domingo, 30 de setembro de 2012

JK e a ditadura na visão de Carlos Heitor Cony

Fonte: Jornal Hoje em Dia

JKNeste mês, mais precisamente no último dia 12 de setembro, foram lembrados os 110 anos do nascimento de Juscelino Kubitschek. Intencionalmente ou não, no início deste mês foi reaberto grupo de trabalho, em Brasília, para trazer à tona as investigações sobre a polêmica morte do ex-presidente “bossa-nova”.

JK morreu em 22 de agosto de 1976, durante acidente automobilístico entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Neste contexto, o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, redator das memórias de JK, aos 86 anos, volta à cena editorial com “JK e a Ditadura” (Editora Objetiva). No livro, o autor reúne dois importantes livros que fez - “JK: Memorial do Exílio” (1982) e parte de “O Beijo da Morte” (2003). JK foi presidente do Brasil entre 1956 a 1961. Em entrevista ao Hoje em Dia, pelo telefone, do Rio de Janeiro, Cony diz que JK “morreu triste”, mas ainda com esperança de que o Brasil “ainda ia precisar dele”.

Clique aqui para ler a entrevista com o escritor Carlos Heitor Cony.

sábado, 29 de setembro de 2012

Rômulo Barral, atual campeão mundial de Jiu-Jitsu, fala sobre seu início em Diamantina

Fonte:  GracieMag (clique aqui)

Atual campeão mundial de Jiu-Jitsu, o peso meio-pesado Rômulo Barral já conquistou quase tudo de kimono.

Porém, antes dos rolamentos, alavancas e finalizações, o faixa-preta da Gracie Barra BH era fera em outra modalidade, o taekwondo. Uma foto empoeirada publicada no Facebook recentemente fez Barral relembrar seu início.

“Minha história no taekwondo começou cedo, eu era muito novo, nem lembro direito quantos anos tinha. Mas isso prova que sempre gostei de luta. Treinei na minha cidade natal, Diamantina, até os 15 Anos. Tive grandes mestres, como o professor Ulisses e o mestre João Andrade Batista, que também é mestre de Jiu-Jitsu. Cheguei a participar de alguns campeonatos e me dei até bem (risos)”, contou Barral ao GRACIEMAG.com.

“Eu então parei totalmente com o taekwondo aos 17 anos, quando eu levava o Jiu-Jitsu muito a sério e ficou difícil treinar as duas coisas. A trocação meu deu boa base para o Jiu-Jitsu. Agora, claro, quando eu lutar MMA com certeza vou soltar uns chutes altos como eu fazia antes!”, brinca ele.

Após realizar uma série de seminários pelo Brasil, México e EUA, Rominho segue ensinando pela Europa.

“Estou numa turnê de seminários por aqui, vou à Polônia, Grécia, Espanha, Irlanda e Inglaterra. Fico feliz por ter meu trabalho reconhecido. Recebi no Brasil inclusive a Comenda JK, medalha concedida em Diamantina a personalidades mineiras de destaque. Fiquei muito feliz por esse presente da minha cidade”, contou o lutador, que confirmou presença no IBJJ Pro League, que vai oferecer prêmios em dinheiro na Califa, em dezembro.

“Estarei lá com certeza, brigando com essa galera sinistra. Antes, se conseguir treinar, vou lutar também o Mundial Sem Kimono”, encerrou.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Liminar determina afastamento de dois médicos do corpo clínico de hospital de Diamantina

Fonte: Diamantina On line

Segundo apuração do MPMG, os médicos negligenciavam pacientes da rede pública e preenchiam documentos com dados falsos A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Justiça concedeu liminar determinando o afastamento de dois médicos, uma obstetra e um anestesiologista, do corpo clínico do Hospital Nossa Senhora da Saúde, em Diamantina, região Central do Estado. Os médicos foram proibidos de entrar e de prestar qualquer tipo de atendimento no hospital.

A medida foi concedida em ação civil pública proposta pela 2ª Promotoria de Justiça de Diamantina, após investigação de sete casos que, em tese, constituem erros médicos que culminaram com a morte de uma gestante e dois bebês, além do nascimento de três crianças com sequelas neurológicas.

Clique aqui para ler o texto completo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Feira do Mercado Velho na TV UFMG

Agenda cultural do fim de semana em Diamantina

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio - producaocultural@diamantina.mg.gov.

Dia 28/09 - sexta-feira

  • Feira de Artesanato, Comidas Típicas e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: 18 horas

Atração: Jakson Reis, sax e violão

  • Seresta com o grupo Renascer

Local: Saída da Praça JK

Horário: 21 horas


Dia 29/09 - sábado

  • Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: 08 horas

Atração: Banda Rama

  • Apresentação do Coral UNIMED-BH, Coral VOZES DA GLOBO - Globo Minas e Coral ENY ASSUNÇÃO BARACHO - Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita/ Lançamento de Partituras

Local: Mercado Velho

Horário: 19 horas

  • Vesperata

Local: Rua da Quitanda

Horário: 21 horas

Dia 30/09 - domingo

  • Feira do Largo Dom João

Local: Largo Dom João

Horário: 08 horas

  • Café no Beco

Local: Beco da Tecla

Horário: 08 horas

  • Feira da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: 09 horas

  • Visite também o Garimpo Real!

Entre em contato pelo telefone: (38) 3531-1557/9106-1226 - Belmiro

UFVJM inaugura a primeira Estação Solarimétrica de Minas Gerais

convite

Jogos Colaborativos 2012 naUFVJM

O Projeto “Jogos Colaborativos 2012” tem como objetivo promover o protagonismo de jovens das principais universidades da Região Bragantina (SP) e do Vale do Jequitinhonha (MG) na busca por soluções empreendedoras para odesenvolvimento local e sustentável.
O evento é gratuito e para inscrições no circuito de vivências acessar o site http://jogoscolaborativos.tumblr.com/.
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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Largo Dom João ontem e hoje

ACERVO 118[1]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual o Largo mais agradável e bonito?

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Mobilização pelo esporte em Diamantina

Grande encontro da música de Diamantina

1º GRANDE ENCONTRO DA MUSICA DE DIAMANTINA

Grande encontro de corais neste sábado no Mercado Velho

Fonte: Prefeitura de Diamantina - Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, producaocultural@diamantina.mg.gov.br

Neste sábado, 29/09, Diamantina receberá o Coral Vozes da Globo, da Rede Globo Minas e o coral da Unimed que se apresentarão junto ao Coral Eny Assunção Baracho do Conservatório de Musica "Lobo de Mesquita". Este grande encontro de corais será realizado no Centro Cultural Davi Ribeiro, Mercado Velho, as 19 horas. O evento tem como marco a  apresentação do acervo de manuscritos musicais do maestro Vespasiano Gregório dos Santos, que contempla grandes compositores mineiros como o próprio Lobo de Mesquita. Este será um espetáculo belíssimo que os diamantinenses e visitantes não podem perder.

imageO projeto “Oficina Coral 2012”, incentivado pelo Ministério da Cultura e apoiado culturalmente pelo Instituto Unimed-BH, conclui seu primeiro objetivo com um concerto em Diamantina. Maestro com graduação e especialização pela UFMG, Márcio é regente titular e diretor artístico da Orquestra Jovem de Ouro Preto, e desenvolve intenso trabalho de pesquisa sobre o nosso passado musical.

O maestro explica que foram utilizados manuscritos musicais presentes no acervo histórico e eclesiástico da Paróquia de Nossa Senhora de Pilar, de Ouro Preto, e no acervo de manuscritos musicais do maestro Vespasiano Gregório dos Santos. As obras selecionadas são do gênero sacro e sua publicação preenche a lacuna no repertório de música brasileira dos séculos XVIII e XIX para corais e orquestras. Foram revistas e editadas 32 obras agrupadas em 10 volumes perfazendo um total de 1200 páginas de música impressa. Estão presentes compositores conhecidos como Lobo de Mesquita e João de Deus Castro Lobo, além de diversas obras anônimas. “A situação da obra de compositores brasileiros é desalentadora. Os manuscritos de suas obras são, frequentemente, consumidos pela ação do tempo e de intempéries, sendo raras as obras editadas que permitem a execução e apreciação de nossa música”, informa o maestro. “Com este projeto, resgata-se a música de compositores mineiros e obtem-se efeitos multiplicadores e desdobramentos diversos com a distribuição gratuita das partituras para bibliotecas públicas e universitárias, corais e orquestras brasileiras”, adiciona.

O concerto de lançamento será realizado no “Mercado Velho” de Diamantina no dia 29 de setembro de 2012, às 19 horas, com entrada franca. Contará com a participação do Coral Unimed-BH e do Coral do Conservatório Estadual Lobo de Mesquita, de Diamantina.

Museu do Diamante promove espetáculo e oficina de teatro

Museu do Diamante promove palestra musical sobre a Bossa Nova

Folheto Bossa Nova - capa

A abertura ficará a cargo da professora da UFVJM, Ana Flávia Figueiredo, que discorrerá sobre o tema "A função social dos Museus".

APAE Diamantina precisa de ajuda

Mensagem extraída do perfil da APAE no FAcebook:

A APAE de Diamantina está passando por um momento delicado.

Estamos tendo dificuldades em conseguir alimentos para os nossos alunos.

Por ser tempo integral, oferecemos 3 refeições diárias e por serem especiais, não podemos servir qualquer tipo de alimentação.

PRECISAMOS (com urgência) DE:
• CARNE
• FRUTA
• PÃO
• BISCOITO
• VERDURAS DIVERSAS

Ao longo do ano aceitamos qualquer tipo de doação ...

Quem puder nos ajudar, ou ao menos, compartilhar esta informação para que mais pessoas possam saber da nossa situação, já será de grande valia para a equipe Apaeana.

Desde já, o nosso muito obrigado

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Em 2 minutos e 23 segundos Câmara de Diamantina apresentam, discutem e aprovam o aumento dos salários dos vereadores e do prefeito

Os professores das universidades federais  retomaram hoje (24/09) as aulas, após uma greve que teve a participação de 56 instituições de ensino por todo Brasil, atingiu milhares de alunos e que durou mais de quatro meses por melhores salários e condições de trabalho.  Depois de mais de 120 dias de luta os professores conseguiram apenas, em sua maioria, 25% de reposição salarial, a serem pagos parceladamente em três vezes nos próximos três anos.

Por outro lado, os vereadores de Diamantina em exatos 2 minutos e 23 segundos apresentaram, discutiram e aprovaram o  aumento de seus salários, do prefeito e do vice-prefeito para o quadriênio 2013-2016. O fato está registrado no link abaixo, exatamente no trecho  1h18min57s até 1h21min20s. Ouça e tire suas conclusões. Registra-se que apenas dois vereadores votaram contra este aumento.

 http://www.camaradiamantina.cam.mg.gov.br/reunioes/55212632.mp3

Reparem que em nenhum momento da leitura é citado o conteúdo da proposiçãoNem o novo valor do salário é citado, que dizem será de R$ 7.700,00 ( R$ 5.700,00 + verba de representação de R$ 2.000,00). Certamente os presentes e os mais desavisados  não sabiam o que estava sendo votado. Para entender isso é preciso ler o documento da pauta de reunião, transcrito abaixo e disponível  aqui (http://www.camaradiamantina.cam.mg.gov.br/Reunioes/99499884.docx) :

06 – PROJETOS A SEREM APRECIADOS EM 1º TURNO

6.1 – Projeto de Lei CMD nº 18/2012

Autoria: Mesa Diretora

Objeto: Fixa os subsídios do Prefeito e do Vice-Prefeito para o quadriênio 2013-2016 e dá outras providências

Parecer opinativo da Comissão de Legisl., Justiça e Redação.: Pela sua aprovação

Parecer opinativo da Comissão de Fisc. Financ. e Orçament.: Pela sua aprovação

Votação: Nominal

Aprovação: Maioria absoluta, sendo necessário o mínimo de 5 votos dos senhores Vereadores favoráveis à sua aprovação

6.2 – Projeto de Resolução nº 20/2012

Autoria: Mesa Diretora

Objeto: Fixa o subsídio dos Vereadores de Diamantina, Estado de Minas Gerais, para a Legislatura 2013-2016 e dá outras providências

Parecer opinativo da Comissão de Legisl., Justiça e Redação.: Pela sua aprovação

Parecer opinativo da Comissão de Fisc. Financ. e Orçament.: Pela sua aprovação

Votação: Nominal

Aprovação: Maioria absoluta, sendo necessário o mínimo de 5 votos dos senhores Vereadores favoráveis à sua aprovação

50 perguntas para os candidatos a prefeito de Diamantina

A eleição municipal para escolher o novo prefeito e vereadores é uma ótima oportunidade para divulgar e debater as ideias e propostas que podem melhorar as cidades e a vida dos seus cidadãos. Pensando nisto, recentemente, aqui no Passadiço Virtual, solicitamos aos nossos leitores que nos enviassem perguntas para serem encaminhadas aos nossos candidatos a prefeito. Muitos questionamentos interessantes e importantes foram enviados pelos nossos leitores.

A proposta inicial era enviar todas as perguntas aos candidatos a prefeito para que eles respondessem aos nossos leitores. Infelizmente, não obtivemos êxito em nosso contato com os candidatos. Mesmo assim, publicamos abaixo as perguntas que nos foram enviadas e algumas  que foram elaboradas pela equipe do Passadiço Virtual.

Informamos aos candidatos que o espaço está totalmente aberto e garantido a todos que queiram atender aos anseios e expectativas do eleitor. Assim, estaremos verdadeiramente, contribuindo para o debate democrático. Não baste se candidatar e pedir votos; é preciso mostrar suas ideias, apontar soluções e sustentar suas opiniões perante o eleitorado.

Eis uma boa chance para falar diretamente com o eleitor e, talvez, conseguir bons votos. Com a palavra, o candidato.

Perguntas para os candidatos:

  1. Gostaria de saber o que o novo prefeito irá fazer com a antiga linha férrea que foi grande parte invadida de forma desordenada, tornando-se uma área de risco, pois foram construídos barracos sobre lixões, além de ser uma área escura e com frequencia de usuários de drogas e e muitos cães dos invasores que frequentemente atacam pessoas que fazem caminhada na linha. Tenho certeza absoluta que o diamantinense ficaria muito satisfeito com a construção de uma área de caminha neste local. Seria um investimento na saúde do diamantinense, jovens e idosos.
  2. Qual a opinião do candidato sobre a implantação do estacionamento rotativo no centro histórico da cidade?
  3. Que solução o senhor tem para o calçamento da cidade? Tem solução?
  4. Durante a greve o comércio de Diamantina sofreu com a ausência dos estudantes. Que tipo de relação candidato pretende manter com a universidade?
  5. Qual a proposta para melhorar o trasnporte público da cidade?
  6. Os senhores sabem o que representa para Diamantina fazer parte do restrito grupo que detém o título de Patrimônio da Humanidade, concedido pela UNESCO?
  7. Os senhores sabem quais foram os compromissos que Diamantina, com o aval do Governo Federal,  assumiu junto à UNESCO ao se candidatar a esse título?
  8. Os senhores sabem o teor do plano de desenvolvimento urbano e da legislação proposta, aprovados pelos vereadores para se candidatar a esse título?
  9. Os senhores sabem se as normas urbanas com as quais se comprometeram o legislativo e o executivo foram cumpridas?
  10. O que será a repercussão no âmbito mundial se a UNESCO retirar esse honroso título por descumprimento desses compromissos?
  11. Os senhores sabem que o ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sitios) órgão assessor da UNESCO nos assuntos técnicos relacionados com o Patrimônio Mundial, diretamente ou por intermédio de sua representação no Brasil,  pode assessorar a Prefeitura nessas questões?
  12. Os senhores se comprometem a cumprir os compromissos assumidos com a UNESCO e com o País, com as correções pertinentes?
  13. Os senhores se comprometem a corrigir os atos adotados pelas administrações anteriores em conflito com os compromissos assumidos?
  14. Os senhores se comprometem a pedir uma Missão de Monitoramento da UNESCO, para avaliar o estado de conservação de Diamantina e sugerir correções? Em caso afirmativo, adotar as sugestões da Missão?
  15. O que o senhor pretende fazer com aquele lixão a céu aberto na entrada da cidade?
  16. Que providências serão tomadas para resolver o grande número de cães abandonados pela cidade?
  17. O que será feito para recuperar a Praça de Esporte?
  18. O que será feito para resolver o problema do esgoto que está poluindo nossos córregos e rios?
  19. Quando Diamantina terá um sinalização decente? Por que a existente não é respeitada?
  20. Para que servem as placas de “não estacione” da cidade?
  21. Qual a política de cultura para a cidade?
  22. O que será feito do Casarão Orlandi?
  23. Qual a posição do candidato em relação às atividades do garimpo?
  24. Por que nossas praças e jardins estão abandonados?
  25. O que será feito com o estádio de futebol em construção na entrada da cidade?
  26. Por que Diamantina não tem uma pista de caminhada?
  27. Por que importantes espaços de lazer e turismo estão abandonados, como por exemplo, o Cruzeiro da Serra e o Caminho dos Escravos?
  28. Como o senhor pretende melhorar a coleta de lixo na cidade?
  29. A coleta seletiva será implantada de maneira efetiva?
  30. O candidato teria coragem de propor o fechamento do centro histórico para carros?
  31. Por que algumas atrações turísticas da cidade ficam fechadas?
  32. Por que não há praças, quadras esportivas e outros equipamentos de lazer em bairros periféricos como a Palha e outros?
  33. Quando a Prefeitura de Diamantia terá um site na internet à altura de sua importância e que realmente traga informações importantes para o cidadão e os visitantes?
  34. Por que as calçadas e passeios das ruas da cidade não são cuidados? A prefeitura poderia fiscalizar essa parte.
  35. Por que a qualidade do asfalto utilizado para tapar os buracos das ruas é tão ruim?
  36. Qual a verdadeira situação econômica da Prefeitura? Tem dinheiro pra fazer alguma coisa?
  37. Qual será o critério a ser adotado na escolha das pessoas que ocuparão os cargos de confiança no seu governo? Competência técnica, apadrinhamento político, parentesco ou amizade?
  38. O senhor tem alguma proposta pra atrair novas empresas para a cidade?
  39. Qual a atual situação da estrada que liga Diamantina a São Gonçalo do Rio das Pedras? A estrada será feita?
  40. O que o senhor pretende fazer para incrementar o número de voos para Diamantina?
  41. Até quando o aeroporto será um “elefante branco”?
  42. O senhor pretende construir casas populares para as pessoas de baixa renda? Por que Diamantina não recebe recursos federais neste sentido?
  43. O que o candidato pretende fazer com as atuais condições do mercado novo, ao lado da rodoviária?
  44. O candidato tem alguma proposta concreta para resolver os problemas de saúde, educação e transporte dos distritos de Diamantina?
  45. Qual o modelo de Carnaval o senhor defende?
  46. O que o senhor acha da proposta de revitalização da linha férrea para fins de turismo?
  47. O candidato tem alguma proposta para disciplinar o trânsito irresponsável de motos pelas ruas da cidade?
  48. E o plano Diretor de Diamantina? Quando será realmente implantado e respeitado?
  49. O senhor tem algum plano para melhorar a situação da rodoviária de Diamantina?
  50. Qual a atual situação da fábrica da Estamparia? O senhor pretender fazer alguma coisa para ajudar a voltar funcionar?

sábado, 22 de setembro de 2012

Cidades do interior de Minas terão voos comerciais

Publicado no Jornal O Tempo -

O governo mineiro pretende ligar, através de voos comerciais regulares, Belo Horizonte com mais 18 cidades do interior até 2015. A intenção, conforme o subsecretário de Assuntos Estratégicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), Luiz Antonio Athayde, é que neste prazo os aeroportos de 30 cidades estejam aptos a receber voos comerciais. Hoje, além do terminal da Pampulha, na capital mineira, 11 municípios possuem aeroportos que abrigam voos de companhias comerciais.

O governo faz amplo levantamento de potencialidade de rotas comerciais, que deve ser finalizado e divulgado daqui entre 30 e 60 dias. "Além disso, a secretaria de Transportes está fazendo um inventário para saber como estão as condições dos aeroportos mineiros, os potenciais passageiros e as intervenções necessárias", diz.

Especula-se que as cidades de Capelinha, Curvelo, Divinópolis, Guaxupé, Lavras, Ouro Fino, Passos e Piumhi poderiam receber voos regulares. Hoje, o Estado conta com 82 aeroportos, mas nem todos têm voos comerciais. Athayde frisou que as ligações aéreas são preponderantes para o desenvolvimento do Estado. "É um caminho sem volta e necessário. Afinal, o tempo é precioso. E a demanda pelos voos acontece em todas as regiões do Estado", observa.

A realidade, conforme o especialista Hugo Ferreira Braga Tadeu, professor de logística da IBS/FGV, é que a falta de infraestrutura em muitas cidades limita o lançamento de rotas pelas companhias aéreas regionais, como é o caso da Trip e Azul. Em março deste ano, voos foram suspensos em São João del Rei, Patos de Minas e Diamantina, já que os terminais não atendiam às condições estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Entre os problemas, estava a falta de brigada de incêndio.
Hoje, a maioria dos terminais no interior conta com poucos voos diários e somente uma empresa atuando. Assim, as passagens aéreas para rotas fora das capitais são caras e não atendem à demanda de empresários que precisam se deslocar pelo Estado. Athayde não divulgou o nome das cidades que poderiam ser beneficiadas. "Estamos fazendo diversos estudos e não podemos criar expectativas para os municípios", justifica.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Coral Unimed-BH se apresenta na Vesperata em Diamantina

Na próxima semana, grupo entoa obras de músicos mineiros do século XVII e XIX

No sábado, 29 de setembro, o Coral Unimed-BH se apresenta pela primeira vez na Vesperata de Diamantina. O Grupo atua há três anos e é formado por mais de 60 integrantes, entre médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH, além de convidados. O repertório contará com músicas instrumentais e eruditas.

A apresentação na Vesperata contempla a última etapa do projeto “Oficina Coral 2012”, que é incentivado pelo Ministério da Cultura e recebe o apoio cultural do Instituto Unimed-BH. A iniciativa prevê a revisão e restauração de partituras de manuscritos musicais de artistas mineiros do século XVIII e XIX.

Durante o concerto no Mercado Velho, as obras resgatadas serão entoadas pelo Coral. Para o maestro Márcio Pontes, a oportunidade é grandiosa. “Com o lançamento do projeto em Diamantina, é possível divulgar a música de compositores mineiros e obter efeitos multiplicadores de propagação, uma vez que várias pessoas serão atingidas”, ressalta.

Programa Cultural

O Coral Unimed-BH integra o Programa Cultural Unimed-BH, que visa a fomentar a produção artística mineira e contribuir para a democratização do acesso à cultura. O Programa, por sua vez, faz parte do Instituto Unimed-BH que, com amparo da Lei Federal de Incentivo a Cultura, capta recursos entre seus médicos cooperados e colaboradores e investe em projetos nos segmentos das artes cênicas e integradas e música instrumental e erudita. Dessa forma, oferece, gratuitamente ou a preços populares, uma programação cultural de qualidade que percorre espaços públicos e privados de Belo Horizonte. Em 2011, foram investidos R$ 4,9 milhões, recursos provenientes da adesão de 3.020 médicos cooperados e colaboradores ao Programa Cultural. Desde 2000, quando foi criado, o Programa captou mais de R$ 21 milhões junto ao público de cooperados e colaboradores, valor integralmente investido nos projetos.

Serviço:

Vesperata de Diamantina

Data: 29 de setembro, sábado

Horário: 19h

Local: Mercado Velho de Diamantina (Rua da Quitanda, s/n – Diamantina)

Parque Estadual do Rio Preto está reaberto à visitação

Fonte: IEF MG

O Parque Estadual do Rio Preto será reaberto ao público amanhã, terça (21/09), após passar por reformas para melhorias de sua infraestrutura e de atendimento ao turista. A unidade de conservação está localizada no município de São Gonçalo do Rio Preto na região do Alto Jequitinhonha , é administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e é um dos principais destinos do turismo ecológico no Estado.

Dentre as intervenções realizadas no Parque, destaca-se a implantação do projeto de trilhas que oferecerá mais informações aos visitantes. Os caminhos que tradicionalmente são utilizados para chegar aos principais atrativos turísticos ganharão placas, escadas e suportes para dar mais segurança aos turistas em locais com maior grau de dificuldade.

O projeto de trilhas tem roteiros previamente indicados no plano de manejo e que englobam todas as áreas do Parque abertas à visitação. São eles: dos Mirantes, das Pinturas Rupestres, das Crianças, do Cerrado, da Convivência com a Fauna e Flora e de Praias de Rios e Cachoeiras que englobam os locais existentes no córrego das Boleiras e no rio Preto, como as corredeiras e as cachoeiras do Crioulo e da Sempre-Viva.

Também estão sendo realizadas obras na infraestrutura física da unidade de conservação com a construção de um Centro de Manutenção para os equipamentos da unidade de conservação e um de Pesquisas com laboratório e acomodações. Dois novos pontos de apoio para os funcionários do Parque serão construídos na área de camping e na área conhecida como Chapada. As novas estruturas ainda não tem data prevista de inauguração.

Os recursos investidos no Parque são provenientes de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Ministério do Turismo, por meio do Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). No total, serão aplicados cerca de R$ 1,8 milhões.

Riqueza natural
O Parque Estadual do Rio Preto está localizado no município de São Gonçalo do Rio Preto, distante 56 Km de Diamantina, e está inserido no complexo da Serra do Espinhaço. Com uma área de cerca de 10,7 mil hectares, a unidade de conservação abriga diversas nascentes, dentre as quais se destaca a do rio Preto, um dos mais importantes afluentes do Araçuaí que, por sua vez, deságua no rio Jequitinhonha.

Os recursos hídricos privilegiados encontrados na unidade de conservação favorecem a formação de cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras e praias fluviais com areias brancas. Entre os inúmeros atrativos turísticos, destacam-se as cachoeiras, as pinturas rupestres e os mirantes naturais.

A cobertura vegetal do Parque é composta, na maior parte, por cerrado e campos de altitude. A fauna é igualmente rica, com a presença de diversas espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.
O Parque Estadual do Rio Preto funcionar de terça a domingo e o horário de visitação é de 7 às 17 horas. O telefone de contato é (38) 3531-3919 e o e-mail,
perpreto@meioambiente.mg.gov.br

Enquetes para prefeito de Diamantina mostram resultados diferentes na internet

Já que não temos os resultados das pesquisa de intenção de voto para prefeito de Diamantina, disponibilizamos abaixo algumas enquetes que estão sendo feitas por sites e blogs da região.

Ressalta-se que este tipo de  enquete trata-se de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização e depende somente da participação espontânea do interessado.

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Veja aqui: http://enquete.vetorti.com/MG/Diamantina

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Veja aqui: http://aranas.com.br/news/2012/08/9265/

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Veja aqui: http://eleicoes2012br.blogspot.com.br/2012/08/enquete-eleicoes-2012-diamantina-mg.html

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Veja aqui: http://blogdotony.com.br/?n=candidatos+prefeito+diamantina+mg

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Santos Dumont vence JK e é o segundo finalista de programa

Fonte: SBT

Na noite desta quarta, 19 de setembro, Carlos Nascimento comandou a segunda semifinal de O Maior Brasileiro de Todos os Tempos. Em uma disputa apertada, com 50,6% dos votos, Santos Dumont, representado pela escritora e professora Lauret Godoy, venceu JK, que teve como embaixadora Maria Estela Kubitsheck, arquiteta, política e filha de Juscelino.

Clique aqui para ver o vídeo.

santos dumont

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

CapaO Brasil não é definitivamente para amadores. E nem o interior do país é tão ingênuo assim. Que coisa mais louca! Os benfazejos ares moralizantes com que o STF começou a oxigenar o já asfixiado e incrédulo povo brasileiro - ao julgar com o devido rigor o vergonhoso Mensalão - não parecem ter força para influenciar, nem de leve, a viciada consciência dos vereadores de Diamantina. Neste mandato que finda, quanta traição nossos inconsequentes parlamentares perpetraram contra a cidade e contra o povo que os elegeu. Quem não se lembra das reuniões não por acaso extraordinárias, no último dia do ano, na calada da noite, com o afrontoso objetivo de votar aumento de salários da própria vereança, do secretariado municipal e, quantas vezes, de dar carta branca ao prefeito para gastos, contratações e uso de recursos públicos que deveriam ser autorizados e fiscalizados pela câmara? Nestes últimos quatro anos, nosso legislativo funcionou como afinada caixa de percussão do reverendo-alcaide. É quase certo que não restou um único vereador que não tenha sucumbido ao canto mágico do padre. De quando em quando, algum deles esbraveja na tribuna em ensaiados arroubos de moralidade. Pura encenação! Seu voto e sua consciência já não lhe pertencem. Os cochichos, as negociações, o toma-lá-dá-cá falam mais alto e tilintante. Tudo começou quando o reverendo alcaide testou a idoneidade da câmara na tentativa de aprovar a criação de 207 empregos sem concurso. Não fosse o Ministério Público, essa e muitas outras obscenidades teriam sido aprovadas. Na calada da noite. Descaradamente.

Não se passa uma semana sem que a conduta de nossos parlamentares seja manchada por algum tipo de suspeição. Haja vista a CPI, cujo relatório final foi lido na reunião de 22 de agosto com a recomendação de que a cópia integral dos autos fosse enviada ao Ministério Público estadual e federal e ao Tribunal de Contas da União para que, segundo suas regras, adotassem as medidas que reputassem cabíveis, além de outras providências como auditoria fiscal na prefeitura e afastamento de secretários envolvidos em suspeitas. Pois bem!... Passado já um mês, que medidas o presidente da câmara providenciou? Nenhuma! Engavetou as 252 páginas dos autos, os quatro CDs e as dezenas de fotografias altamente comprometedoras e, como o restante da edilidade, nem tomou conhecimento de seu explosivo conteúdo. Que ele se acovardasse para levar avante a cassação do prefeito. Mas o envio dos autos às esferas da Justiça é de sua obrigação, como reza o artigo 129 do Regimento da Câmara. Por que um vereador como Maurício Maia, detentor ainda de certa credibilidade, retarda uma ação legal que o compromete e o joga no mesmo balaio de conivência de alguns de seus pares?

Continua na Voz de Diamantina Edição 580 de 22 de setembro de 2012

Confira nesta edição:

  • Balaio de Pitacos

  • O 145º aniversário da Atalaia do Norte

  • Tempo de eleição, tempo de meditação, tempo de decisão

  • Liberados mais R$ 8 milhões para hospitais de Diamantina

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Diamantina recebe terceira reunião do Comitê Regional do Jequitinhonha/Mucuri

Fonte: Prefeitura de Diamantina

O Comitê Regional do Jequitinhonha/Mucuri realiza a terceira reunião nos próximos dias 19 e 20 de setembro, em Diamantina. Na oportunidade serão detalhadas as prioridades estratégicas debatidas no segundo encontro, realizado em Araçuaí, em junho deste ano. A equipe técnica da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) vai se reunir com os representantes regionais e discutir ainda, ações e políticas públicas que podem ganhar força pela ação intersetorial. Na próxima reunião, terça-feira (19), no Centro Vocacional Tecnológico (CVT), em Diamantina, os participantes vão apresentar atividades e projetos que tornem esses objetivos passíveis de serem realizados.

No último encontro, o Comitê priorizou 10 objetivos estratégicos para a região do Jequitinhonha / Mucuri, de acordo com cada Rede de Desenvolvimento, descrita pelo Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI): Atendimento em saúde e Desenvolvimento do Capital Humano; Desenvolvimento Social; Proteção, Defesa e Segurança; Infraestrutura; Desenvolvimento Rural; Desenvolvimento Sustentável; Cidades; Tecnologia e Inovação e Identidade Mineira.

Serviço

Evento: 3ª reunião do Comitê Regional do Jequitinhonha/ Mucuri
Data: 19 e 20 de setembro de 2012
Horário: 8h às 17h (19 – quarta-feira) e 9h às 12h (20 – quinta-feira)
Local:
Centro Vocacional Tecnológico (CVT), Praça Doutor Prado, Nº 99 - Centro, em Diamantina/MG.

O jornalista Leandro Andrade (31) 9212-2896 / 9424-2613, da Assessoria de Comunicação da Seplag, estará disponível durante o evento em Diamantina.

OAB pede nova investigação sobre acidente que matou JK

Publicado no Jornal Estado de Minas – 18/09/2012

A Ordem dos Advogados do Brasil seção Minas Gerais (OAB-MG) pediu nessa segunda-feira à Comissão da Verdade, em Brasília, nova apuração sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em acidente automobilístico no quilômetro 165 da Rodovia Presidente Dutra, próximo a Resende (RJ), em 22 de agosto de 1976. “A Comissão de Direitos Humanos e a Comissão da Verdade e Memorial, ambas ligadas à OAB-MG, e a própria OAB-MG requererem a reabertura do caso da morte de JK, a bem da verdade e da história de nosso país”, conclui documento preparado pela entidade e entregue ontem ao coordenador da Comissão da Verdade, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp.

O pedido é baseado em análise de farto material documental reunido durante a tramitação do processo, encerrado em 1996. De acordo com a OAB-MG, o motivo do acidente foi um tiro na cabeça do motorista de JK, Geraldo Ribeiro. “Nesta nova e fundada versão, Geraldo Ribeiro foi atingido na cabeça por um projétil denominado ‘batente’, de fabricação e uso exclusivo das Forças Armadas de nosso país, e muito utilizado à época pelo Exército brasileiro”, sustenta a OAB.

O relatório complementa: “Atingido no crânio, Geraldo Ribeiro, então condutor do Opala que transportava JK, na Via Dutra, que ia de São Paulo para o Rio de Janeiro, perdeu o controle do citado veiculo, o que ocasionou a colisão, esbarrando num ônibus e batendo de frente em um caminhão, saindo da pista e capotando, vitimando ambos, JK e Geraldo Ribeiro”.

Para chegar a essa conclusão, a OAB-MG se valeu da exumação do corpo de Geraldo, em 1996. O presidente da Casa JK, em Diamantina, e secretário pessoal de JK à época, Serafim Jardim, relatou nos documentos que recebeu uma ligação do então secretário de Segurança Pública de Minas Gerais, Santos Moreira, dizendo que havia novidade. “Tal novidade consistia em um metal que fora encontrado no crânio do ex- motorista de JK. Ora, tal metal se transformou em ‘prego de caixão’, na conclusão da perícia confeccionada pelos peritos encarregados do trabalho da exumação daquele corpo, um verdadeiro absurdo”, entende a OAB-MG.

A morte de JK entrou para a história oficial como acidente automobilístico. O Chevrolet Opala dirigido pelo motorista do ex-presidente teria sido fechado por um ônibus da Viação Cometa, perdido o controle, atravessado a pista e sido atingido por uma carreta Scania. Josias Nunes de Oliveira, de 68 anos, o motorista do ônibus, foi a principal testemunha. Foi indiciado como culpado e considerado inocente pela Justiça. Em junho o Estado de Minas entrevistou Josias, que reafirmou a versão de que foi apenas um acidente.

Clique aqui para ler reportagemc ompleta.

O fio dos Kubitschek

Publicado no Caderno de Turismo do Jornal Estado de Minas 18/09/2012

Praça central de Trebon: arquitetura tradicional e paisagem natural da região atraem amantes do turismo cultural e ecológico (CsechTourism/Divulgação)O que há em comum entre a cidade de Trebon, na República Tcheca, e Diamantina, no Vale do Mucuri, Minas Gerais? O elo foi estabelecido quando o bisavô de um dos presidentes mais populares e amados do Brasil, Juscelino Kubitschek, Jan Nepomuscky Kubitschek, chegou à região, em busca de melhores condições de vida. Uma cadeia familiar que poderá resultar na irmanação das duas cidades. A primeira é, capital da região de Cêské Budêjovice, na Boêmia do Sul, é considerada turística, atraindo visitantes não só por sua arquitetura, mas pela beleza natural de seus bosques. A segunda, dona de um rico patrimônio histórico, é uma das cidades mais procuradas de Minas Gerais pela beleza de seu casario e igrejas, e também pela alegria de sua gente. Além, claro, da musicalidade que tanto encantou JK e que tanta gente atrai em eventos como vesperatas e carnaval.

A ideia, conta o consultor de viagens da Master Turismo, Luiz Augusto Guadalupe, surgiu há três anos, quando, em uma conversa com o senador Eduardo Azeredo, ficou sabendo da ligação de JK com Trebon. O caso havia sido contado ao então senador por seu pai, Renato Azeredo, amigo de Juscelino. Na última semana, o cônsul da República Tcheca em Brasília, Viktor Dolista, esteve em Belo Horizonte para o início das negociações, encontrando-se com a secretária-adjunta de Estado da Cultura, Maria Olívia Oliveira, e o presidente da Filarmônica, Guiomar Ferreira.

Antes de ser concretizada, a irmanação já começa a produzir um intercâmbio cultural entre a República Tcheca e Minas Gerais: segundo o cônsul, seria ótimo trazer a Mostra de Cinema Tcheco, já realizada em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro (nesta cidade, marcada para 25 a 30 de setembro).Viktor Dolista adiantou que o prefeito de Trebon, Ing Jirí Houdek e o conselho da cidade, já aprovaram a irmanação. Falta aprová-la no Legislativo. Se tudo der certo também por aqui, a união deve acontecer no próximo ano, esperam Dolista e Guadalupe.

A simpática Trebon, com cerca de 9 mil habitantes, fica próxima a Cêský Krumlov, um dos lugares mais visitados da República Tcheca, depois da capital, Praga. A distância entre as duas cidades é de 170 quilômetros, que pode ser vencida em 2 horas e meia. O país, bem servido de trens, tem 1,2 milhão de habitantes e 12 patrimônios da Unesco.

Reitores temem fuga de alunos

Publicado no Jornal Estado de Minas – 19/09/2012

As universidades federais ainda nem receberam os primeiros alunos beneficiados pela Lei das Cotas e já lutam contra a evasão. Sem mexer em méritos e capacidade, a questão é financeira. Diante de um déficit de R$ 1,5 bilhão para custear os programas de assistência estudantil, reitores e pró-reitores temem que, sem suporte dentro das instituições, muitos estudantes de baixa renda acabem abandonando os cursos. Para 2013, estão previstos investimentos de R$ 525 milhões, mas o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), vinculado à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), estima serem necessários pelo menos R$ 2 bilhões.

[…]

A diretora de Assistência Estudantil da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Crislaine Borges, considera que é preciso garantir a permanência com qualidade, a conclusão do curso e ainda a inserção do estudante. O critério de concessão dos benefícios exige análises sociais e econômicas e a verba para projetos assistenciais é integralmente custeada pelo MEC. Há auxílio alimentação, moradia transporte e material, além de creche para as mães.

“Sem considerar a nova lei, já precisávamos triplicar esse recurso para atender a todos os alunos carentes de acordo com a necessidade que apresentam. Só favorecer o acesso não é suficiente para alcançar o resultado social e diminuir as desigualdades no país. É preciso garantir a permanência dos estudantes e as bolsas são fundamentais”, avalia Crislaine, lembrando que a UFVJM precisaria de pelo menos R$ 5 milhões para dar conta da situação atual.

Clique aqui para ler reportagem completa.

Exceção e progresso é tema do Cine Mercúrio em outubro

Conheça os agraciados com a Medalha JK 2012

Clique aqui e confira a lista de nomes que receberam a Medalha JK 2012.

*Lista gentilmente enviada pelo Leonardo Pinheiro

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Historiador Eduardo Bueno fala sobre Chica da Silva

Os Cinco Crioulos cantam Chica da Silva

Composição - Anescar & Noel Rosa de Oliveira
Cantam - Os Cinco Crioulos (Anescarzinho do Salgueiro, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Mauro Duarte, Nelson Sargento)
Letra: Anescar & Noel Rosa de Oliveira


Apesar... de não possuir grande beleza
Chica da Silva surgiu no seio da mais alta nobreza
O contratador, João Fernandes de Oliveira
A comprou para ser sua companheira
E a mulata, que era escrava
Sentiu forte transformação
Trocando o gemido da senzala
Pela fidalguia do salão
Com a influencia e poder do seu amor
Que superou a barreira da cor
Francisca da Silva do cativeiro zombou
No arraial do Tijuco
Lá no estado de Minas
Hoje lendária cidade
Seu lindo nome é Diamantina
Onde viveu a Chica, que manda
Deslumbrando a sociedade
Com orgulho e capricho da mulata
Importante majestosa invejada
Para que a vida lhe tornasse mais bela
João Fernandes de Oliveira
Mandou construir um vasto lago
E uma belíssima galera
E uma riquíssima liteira
Para conduzi-la
Quando ia assistir à missa na capela

Entre abacates, prateleiras e tradições

Autora: Adriana Netto Parentoni

Eu vinha de uma família simplória, mas tradicional sim... o que naquela época queria dizer, nada de dinheiro sobrando, de separações, avós super presentes, com certeza muitos filhos e netos...uma honestidade extrema... carinho e respeito absolutos com os mais velhos!

Nossas férias de quase quatro meses por ano, incluíam os meses de junho e julho e depois os de dezembro e janeiro, aconteciam na casa de praia, que, especificamente no nosso caso, era um apartamento bem no centro da cidade de Guarapari, no Espírito Santo. Fico pensando que, talvez, por causa disso, fôssemos crianças mais felizes que as de hoje, pois estas têm tão pouco tempo livre e tantas obrigações inexistentes no nosso tempo, como aulas disso e daquilo! Nós ficávamos no apartamento, pois os hotéis além de caríssimos naquele época, não faziam parte dos costumes da maioria das pessoas. Aliás, meu adorado pai, até hoje, não se sente à vontade quando hospedado em um hotel...ele não fala, mas eu sei que prefere estar em casa! Ele não aprendeu a nadar mas nem por isso deixou de ser apaixonado pelo mar.

Mesmo passados todos estes 44 anos, eu nunca consegui entender direito, como num apartamento de apenas dois quartos e uma micro sala, cabiam uma família de sete filhos, fora pai, mãe e a tão imprescindível empregada, sendo que, minha família sempre viajava acompanhada de no mínimo dois ou três primos...era uma festa!

Ou vai ver, que era, por assim dizer, um milagre de preenchimento de espaços, que começava no único carro em que viajávamos... Fico imaginando hoje, como um opala vermelho, com três adultos e por volta de dez crianças empilhadas poderia passar despercebido na polícia rodoviária federal! Certamente, nos dias de hoje, isso daria cana na certa, afinal, nem cinto de segurança havia para esta pequena multidão ali contida!!!

Penso agora que, naquele tempo, havia na verdade um exercício de partilha e aconchego muito maiores do que os que fazemos hoje! Havia uma sabedoria que hoje certamente nos falta! Percebo isso toda vez que coloco dois sobrinhos na parte de trás do meu carro e eles me dizem: “Tia Dri, fulano está me incomodado, pois ele se encostou em mim!!!” Hoje fico pensando o que deveríamos responder a este questionamento naquele tempo! Não só estávamos encostados como viajávamos cerca de dez horas empilhados uns sobre os outros... Lembro-me que minha mãe levava pelo menos uma criança em cada perna!!! Talvez isso explique suas duas cirurgias para retirada de varizes e o quão nós irmãos nos tornamos apegados uns aos outros!

Mas tinham também aquelas tradições que algumas vezes odiei, como por exemplo, a que pregava que todos deveriam se casar...que as mulheres deveriam sempre servir aos maridos, ter um monte de filhos e usar vestidos sempre muito bem passados e engomados... Mesmo assim, houve outras tantas que adorei, como por exemplo, a que falava “faça da sua vida o que achar que deve”... “sua felicidade só pode depender de você”, “estude o máximo que puder para alcançar sua liberdade”!!! E nesta espécie de descompasso eu me criei...se é que posso me definir...seria metade feminista, metade machista...metade dependente, metade independente...metade certa do que queria...metade sonhando o que seria...e sempre um pouquinho anarquista!

E somente hoje, muito depois, percebi tradições maravilhosas para as quais nunca tinha prestado a menor atenção, ou dado o menor valor... Na verdade, em pleno dia de Santo Antônio, padroeiro da cidade de Diamantina, onde resido atualmente, que fica no estado de Minas Gerais, percebo o que realmente elas significam!!!Deixe-me tentar lhes explicar o por que!

Fazia tempos que meu cachorro Fred tinha morrido e eu relutava em ter um outro. Afinal, sempre fui apegada aos bichos, aliás, minha mãe Orminda é mesmo uma santa! Quando penso na coleção de bichos que cada um de nós, seus sete filhos tiveram na infância e que variaram desde cachorros (eu sempre ganhava uns doentes de um treinador amigo do meu pai e fazia todos ficarem recuperados!) a coelhos (meu irmão mais velho, cuja pequena criação passou dos 40 animais!), passarinhos (meu irmão do meio, que lotava o terreiro de gaiolas das mais diferentes e que gastava antecipadamente seu presente de aniversário adquirindo novos passarinhos, mas nem sempre recebia o presente em dinheiro e passava aperto para cobrir seus negócios...), preás (ou como são mais conhecidos os porquinhos da índia...nem me lembro mais quem era o autor da criação, mas que viraram praga no lote ao lado da nossa casa, isso eu tenho certeza!!!) e tudo mais que fosse possível de ser criado, como perus para o natal (que recebiam um copo de pinga na véspera do natal para ficarem com a carne mais macia quando abatidos), galinhas ( que tinham um belo galinheiro e um galo que me esporou muitas e muitas vezes) ou mesmo fungos, para serem apresentados na coleção final da antiga oitava série do colégio Santo Antônio onde estudava...vejam bem que parti do dia de Santo Antônio e já volto nele...

Antes de me mudar para esta casa em Diamantina, parte da minha família veio dar o “diagnóstico” se a casa era boa ou não. Neste momento votaram adultos e crianças. Como sempre aconteceu na minha família, eu só nunca soube se o peso dos votos era igualitário ou se o dos meus pais tinham peso dois, risos...Pois bem, eles olharam todas as casas do condomínio, que eram exatas 25 casas... e, por fim, decidimos ficar com esta vermelhinha do final da rua em que moro hoje. Lembro-me do meu irmão Sidney, o criador de coelhos, me dizer que esta era boa, pois, segundo ele, não tinha barulho, coisa que sempre odiei e ainda por cima, tinha a vantagem de ter um pé de abacate nos fundos...Para minha irmã Dayse a amarelinha que tinha um closet seria a ideal...mas nunca liguei para as roupas...Minha mãe disse que a cozinha era perfeita e isso me conquistou...adoro cozinhar!

E hoje, justamente agora, estou debaixo deste pé de abacates, pintando umas prateleiras que fiz, para poder guardar no alto os materiais de limpeza, para que meu novo cachorrinho, o Ted, não coma o que não deve...

Curiosamente agora, quando termino de colocar as mãos-francesas na parede, depois de horas fazendo medidas, para tudo ficar simétrico e de fazer muita força na furadeira e também para aparafusar aquela enormidade de parafusos, lembrei-me vividamente do meu adorado avô, o Sr. Rêmulo, que era um exímio carpinteiro e que me ensinou uma das verdades mais simples e absolutas de vida, pois ele sempre me dizia: “Minha filha, se ele não nasceu aí quer dizer que você pode mudar sem problemas” E assim, dia-a-dia eu passava ao seu lado em sua oficina fazendo caixas, gavetas, aplainando, lixando e, principalmente, assistindo as coisas se transformarem pelas suas mãos calejadas e ao mesmo tempo tão doces... Ele era um gênio sim...na simplicidade das palavras e na grandeza das suas obras!

E hoje me pego serrando madeira para fazer as prateleiras da minha área de serviço e depois as pintando debaixo do abacateiro...o cachorro correndo de um lado para outro e  o vento soprando em meu rosto, me fez lembrar o carinho que meu avô tinha para comigo...me fez ter um orgulho enorme de tudo que ele pacientemente me ensinou em sua oficina, que ficava ao lado da minha casa...ao longo de tantos anos. Muitas vezes eu odiei ser despertada com o barulho da sua serra, principalmente na adolescência, onde temos um sono do cão!...Mas hoje, ao me ouvir cortando a madeira e ao sentir o seu cheiro se misturar ao da tinta branca, me veio uma noção tão diferente sobre o que seria a tradição...

Na oficina do meu avô havia dois pés de abacate e nós dois sempre ficávamos lá em baixo pegando os frutos e esperando a tinta das coisas que tínhamos pintado secar, principalmente o verniz, que era feito lá mesmo, colocando uma espécie de asa de barata dentro de uma garrafa com álcool, que tinha que dormir de um dia para outro antes de ser usada! Eu hoje estou aqui, no meu pé de abacate, esperando minhas prateleiras recém pintadas secarem, com meu novo cachorro correndo e me mostrando que um abacatinho acabou de cair do pé e eu estava aparentemente desligada de tudo, quando tudo surgiu na minha lembrança!

Talvez hoje, eu finalmente comece a entender o por que das tradições... Para mim tradição não é só o que se guarda mas, é antes de mais nada, o que levamos conosco pela vida afora...portanto, sinto agora um orgulho enorme de ser a neta caçula do Sr. Rêmulo, o grande carpinteiro, que plantou dois lindos pés de abacate onde trabalhava em Belo Horizonte...e que através dos seus inigualáveis olhos azuis me mostrou que a vida sempre continua...independente de dependurarmos ou não o Santo Antônio de cabeça para baixo...estaremos sempre seguindo as nossas verdadeiras tradições...Que seja o amor a maior delas!

Oficina "Memória e Corpografia nas Culturas do Atlântico Negro"

Fonte: Blog do Museu do Diamante

Em continuidade as ações do 44º Festival de Inverno da UFMG, o Museu do Diamante/Ibram apresenta nesta 6ª Primavera dos Museus a oficina "Memória e Corpografia nas Culturas do Atlântico Negro: Corpo, Imagem e Movimento", por Gil Amâncio.

Oferecida pela Diretoria de Arte e Cultura da UFMG, a oficina busca apresentar o encontro do corpo com nossas memórias, estimulando o exercício da criação, tendo como fundamento as artes e as culturas negras das Américas, nas quais o transe estimula a sensibilidade. Explorando no processo criativo as corpografias, recriando dimensionalidades, polifonias sonoras e visuais, simultaneamente a partir do som, do movimento, da imagem e da palavra.

Gil Amâncio é ator, músico, professor, curador, diretor artístico e produtor musical. Prêmios Tim de Música e Aval da Petrobras com o CD Tá Caindo Fulô, do Grupo Meninas de Sinhá (2008). Professor de trilha sonora do curso de formação de ator do Cefar e coordenador do FAN-BH.

A oficina "Memória e Corpografia nas Culturas do Atlântico Negro" será:

Período: 27 a 30 de setembro de 2012

Horário: 17h às 22h

Vagas: 20 (vinte)

Local: Museu do Diamante - Rua Direita, 14 - Centro

Idade Mínima: 15 anos

Material do aluno: roupa para exercícios corporais

OFICINA GRATUITA

Apoio: Pousada dos Cristais, Restaurante São José e Restaurante Si-Si-Si.

Exposição "Quixote: versos e cores"

Fonte: Blog do Museu do Diamante

Como parte das atividades da 6ª Primavera dos Museus, o Museu do Diamante/Ibram apresenta a exposição "Quixote: versos e cores", por Portinari e Drumond.

Através de uma parceria entre o Museu Chácara do Céu e o Museu do Diamante, a exposição será composta de reproduções dos cartões da série Quixote, realizados por Portinari entre 1955-1956, acompanhadas de poemas de Drumond inspirados no personagem de Cervantes (compilados no livro Quixote de 1973).

Abertura: 21 de setembro de 2012 (sexta-feira)

Horário: 21h

Visitação: 21 de setembro a 14 de outubro de 2012

Terça a sábado, de 10h às 17h - Domingos e feriados, de 9h às 13h.

Local: Museu do Diamante - Rua Direita, 14 - Centro - Diamantina/MG

ENTRADA GRATUITA.

Seminário Episcopal de Diamantina resgata livros raros em acervo

Publicado no Estado de Minas de 17/09/2012

Fachada do Seminário Episcopal do Sagrado Coração de Jesus, fundado em 1867 e vinculado à Mitra Arquidiocesana de Diamantina: comprometimento com a cultura nacional (Beto Novaes/EM/D.A Press)Páginas escritas em grego, latim, francês, alemão e bom português saem da escuridão do abandono e ganham a luz da conservação. E, aos poucos, transformam a terra de Juscelino Kubitschek e Chica da Silva num gigantesco “livro aberto” para o conhecimento, pesquisa e preservação da memória. Na cidade do Vale do Jequitinhonha, a 292 quilômetros de Belo Horizonte, um projeto desenvolvido no Seminário Episcopal do Sagrado Coração de Jesus, fundado em 1867 e vinculado à Mitra Arquidiocesana de Diamantina, começa a recuperar cerca de 50 mil volumes, muitos deles raros, da biblioteca da instituição, os quais ficaram confinados, sem cuidado e atenção, durante 12 anos. Na primeira fase, prevista para terminar em 30 de novembro, o trabalho contempla 10 mil obras, com desinfestação de insetos xilófagos (cupins e traças) e higienização. “Este é um universo que está sendo desbravado e será de grande utilidade para os estudiosos”, diz, com entusiasmo, o diretor de estudos do seminário, padre Júlio César Morais.

Na realidade, três mundos literários se sucedem no subsolo do prédio pintado de amarelo-claro onde estudou, quando adolescente, o ex-presidente JK (1902-1976). No primeiro, na sala da antiga biblioteca, estão 40 mil volumes – hoje enfileirados nas estantes, de forma organizada – à espera de recuperação. No segundo, no ateliê montado desde julho para essa tarefa, especialistas e sua equipe verificam a situação dos livros, separando-os em bons (50%), regulares (30%) e ruins (20%), e fazem a conservação. E finalmente, no terceiro, estão os já higienizados e prontos para consulta. Os ambientes são próximos, mas o caminho para salvá-los é longo e cheio de surpresas.

 (Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil)O acervo ficou longe dos olhos, de 2000 até o ano passado, quando a direção do seminário detectou o estado de degradação, chamou profissionais da área de conservação e buscou recursos. “Monsenhor Celso de Carvalho, falecido há 12 anos, tinha esse acervo para uso pessoal. Com ele, morreu o domínio da biblioteca”, conta padre Júlio César. Até agora, o livro mais antigo encontrado data de 1615, embora o diretor de estudos tenha localizado, no meio das pilhas, uma lista constando um de meados do século 16. “Ainda o estamos procurando”, afirma com determinação.

Com capa de pergaminho (pele de animal) e escrito em latim, o Prontuário moral sobre o evangelho dominical, de 1615, se encontra na condição de regular e recebe olhares de admiração da equipe envolvida na tarefa de recontar a história do seminário por meio de um dos seus maiores tesouros: os livros. “Esta biblioteca é irmã da existente no Santuário do Caraça, em Catas Altas. Começou em 1886, com o segundo reitor, padre Miguel Maria Sípolis, vindo da França junto com os sacerdotes lazaristas”, diz o diretor de estudos, que não para de fazer descobertas. A mais recente, registrada com caneta-tinteiro, é um caderno com a cronologia do seminário.

Clique aqui para ler a reortagem completa.

Sabores em clima musical: Diamantina já se prepara para festival gastronômico

Fonte: Jornal O Tempo – 16/09/2012

De Belo Horizonte até Diamantina, o viajante vai se aclimatando à mudança de cenários: o rio que atravessa a ponte de pedra, o velho que fuma o cigarro de palha, as comadres em prosa na rua, o casarões históricos enfileirados em uma vila, o sino que ecoa de uma igreja no alto da colina. Entre uma parada e outra, delícias da culinária mineira para se saborearem em um restaurante à beira da estrada ou um mirante para aproveitar a paisagem. O gostoso de uma viagem é se perder na paisagem e se surpreender sem ter nenhuma pressa. Até que, quando se dá conta, Diamantina surge ao longe no horizonte.

Até o dia 20 de outubro, muitos viajantes irão trilhar esse caminho para participar da Vesperata, um evento típico de Diamantina que revela toda o charme e a musicalidade da cidade histórica. Mas a Vesperata não é o único motivo para uma viagem a Diamantina. De 8 a 18 de novembro, a cidade lança a terceira edição do festival gastronômico Diamantina Gourmet, iniciativa do Sebrae para incrementar o turismo local.

A opção de percorrer o trajeto de carro ou de ônibus é mais prazeroso, mas há quem prefira encurtar o tempo e apanhar um avião da Trip até o destino. Infelizmente, essa terceira opção impede o viajante de apreciar o cenário mais pictórico (e bucólico) da Estrada Real, o Caminho dos Diamantes, por onde passaram os bandeirantes e as tropas de burros que levavam o ouro e o diamante das Gerais para os portos.

Como no evento de 2011, que homenageou o chorinho, o deste ano terá pratos tipicamente mineiros inspirados na musicalidade do Clube da Esquina (leia-se Milton Nascimento, Marilton e Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes, Flávio Venturini, Tavinho Moura e Fernando Brant, entre outros), elaborados com ingredientes locais inusitados como a palma do inferno.

Foi para evidenciar a vocação musical da cidade - toda a família diamantinense possui, pelo menos, uma pessoa que toca um instrumento ou estuda música - que foi lançado no último dia 4, no Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte, o plano de marketing turístico da cidade, Viva Diamantina. "O projeto criou um foco turístico. Vamos divulgar os atrativos através da vocação musical da cidade", comenta Márcia Betânia, secretária municipal de Turismo, Cultura e Patrimônio.

sábado, 15 de setembro de 2012

Calou-se a voz da cantora Helena Penna

Fonte: Arco-Iris Gerais

Depois de longa enfermidade decorrente do diabetes e de três AVCs, a cantora Helena Penna morreu na noite de sexta-feira, no Hospital da Unimed, onde estava internada há várias semanas. O velório está sendo realizado neste sábado, no Bonfim, e o sepultamento será às 15h30, no Cemitério da Paz.

Clique aqui para saber mais.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Choro Maladrinho representa Diamantina na final do Prêmio de Música das Minas Gerais

Fonte: A Dupla Informação - aduplainformacao@gmail.com

Prêmio de Música das Minas Gerais terá final no próximo dia 22

As nove bandas e artistas selecionados se apresentarão, na grande final, para o público de Sete Lagoas. A cidade de Diamantina será representada pela banda Choro Malandrinho. O evento ainda contará com apresentação da banda Copo Lagoinha.

Após cerca de cinco meses dentre seleções, eliminatórias e grandes apresentações, o Prêmio de Música das Minas Gerais chega a sua reta final. Será realizada no próximo dia 22, em Sete Lagoas, a grande final com os nove artistas selecionados. As apresentações serão na praça Dom Carlos Carmelo Mota (praça da Ferinha) , a partir das 19h.

O júri que terá a difícil tarefa de escolher o grande vencedor será composto por Emílio Pieroni, músico e curador do Prêmio; Guilherme Castro, Mestre em Música pela UFMG e Coordenador do Curso de Música do Centro Universitário Izabela Hendrix; Sibila Godoy, Mestre em Musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro; um jurado surpresa selecionado especialmente para a final; e um representante do Grupo Pássaro Verde. Os critérios observados serão letra, música, interpretação, arranjo e conjunto. Após as apresentações dos participantes e enquanto aguarda o resultado, o público acompanhará um show da banda Copo Lagoinha, com o melhor do samba.

A diversidade de estilos dos artistas e canções representam um pouco da história que compõe o grande estado mineiro. Regiões diferentes contam com representantes na final e estarão torcendo por seus participantes. É o caso de Diamantina, com a banda Choro Malandrinho, interpretando “Belezas de Diamantina”.

Premiação – Todos os nove finalistas participarão de um CD produzido especialmente para o prêmio, que serão distribuídos para os participantes do júri, imprensa e envolvidos no mercado musical, além das próprias bandas. Os três primeiros colocados serão premiados da seguintes forma: 1º Lugar, R$ 3.000,00 + R$ 4.000,00 em Pacote de Viagem; 2º Lugar, R$ 2.000,00 + R$ 4.000,00 em Pacote de Viagem; 3º Lugar, R$ 1.000,00.

Relembrando a trajetória do Prêmio – Não foi fácil para o corpo técnico do prêmio selecionar os nove finalistas. Na primeira etapa, que se iniciou com a publicação do edital no dia 14 de maio, foram inscritos mais de 300 grupos/artistas. O músico Emílio Pieroni com a assessoria de Guilherme Castro classificou 45 grupos/artistas, que foram distribuídos nas eliminatórias realizadas nas cidades de Diamantina, Viçosa e Ouro Preto. Um júri formado por músicos, professores, produtores e envolvidos na área tiveram que selecionar, em cada uma das eliminatórias, três participantes que participarão da grande final.

Veja o vídeo da etapa de Diamantina

Prêmio de Música das Minas Gerais - Etapa Diamantina from LOOP VIDEO on Vimeo.

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Capa (22)Na divisa do altar-mor, o antigo e trincado sino Simão, agora depositado sobre duas vigas de madeira, a tudo assistia em silenciosa humildade. Gravadas em sua estrutura metálica, entre a efígie de uma cruz e a data 1896, três iniciais se destacavam: J.A.G. De quem seriam? Do sineiro que o fundiu ali mesmo, no povoado? De alguém que o doara à Igreja de Nossa Senhora das Mercês, em agradecimento por copiosas bamburras? E aquele vergão de solda que percorria sua face e atravessava a cruz que o ornamentava? Quem ousara ferir o bronze e o estanho de sua moldagem com tão grosseiro remendo?

No seu modesto cantinho, longe do campanário, o badalo dependurado em uma de suas garras de sustentação, Simão fora ali entronizado como preciosa relíquia. Durante décadas, ele anunciara nascimentos, casamentos, mortes, chamara a comunidade para missas de ação de graças, alegrara festas, acompanhara foguetórios e subidas de mastros, reboara por aquelas paragens badaladas de júbilo, de gratidão, de luto. Aquela cicatriz metálica era uma tentativa de recuperar sua trinca. Nada é mais humilhante para esses velhos e sonoros instrumentos do que o som de taquara rachada. Daí, certamente, a altivez com que o calejado Simão se postava em seu novo nicho. Próximo de uma das estações da via-sacra e ao lado da placa com o nome dos padrinhos do sino que o substituiu na torre, ele parecia até orgulhoso de ter como sucessor o sino Luiz, que seria assim batizado em homenagem a Luíza, uma das filhas do Mendanha mais queridas e que tantas vezes o fizera soar para enriquecer os ritos da Igreja. A velha filha de escravos o conhecera menino, o som à flor do bronze; convivera muito com ele e se entristecera com o enrouquecer de sua voz. Com que alegria ela agora escutaria, lá nas alturas, as badaladas do sino Luiz num reboar que pareceria vindo das entranhas de quem lhe inspirara o nome.

Continua na Voz de Diamantina Edição 579 de 15 de setembro de 2012

Confira nesta edição:

  • Balaio de Pitacos
  • Relatório Final da CPI da Câmara Municipal de Diamantina
  • Doze de Setembro, sinônimo de data cívica

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Blog Diamantina Folia publica fotos da Medalha JK

Veja no blog Diamantina Folia as fotos da cerimônia de entrega da Medalha JK 2012.

Confesso que vi todas as fotos e o único que reconheci foi o  saudoso JK ao fundo.

Clique aqui para ver todas as fotos.

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