quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Usina Hidrelétrica de Irapé

Nas águas do rio Jequitinhonha, entre os municípios de Berilo e Grão Mogol, foi construída a Hidrelétrica Presidente Juscelino Kubistscheck, a Usina de Irapé, obra estratégica para o Governo de Minas Gerais por sua importância social e econômica para o Estado e, em especial, para as regiões do Vale do Jequitinhonha e Norte. Inaugurada em junho de 2006, a usina tem potência instalada de 360 MW, mas suas unidades geradoras já foram contratadas para alcançar a capacidade definitiva de 390 MW, energia com quantidade e qualidade suficientes para fomentar a economia da região, muito prejudicada pelo relevo e condições climáticas adversas. Assim como o faz de forma tão generosa na arte de sua gente, o Vale também se credencia a mostrar sua face empreendedora a Minas e ao Brasil.


O potencial do Jequitinhonha para instalação de uma hidrelétrica foi identificado em 1963 e, desde então, o empreendimento passou a ser visto como uma possibilidade de incremento ao desenvolvimento regional. O sonho demorou um pouco, mas começou a se concretizar em 1998, quando a Cemig venceu a licitação promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, tornando-se concessionária para a construção e exploração da hidrelétrica, que possui a barragem mais alta do Brasil e segunda maior da América Latina, com 208 metros.


Pela magnitude do empreendimento, foi necessário acertar arestas para que Empresa e comunidade pudessem seguir em uma só direção. Então, depois de cumprir as exigências legais e amboentais

, a Cemig iniciou as obras civis em 2002. Em abril de 2003, quando se fez o desvio do rio Jequitinhonha para dois túneis com mais de 1,2 km de extensão, foi vencida outra etapa importante da construção. Dessa forma, foram criadas as condições para o avanço das obras civis e da barragem propriamente dita, cujo reservatório abrange sete municípios .


Além das obras, se iniciou em paralelo um projeto especial para transferir cerca de 1.100 famílias que viviam nas áreas alcançadas pelo empreendimento. A tarefa não foi fácil, pois não se tratava apenas de remanejar as famílias. A Cemig buscou também preservar a história, a cultura e os laços familiares e sociais desses homens, mulheres e crianças. Para isso, a Empresa ouviu os anseios da população ribeirinha e se empenhou em buscar terras de qualidade e assessoria técnica apropriada, de forma a oferecer condições sustentáveis para o desenvolvimento e a sobrevivência dessas comunidades.

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2 comentários:

  1. muito bonito este trabalho para a nossa naçao,prescismos de mais represas,aqui no brasilprincipalmente ai no norte de minas,o povo do norte e sofrido de mais gente vamos ajudar eles ,a não faltar agua,..
    gostaria de dar parabens por esta,..ass, jaime amorim benfica

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  2. No dia que eu li para fins acadêmicos as notas taquigráficas da audiência pública na Assembleia Legislativa, sobre o contexto dos ribeirinhos remanejados, deu uma vontade louca de chorar.

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