quarta-feira, 30 de abril de 2014
Servidores da UFVJM divulgam reivindicações em Carta Aberta
Servidores Técnico-administrativos da UFVJM, em greve desde 17 de março, divulgam pauta de reivindicações.
Fonte: Blog do Banu (clique aqui)
Os servidores Técnico-Administrativos em Educação da UFVJM, de campus de Diamantina e Teófilo Otoni, no nordeste de Minas, estão em greve, desde 17 de março, com uma série de reivindicações. Junto com eles, estão também os servidores do IFNMG, de Montes Claros, Almenara, Araçuaí, Salinas, Arinos, Januária e Pirapora, além dos servidores da UFMG e CEFET-MG.
Os servidores da UFVJM e do IFNMG estão revoltados com as reitorias das instituições, pois, segundo o Comitê da Greve, os pontos dos grevistas foram cortados e falta diálogo, colocando empecilho nas negociações , não aceitando as lideranças sindicais do SINDIFES, cuja diretoria está em Belo Horizonte.
Voz de Diamantina: O 1º ano de uma gestão vacilante
As últimas eleições de Diamantina foram bem complicadas. Antes mesmo de sua realização, pairavam muitas dúvidas sobre cada candidatura. Assim é que liminares e impugnações vinham à tona repetidamente. Fulano não poderá candidatar-se, diziam uns. Se ganhar, não tomará posse, afirmavam outros. A eleição será anulada, especulavam uns e outros. Essa agonia que, aliás, trouxe muito prejuízo ao bom andamento da cidade, só acabou depois de um segundo pleito, cujo resultado, assim mesmo, se tornou refém de um cipoal de recursos interpostos nos tribunais. Até que chegasse o 1º de maio, pela primeira vez na história da cidade, festejado não apenas como o Dia do Trabalho, mas da conturbada posse do novo prefeito.
Ninguém esperava, entretanto, que o mandatário duplamente vitorioso nas urnas iniciasse sua gestão com grandes feitos, obras de impacto, projetos mirabolantes. Até porque seu antecessor, o ex-prefeito não eleito de Três Marias e também de Diamantina, que tanto se ufanava da própria experiência e do fenomenal tino empreendedor, deixara um rombo nos cofres municipais que rompeu a casa dos R$ 5 milhões, sem que ninguém até hoje saiba o valor real de seu montante. Apesar da gravidade que esse déficit de numerário, de responsabilidade e de moralidade representou para as finanças e o renome de um município de grande importância regional, mas de minguado prestígio político e pequena arrecadação, havia no ar muita esperança. Firmada na certeza de que tão mal administrado e ultrajado este velho e confiado burgo nunca mais seria. E assim, dias, semanas, meses se passaram neste clima suave, pândego e festeiro que - já muitas vezes se disse - rege a vida diamantinense com muito mais força do que o calendário Gregoriano: em vez de quatro estações, dezenas de eventos, festejos e comemorações.
Agora, porém, que o já nem tão novo prefeito completou um ano de governo, murmúrios, queixas e cada vez menos abafados rumores vêm ganhando corpo. Já não apenas na periferia, nos bairros nobres, no centro histórico, mas por tudo quanto é beco, ruela e esquina, terreno fértil - desde sempre - para cochichos inconfessáveis. Inicialmente à boca pequena, em seguida, nem tanto, até se firmarem nos bate-papos, nas mesas de bares, na opinião pública.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 664, de 03 de maio de 2014
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sábado, 26 de abril de 2014
Diamantina não sediará Festival de Inverno da UFMG em 2014
Fonte: Divirta-se (clique aqui)
Festival de Inverno da UFMG passa a ser realizado em BH este ano.
Evento acontece no campus Pampulha com o objetivo de estreitar a relação da universidade com a capital
Decisão da gestão anterior, que será cumprida pela recém-empossada, o Festival de Inverno da UFMG está de volta a Belo Horizonte, entre os dias 18 a 26 de julho, no câmpus Pampulha. O evento retorna à capital depois de edições em Ouro Preto, onde estreou em 1967, e Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, onde vem sendo realizado desde 2000, além de eventos em outras cidades mineiras, como São João del-Rei, Poços de Caldas, Cataguases, Tiradentes e Brumadinho.
A afirmação é da vice-reitora Sandra Regina Goulart de Almeida, ao lembrar que seria praticamente impossível não acatar tal decisão diante da realização da Copa do Mundo no Brasil, em junho, que geraria dificuldades para promover o evento em Diamantina, que fica a 292 quilômetros de BH. “Vamos aproveitar para resgatar o sentimento e o encontro da UFMG com sua comunidade logo depois da Copa, atendendo ao desejo de pensar inclusive outras formas de fazer o festival”, acrescenta o vice-reitora.
Apesar da existência de outros espaços na capital (Centro Cultural, Conservatório e Espaço do Conhecimento UFMG), a intenção da universidade é concentrar a programação no câmpus Pampulha. Segundo a diretora de ação cultural, Leda Martins, a decisão de levar a 46ª edição do festival para o espaço também será uma forma de explorar territorialidade alternativa, capaz de atrair não só estudantes, mas toda a comunidade.
“A Pampulha é onde habita grande parte de nossa vida e a oportunidade de levar os participantes a usufruírem disso é imperdível”, comemora Leda Martins, que vê no festival nova perspectiva de diálogo do câmpus com a comunidade. Outro motivo de comemoração da diretora de ação cultural da UFMG é a constatação de que a nova concepção do Festival de Inverno vai fechar uma trilogia sob a coordenação-geral e curadoria do professor César Guimarães.
“O professor César estreou uma concepção diferenciada, explorando saberes advindos dos povos indígenas e negros no festival”, relata Leda Martins. “É a oportunidade de explorar a variedade com as quais nós nem sempre interagimos”, justifica a diretora, lembrando que a receptividade à novidade, em Diamantina, foi grande.
“É uma forma de o festival buscar outras academias de produção do saber”, aposta Leda Martins, que, recorrendo ao pensador francês Roland Barthes (autor de O prazer do texto), admite ser esta uma forma de aliar o saber ao sabor. Não por acaso, segundo ela, uma das propostas da coordenação do festival é a realização de banquetes com culinária alternativa. “É uma proposta muito inclusiva, que se enquadra perfeitamente diante do tema do festival, que é o bem comum”, avalia Leda.
Três eixos De acordo com o professor César Guimarães, três grandes eixos permanecerão na concepção do festival, que busca realçar o saber das culturas afrodescendentes, indígenas e urbanas. “Somos uma casa que dá hospitalidade a estes outros saberes, artes e práticas, além de outros sujeitos”, esclarece o coordenador-curador, admitindo que, muitas vezes, a UFMG esteve distante desses saberes e sujeitos.
Realizado em três faixas de programação –, manhã, tarde e noite – o Festival de Inverno da UFMG promoverá, na primeira faixa, encontros transdisciplinares entre os participantes do evento e convidados; atividades à tarde dos grupos de trabalho (GTs), que, na prática, são as antigas oficinas; e, finalmente, um conjunto de exibição de cinema, no início da noite, em vários pontos do câmpus Pampulha, seguida de apresentações artísticas – música, teatro e performances.
Com a agenda de convidados ainda sendo fechada, César Guimarães não pode antecipar as principais atrações do 46º Festival de Inverno da UFMG. No entanto, garante que a afinidade com os três grandes eixos do evento será distribuída em um conjunto importante de atividades. A julgar pela existência de 35 grupos de trabalho (GTs), ele adianta que mais de 30 atividades diferenciadas serão promovidas no câmpus Pampulha, onde, além dos já tradicionais shows, espetáculos teatrais e oficinas, haverá banquetes, caminhadas, passeios de bicicleta, encontros temáticos interdisciplinares e debates.
46º FESTIVAL DE INVERNO DA UFMG
De 18 a 26 de julho, no câmpus Pampulha, em Belo Horizonte.
História em cartazes
Coincidentemente, quando se anuncia a volta do Festival de Inverno a Belo Horizonte, o Centro Cultural da UFMG, que está comemorando 25 anos, realiza a mostra Festival de Inverno da UFMG – Acervo e memória. Em cartaz no espaço até o dia 18 de maio, a exposição reúne um rico acervo, no qual se destacam os cartazes das 45 edições anteriores do evento. Sob curadoria artística do professor Fabrício Fernandino, que, além de professor foi coordenador-geral e curador do festival, a mostra foi montada a partir de farto acervo que reúne catálogos, fitas VHS, fitas cassete, LPs, medalhas, fotografias, publicações especiais, manuais, cartazes e aproximadamente 90 metros lineares de documentos.
FESTIVAL DE INVERNO – ACERVO E MEMÓRIA
Centro Cultural da UFMG, Av. Santos Dumont, 174, Centro. De segunda a sexta-feira, das 10h às 21h; sábado e domingo, das 10h às 18h. Entrada franca. Informações: (31) 3409-8290.
• Tempo de festival
» 1967 – Grupo da Escola de Belas- Artes da UFMG cria, em Ouro Preto, o Festival de Inverno da UFMG, onde o evento permanece até 1976
» 1971 – Integrantes do Living Theatre, dos EUA, são presos às vésperas da quinta edição do festival
» 1975 – Oficina do bailarino argentino Oscar Araiz, numa edição do evento, inspira Rodrigo Pederneiras a criar o Grupo Corpo
» 1977 – O festival é realizado simultaneamente em Ouro Preto e Belo Horizonte
» 1978 – Músicos do Uakti se conhecem durante festival em Ouro Preto. Artur Andrés participa desde os 16 anos
» 1980 – Pela primeira vez o festival não é realizado
» 1981 – O festival vai para Diamantina, onde permanece até 1985. Uma greve geral impede a realização do evento em 1984
» 1986 e 1987 – É realizado em São João del-Rei
» 1988 – O festival vai para Poços de Caldas
» 1989 – Retorna a Belo Horizonte, onde permanece até 1992
» 1993 – O festival volta a ser realizado em Ouro Preto, em comemoração à 25ª edição, e conta com a presença de Judith Malina, do Living Theatre, como convidada e homenageada. Fica na cidade até 1999.
» 2000 – O Festival de Inverno, a partir da 32ª edição, se fixa em Diamantina
» 2011 – Além de Diamantina, é realizado em Belo Horizonte, Cataguases, Tiradentes e Brumadinho (Inhotim)
» 2014 – Festival de Inverno retorna à capital em sua 46ª sexta edição
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Morte de Juscelino foi causada por acidente, diz Comissão da Verdade
Fonte: G1 (clique aqui)
Após dois anos de investigações, a Comissão Nacional da Verdade afirmou nesta terça-feira (22) que, segundo apurou, o governo militar (1964-1985) não teve participação na morte do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, ocorrida em 1976. Havia suspeitas de que JK tivesse sido vítima de um atentado.
A primeira das seis conclusões a que chegou a comissão aponta que o veículo Chevrolet Opala, placa NW-9326 RJ, que conduzia Juscelino e seu motorista Geraldo Ribeiro pela Via Dutra, rodovia que liga São Paulo a Rio de Janeiro, colidiu frontalmente com uma carreta Scania Vabis, placa ZR-0398-SC, após ter sido atingido por um ônibus. O acidente, ressaltou o grupo, provocou a morte do ex-presidente e de seu motorista.
"Não há nos documentos, laudos e fotografias trazidos para a presente análise qualquer elemento material que, sequer, sugira que o ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e Geraldo Ribeiro [motorista de JK] tenham sido assassinados, vítimas de homicídio doloso", diz o relatório divulgado pela comissão.
"O conjunto de vestígios materiais indica que o ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e Geraldo Ribeiro morreram em virtude de um acidente de trânsito", concluiu o documento.
Os integrantes da Comissão da Verdade investigavam a morte de Juscelino desde 2012, quando a Seção de Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu para o colegiado apurar as suspeitas de que Juscelino havia sido assassinado. Indícios apontavam que a morte poderia não ter sido um homicídio.
Para chegar à conclusão anunciada nesta terça, a comissão se reuniu com o perito criminal Sergio Leite, que confeccionou o laudo do local do acidente.
O grupo também conversou com o médico legista Márcio Cardoso, que realizou o exame da ossada de Geraldo Ribeiro, o motorista que dirigia o Opala onde estava JK. Na versão oficial, o veículo que conduzia o ex-presidente foi atingido na Via Dutra por um ônibus e, na sequência, colidiu contra uma carreta, provocando a morte de JK e de seu motorista.
Voz de Diamantina: Semana Santa, tempo de nostalgia e interiorização
Não raras vezes o diamantinense é tachado de bairrista incorrigível, tantas as belezas, os encantos e as singularidades por ele atribuídas à sua terra natal. Com absoluta naturalidade, tal juízo lhe soa exagerado ou, sabe-se lá, como traço indisfarçável de inveja dos que não têm motivos para ufanar-se tão apaixonadamente do torrão que os viu nascer. Por mais, entretanto, que essa marca de nascença se apague com o passar dos anos e o amadurecimento desse cidadão privilegiado, não há quem mais se emocione com as cerimônias da Semana Santa dos que, desde crianças, ouviram as batidas marcantes das alabardas da Guarda Romana sobre o calçamento de pedras ao som lúgubre da marcha fúnebre, somente executada durante a Procissão do Enterro. Quando, então, a banda de música se cala em reverência ao troar das lanças dos centuriões e Maria Beú fere os ares com o seu canto-lamúria enquanto desenrola o pano que enxugou a face de Cristo gravada com o sangue dos seus ferimentos, uma brisa fria, semelhante à que cortou o Gólgota, perpassa a multidão em grossas alas, penetra na mente de cada diamantinense que, desde a meninice, acompanhou o esquife do crucificado, escutou o som tristonho das matracas e as vozes chorosas do Coro de Éus. Daí em diante, more na cidade-presépio em que nasceu ou nas mais distantes lonjuras do país e do mundo, retornam-lhe à memória os tempos das peraltices e do catecismo, das serenatas e das retretas, das amizades e dos namoricos, crescendo-lhe, sem nunca parar, esse amor profundo que leva muitas pessoas a chamarem-no do mais bairrista dos povos, honroso qualificativo que mais e mais lhe faz luzir a autoestima.
Neste ano, porém, em que o feriado de 21 de abril inflou mais ainda o período de descanso e reflexão da Semana Santa, e Diamantina se viu pequena para bem receber e melhor ainda tratar os filhos que a ela retornaram e o mundo de visitantes que vieram conhecê-la ou novamente cortejá-la, uma grande frustração tisnou o brilho do maior, mais importante e cultural evento deste velho e religioso burgo.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 663, de 26 de abril de 2014
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quarta-feira, 23 de abril de 2014
Proteção e conservação do patrimônio espeleológico da borda leste da Serra do Espinhaço
O Instituto do Carste está organizando o Seminário: Proteção e conservação do patrimônio espeleológico da borda leste da Serra do Espinhaço, a ser realizado no dia 30/04/2014, em Diamantina.
Este seminário irá, primeiramente, apresentar ao público a importância da diversidade, proteção e conservação do patrimônio espeleológico da borda leste da Serra do Espinhaço. A partir deste referencial será promovida uma discussão sobre a criação de um Núcleo Espeleológico na borda leste da Serra do Espinhaço, em Diamantina - MG, seu funcionamento, objetivos e linhas de pesquisa.
O objetivo central deste Núcleo é ampliar o conhecimento sobre o patrimônio espeleológico da porção meridional da Serra do Espinhaço. Isto será feito através da promoção de estudos concentrados na identificação, cadastramento e mapeamento de cavidades, bem como na análise ambiental deste patrimônio. O Núcleo pode ser um importante apoio para pesquisa de alunos e professores do IGC-UFMG, em cavernas em diferentes litologias no Espinhaço.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Motociclista morre em grave acidente próximo ao Campus II da UFVJM em Diamantina
Fonte: Aconteceu no Vale, com fotos de Sérgio Souza (clique aqui)
Um motociclista morreu na tarde desta terça-feira, 22 de abril, em um grave acidente na BR 367, no trevo de acesso secundário a Diamantina, próximo ao Campus II da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
De acordo com informações, a violenta colisão entre uma motocicleta e uma pick-up vitimou no local o condutor da moto, que ficou totalmente destruída. O veículo também ficou bastante danificado.
O nome da vítima fatal e do condutor da pick-up não foram divulgadas. A perícia da Polícia Civil foi acionada e compareceu ao local para procedimentos de praxe.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Moradores denunciam infestação de ratos em creche no distrito do Guinda em Diamantina
Fonte: Aconteceu no Vale (clique aqui para ver a reportagem completa)
Uma creche localizada a Rua Antônio Carvalho da Cruz, no distrito do Guinda, em Diamantina, Vale do Jequitinhonha, está causando revolta em moradores e pais de 34 crianças que são atendidas diariamente pela unidade.
De acordo informações de uma mãe que não quis se identificar, o local está infestado de ratos, nas fotos enviadas é possível ver indícios de fezes e urina desses animais espalhadas pelo estabelecimento. Nas fotos é possível ver fezes espalhadas em meio aos alimentos, materiais escolares, dentro de gavetas e até nas vasilhas utilizadas para preparo de alimentos que são servidos as crianças.
Segundo a presidente da Associação do Distrito, Patrícia Pitella Ribeiro, o caso já foi comunicado a Secretária Municipal de Educação, no entanto até a presente data, nenhuma solução foi tomada. Ainda segundo a presidente, o caso foi comunicado também ao Prefeito Municipal, Dr. Paulo Célio, sendo que este se prontificou entrar em contato com a Secretaria de Educação para que ela resolvesse o problema citado.
A creche atende 34 crianças com idades entre 2 e 5 anos. O fato causa preocupação aos pais, já que o contato direto com fezes e urina de ratos podem causar várias doenças.
De acordo com Patrícia Pitella, um movimento está sendo organizado para esta terça-feira, 22 de abril, com o objetivo de impedir a entrada de crianças no local, até que providências sejam tomadas pela Secretária Municipal de Educação.
domingo, 20 de abril de 2014
sábado, 19 de abril de 2014
Jornal Nacional: Sibilas retornam às encenações da Semana Santa em Diamantina
Fonte: Jornal Nacional ( clique aqui para ver o vídeo)
As celebrações da Semana Santa em Diamantina, Minas Gerais, retomaram este ano um ritual inspirado em profetizas da antiguidade.
É coisa rara encontrar alguém que se lembre das personagens Frígia, Líbica e Délfica. As três fazem parte de um grupo de mulheres pagãs que viveu na antiguidade. Tinham o dom de prever o futuro e eram conhecidas como sibilas.
“Os oráculos das sibilas se referiam a futuros coletivos, de guerras, de vitórias, de derrotas”, explica Maria Cláudia Magnani, professora de história.
Ninguém sabe ao certo por que, mas a ligação das profetizas com Diamantina é muito antiga. Quatro delas aparecem nas pinturas do teto de uma capela, que é do Século XVIII. Para a Igreja, essa história tem tudo a ver com a Semana Santa, já que as sibilas previram com detalhes tudo o que viria a acontecer com um dos personagens mais famosos do mundo.
De agora em diante as sibilas têm lugar garantido nas encenações da Semana Santa.
“A gente tem avó com os netos vendo a procissão juntos, relembrando as histórias”, diz uma fiel.
“É mais um atrativo para uma cidade que é patrimônio da humanidade”, declara outra fiel.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Encontro de Imagens de Diamantina
Teatro Municipal Santa Izabel convida realizadores audiovisuais da região a exibirem seus trabalhos em uma mostra de curtas-metragens a ser realizada em Diamantina de 30/05 a 1º/06.
Inscrições de 28 de março a 02 de maio.
[Informações: http://curtadiamantina.wordpress.com/
Voz de Diamantina: o andar titubeante da Vesperata
Passam-se os anos, substituem-se maestros, músicos se aposentam e chuvas ameaçam desabar sem que as vesperatas percam sua mágica e inimitável atração. Desde sua criação, na última década do século passado, este singular espetáculo diamantinense que ressurgiu e turbinou a campanha para a outorga do título de Patrimônio Cultural da Humanidade a este velho e altaneiro burgo, quanta água passou debaixo da ponte. Quanta modificação para o aperfeiçoamento deste sensacional evento. Desde a necessária, incompreendida e combatida cerca de fita em torno das mesas e a limitação de seu número para garantir o mínimo de conforto e de segurança para o público pagante; o acompanhamento de visitantes até as cadeiras por eles adquiridas; a proibição de vendedores ambulantes, principalmente menores e pedintes entre a assistência; o aumento de suas apresentações para duas vezes no mês, e uma série de outros pequenos, mas importantes cuidados para melhorar e preservar a maior e mais concorrida atração turística-cultural de Diamantina.
Apesar do magnetismo que a vesperata exerce sobre viajantes de pequeno curso ou conhecedores do mundo inteiro, volta e meia leio na internet ou escuto, por acaso, críticas à sua maneira de ser apresentada. Alguns a acusam de excludente, por não ser franqueada ao diamantinense, sob o argumento de que elas são realizadas em praça pública e ninguém pode coibir ou dificultar o ir e vir das pessoas e, muito menos, cobrar qualquer importância de quem deseja escutá-las confortavelmente acomodado. Há também os que reclamam de seu repertório de músicas, ora o tachando de muito erudito, ora de muito popular e, quase sempre, censurando-o por não ser composto só de partituras de compositores diamantinenses. Sem falar de algumas aves raras que tentam achincalhá-la com o apelido de ‘besterata’, revelando a própria e cultivada insensibilidade, ao mesmo tempo em que talvez pensem que esse desprezo por um bem tão apreciado lhes trará alguma notoriedade.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 662, de 19 de abril de 2014
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segunda-feira, 14 de abril de 2014
Bombeiros de Diamantina ministram palestra para funcionários de escola infantil
Bombeiros do 3º Pelotão de Diamantina ministraram um Curso de Combate a Princípio de Incêndio para 18 (dezoito) funcionários da Escola Infantil Acalanto nos dias 11 e 12 de abril com carga horária de 11 horas/aulas, em conformidade com a Resolução n. 469 de 09/07/2012 do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
O objetivo do curso é propiciar à comunidade, conhecimentos para a atuação em princípios de incêndio, com vistas a debelar ou minimizar os danos materiais e a preservar a incolumidade das pessoas. Os funcionários da escola passam a contar com conhecimentos que proporcionarão aos alunos mais segurança, dando maior ênfase na prevenção de acidentes domésticos.
Sére da TV Brasil mostra viagens de Burle Marx
A TV Brasil estreou no dia 9 de abril, quarta-feira, às 23h, a série Expedições Burle Marx. Com quatro episódios, de 26 minutos cada, dirigidos pelo cineasta João Vargas, é uma parceria entre a TV Brasil e as produtoras Camisa Listrada e Atelier de Cinema. Os quatro episódios - Coleção, Paisagista, Botânico e Ambientalista – mostram não só o Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba (RJ), que abriga uma das maiores coleções de plantas vivas do planeta, mas também o processo de criação de Burle Marx, as suas descobertas e obras mais importantes, além da preocupação com a preservação do meio ambiente, da flora e da fauna brasileiras.
A série dá luz ao trabalho e ao legado de Roberto Burle Marx para o paisagismo contemporâneo. Durante mais de três décadas, Burle Marx, junto a sua equipe de arquitetos, botânicos e paisagistas, percorreu vários pontos do Brasil em busca de plantas com potencial ornamental e que pudessem ser utilizadas em jardins e parques do Brasil. Eram viagens pelo cerrado, pela mata atlântica, pela caatinga, pela Amazônia e pelo Pantanal. A série vai relembrar algumas das viagens e revisitar locais, como Angra dos Reis, Teresópolis e Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Minas Gerais, Espírito Santo e Amazonas não ficaram de fora e terão, por exemplo, Pedra Azul, Diamantina, Serra do Cipó, Bonito e Pancas na lista de locais revisitados.
Grupo de Seresta de Diamantina
GRUPO DE SERESTA:Violão: Sandoval Alves, Raimundo Proença e José L. Figueiredo Cavaquinho: José Raimundo Reis -- Clarineta: Hamilton Pereira, Flauta: Boanerges Meira -- Vozes: Yonne Lopes, Fabiano Pimenta,Terezinha Lopes, Antônio Leite, Jarina Mandacaru, Danilo Faria, Juracy Baracho, Jayme de Moraes, Maria Lúcia de Azevedo, José Maria Bacelar e Geralda Nascimento -- Direção: Yonne Lopes e Crisantino Dionísio Gomes -- Supervisão: Serafim de Melo Jardim
Solista: Fabiano Pimenta
VARRER-TE DA MEMÓRIA
(Domínio Público)
Eu varrer-te da memória nunca, nunca!
Eu deixar de te amar, nunca farei!
São saudades e paixões que as consomem
Faz lembrar, compartilhar do meu sofrer!
Desprezar-te, meu amor, nunca farei!
Luto, sim, lutarei até morrer!
Ainda mesmo depois de morto quero amar-te
Só minh'alma poderá te convencer.
Se tu dormes, eu velo e choro a sorte.
Se tu sonhas. Eu só penso em meu penar.
Se não me amas, eu te amo até a morte
Se tu gozas, eu não sei o que é gozar
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Vila 'fantasma' tombada em MG ganha novos moradores
Fonte: Pedro ÂngeloDo G1 MG, em Diamantina (clique aqui)
Local onde funcionava indústria têxtil foi erguido em 1876 em Diamantina. Vendas dos imóveis de Biribiri não estão de acordo com normas, diz MP.
O primeiro som ao passar pelo portão da antiga indústria têxtil é o da nascente de água que brota da pedra. Ao se aproximar um pouco mais da Vila do Biribiri, a cerca de 10 quilômetros de Diamantina (MG), é possível escutar o ruído de um maquinário. São alguns homens trabalhando na reforma da parte interna de casas do vilarejo que ainda é considerado “fantasma”.
Com cerca de 30 moradias, uma igreja, uma escola e um clube desativados, o local – tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) em 1998 – atualmente possui uma população que não passa de cinco pessoas; mas não por muito tempo. Os imóveis da vila estão à venda.
A luz de lá [Biribiri] era produzida lá, a luz da fábrica aqui da sede [em Diamantina] vinha de lá. E o lugar é muito bonito, realmente. Teve seu auge”, diz o secretário, referindo-se ao período anterior a 1972, quando a fábrica foi desativada. Desde aquele ano, a população da vila teve um acentuado processo de declínio, até o momento em que só restaram poucos moradores.
Adilson Costa é um deles. Funcionário da Estamparia S/A, empresa proprietária do vilarejo, ele é o zelador do local. Aos 36 anos, Costa compartilha o sossego com a esposa, a filha, o cachorro vira-lata e outras duas pessoas que moram por lá. “Nós ‘esconde’ (sic) aqui nesse fim de mundo”, revela em frente a sua casa, pintada de branco e azul, como todas as outras da vila.
Um dos vizinhos da família de Adilson é o Raimundo Geraldo Souza, mais conhecido como “Raimundo sem braço”, nome dado também ao restaurante que funciona em Biribiri há quatro anos. “A comida que eu mais vendo aqui hoje é o frango ao molho pardo. Já é tradição”, orgulha-se.
Vila à venda
Em pouco tempo, Adilson vai ganhar novos vizinhos e o restaurante de Raimundo, mais clientes. Em 2013, os imóveis da vila foram colocados à venda. Segundo o corretor responsável, Roosewelt Gonçalves, mais da metade das casas foram vendidas, e os compradores já fazem algumas adaptações.
O antigo pensionato, fechado há 41 anos, vai dar lugar a um grande hotel com mais de 50 quartos. Uma loja de artesanato vai ser montada no local onde funcionava uma barbearia. Além da igreja e do clube, que devem passar por uma reforma em breve, há também uma pousada que já está em funcionamento. E existe um projeto para transformar a fábrica desativada em um museu.
Álvaro Diniz, gerente da Estamparia S/A, garante que tudo está sendo feito de acordo com as normas estabelecidas pelo Iepha. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), entretanto, não enxerga da mesma forma. No último mês, o órgão expediu uma recomendação à empresa para que a Vila do Biribiri seja preservada, e que as modificações ou construções sejam suspensas.
“Estavam sendo planejadas alterações exteriores, por exemplo, derrubada de muros, emenda de casas, ampliações de construções, o que poderia descaracterizar o projeto arquitetônico, que é a razão do tombamento”, diz ao G1 o coordenador das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente das Bacias dos Rios Jequitinhonha e Mucuri, Felipe Faria de Oliveira.
De acordo com o promotor, as vendas também estão sendo feitas de modo irregular. “A propriedade, o registro no cartório, conforme manda a legislação, está impedida por questões legais. Neste momento, a área não é desmembrada em unidades autônomas, individuais. Existem pendências no registro do imóvel. Atualmente, não é possível a pessoa fazer a compra da propriedade de cada uma daquelas casas. Ele está adquirindo só a posse, o direito de fazer o uso”, afirma.
Sobre as vendas, Álvaro Diniz diz que o contrato cita o tombamento da vila, e que a mesma só poderá sofrer modificações com a autorização do Iepha. Ele explica ainda que o morador que adquirir uma casa em Biribiri terá que seguir um regulamento de convivência, com uma série de obrigações.
O Iepha, por sua vez, informou que, em agosto de 2013, recebeu os primeiros projetos isolados de reforma. Segundo o instituto, as análises foram suspensas e os novos responsáveis pelas casas, notificados, para que as obras iniciadas sem autorização do órgão fossem paralisadas.
Ainda de acordo com o Iepha, foi solicitada para análise a elaboração de um projeto de urbanização, tendo em vista que o bem tombado é um conjunto arquitetônico-paisagístico, e não somente casas isoladas. Na última quinta-feira (3), o G1 visitou a Vila do Biribiri e observou que algumas casas passavam por reformas na parte interna.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Voz de Diamantina: Segurança Pública, obrigação do Estado, direito e dever de todos
Mais uma vez o diamantinense demonstrou grande preocupação com a segurança pública. E nem é para menos. Lá se foi o tempo em que podíamos gabar-nos de morar numa cidade pacata, ordeira e segura. Os males das metrópoles estão chegando a este velho e tranquilo burgo numa velocidade e intensidade alarmantes. Daí a explicação para que o auditório do 3º BPM recebesse tantas autoridades e representantes de instituições públicas e privadas para participar da 1ª Audiência Pública da Comarca de Diamantina, sob o tema Segurança Pública, Obrigação do Estado, Direito e Dever de Todos.
Apesar do crescimento da criminalidade, Diamantina é uma cidade privilegiada em termos de corporações e entidades integradas e sempre em busca de entrosamento, de planejamento, de ações sincronizadas e, principalmente, complementares. Assim é que a realização desta 1ª Audiência Pública não se limitou ao chamamento da Comissão de Segurança Pública da Comarca de Diamantina, mas do Conselho da Comunidade, do Poder Judiciário, do Ministério Público, das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, do Condsep, da 12ª Subseção da OAB/MG, da Suapi, da Apac e de vários outros grupos e associações atentas ao bem estar da população e ao desenvolvimento da cidade e da região.
Ao ressaltar a segurança pública como responsabilidade de todos, o 1º tenente Fábio José Teixeira Lopes, comandante da 36ª Cia da Polícia Militar, nada mais fez do que deixar muito claro que Diamantina deverá preocupar-se em investir não apenas em aumentos de contingente militar e repressão enérgica, mas também e, na mesma medida, em educação, estrutura familiar, saúde, cultura, esportes e em esforços contínuos para abrandar as sequelas do crescimento desordenado.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 661, de 12 de abril de 2014.
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quarta-feira, 9 de abril de 2014
Série de shows celebra riqueza cultural do Vale em Belo Horizonte
14 ARTISTAS CELEBRAM MEIO SÉCULO DE RIQUEZA CULTURAL DO INTERIOR MINEIRO, DIAS 12 E 13 DE ABRIL NO MINASCENTRO
Série de shows comemora 30 anos do histórico “As Onhas do Jequi”, que projetou a cultura do Jequitinhonha nacionalmente, e os 20 anos de carreira de Pereira da Viola
Belo Horizonte revive em abril um momento histórico de reconhecimento da riqueza cultural do Vale do Jequitinhonha, trinta anos depois: o show “As Onhas do Jequi”, responsável por projetar estadual e nacionalmente a cultura de uma região, até então, lembrada apenas pelos baixos indicadores sociais.
A celebração reúne no mesmo palco, no Minascentro, no dia 12 de abril, todos os artistas que participaram do show original, realizado em 1984 no Grande Teatro do Palácio das Artes. O reencontro de Paulinho Pedra Azul, Tadeu Franco, Rubinho do Vale, Saulo Laranjeira, Frei Chico, Lira Marques, Gonzaga Medeiros e Tadeu Martins marca um momento de grande efervescência na produção cultural da região – simbolizado pela participação do Coral Vozes das Veredas, de Veredinha, representante da nova geração de talentos do Jequitinhonha.
Um segundo show, no domingo, 13 de abril, estreita as relações e ilustra as afinidades entre o Vale do Jequitinhonha e o Vale do Mucuri: em comemoração aos seus vinte anos de carreira, o violeiro Pereira da Viola recebe no palco do Minascentro a cantora Titane, o violeiro Wilson Dias, o cantor e compositor Josino Medina e o flautista Célio Sene para o show “Incelente Maravilha”.
As apresentações serão gravadas e darão origem a dois DVDs, como parte do projeto Quando o Jequitinhonha Canta e Dança. O evento é realizado pelo Valemais - Instituto Sociocultural do Jequitinhonha e conta com o patrocínio da Petrobras.
Iniciado em fevereiro passado com o seminário “Tecendo a Rede Jequitinhonha Cultural”, em Araçuaí, o evento reuniu representantes de 42 cidades e de 78 entidades representativas em torno da estruturação de uma rede de cooperação cultural na região. Para selar o pacto, os participantes do seminário consolidaram os objetivos do grupo num documento batizado de Carta de Araçuaí.
As ações do projeto se completam, em maio, com uma exposição de fotografias de Vilmar Oliveira que recupera momentos marcantes dos últimos 30 anos da arte do Jequitinhonha, uma mostra de gravuras e quadros da artista plástica Marina Jardim e obras de artesãos da região.
Abaixo, a biografia resumida de cada uma das 14 atrações:
AS ONHAS DO JEQUI - 30 ANOS
Frei Chico
Holandês de nascimento, radicado no Brasil desde 1967, o frade franciscano devotou sua vida à religião e à cultura popular do Vale do Jequitinhonha, onde viveu por dez anos. Em três décadas de pesquisas, publicou sete livros e inúmeros artigos sobre os dois temas, com destaque para o “Dicionário da Religiosidade Popular”, um compêndio de 1.150 páginas lançado em 2013 pela editora Nossa Cultura, fruto de quatro décadas de pesquisas. Violonista, foi co-fundador (com Lira Marques) do coral Trovadores do Vale.
religiosidadepopular.uaivip.com.br
Gonzaga Medeiros
Poeta, contador de causos e declamador popular, Gonzaga Medeiros nasceu em Fronteira dos Vales, na divisa dos vales do Mucuri e Jequitinhonha. Foi um dos organizadores do Festival da Canção de Águas Formosas (de 1975 a 1977) e um dos apoiadores do Festivale - Festival de Cultura Popular do Jequitinhonha. Em 2013, lançou o CD “As Onhas do Jequí”, com 14 canções de sua autoria, parcerias e participações de Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira, Rubinho do Vale, Maurício Tizumba, Pereira da Viola, Wilson Dias, Carlos Farias, Saldanha Rolim, Tau Brasil, Lucinho Cruz e Marcela Veiga.
facebook.com/gonzaga.medeiros.1
Lira Marques
Artesã reconhecida, cofundadora (junto de Frei Chico, em 1970) do Coral Trovadores do Vale, Lira Marques é um ícone da cultura do Jequitinhonha. Há pelo menos quatro décadas dedica-se a uma intensa e extensa pesquisa, que daria origem a 250 fitas com cantigas de roda, cantigas de ninar, cantos de pedir esmola, cantos de beira-mar, cantos sobre a educação da criança, cantos de ofício e registros variados de sabedoria cotidiana (seja para remédios naturais ou rezas), no vasto universo da cultura popular.
acasa.org.br/autor/maria-lira-marques-borges
Paulinho Pedra Azul
Com 22 discos, 15 livros de poesia e um diário lançados, o cantor, compositor, pintor e desenhista comemora três décadas de carreira solo com o CD “Paulinho Pedra Azul – 30 anos”. Do início na vida artística, na década de 60, como membro do conjunto The Giants (cantando Beatles e Jovem Guarda em bailes, matinês e festas), aos dias atuais, Paulinho soma 500 mil discos e 100 mil livros vendidos.
facebook.com/paulinho.pedraazul
Rubinho do Vale
Da estreia em disco em 1982, com “Tropeiro de Cantigas”, até os dias de hoje, o cantor e compositor acumula outros sete discos “adultos” e mais oito voltados para o público infantil – um veio que explora desde 1990, tanto em carreira solo como em parceria com a musicista Cláudia Duarte. “Estrada”, seu trabalho mais recente, coroa três décadas de grande reconhecimento, com direito a títulos honoríficos e numerosas vitórias em festivais da canção.
Saulo Laranjeira
Ator, cantor, apresentador, compositor e humorista, Saulo Laranjeira destaca-se pela maestria de criar personagens legítimos, interpretar com personalidade belas canções e encantar o público com poemas e causos. Um incansável fomentador da cultura popular, é idealizador do programa de televisão “Arrumação” (Rede Minas) e do projeto “Caravana Arrumação”. Para 2014, prepara também uma turnê nacional com Elomar Figueira Mello e Rolando Boldrin.
facebook.com/saulo.laranjeira.9
Tadeu Franco
Natural de Itaobim, o cantor e compositor ganhou notoriedade nos anos 80, a partir da gravação (com a cantora Simone) da canção “Comunhão” para o disco “Missa dos Quilombos”, de Milton Nascimento. Em 1985, defendeu a canção “João Rosa”, de Nivaldo Ornelas e Murilo Antunes, no Festival dos Festivais, da Rede Globo. Suas composições foram gravadas por artistas como Sá e Guarabyra, Beto Guedes, Pena Branca e Xavantinho e Paulinho Pedra Azul.
Tadeu Martins
Escritor, cordelista e contador de causos, Tadeu Martins é um dos criadores do Festivale - Festival de Cultura Popular do Jequitinhonha, que em 2013 completou sua 30ª edição. Tem no currículo o CD de causos e poesias “Causos, Cordas e Cordéis”, textos de sua autoria em coletâneas de poesia como “Jequitinhonha - Antologia Poética I” e “Jequitinhonha - Antologia Poética II” e os livros de causos “Jogando Conversa Fora” e “Minas Gerais em Versos e Outras Prosas”.
facebook.com/tadeumartins.soares
Vozes das Veredas
Composto por 23 jovens entre 12 e 23 anos, o grupo regido por Tadeu Oliveira se dedica à coleta e registro do cancioneiro tradicional do Vale do Jequitinhonha, recolhido junto a familiares e moradores de comunidades rurais. Com 13 anos de existência e apresentações para plateias de até 10 mil pessoas, o coral tem no currículo o CD “Um Canto Novo Num Cantinho do Vale”, lançado em 2005.
facebook.com/pages/Coral-Vozes-das-Veredas/199362046758084
myspace.com/coralvozesdasveredas
INCELENTE MARAVILHA - 20 ANOS
Pereira da Viola
Cantor, compositor e violeiro, Pereira da Viola nasceu na Comunidade Quilombola de São Julião, distrito de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Filho de pai sanfoneiro e mãe cantora de Folia de Reis e cantigas de roda, conserva em sua carreira as características marcantes da sua gente. Com cinco CDs autorais na carreira, coleciona participações em trabalhos coletivos expressivos no universo da viola, como “Violeiros do Brasil”, “Viva Viola”, “Viola Brasileira em Concerto”, “Carnaviola” e “Pote”, desdobrados em livro, CD ou DVD. O show “Incelente Maravilha” dará origem ao seu primeiro DVD solo.
facebook.com/pereiradaviolaoficial
Titane
Com seis discos lançados em três décadas, em uma carreira diversificada e de acentuado primor estético, Titane encanta pela simplicidade, o carisma e a admirável presença cênica. De timbre personalíssimo, alternando-se entre a obra de talentos emergentes ou artistas de renome nacional, é associada tanto à Vanguarda Paulista como à música regional ou à experimentação. Titane maneja referências da cultura popular, em especial o congado mineiro, de uma perspectiva contemporânea. Seu trabalho busca as interfaces da música com o corpo, em estreito diálogo com as artes cênicas.
Wilson Dias
Cantor, compositor e violeiro nascido em Olhos D’Água, Wilson Dias trouxe para a arte as benéficas influências da vida em comunidade, da cultura e da arte popular, em suas manifestações religiosas ou profanas. Um dos 12 violeiros escolhidos como destaque para representar os mais de 400 violeiros e violeiras do Festival Voa Viola, estampa em sua discografia oito álbuns em 17 anos carreira, com destaque para “Picuá”, de 2007, indicado ao Prêmio Tim de Música Brasileira. Seus trabalhos mais recentes em disco são “Viva Viola - Viva a Cantoria” e “Lume”, ambos de 2013.
facebook.com/wilson.diasvioleiro
Josino Medina
Poeta, cantador, compositor, instrumentista e arte-educador natural de Carlos Chagas, Josino Medina inicia sua trajetória musical com os festivais de música, na década de 1980, no Vale do Mucuri. Ainda nesta fase, inicia a parceria com Pereira da Viola, pesquisando a cultura popular, compondo e se apresentando em vários espaços e festivais. Um dos criadores do grupo Embaixadores da Lua, nos anos 90, é autor de trilhas para espetáculos teatrais e dedica-se a musicar poemas de autores como o educador e poeta Carlos Rodrigues Brandão e a poeta gaúcha Sônia Anja.
facebook.com/Josino-Medina/187180844680344?fref=ts
Célio Sene
Flautista e compositor, professor de flauta transversal e teoria musical, Célio Sene é natural de Borborema, no interior paulista. Participou das gravações dos discos “Viola Ética” e “Akpalô”, de Pereira da Viola. Integrante do Coral AABB-SP desde 1993, tem acompanhado o violeiro de São Julião em apresentações em shows e programas televisivos como “Viola, Minha Viola”, “Ensaio”, “Sr. Brasil” (todos na TV Cultura), “Célia e Celma” (Canal Rural) e “Gente Nossa” (Canal do Boi).
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PARA SABER MAIS
valemaisjequitinhonha@gmail.com
SERVIÇO
O QUÊ:? Projeto Quando o Jequitinhonha Canta e Dança “As Onhas do Jequi - 30 Anos” (sáb., 12.abr) e “Incelente Maravilha - 20 Anos” (dom., 13.abr)
ONDE?: Minascentro - Av. Augusto de Lima, 768 - Centro - BH - MG | info: 31 9952-3054
QUANDO?: 12 de abril (“As Onhas do Jequi - 30 Anos”) e 13 de abril (“Incelente Maravilha - 20 Anos”), às 20h
QUANTO?: Antecipado a R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada); na hora, R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)
VENDA ANTECIPADA: Mercado das Flores: Av. Afonso Pena, 1.055 - 2ª a dom., das 10h às 18h
Online: www.sympla.com.br/valemais
INFORMAÇÕES ADICIONAIS À IMPRENSA E ENTREVISTAS COM OS ARTISTAS
Israel do Vale: israeldovale@uol.com.br / 31 9782-6558
Manifestação impede entrada na UFVJM
Fonte: Jornal O Tempo (clique aqui)
Técnicos-administrativos em educação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que estão em greve desde o dia 15 de março deste ano, interditaram a entrada da instituição na manhã desta terça (8) em manifestação. Não há informações de quantas pessoas participaram do protesto O movimento aderiu ao chamado Nacional, que tem como objetivo fazer pressão no governo federal.
Entre as reivindicações dos manifestantes está o aumento do piso, aprimoramento de carreira, jornada de trabalho de 30 horas e construção (ou reconstrução) das creches nas universidades para os filhos dos funcionários.
A manifestação desta terça foi pacífica e a parte dos estudante, professores e demais trabalhadores apoiaram o movimento. Polícia Militar da cidade não registrou nenhuma ocorrência durante o protesto. Os grevistas também pretendem, com a ação desta terça-feira, forçar o reitor da Universidade, professor Pedro Ângelo, a negociar com a categoria.
O reitor da universidade concordou em se encontrar com representantes dos manifestantes. Porém, eles não aceitaram porque a principio o encontro seria realizado no escritório do professor na casa dele.
"Podemos ir a quaisquer uns dos campi, porém não podemos negociar na casa do Reitor", declara a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), Cristina del Papa.
Em contato com a universidade, ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto com a reportagem de O TEMPO.
Uma assembléia para discutir os rumos da greve está programada para a manhã desta quarta-feira (9) às 9h30 na escadaria da reitoria.
Victória Neves de Senador Modestino é campeã do XIII Concurso Garota do Vale
Texto e Fotografias: Paulo Lopes – Jornalista e Publicitário
As garotas do Vale do Jequitinhonha possuem um encantamento especial e ela Victória Neves não foge a regra e agora representa oficialmente este Vale de charmes e belezas. A vencedora do concurso XIII Garota do Vale foi eleita neste sábado (05/04), em Couto de Magalhães de Minas. A jovem Victória Neves, 15 anos, nasceu em Itamarandiba e atualmente reside em Senador Modestino Gonçalves, Victória tem nome de campeã e fazendo jus ao nome este ano também já venceu outro concurso de beleza o Garota Modestinense 2014. Agora segue rumo ao título de Gata do Vale, a ser disputado na cidade de Capelinha. A segunda colocada do XIII Garota do Vale é da cidade de Couto Magalhães de Minas, Júnia Oliveira, outra candidata que vem frequentemente ganhando títulos de beleza é a também 3ª colocada no Garota Modestinense, Déll Santos.
Foram também inscritas no concurso as garotas: Kellen Rodrigues de Carbonita, Ruth Silva de Senador Mourão, Bianca Reis de Senador Modestino Gonçalves, Catherine Rabelo de Couto de Magalhães de Minas, Gabriela Vial de Diamantina, Samella Larissa de Senador Mourão MG, Alessandra Silva de Felício dos Santos MG, Victória Pires de Senador Mourão MG, Gyslaine Rodrigues de São Gonçalo do Rio Preto, Renatha Figueiredo de Diamantina MG, Dhully Priscilla de São Gonçalo do Rio Preto, Milena Nogueira de Diamantina e Julie Pádua de Diamantina.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Bacia do Jequitinhonha é devastada pelo garimpo ilegal em Minas
Fonte: Jornal Estado de Minas (clique aqui)
Garimpeiros revolvem leitos atrás de ouro e diamantes, sem critérios nem fiscalização e fazem as águas se degradarem com mais rapidez em Minas.
Diamantina, Couto de Magalhães de Minas e Serro – A estreita faixa de mata ciliar que protege a nascente do Rio Jequitinhonha é tão densa que as tramas de espinhos e árvores do cerrado impedem até indentificá-la de fora da vegetação. Para ter acesso ao ponto onde a água aflora, é preciso subir pela calha do córrego até a cabeceira. O esforço é recompensado pela paisagem lacrada na vegetação agreste. Nela, pássaros pousam nas margens e bebem da água límpida que desce pelo leito de seixos brancos e redondos. Mas toda essa pureza dura pouco, já que o Jequitinhonha é o rio que mais tem sido degradado nos últimos anos em Minas. O trecho mais preocupante fica a 140 quilômetros da cabeceira, entre os municípios de Diamantina e Couto de Magalhães de Minas, no garimpo ilegal de Areinha. Um lugar tão devastado que as margens são de areia extraída do fundo do manancial, o curso natural foi seguidas vezes desviado e as águas se tornaram tão vermelhas que lembram sangue.
domingo, 6 de abril de 2014
José Wilker deixou filme gravado em Diamantina
Fonte: Veja São Paulo (clique aqui)
Um infarto fulminante na manhã deste sábado matou o ator José Wilker, aos 66 anos. Após ter participado da novela Amor à Vida, Wilker estava sendo cotado para estar em Falso Brilhante, novo folhetim das 9, de Aguinaldo Silva. No cinema, Wilker deixou três filmes prontos, que estreiam ainda este ano.
Um desses filme foi gravado em Diamantina. Já com trailer (abaixo), A Hora e a Vez de Augusto Matraga, inspirado na obra de Guimarães Rosa, traz Wilker na pele de Joãozinho Bem-Bem, conhecido como o rei do sertão. O longa-metragem, remake do filme homônimo de 1965 e premiado no Festival do Rio de 2011, deve chegar às telas no primeiro semestre.
O sorriso do Cerrado
Este vídeo foi produzido pela equipe do Monumento Natural Estadual Várzea do Lajeado e Serra do Raio, veja os crédito no final desta descrição.
O Monumento Natural Estadual Várzea do Lajeado e Serra do Raio, possui uma área de 2.199 ha, criado pelo Decreto Estadual 45614 de 6 de junho de 2011, atendendo grande reivindicação das comunidades de Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras.
Sua criação está baseada numa concepção de proteção da flora, fauna, recursos hídricos, manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas científicas.
A categoria de Monumento Natural (proteção integral) foi escolhida devido à relevância biológica da região, ao potencial turístico e científico, ao grande acervo histórico e cultural, à fragilidade dos sistemas naturais, à necessidade de assegurar a proteção e à fragilidade dos ambientes ali presentes, como por exemplo, os campos rupestres.
A Várzea do Lajeado e Serra do Raio representam uma área de grande importância paisagística e ambiental para os habitantes da região do Alto Vale do Jequitinhonha. Possui beleza cênica abundante e abriga uma grande diversidade de hábitats e espécies.
O local possui rara beleza, considerado um dos principais atrativos turísticos naturais da região e que vem sendo utilizados de formas inadequadas por moradores mal-intencionados e visitantes, com freqüentes desmatamentos, extração de rochas na serra da Bocaína, loteamentos e ocupações irregulares.
Estes usos associados à criação de gado e queimadas no local nos chamam a atenção para que nesse processo de Criação da tão sonhada Área de Proteção Ambiental: Monumento Natural Várzea do Lajeado e Serra do Raio nós estamos engatinhando e só conseguiremos caminhar se nos unirmos (comunidade, IEF, parceiros, prefeitura) na busca da proteção e equilíbrio ecológico.
Créditos:
Direção fotografia e edição:
Ruda K. Andrade
Trilha sonora:
"Noite", "Cerrado" -- Gustavo Melo
www.myspace.com/gustavomelooficial
"Arrebol" -- compositor Leandro César/Diapasão
"Reflexões noturna", "Lunar" -- comp. Rodrigo Lana/Diapasão
diapasao.tumblr.com
Produção:
Bruno Emiliano
Equipe de apoio
Aristônio Correia, Felipy Cardoso, Geraldo Neves, Marcelo Ribeiro e Vítor Kawakami
Diagramação e montagem do encarte
Bruno Emiliano e Vítor Kawakami
Fotos:
Rudá K. Andrade, Alex Amaral, Edelweiss Barroso,
Vania Rodrigues, Equipe Monumento
Mapa:
Jorge Arndt
Textos:
Introdução - Vítor Kawakami
Características: Cecília Vilhena, Janaína Fragoso, Mariana Gontijo
Informativos: Alex Amaral
Equipe do Monumento Natural:
Aristônio Correia, Alexandre Souza, Felipy Cardoso, Geraldo Neves, Marcelo Ribeiro
Gerente do Monumento Natural:
Alex Amaral Oliveira
Diretor Presidente do Instituto Milho Verde:
Luiz Fernando Ferreira Leite
sábado, 5 de abril de 2014
Coleção Brasiliana disponível em meio digital
Editada originalmente pela Companhia Editora Nacional no período de 1931 a 1993, a Coleção Brasiliana reunia 415 volumes de autores brasileiros e estrangeiros. Agora o projeto Brasiliana Eletrônica vai digitalizar todo o acervo da Coleção e exibi-lo de forma aberta (clique aqui):
Entre as obras disponíveis, destaque para a incrível viagem do inglês Richard Burton que navegou de canoa de Sabará até a foz do Rio São Francisco no século XIX. Entre os lugares visitados, Burton fez uma parada estratégica em Diamantina. Veja abaixo a descrição de Burton ao ter contato com a sociedade diamantinense e clique aqui para continuar lendo.
Acidente de trânsito em São Gonçalo do Rio Preto deixa dois mortos
Fonte: 3º Batalhão da Polícia Militar
Um caminhão perdeu o freio causando grave acidente na cidade de São Gonçalo do Rio Preto deixando seis feridos e dois mortos.
Na madrugada do dia 03 de Abril de 2014, um caminhão carregado com equipamentos para montagem de palco vindo da cidade de Belo Horizonte com destino a Itamarandiba, apresentou problemas na caixa de marchas quando trafegava próximo a Praça Quinze de Agosto, se desgovernou e desceu em alta velocidade vindo a se chocar com um muro que sustenta o aterro do pátio da paróquia São Gonçalo. Com o impacto a carga se espalhou, a cabine que transportava os passageiros e o baú (compartimento de carga) ficaram totalmente danificado e os passageiros foram arremessados para fora do veículo.
Imediata e simultaneamente compareceram na cena do acidente unidades de resgate do Corpo de Bombeiros, Samú e ambulância da unidade de saúde local que prestaram os primeiros socorros ás vítimas.
Após os trabalhos da perícia técnica , os corpos foram recolhidos ao IML e os feridos a princípio assistidos pela unidade de saúde local , foram encaminhados ao Pronto Atendimento Santa Isabel na cidade de Diamantina.
Diamantina foi influência para que o arquiteto e urbanista projetasse Brasília
Fonte:Jornal Estado de MInas (clique aqui)
A cosmopolita Brasília, com prédios modernos e amplas avenidas asfaltadas, parece bem diferente da despojada Diamantina, com suas ruelas de calçamento de pedra e casario colonial. A cidade da Região Central de Minas, porém, foi uma das influências do arquiteto e urbanista Lucio Costa (1902-1998). Ao desenhar o “avião” no solo do Planalto Central, à beira do Lago Paranoá, ele estava impregnado pela “pureza”, pela “beleza sem esforço”, como descreveu o que viu ao visitar, em 1924, a terra natal de Juscelino Kubitschek. “Mal sabia que, 30 anos depois, iria projetar nossa capital para um rapaz da minha idade nascido ali”, escreveu, espantado pela coincidência.
Filho de diplomata, Lucio Costa nasceu na França, em 1902, mesmo ano em que JK veio à luz. Graduou-se em arquitetura em 1924, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, comissionado pela Sociedade Brasileira de Belas Artes, visitou Diamantina. A viagem foi proposta por um de seus professores, José Marianno Filho, um dos principais defensores da arquitetura neocolonial, que louvava a tradição brasileira e lutava contra “os estilos de conserva do academismo francês”, como escreveu. Acreditando que os recém-formados ignoravam os “fatos elementares da evolução arquitetônica nacional”, decidiu mandar alunos para cidades históricas de Minas. Os outros destinos foram Ouro Preto, São João del-Rei e Congonhas.
No livro Registro de uma vivência, de 1995, Costa afirma que chegou a Diamantina depois de “30 e tantas horas de trem, com baldeação em Corinto”. Na estação, percebeu ao seu lado a “figura empertigada” do poeta parnasiano Alberto de Oliveira, que dizia a uma amigo: “Chegar... partir... eis a vida”. Ao desembarcar em seu destino, o urbanista se surpreendeu: “Caí em cheio no passado no seu sentido mais despojado, mais puro; um passado de verdade, que eu ignorava, um passado que era novo em folha para mim. Foi uma revelação: casas, igrejas, pousada dos tropeiros, era tudo de pau a pique”.
m passeio pela cidade – “um piano distante tocava”, recordou –, saiu a caminhar pelas capistranas, “trilhas de lajes maiores no meio das ruas empedradas”, que ainda hoje ajudam os moradores e turistas a andar com mais conforto. “No alto de uma ladeira”, avistou os “dois sobrados do colégio de freiras, um ainda setecentista, o outro já do Império, ligados por um elegante passadiço”. Situados na Rua da Glória, no Centro Histórico, os dois prédios abrigam hoje o Instituto Casa da Glória, pertencente ao Instituto de Geociência da UFMG.
Mais tarde, Costa viu “no largo fronteiro a uma igreja o típico cruzeiro de madeira guarnecido dos símbolos do martírio, com uma figueira enroscada, nascido do seu pé”. O templo a que Costa se refere é a Igreja Nossa Senhora do Rosário, do século 18. Com os anos, a figueira cresceu e se ergueu junto ao cruzeiro, como se ele fizesse parte da planta. Depois, a árvore caiu. No mesmo canteiro surgiu nova figueira. Entre suas compridas ramificações, estão apoiados os restos da “antepassada”, e o cruzeiro, bastante danificado.
Continuando a caminhada, o arquiteto passou diante da vistosa casa de Chica da Silva, “a famosa amante do contratador”, define Costa, em referência ao homem com quem a escrava alforriada manteve união estável no século 18, o riquíssimo explorador de minas de diamante João Fernandes de Oliveira. A fachada do museu ainda é “resguardada por extenso muxarabi”, um grande balcão com treliças de madeira. “E, defronte”, prossegue, “a capela do Carmo, cuja chave o sacristão Zacarias – com sua bonita mulher de pés no chão – me confiara para que ficasse à vontade, na solidão da igreja fechada, pintando uma aquarela do seu lindíssimo interior”.
m passeio pela cidade – “um piano distante tocava”, recordou –, saiu a caminhar pelas capistranas, “trilhas de lajes maiores no meio das ruas empedradas”, que ainda hoje ajudam os moradores e turistas a andar com mais conforto. “No alto de uma ladeira”, avistou os “dois sobrados do colégio de freiras, um ainda setecentista, o outro já do Império, ligados por um elegante passadiço”. Situados na Rua da Glória, no Centro Histórico, os dois prédios abrigam hoje o Instituto Casa da Glória, pertencente ao Instituto de Geociência da UFMG.
Mais tarde, Costa viu “no largo fronteiro a uma igreja o típico cruzeiro de madeira guarnecido dos símbolos do martírio, com uma figueira enroscada, nascido do seu pé”. O templo a que Costa se refere é a Igreja Nossa Senhora do Rosário, do século 18. Com os anos, a figueira cresceu e se ergueu junto ao cruzeiro, como se ele fizesse parte da planta. Depois, a árvore caiu. No mesmo canteiro surgiu nova figueira. Entre suas compridas ramificações, estão apoiados os restos da “antepassada”, e o cruzeiro, bastante danificado.
Continuando a caminhada, o arquiteto passou diante da vistosa casa de Chica da Silva, “a famosa amante do contratador”, define Costa, em referência ao homem com quem a escrava alforriada manteve união estável no século 18, o riquíssimo explorador de minas de diamante João Fernandes de Oliveira. A fachada do museu ainda é “resguardada por extenso muxarabi”, um grande balcão com treliças de madeira. “E, defronte”, prossegue, “a capela do Carmo, cuja chave o sacristão Zacarias – com sua bonita mulher de pés no chão – me confiara para que ficasse à vontade, na solidão da igreja fechada, pintando uma aquarela do seu lindíssimo interior”.
Audiência pública em Diamantina discute implantação do Sistema Nacional de Cultura
O Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais e a Comissão de Cultura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizam no dia 14 de abril de 2014 (segunda-feira), às 9h, na Câmara Municipal de Diamantina, audiência pública para tratar da implantação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) no Estado. A iniciativa vai contar com a presença de deputados estaduais que compõem a Comissão; do secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Bernardo da Mata Machado, e da chefe da Representação Regional do MinC em Minas Gerais, Cesária Alice Macedo. Estão convidados também a participar do evento a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, representantes do poderes executivo e legislativo municipal de Diamantina e do Conselho Municipal de Cultura da cidade.
A intenção é reunir gestores públicos e sociedade civil dos municípios da região para discutir estratégias para a interiorização e consolidação do Sistema Nacional de Cultura em Minas Gerais.
O Sistema Nacional de Cultura (SNC) é um modelo de gestão que visa ao fortalecimento institucional das políticas culturais no país. À semelhança de outros sistemas de políticas públicas (como o SUS e o Sistema Único da Assistência Social - SUAS), o SNC é uma articulação entre o Estado - representado pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal - e a sociedade - por meio de conselhos de política cultural - que visa dar organicidade, racionalidade e estabilidade às políticas públicas de cultura. Com o SNC, a gestão pública de cultura se torna mais eficaz, planejada, participativa e com melhor uso dos recursos públicos.
Para os estados e cidades interessados em aderir ao SNC, o primeiro passo é a assinatura e publicação do Acordo de Cooperação Federativa. Em seguida, cada estado e cada município deverá construir seu sistema de cultura. (Saiba mais AQUI). Todos os Estados da Federação e o Distrito Federal já aderiram ao SNC. Em Minas Gerais, já são 234 os municípios integrados ao Sistema.
Encontro do Fórum em Belo Horizonte. As experiências de controle social e participação popular na área da cultura, desenvolvidas pelos conselhos de políticas culturais, serão apresentadas e debatidas em encontro do Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais que acontece em Belo Horizonte no dia 15 de abril (terça-feira). A reunião será às 14h, na Funarte MG (Rua Januária, 68 – Floresta).
Como convidados para o evento, o secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Bernardo da Mata Machado; o presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Leônidas Oliveira; além de representante da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, que, na ocasião, apresentarão reflexões e análises de experiências no âmbito federal, estadual e municipal de participação e controle na área cultural, enfocando os principais desafios e conquistas na atuação de seus respectivos conselhos.
O encontro é aberto a todos os interessados, que devem confirmar presença AQUI até o dia 11 de abril.
Serviço
Diamantina
Audiência Pública do Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais e da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Data: 14 de abril de 2014 (segunda-feira)
Horário: 9 horas
Local: Câmara Municipal de Diamantina (Praça Conselheiro Mata, 11 - 2º Andar - Centro – Diamantina)
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Programação Semana Santa em Diamantina
A Paróquia Santo Antônio da Sé divulgou a programação da Semana Santa de Diamantina/2014.
Clique aqui para ver a programação da Semana Santa em Diamantina
Voz de Diamantina: A emocionante bênção do órgão do Carmo
Numa feliz coincidência com que minha provecta idade já nem me permitia contar, meus ouvidos foram premiados com as notas musicais do órgão que Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, o maior compositor de músicas sacras das Américas, fez ecoar pelas abóbadas da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em fins do século XVIII. Quis ainda o acaso brindar-me com esta efeméride por três vezes em um mesmo fim de semana. A primeira delas, informal e nem anunciada, ocorreu durante a missa a que costumo assistir nas tardes de sábado naquele belíssimo templo, ao escutar a nostálgica, melódica e até então emudecida voz do órgão construído artesanalmente pelo padre Manoel Almeida e Silva entre os anos de 1782 e 1787. Dificilmente se ouvirá novamente o soar de um Kyrie Eleison tão piedosamente dedilhado e harmoniosamente acompanhado por uma soprano cuja voz se entrelaçava com o saudoso timbre do órgão e fazia reviver toda a magnificência que as pinturas em perspectivas do teto, a beleza de douramentos do altar-mor e a grandiosidade arquitetônica imprimem naquela vetusta, lendária e histórica igreja. O Sanctus, Sanctus, Sanctus, um dos mais belos hinos cristãos, completou o batizado do órgão na liturgia eucarística daquele inesquecível fim de semana.
À noite, a Igreja do Carmo repleta de gente num silêncio reverente e perscrutador, tiveram início o Concerto Inaugural e a Bênção do Órgão Almeida e Silva/Lobo de Mesquita. A cada saudação e exaltação que o arcebispo de Diamantina fazia às importantes funções do bicentenário instrumento, elevavam-se por toda a igreja notas musicais executadas pelo dedilhar do virtuoso organista Marco Brescia. Entusiasmado certamente em ressuscitar os ricos e variados sons de uma voz que só voltara a ecoar graças ao seu conhecimento, relacionamento e empenho, ele escolheu caprichosamente trechos ligeiros de músicas, entre suaves e tonitruantes, como a inflar gradual e reveladoramente o som de cada um dos quase 600 tubos do renovado órgão. Com o acompanhamento da voz cúmplice da soprano Rosano Orsini, não por acaso de sobrenome Brescia, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo encarnou-se no divino sacrário da religiosidade, da cultura e da sensibilidade diamantinense.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 660, de 05 de abril de 2014
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quarta-feira, 2 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
Telhado de escola desaba em Diamantina e alunos ficam sem aula
Fonte: Jornal O Tempo (clique aqui)
O telhado de uma escola desabou em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, nesta terça-feira (01). Apesar dos danos físicos, ninguém ficou ferido. De acordo com a assessoria de comunicação do 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros da cidade o desabamento ocorreu durante a madrugada.
Ainda de acordo com os bombeiros, a Escola Municipal Nathália Jesus e Silva, localizada na Rua Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Palha, tem dois andares e os danos atingiram o 2º pavimento.
Aproximadamente 200 metros do telhado desabaram. A construção é de 2011 e as madeiras usadas na construção não suportaram o peso.
A escola foi isolada pelos bombeiros e a diretoria da escola orientada a suspender as aulas, até que seja realizada uma perícia técnica por um engenheiro da prefeitura da cidade. A reportagem de O TEMPO questionou a prefeitura da cidade sobre a situação dos alunos, porém não houve retorno.
Clique aqui para ver mais no Jornal O Tempo.
Leia também no Jornal Estado de Minas.
Informações sobre o desabamento fornecidas pelo Corpo de Bombeiros
Na madrugada desta terça-feira (1º/04), equipes do 3º Pelotão de Bombeiros em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, foram acionadas para ocorrência de desabamento de telhado na Escola Municipal Nathália Jesus e Silva, localizada na Rua Nossa Senhora de Lourdes, n. 4180, Bairro Palha.
No local, a guarnição deparou com uma edificação de 02 (dois) pavimentos com o telhado do segundo pavimento desabado. Após análise do local, verificou-se tratar de uma construção de alvenaria com aproximadamente 200 metros quadrados inaugurada em agosto de 2011. Devido à extensão do telhado, as madeiras usadas não suportaram o peso, vindo a ruir.
Não houve vítimas. Após vistoria, o local foi isolado e a diretoria da escola orientada a suspender as aulas, até que seja realizada uma perícia técnica por um Engenheiro da Prefeitura Municipal de Diamantina para sanar as irregularidades.