segundo Guimarães, a programação do evento tem caráter “variado e polifônico”. “Experimentar o comumpode se dar nas manifestações expressivas do hip hop, na escuta dos cantos e dos ritmos afro-brasileiros, nas práticas culinárias de uma cooperativa de cozinheiras, na troca de mudas e sementes entre os habitantes de um bairro, nas reivindicações pela despoluição de um rio, na fruição das imagens e dos sons criados pelos cineastas indígenas, na produção de imagens que registram as maneiras diversificadas de povoar o espaço urbano”, enumera, citando atividades que serão desenvolvidas ao longo do Festival.

Tarifa Zero, criado por professores da UFMG, garante transporte gratuito às atividades do Festival de Inverno, em Diamantina

Fonte: UFMG

Desde a edição do ano passado, o sistema Tarifa Zero, de iniciativa de professores da Escola de Arquitetura, fornece acesso gratuito a todos os eventos e atividades do Festival de Inverno por meio de ônibus da UFMG e da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que circulam em trajetos estratégicos. O evento, que chega em 2013 à sua 45ª edição, começa no domingo, 21, e segue até o dia 28.

Além de propiciar uma solução eficaz aos desafios de mobilidade inerentes a um evento de grande porte, o sistema oferece uma experiência fundada em lógica pública e democrática. O empenho na otimização do transporte dos envolvidos se justifica pela pluralidade de centros onde as atividades serão realizadas. “Queremos que o Festival alcance espaços diversificados e que pessoas variadas venham experimentá-lo”, explica o coordenador-geral do Festival, o professor do Departamento de Comunicação Social, César Guimarães.

As atividades do Festival, classificadas em Coletivos, Itinerâncias e Apresentações Artísticas, serão levadas cada dia a um bairro de Diamantina. Veja aqui a programação completa.

Palestra aborda o fazer literário na UFVJM

O NUFIHM apresenta a palestra-conversa sobre o livro "Heitor ou as sendas de um criador". O próprio autor, Thiago Perdigão, ex-aluno do BCT, estará discutindo o temas sobre o fazer literário e as diversas relações entre a literatura e a ciência/Tecnologia, presentes dentro de sua obra. O eveto será no dia 29/07, às 19 h, no auditório 204.

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Diamantina será invadida por palhaços no próximo sábado

Dia 20 de Julho os palhaços do Grupo Trampulim invadem Diamantina. Convidados: Bloco Rato Seco e Grupo de Teatro Os clássicos. Evento gratuito e aberto ao público de todas as idades.

Realização: O Grupo Trampulim de Belo Horizonte e Apoio Cultural: Prefeitura de Diamantina - Secretaria de Cultura.
LOCAL: saída do cortejo em frente à Igreja da Matriz
HORÁRIO: 11:00

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Centenário de nascimento de Padre Celso de Carvalho (16/07/1913 - 16/07/2013)

 

Neste mês de julho, mais precisamente na próxima terça-feira, dia 16, comemoraremos os 100 anos de padre Celso, lembrando, com imorredoura saudade e merecida reverência, esse curvelano de nascimento, mas diamantinense de coração, de vida, de vocação, de ministério sacerdotal (62 anos), de magistério, de inspiração de tantos e tão belos versos. Ele mesmo escreveu: “Fiz de Diamantina minha segunda terra-mãe. Que fazer, agora, senão cantá-la e amá-la?”

Reconhecidamente, foi-lhe concedida pela Câmara Municipal a honraria de “Cidadão Diamantinense” e, pela Academia de Letras e Artes de Diamantina, além das Palmas Acadêmicas, tornou-se o Imortal Patrono da cadeira número 20, por mim escolhido, ao ocupá-la, com muita honra como acadêmica na Alad.                                                                                                                      

Padre Celso aqui viveu a maior parte dos 87 anos que Deus lhe concedeu, residindo no Seminário do Sagrado Coração, para onde veio aos 14 anos de idade (esteve ausente o tempo em que estudou em Roma, onde foi ordenado sacerdote) e, falecendo em 17 de setembro de 2000, teve seu corpo sepultado (conforme o desejo que expressara) na Cripta da Basílica. Em total dedicação ao sacerdócio como teólogo, filósofo, professor, ele exerceu várias e diferentes funções que lhe foram designadas pelos arcebispos da nossa arquidiocese, sempre acatando com amorosa obediência, humildade e indiscutível eficiência. A inspiração poética que se manifestou desde sua juventude fez dele o incomparável e imortal poeta-trovador que cantou a vida, o amor, a saudade (ah! como distinguiu e definiu a saudade em suas trovas!). Cantou esta cidade, sua história, sua gente, suas escolas, suas igrejas, sua seresta, estas ruas serpeantes... Em cada verso colocou espiritualidade, fé ardorosa, sensibilidade, humor, perspicácia, espontaneidade, conhecimento, privilegiada criatividade para dizer “aquilo que outras pessoas desejariam dizer e talvez não consigam, mas o poeta consegue, porque o poeta é uma espécie de porta-voz dos outros”.

Padre Celso continua vivo e presente em sua obra filosófica, literária, poética, que não é vasta, mas valorosa. Vivo e presente na lembrança querida e amada dos nossos corações cheios de doces e eternas saudades. Toda Diamantina, cada pessoa que o conheceu, que com ele conviveu, que teve a alegria de desfrutar da sua amizade vai querer render-lhe esse preito de gratidão, reconhecimento e amor.  Nada mais justo que nos unirmos numa homenagem que festeje e aplauda a vida, os feitos, a figura do inesquecível padre Celso ,plenos da riqueza da tantos dons preciosos que o Senhor lhe confiou e que ele multiplicou, partilhou e compartilhou com tamanha simplicidade, modéstia, discrição. Embora cheio de sabedoria, foi sempre muito reservado para falar de si e de seus escritos e composições. 

Padre Celso foi o diamante de maior quilate cravado nesta terra diamantina, o sol que (mesmo no poente) sempre brilhou para cada um de nós e ainda aquece nossas almas com sua lembrança viva que ficou. Recitemos suas trovas, seus poemas... Cantemos “Diamantina em Serenata” que ele, junto com Lícia Pádua, compôs tão lindamente, tornando-se o hino da seresta diamantinense, e outras lindas poesias que se tornaram canções com músicas de Fabiano Pimenta, Conceição Reis, Edison Soares, Fernando Reis e tantos outros. Este tesouro não pode ficar guardado, para que padre Celso seja sempre lembrado e presente e para que os que não o conheceram, principalmente as novas gerações, possam ter o privilégio de reconhecê-lo como “lenda viva da nossa cultura”, patrimônio da nossa história, talento grandioso eternizado no tempo e na memória.

 

                Carinho,enlevo,doçura,

                Gratidão, suavidade,

                Recordação e ternura

                - Irmãos da minha saudade.

                          

 (Padre Celso de Carvalho)

 

Maria Célia Cavalcanti Gonçalves

 

 

Programa do Centenário de Nascimento de Padre Celso de Carvalho

Dia 16 de julho, terça-feira

Às 19h: missa na Igreja do Carmo

Às 21h: exposição e sarau sobre a vida de padre Celso no Teatro Santa Isabel

A seguir, seresta por “estas ruas serpeantes”

Voz de Diamantina - Edição 622 - 13/07/2013

No Centenário do Padre Celso de Carvalho (1913–2013)

 

                Usemos o esplendor sublime dos seus próprios versos

para iniciar este descolorido comentário:

 

“Saudade é amar, ainda,

Alguém que nem vive mais.

Por isto, a saudade é linda;

Por isto ela dói demais!”

 

É o que quem teve a honra de ser conterrâneo, amigo e contemporâneo de padre Celso de Carvalho (nascido Celso Avellar de Carvalho) está sentindo agora, quando se aproxima o centenário do seu nascimento. Ele veio ao mundo na Fazenda São Sebastião, em Curvelo (MG), no dia 16 de julho de 1913, filho de Saturnino Dias de Carvalho Júnior e Carmelita Avellar Carvalho.  Concluído o Curso Primário, na terra natal, foi cumprir sua vocação evangelizadora, ingressando no vetusto Seminário de Diamantina. Ordenou-se sacerdote em Roma, no dia 16 de abril de 1938, onde estudou cerca de nove anos.

De inteligência rutilante, sempre apegado aos livros, o modesto padre Celso, que nunca se despiu da surrada batina preta, que de tanto uso foi perdendo a cor original, tornando-se quase fouveira, acumulou um acervo cultural impressionante. Tornou-se, ainda na Cidade Eterna, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, doutor em direito canônico, filosofia e teologia. Também se tornou astrônomo.

Era considerado um dos mais brilhantes membros da Igreja Católica e manteve-se humilde enquanto viveu. Sempre revelando no rosto uma seriedade que não correspondia ao seu coração generoso, ele se abria por inteiro quando em companhia dos amigos mais próximos, principalmente daqueles que se dedicavam às atividades lítero-culturais.

Poeta, biógrafo, filósofo, prosador e orador, na expressão maior dos vocábulos, era inexcedível como trovador; ele, J. G. de Araújo Jorge, Luiz Otávio e outros menestréis criaram o “Trovadorisno Brasileiro”, embrião da vitoriosa União Brasileira de Trovadores (UBT). Padre Celso admirava e acolhia os mais pobres e desvalidos, deixando para nós incontáveis páginas de lirismo, ternura e sentimentos fraternos, que não temos sequer a pretensão de analisar neste, modesto registro, apenas recordando “Orquídeas”, “Ciranda”, “Estas Ruas Serpeantes”, “Uma Tristeza... Só Triste...”  e “Sol das Almas”, que são instantes maiores  de sua lira...

Os últimos anos de vida, ele os passou em Diamantina, lecionando matérias que exigiriam pelo menos seis especialistas, no modelar forjador de padres daquela cidade, que era um dos seus encantamentos.        Habitava uma cela de pobreza franciscana, no próprio Seminário. Ali, rodeado de livros e sempre cheio de inspiração, recebia os amigos. O catre, a mesinha de cabeceira, a poltrona puída pelo longo uso e os livros de orações e de literatura eram a sua riqueza.  O que continha de seu, no mundo e no cubículo onde vivia. Mais à frente estava a janela de onde descortinava linda paisagem de pedras enormes e a vegetação nativa, com predominância das discretas sempre-vivas, mostrando ao fundo o majestoso Pico do Itambé, que mereceu tantas páginas suas! Foi por aquele Pico que Padre Celso de Carvalho mediu, a cada dia, a perda da visão... Ao amanhecer, abria a pesada janela, olhava aos longes e via que também a portentosa elevação parecia afastar-se para os longes, onde a vista não mais o alcançava... Coisas de poeta! Era a noite chegando para os seus olhos, cerrando para sempre as cortinas do mundo visível... Era a cegueira, que não foi capaz de toldar a luz esfuziante do seu estro, da sua alma de poeta e do seu amor a Deus! Como o Nordestino, ele logo descobriu que o pássaro de olhos furados cantava muito melhor e mais bonito!

Padre Celso partiu para o Eterno em 17 de setembro de 2000, em Diamantina, estando seu corpo sepultado na cripta da Basílica do Sagrado Coração de Jesus, daquela histórica cidade. Na Diamantina que ele amou tanto e à qual dedicou versos que se inscrevem entre os mais belos da língua portuguesa.

Com certeza, mas noites frias e enluaradas daquela terra, os acordes dos violões e as belas vozes em serenata invadem os muros do campo santo e as paredes das igrejas, acordando anjos e visitando os seresteiros que já dormem o sono dos justos! Noutro plano, vendo de novo o Pico do Itambé, padre Celso de Carvalho semeia sobre o lugar diamantes em forma de flores, regando-os com a chuva de luzes das estrelas que adornam o seu espírito! É pena que não possamos deixar aqui, também, a joia musical da inspirada musicista Lícia Pádua, que emoldurou a antológica canção “Diamantina em Serenata”, que nos faz percorrer, em visões de sonhos, as ladeiras do centenário e lendário Tijuco:

 

Quando, à noite, a linda lua

Torna as pedras cor de prata,

Diamantina sai à rua

Transformada em serenata.

 

Seresteiros indormidos,

Dedilhando violões,

Levam música aos ouvidos

E saudade aos corações.

 

A seresta apaixonada

Corre as ruas do Macau,

Capistrana, Carvalhada,

São Francisco e Burgalhau.

 

Essas ruas serpeantes,

É tão fácil entendê-las:

Descem doidas por diamantes,

Sobem ávidas de estrelas.

 

O Itambé, mesmo de longe,

Ouve o som quase em surdina,

Ergue as mãos azuis de monge

E abençoa Diamantina...

 

Se de um sonho nada resta,

Só saudade, só, mais nada,

Como é linda uma seresta

Numa noite enluarada!

 

José Augusto Faria de Souza

 

Voz de Diamantina - Edição 622 - 13/07/2013