domingo, 29 de junho de 2014

Família encontra engenheiro que estava desaparecido em Diamantina

Fonte: Jornal O Tempo (clique aqui) e foto do Blog do Jequi (clique aqui)

O engenheiro Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, foi encontrado no fim da tarde deste domingo (29), em Curralinho, distrito de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, após passar sete dias desaparecido. A família não tinha notícias do rapaz desde o dia 22 de junho, quando ele saiu de Montes Claros, no Norte de Minas, para participar de uma reunião de trabalho em Diamantina.

De acordo com a irmã do engenheiro, a administradora Luana Souza Gusmão, de 23 anos, foi o próprio engenheiro quem entrou em contato com a família, usando o telefone de um bar onde entrou para pedir comida. Luana conta que a sensação de encontrar o irmão foi de alívio. “O pesadelo acabou, graças a Deus”, disse.

Muito emocionado, o engenheiro contou à família que passou seis dias sem comer, perdido em um matagal, mas ainda não deu detalhes sobre como se perdeu. Desidratado, ele foi encaminhado a um hospital em Diamantina para receber atendimento médico.

Relembre

Após sair de Montes Claros em direção à Diamantina para uma reunião de trabalho, o engenheiro Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, acabou desaparecendo misteriosamente. No último domingo (22), o carro dele, um Volkswagen Gol, foi encontrado batido na Serra de Diamantina, próximo ao Campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sem nenhum de seus pertences.

sábado, 28 de junho de 2014

Revista Sagarana: Jequitinhonha e o queijo

Fonte: Revista Sagarana (clique aqui)

A região possui uma paisagem diversificada que caracteriza, de forma marcante, as suas divisões regionais. Na porção ocidental, por exemplo, próximo à Serra do Espinhaço, onde nasce o Rio Jequitinhonha, as terras são altas, com predominância das chapadas cuja vegetação natural é o cerrado. Essas são entrecortadas por córregos, ribeirões e pequenos rios que, numa porção mais baixa formam as grotas.

Já na porção oriental, as terras são mais baixas e os índices de temperatura são mais elevados devido à diminuição da altitude — é  onde predomina a vegetação do tipo savana. E, onde um dia foi Mata Atlântica, encontra-se hoje uma extensa plantação de capim colonião que serve para alimentar as fazendas de gado, principal atividade econômica nesta faixa.

A desigualdade social entra como uma das características mais fortes do Vale, uma das mais pobres e estagnadas regiões de Minas Gerais. De um lado, a extrema pobreza em que vive grande parte de sua população — que sofre com problemas nas áreas de saúde, saneamento e educação, sem contar as constantes lutas contra a seca. O progresso por ali, as vezes parece que fez uma curva, e retornou. A agropecuária é caracterizada pela pecuária de corte e uma agricultura na qual predomina a pequena produção de alimentos básicos, atividades, em sua maioria, descapitalizada e com baixa utilização de insumos e de equipamentos modernos. O Vale dispõe de uma precária base industrial, composta basicamente por pequenas e micro empresas que absorvem uma parcela mínima da mão-de-obra disponível.

Clique aqui e leia a reportagem completa.

Brinquedoteca Experimental na Moradia Estudantil da UFVJM

Movimento pró-creche universitária realiza as primeiras atividades com crianças dos bairros Cidade Nova, Jardim Imperial e Bela Vista na Brinquedoteca Experimental da OCUPA MORADIA UFVJM.

Bombeiros desacorrentam homem que fugiu de casa em Diamantina

Fonte: O Tempo (clique aqui)

Bombeiros soltam homem que estava acorrentado

O Corpo de Bombeiros de Diamantina,  no Alto Jequitinhonha, atendeu uma ocorrência incomum na manhã desta sexta-feira (27). Um homem de 26 anos que estava acorrentado, acionou a corporação pedindo ajuda para se soltar.

De acordo com os bombeiros, o jovem é morador de uma fazenda do Distrito de Senador Mourão, que fica a aproximadamente 85 Km do município de Diamantina.  Ele tinha fugido de casa após ficar cinco dias preso em seu quarto. Ele teria sido acorrentado pelo próprio pai para evitar que ele fugisse de casa.

O rapaz contou aos bombeiros que é aposentado por ser incapaz e que faz uso de medicamentos. A corrente foi retirada e um boletim de ocorrência foi feito pela Polícia Militar. A família do militar foi informada sobre o ocorrido.

Voz de Diamantina: Diamantina se rende ao dízimo da sensibilidade na procissão do Curpus Christi

Capa (55)Confesso que desde a procissão da Ressurreição fiquei meio pessimista com o brilhantismo do Corpus Christi. Mesmo sabendo que ao ser celebrado na quinta-feira seguinte à Santíssima Trindade que, por sua vez, é festejada no domingo seguinte ao Pentecostes, esta grande manifestação de fé da cristandade é o coroamento de um tripé que sustenta toda a doutrina e espiritualidade da Igreja. Meu temor, e de grande parte da população, era de que, mais uma vez e em tão curto espaço de tempo, as aragens baloiçassem as ricas colchas e toalhas que ornamentam as janelas e sacadas deste velho e respeitoso burgo e repetissem seu tristonho suspirar pela ausência dos tapetes de serragem colorida com que o diamantinense sempre forrou seu chão de pedras para a passagem da procissão de Corpus Christi.

Mas tal felizmente não ocorreu. E a própria luminosidade do céu, quase sempre muito limpo e azul nessa quinta-feira tão especial para a Igreja, parecia anunciar que os imponentes casarões da festeira e religiosa Diamantina jamais voltariam a testemunhar qualquer sinal de desgaste de tão belos e ancestrais costumes. Assim é que amanheceu um dia muito bonito, daqueles que tão bem caracterizam a chegada do inverno em Diamantina, quando as pessoas ora procuram o sol e ora fogem de seu calor, para, em seguida, correrem para a sombra, mas dela escapulirem arrepiados de frio. Mas o que contava mesmo, chamava a atenção e fazia brotar nos rostos largos sorrisos de aprovação eram os bonitos e tradicionais tapetes de serragem colorida. Eles se estendiam da porta da Catedral Metropolitana ao adro da Basílica do Seminário. Não com a palidez de quem retorna ressabiado, timidamente. De espaços em espaços, artísticos e bem elaborados medalhões exibiam com absoluta fidelidade a rica simbologia do cristianismo em forma de pães, de cachos de uva, de cálices e objetos litúrgicos com que, desde o final do século XIII, se reverencia solenemente o memorial do Corpo de Cristo.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 672, de 28 de junho de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

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Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

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*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Engenheiro desaparece em Diamantina

Fonte: Globo.com (clique aqui)

engenheiro sumido

A família do engenheiro civil Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, natural de Montes Claros, busca informações para esclarecer o desaparecimento do rapaz. O carro do jovem foi encontrado batido e sem nenhum dos pertences na Serra de Diamantina (MG), nesse domingo (22).

Segundo Neide Eliane Souza Gusmão, mãe de Bruno, o último contato com o jovem foi feito no domingo à tarde. Ele estava na cidade de Couto Magalhães e seguia para Diamantina, onde na segunda-feira (23) teria uma reunião de trabalho.

De acordo com a mãe, o jovem engenheiro teria sido ameaçado de morte e foi até a cidade para registrar um boletim de ocorrência.

“Domingo a tarde ele foi até Couto Magalhães registrar um B.O., pois estava sendo perseguido. Mas como havia apenas um policial de plantão, e ele teria que esperar para fazer o registro, desistiu. E foi na ida para Diamantina que ele desapareceu”, afirma Neide.

Ainda segundo a mãe, Bruno parecia um pouco nervoso e duas horas depois as ligações para seu celular já caiam na caixa postal.

Bruno Souza, que mora em Montes Claros, foi até Diamantina a trabalho e disse que voltaria na segunda-feira à tarde. A família diz não saber porque o rapaz estaria sendo ameaçado.

Buscas estão sendo feitas na cidade de Diamantina e arredores e as investigações são conduzidas Polícia Civil do município.
Segundo o delegado Henrique Franco, uma equipe de investigadores foi acionada para averiguar quais foram os últimos passos da vítima.

“Familiares já deram seus depoimentos e agora amigos do rapaz serão ouvidos. Soubemos que ele chegou a ter contato com colegas em Diamantina antes do desaparecimento”, afirma o delegado.

Mineira pode ser a próxima santa brasileira

Fonte: Estado de MInas (clique aqui)

No dia 29 de outubro de 1961, a jovem Maria do Carmo Figueiredo dava a luz ao seu 4° filho na cidade de Diamantina. Devido à perda de líquido amniótico no 6° mês de gestação e a falta de oxigenação no momento do parto, Humberto Luiz Figueiredo nasceu precocemente e não viveria muito tempo, segundo o médico que realizou o procedimento. O bebê não tinha reflexos, não firmava o corpo e era alimentado por conta-gotas. Preocupada com as dificuldades de Humberto e indignada pelo descaso vivenciado durante o parto, a mãe buscou um diagnóstico confiável para ele. A resposta da pediatra não deu esperança: Humberto tinha paralisia cerebral total. “Os problemas que ele tinha eram tão grandes, que certa vez um médico que o examinou me aconselhou a cuidar de meus outros filhos e deixá-lo em um orfanato. Para ele, Humberto não daria em nada e seus dias de vida seriam poucos”, lembra Maria do Carmo.

A partir de três anos de idade, o menino desenganado pelos médicos começou a andar e as convulsões, que antes preocupavam a família, diminuíram até não existirem mais. Humberto frequentou uma escola na cidade e até participou de uma seresta, tocando pandeiro. Hoje, mesmo com sequelas deixadas pela paralisia, ele tem 52 anos de idade.

O desfecho surpreendente da história de Humberto tem nome, muitos fiéis e endereço. Nascida em Diamantina, em 1907, Maria da Conceição Santos, a irmã Benigna Victima de Jesus, é responsável pelo milagre de Humberto e muitos outros. A candidata a santa brasileira é católica desde berço e foi devota de Nossa Senhora durante toda sua vida. Benigna fez seus primeiros votos em 1935, na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade. Daí em diante, ela espalhou amor e realizou grandes feitos, segundo o testemunho de seus fiéis.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

Diamantina vai ganhar museu dedicado às artes gráficas

Fonte: Estado de MInas (clique aqui)

Restauração de exemplares do jornal Pão de Santo Antônio e recuperação de seu maquinário original já estão em andamento

“Patrimônio gráfico é categoria pouco conhecida, com estatuto pouco definido, mas a ser afirmada pela sua importância. O maquinário de uma tipografia, as caixas de tipos e os cavaletes para montar os textos letra por letra para serem impressos ainda não ganharam o valor histórico que deviam ter, mas não são sucata. Foi com esses equipamentos que se fez a difusão do impresso do século 15 ao 20”, ensina Ana Utsch, professora do curso de conservação e restauração da Escola de Belas-Artes da UFMG.

Argumentos que a pesquisadora apresenta com veemência, já que, no momento, coordena equipe de restauradores, designers, historiadores e museógrafos às voltas com projeto dedicado exatamente ao patrimônio gráfico: conservar, restaurar e reabilitar a antiga tipografia onde foram impressos os jornais Pão de Santo Antônio e A Voz de Diamantina durante 84 anos. A previsão é que as etapas de restauração do acervo documental e do maquinário estejam prontas em setembro.
À medida que vai sendo concluída a primeira fase do trabalho, em andamento desde fevereiro, começa a ser posta em andamento a segunda etapa. A partir de julho, o ateliê de trabalho dos pesquisadores, que funciona em espaço onde foi criada a publicação, vai ser aberto ao público. Em setembro, começam a ser realizadas no local as oficinas de tipografia. Atividades, explica Ana Utsch, que visam à consolidação de novo espaço cultural, com o objetivo de
criar o Museu Casa do Pão de Santo Antônio.
“Não vai ser um museu estático, mas ativo”, conta Ana Utsch. Além de exposições, oficinas e seminários, o público vai poder observar o antigo maquinário funcionando. O museu deve ser aberto em 2015, com o lançamento de publicação contemporânea: um jornal dedicado à memória do jornalismo tipográfico, impresso com a mesma tecnologia, que vai trazer textos (ensaios, anedotas, relatos, crônicas etc.) produzidos especialmente para o projeto.
O fato de o Pão de Santo Antônio ter sido publicado até 1990, em tipografia, é testemunho da resistência de tecnologia que já era incomum nos anos 1980. “Não foi mantida por saudosismo, mas por ser mais barato e viável, já que os responsáveis pela publicação tinham maquinário e recursos humanos para fazer o trabalho”, explica. Já foi realizado um encontro dos tipógrafos e impressores que trabalharam na publicação.
É parte do projeto a digitalização das publicações, que serão disponibilizadas em biblioteca e hemeroteca digital. “Nosso desejo é exaltar um patrimônio documental que conta acontecimentos que pontuaram a história política, social e cultural do
Brasil no século 20”, afirma Ana Utsch. Entre os temas que podem ser acompanhados pela publicação, exemplifica, está toda a carreira de Juscelino Kubitschek, o que sinaliza a importância histórica da preservação da memória do jornalismo tipográfico.
TÉCNICA “Todas as cidades antigas de
Minas Gerais tiveram alguma atividade jornalística tipográfica”, garante Ana Utsch, observando que o patrimônio gráfico merece atenção especial. Instituições ou pessoas que têm materiais ou acervos alusivos a esse legado, na opinião da pesquisadora, devem procurar profissionais ou instituições que possam dar apoio técnico para diagnóstico das coleções. “Foi assim que nasceu o projeto Memória do Pão de Santo Antônio”, observa.
A Associação Pão de Santo Antônio procurou a diretoria de Ação Cultural da UFMG, que viabilizou um diagnóstico sobre o estado de conservação dos acervos, feito pela restauradora Janes Mendes Pinto, com o apoio do Museu Vivo Memória Gráfica da UFMG. A partir do resultado foi elaborado projeto de recuperação e resgate patrimonial, que conseguiu recursos em editais de leis de incentivo à cultura.

MEMÓRIA

O jornal Pão de Santo Antônio foi criado em 1906, por associação com o mesmo nome, voltada para a assistência de idosos, que levantou recursos com a publicação. A partir de 1933, mudou de nome e se tornou A voz de Diamantina, veículo noticioso que funcionou até 1990, editado por tipografia. O projeto de restauração trabalha com acervo de jornais e equipamentos, como cavaletes tipográficos de madeira, tipos de chumbo, clichês, matrizes de xilogravura, que quase se perderam, ameaçados por precárias condições de conservação e guarda.

Curso de formação em astrologia

“Um Estudo das Estrelas e da Natureza Humana”

A Astrologia é um método que usa o sistema ordenado de luz nos céus para provar a existência de uma ordem oculta, porém real em tudo o que diz respeito à experiência humana na face da Terra.

A Astrologia é um processo de autoconhecimento e de transformação. Tal como a bússola orienta o andarilho, o Mapa Astral é o indicativo de rota, seta, direção e significado de nosso projeto de vida.

Viajantes fatigados rogamos as estrelas a graça da sinalização.

Objetivos:

1 . Trabalhar as possibilidades terapêuticas da Astrologia, como processo de autoconhecimento e como fundamento de processos de mudanças;

2 . Dar subsídios teóricos conceituais para que o iniciante esteja apto a

exercer a profissão de Astrólogo

3- Facilitar a compreensão e transformação nas relações na medida em que se compreende os limites de cada padrão de energia da personalidade de cada um representada pelos signos.

Metodologia :

- Aulas teóricas

- Exercícios práticos

Estratégia :

O curso consta de um Módulo Básico composto de 4 blocos cujo

conteúdo é visto em 12 meses com quatro horas de trabalho mensal e o Módulo Avançado com duração de 12 a 18 meses.

Cooperativa de Conhecimento e Autocura

Obs_ os grupos são pequenos ( de 5 a 12 pessoas)

- são 2 aulas quinzenais com duração de 2 hs cada (total mensal 4hs)

- loca: CONSULTÓRIO- LARGO D.JOÃO 148

- VALOR- 150,00 POR MÊS

1) Módulo Básico:

Bloco I : Introdução

Astrologia, uma viagem interior.

Bloco II : A Família Cósmica do Homem Os Doze Arquétipos Zodiacais e seus Dons

1) Astrologia : A Ferramenta Cósmica

Áries - A Adaptabilidade

2) O Símbolo Mandala em Astrologia

Touro - O Desapego

3) A Triplicidade : Os 4 elementos

Gêmeos - A Arte de Deixar as Coisas Acontecerem

4) A Quadruplicidade : Os 4 Pontos Cardinais

Câncer - Conhecer o Seu Lugar

5) Os Princípios de Complementariedade no

Zodíaco

Leão – Simplicidade

6) Os Quatro Pontos Cardinais : Eixos

Angulares

Virgem – Tolerância

Libra – Desembaraço

Escorpião - Não Identificação

Sagitário - Camaradagem: A Arte de Viver em Companhia

Capricórnio - Integridade Pessoal

Aquário - O Dom de Servir

Peixes – Coragem

 
 

Bloco III - Arquétipos Planetários

Bloco IV - As Áreas da Experiência Humana (Casas Astrológicas)

Sol - O Doador da Vida

1. A Experiência da Singularidade

Lua - A Senhora dos Mares

2.A Experiência do Concreto

Mercúrio - O Mensageiro dos Deuses

3. A Experiência da Troca

Vênus - A Deusa do Amor

4. A Experiência do Pertencimento

Marte - O Deus da Conquista

5. A Experiência da Vocação para a Felicidade

Júpiter - O Deus dos Deuses

6. A Experiência da Repetição

Saturno - O Senhor do Tempo

7. A Experiência do Outro

Urano - O Senhor dos Céus

8. A Experiência da Perda do Excesso

Netuno - O Senhor dos Sonhos

9. A Experiência do Sublime

Plutão - O Senhor do Destino

10. A Experiência do Apogeu

11. A Experiência da Esperança

12. A Experiência da Fé

Cooperativa de Conhecimento e Autocura

Oficina de Astrologia

Módulo Avançado

O Módulo Avançado consta de estudo de casos e Interpretação de Mapas. Serão analisados Mapas de pessoas públicas e Mapas indicados pelos alunos.

Focalizador:

Alice Ribeiro – Formada em Psicologia pela UFMG e em Psicanálise pelo Núcleo de Psicanálise(MG). Psicoterapeuta de Mudança com formação sistêmica, holística, abordagem espiritualista. 39 anos de experiência clínica.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Cooperativa de artesãs de Diamantina levará tapetes feitos a mão a feiras de todo o país

Fonte: Estado de MInas  (clique aqui)

Há pouco mais de 39 anos, em 15 de junho de 1975, um casal de portugueses chegou a Diamantina, a 300 quilômetros de Belo Horizonte, com a missão de ensinar moradoras carentes da cidade histórica do Vale do Jequitinhonha a arte de confeccionar tapetes conhecidos como arraiolos. Trata-se de bordados em lã sobre uma tela de juta, algodão ou linho e cujo nome é uma alusão à região do país europeu onde viveram famílias de mouros, por volta de 1500, responsáveis pela criação desse tipo de peça. Quase quatro décadas depois, os arraiolos produzidos no município mineiro ganharam fama fora das fronteiras do estado, mas as vendas ainda não decolaram tanto quanto as artesãs desejavam.

Para alavancar os negócios, elas vão partir para uma nova estratégia: participar de feiras nos quatro cantos do país, principalmente as voltadas para o atacado. A participação das artesãs nesse tipo de evento é uma das orientações do Sebrae, que começou a acompanhar o trabalho das mulheres com a missão de ajudá-las a conquistar novos mercados. “Queremos levá-las a feiras com lojistas, ou seja, a eventos destinados ao atacado”, reforçou Luciana Teixeira Silva, analista do Sebrae na região de Diamantina. O metro quadrado do arraiolo é negociado, em média, a R$ 292.

Os coloridos das peças e a diversidade dos desenhos, acredita a especialista, podem ser interpretados como importantes ímãs tanto junto aos lojistas quanto aos consumidores pessoas físicas. Analícia dos Santos Almeida, de 49 anos, está animada com o projeto. Ela preside a Cooperativa Artesanal Regional de Dimantina (Ceag) e conta que o ofício, depois de ensinado pelo casal de portugueses, vem passando de pais para filhos.

“Aprendi essa arte na década de 1990, com mamãe. Duas filhas minhas, hoje, também fazem os tapetes”, conta Analícia, destacando que outra estratégia do grupo será criar uma página na internet para mostrar ao mundo as peças. “Temos o email cooperativaartesanal@yahoo.com.br para receber pedidos, mas nossa meta é ter uma página virtual.”

BATE-PAPO
O grupo, que conta com cerca de 30 artesãs em atividade, traça as peças num galpão erguido na Vila Arraiolo. Em outro barracão, onde funciona a sede da cooperativa, há o show-room da entidade, com dezenas de tapetes expostos. Enquanto traçam as peças, as mulheres conversam sobre diferentes assuntos. Afinal, como explica Helena Sofia de Melo, de 61, os tapetes demandam bastante tempo. “Esse daqui, encomendado por uma família de Diamantina, levará cerca de 20 dias para ficar pronto. A medida será de 2,40 metros quadrados.”

Helena aprendeu o ofício há três décadas. Antes, recorda a senhora, ela ganhava a vida lavando roupas para famílias com bom poder aquisitivo em Diamantina. Foi uma época dolorosa, diz a artesã, pois passava parte do dia em pé e o sabão danificava as mãos. Hoje, sentada e protegida pela sombra do barracão, ela trabalha na companhia de outras mulheres, que lhe garantem bom bate-papo.

É o caso de dona Anita de Paula, que, no auge de seus 80 anos, tem muitas histórias para contar. Tanto boas quanto ruins, garante ela, que classifica a arte de traçar arraiolos como uma terapia boa para a cabeça de qualquer pessoa: “O bom da tapeçaria é que, além de render produtos bonitos, é uma terapia para nós. Sem falar que a gente conversa com as amigas. É divertido”. Juracy Marlene Nunes Félix, de 69, também aprendeu o ofício há bastante tempo: “Lá se vão 25 anos. Antes, eu era dona de casa na roça. Desde então, começou a entrar um dinheirinho em casa”.

HISTÓRIA TRAÇADA
A chegada do casal de europeus a Diamantina foi orquestrada pelo então arcebispo local, Dom Geraldo de Proença Sigaud, que planejou melhorar a renda das mulheres carentes no Vale do Jequitinhonha. A atividade chegou a reunir, em quase 30 localidades da região, cerca de 2 mil tapeceiras. Ao longo do tempo, porém, muitas delas deixaram o ofício, que agora procura ser resgatado pela cooperativa local em parceria com o Sebrae.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

domingo, 22 de junho de 2014

Portal da Câmara de Diamantina ultrapassa a marca de 100 mil acessos

Texto : Ricardo Maciel Jornalista – Ascom / Câmara Municipal de Diamantina

100 mil acessosTemos a grata satisfação em comunicar que o portal: www.camaradiamantina.com.br, veículo oficial do poder legislativo diamantinense, ultrapassou a marca de 100 mil acessos.

Esse importante canal de comunicação nos permite acompanhar, em qualquer lugar do mundo, os atos dos vereadores e as decisões importantes que impactam diretamente a vida dos diamantinenses.

Agradecemos pela sua valiosa visita. Vamos continuar atualizando e implementando ações para que o cidadão possa acompanhar, cada vez mais, o processo legislativo diamantinense.

Nosso papel é oferecer informações claras e objetivas, sempre pautadas pela legalidade, ética e respeito à comunidade, premissas fundamentais para se alcançar excelência na comunicação pública.

Ajude-nos a divulgar o portal da Câmara Municipal de Diamantina, assim você estará contribuindo para a consolidação do processo democrático e a difusão da transparência pública.

Diamantina fica melhor com a sua participação.

Exerça o seu papel de cidadão!

Diamantina Dança em Cena

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Turismo rural gera renda para comunidades de Diamantina e municípios da região

Fonte: Agência MInas (clique aqui) com dica do Blog do Banu

Comunidade Município Cuiabá, em Gouveia, local onde existe um projeto de incentivo ao turismo rural – Foto: Claudete Maria Souza.

O turismo rural incrementa a economia de 13 comunidades rurais e se consolida como mais uma fonte de renda para agricultores familiares de seis municipios, na área de atuação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), na regional Diamantina. Batizado de Programa de Turismo de Base Comunitária, a iniciativa teve inicio em 2009, na comunidade do Vau, em Diamantina. No local foi instalada a Vila Real, um espaço com estrutura de vilarejo, sala de administração, loja para comercialização de produtos da agricultura familiar da comunidade, lanchonete e cozinha.

Só na comunidade do Vau o programa beneficia 17 famílias de agricultores familiares, mas a iniciativa também está presente nos municípios de Gouveia, São Gonçalo do Rio Preto, Couto Magalhães, Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas. O objetivo, segundo a extensionista Claudete Maria Souza, coordenadora técnica regional de Turismo Rural, é apoiar os moradores das comunidades rurais que estão investindo nessa modalidade de turismo. A proposta é estimular a geração de ocupação e renda, valorizar a cultura local e promover a visitação e a proteção dos recursos naturais.

“É um segmento de turismo trabalhado com os moradores das comunidades rurais de forma participativa. Esse tipo de turismo também ajuda na preservação dos recursos naturais, na valorização cultural e na autogestão dos projetos, sem intermediários. Os agricultores recebem os turistas em suas casas e produzem os produtos que oferecem”, explica a coordenadora da Emater-MG. Para tanto, conforme aponta Claudete, a Emater-MG participa do programa, realizado em parceria com associações comunitárias, prefeituras, ongs, universidades, Instituto Estadual de Florestas (IEF) e outras instituições. A empresa atua com ações para a organização de grupo gestor, assistência técnica para produção de hortaliças, frutas, artesanato, doces e quitandas.

A Emater-MG também realiza diagnósticos, articula parcerias, elabora projetos de abastecimento de água, sinalização de locais turísticos, melhoria das estradas de acesso, organização de eventos tais como caminhadas, cavalgadas e festivais de comidas típicas. Além disso, a empresa pública incentiva a qualificação técnica dos moradores preparando-os para receber bem os que se hospedam em suas casas ou simplesmente realizam passeios nos lugares da região.

A extensionista Claudete Maria conta que, somente em seis comunidades onde a Emater-MG atua há mais tempo, 47 famílias já exercem a atividade. “A maioria é agricultor familiar e o turismo rural complementa a renda”, explica. Ela calcula que cada caminhada, por exemplo, organizada pela comunidade, deve gerar cerca de R$ 160 de lucro por dia para uma família. “Isso para um agricultor familiar faz diferença”, garante, salientando também os ganhos retirados dos festivais de comidas típicas e das diárias cobradas pela hospedagem dos turistas.

“Temos aposentados e os que vivem da agricultura e o turismo vem complementar a renda familiar”, confirma também Geraldo Arcanjo de Oliveira, o Ladico, líder na comunidade de Cuibá, no município de Gouveia. Entre 60 a 70 moradores complementam a renda com o Projeto de Turismo de Vilarejo, implantado em 2008, após seleção feita pelo governo federal, por meio de chamada pública. No lugarejo de 22 casas, os agricultores recebem cerca de 120 turistas por ano. “São pessoas que buscam descanso, florestas, serras, hortas, cachoeiras e caminhadas”, explica. Ao lado da esposa Tânia Maria Andrade de Oliveira, Ladico vive na comunidade desde que nasceu há 55 anos.

Festival de comidas típicas

O Festival de Comidas Típicas de Cuiabá, evento que acontece sempre no mês de maio, costuma atrair muitos turistas, nos dois dias do evento, segundo Ladico. “Este ano recebemos umas 1.200 pessoas, o que gerou uma renda de R$ 15 mil”, revela, acrescentando que a prefeitura apoia com shows. Toda a comunidade passou por capacitação, conforme o líder, e os moradores estão preparados para receber os visitantes. Os turistas podem escolher os roteiros de passeios, conduzidos por guias qualificados ou usufruirem dos barzinhos e barracas com produtos da terra.

A hospedagem em Cuiabá acontece nas pousadas domicilares, que passaram por melhorias e adequações para receber os turistas. Os alimentos são retirados dos quintais e pomares, assistidos pela Emater-MG, que incentiva o plantio orgânico. A diária na comunidade, incluindo café da manhã, almoço e jantar está em R$ 70. As delícias gastronômicas podem ser conferidas na primeira refeição do dia, segundo o líder comunitário Ladico: “preparamos leite, doces, queijos, requeijão e quitandas para o café da manhã”. O site www.turismodevilarejocuiaba.com.br tem mais informações do projeto.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Prefeitura de Diamantina divulga nota de esclarecimento sobre a greve dos garis

Fonte: Voz de Diamantina - Edição 671 - 21/06/2014

A Prefeitura Municipal, por meio deste semanário, vem a público prestar esclarecimentos sobre a matéria publicada na edição de numero 670 de 14 de junho do corrente, com o título “Manifesto dos Garis”, de autoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.
Não só por conter informações inverídicas, mas, sobretudo, em respeito à população da nossa cidade, recorremos a esta Nota de Esclarecimento.

De fato, em 04 de junho, quarta-feira, o Gabinete do Prefeito recebeu o ofício de número 057/2014 do respectivo sindicato, informando sobre a realização de uma assembleia dos servidores da Secretaria Municipal do Meio Ambiente ocorrida naquela data, apresentando uma pauta de reivindicações e comunicando a deliberação de um comando de greve, que seria acionada “em caso de negativa negocial”.

Sendo respeitado o prazo legal de 72 horas, na segunda-feira, dia 09 de junho, foi encaminhado ofício deste gabinete, assinado pelo prefeito, se colocando à disposição para uma reunião de discussão das reivindicações, que abaixo transcrevemos, literalmente.

·    Reposição do acumulado do INPC a partir de 2007;
·    Pagamento de 40% de insalubridade para todos os servidores da limpeza urbana;
·    Disponibilização de material para o exercício do trabalho;
·    Disponibilização de EPIS;
·    Abertura de concurso para suprir as vagas ociosas em 100% (cem por cento);
·    Fixação legal da carga horária de 06 (seis) horas diárias;
·    Serviço médico-odontológico para os servidores;
·    Auxílio Alimentação;
·    Vale Transporte;
·    Cópia do Estatuto dos Servidores a cada servidor;
·    Determinação de prazo para substituição dos uniformes;
·    Disponibilização de contracheques 03 três) dias antes do pagamento;
·    Horas-extras em cem por cento.

Já no dia 04, a coordenação do serviço de limpeza detectou uma operação tartaruga e no dia 10, antes da reunião de negociação, a greve já tinha sido instalada.

Em 11 de junho recebemos a direção do sindicato com representantes dos garis coletores e de varredores, quando discutimos ponto-a-ponto suas reivindicações, provando-lhes não só a nossa disposição em atendê-los no que fosse possível, mas também esclarecendo que alguns tópicos apresentados eram ilegais e totalmente incabíveis de serem efetivados.

Em 12 de junho, portanto, já há dois dias de deflagrada a greve, recebemos o comunicado oficial do sindicato pela manutenção da greve.

Como referido aos membros do sindicato e aos servidores e para informação a todos os munícipes e leitores deste jornal, não é verdade que não há recomposição salarial. Em todos os anos há lei específica para este fim, como aqui demonstramos: Lei 3358 de 2008, Lei 3525 de 2010 (que contemplou também o reajuste relativo ao ano de 2009), Lei 3673 de 2011, Lei 3725 de 2012 e, por fim, a Lei 3815 de 2013. Além disso, está sendo realizado estudo de impacto financeiro e orçamentário para se proceder à recomposição salarial no ano de 2014.

Também não é verdade que não se pagam os 40% de insalubridade, pois todos os garis coletores (caminhão de lixo) recebem integralmente este percentual, sendo que as varredeiras recebem o percentual de 20%, como determina a legislação trabalhista.

Todos os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), inclusive bloqueador solar, são garantidos pela nossa técnica de Segurança do Trabalho, com registro em protocolo individual de recebimento. Auditorias do Ministério do Trabalho têm sido feitas, sem notificações de irregularidade. Estamos, ainda, assinando um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) exatamente para garantir que não haja descontinuidade destes equipamentos. 
Quanto aos carrinhos da varredura já estamos em fase de elaboração de um termo de referência para proceder à sua licitação. Foi sugerido, em reunião, que alguns servidores auxiliassem nas especificações destes equipamentos para garantia de melhor qualidade.

Em fevereiro deste ano, procedemos à licitação dos uniformes e a empresa vencedora não cumpriu o prazo de entrega e por este motivo foi notificada judicialmente, havendo previsão de recebimento desses itens entre os dias 16 a 20 de junho.

A autorização para o cumprimento da jornada de seis horas dependerá de autorização legislativa, após estudos do seu impacto operacional, administrativo e de sua legalidade.

A inclusão do cargo de gari no concurso vigente mostrou-se inviável, tendo em vista que apenas demos prosseguimento a um concurso já em andamento e fomos compelidos a seguir rigorosamente as recomendações expedidas pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais em relação ao certame.

Confundem os diretores do sindicato quanto à Reforma Administrativa, pois ela não foi e não é um projeto de Plano de Cargos e Salários. Precipuamente, ela foi necessária e emergencial para sanar a inconstitucionalidade da Lei 91/2010 - declarada judicialmente em janeiro do presente ano, como também para induzir a modernidade administrativa tão necessária para o nosso município. Deve ter passado despercebido pela direção do sindicato que a referida reforma prestigiou e valorizou, em muito, os servidores efetivos.
Tentamos implantar o Vale Refeição no início deste ano para todos os servidores públicos, mas os estudos de impacto financeiro não nos permitiram. Quanto ao Vale Transporte estudaremos a possibilidade da sua implantação, após estudos da consultoria técnica.

Não há a menor possibilidade de criar um serviço próprio médico-odontológico para os servidores, tendo em vista a incapacidade financeira de seu custeio.

Disponibilizaremos três cópias do Estatuto de Servidor para o sindicato para as devidas consultas dos seus associados, sendo irracional, além de dispendioso, atender a solicitação para que o documento seja disponibilizado para todos os servidores. Ressaltamos, ainda, que o referido estatuto encontra-se disponível na internet.

O prazo para substituição dos uniformes será estipulado por uma comissão constituída para este fim, garantida a participação de representantes dos garis, após a entrega da remessa atual, quando se verificará a qualidade do material recebido.   

Não há como atender a solicitação de disponibilização do contracheque três dias antes do pagamento, visto que a folha de pagamento só se fecha no último dia do mês.

A solicitação de cem por cento de horas extras encontra óbice legal intransponível, posto que a legislação só autoriza o máximo de 44 horas mensais.

Por fim, informamos que foi ajuizada uma ação sobre a ilegalidade e abusividade da greve, na Justiça local, tendo sido concedida liminar no bojo de tal ação, na data de 17 de junho.

Entendendo que o movimento grevista é constitucional e democrático, continuamos abertos ao diálogo franco e sincero, desde que seja sério e correto, pois um serviço desta natureza, considerado legalmente como essencial, não pode trazer prejuízos a toda uma população que dele depende. 

Agradecemos à população pelo apoio que temos recebido neste momento de crise e agradecemos também aos diversos servidores que estão se desdobrando para atender a grande demanda de coleta de lixo causada por esta greve. 

Paulo Célio de Almeida Hugo
Prefeito de Diamantina

Voz de Diamantina: a forte devoção do diamantinense a Santo Antônio

Capa (6)

O raiar do dia 1º de junho recende a pólvora e incenso. Silvos pirotécnicos que sobem do Rio Grande precedem o espocar de girândolas cujo reboar se junta ao badalar dos sinos da simples e despojada Capela do Pão de Santo Antônio. É a trezena em louvor ao grande taumaturgo que se repete piedosamente há mais de 100 anos. Na noite do dia 12, véspera do encerramento da grande festa, um portentoso foguetório ilumina o mais velho bairro do antigo Arraial do Tijuco. Buquês multicoloridos explodem nos céus em miríades de pétalas incandescentes. Gente simples, do povo, bate palmas quando a bandeira de Santo Antônio é hasteada. Em muitos lares o tradicional pãozinho bento é aguardado fervorosamente e dividido em fragmentos que protegem os que deles se alimentam.

O dia 13 de junho amanheceu nublado e friorento. O que não impediu que uma multidão ocupasse o amplo jardim em frente ao Pão de Santo Antônio para a missa campal de encerramento da trezena em louvor ao padroeiro da cidade. Acolitado por vários sacerdotes e seminaristas, dom João Bosco era o celebrante. A pouca distância do palanque armado para a solenidade, os três pavilhões que estão sendo construídos pelo centenário asilo destacavam-se no ambiente. Sua função é proporcionar ao Pão de Santo Antônio a necessária autossuficiência que, desde sua fundação, o previdente Zezé Neves sempre perseguiu. A homilia do arcebispo me pareceu relacionada a esse velho sonho da filantrópica entidade. Como a mostrar a força com que a mão de Deus sempre abençoa e protege os que n’Ele confiam e tentam acudir os menos afortunados.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 671, de 21 de junho de 2014

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Comunidades tradicionais de Diamantina são defendidas pela Defensoria Pública da União

Fonte: Âmbito Jurídico

O Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública da União (DPU) em Minas Gerais vem atuando em defesa das comunidades tradicionais da região do Parque Nacional das Sempre-Vivas, nas proximidades de Diamantina (MG). No dia 26 de maio, o defensor público federal Estêvão Ferreira Couto, titular do Ofício, participou de audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, por intermédio da Comissão de Direitos Humanos.

Na audiência, realizada em Diamantina, foram debatidas denúncias de violação de direitos humanos às comunidades situadas no entorno e dentro da área do Parque Nacional das Sempre-Vivas. Representantes de comunidades tradicionais da região reivindicam reconhecimento de seu modo de vida e o direito de preservá-lo. Houve ainda discussão de propostas para que as comunidades tradicionais possam manter suas atividades na área do Parque Nacional das Sempre-Vivas.

O defensor público federal Estêvão Ferreira Couto destacou a incongruência no funcionamento de dois grupos de trabalho com objetivos distintos dentro do órgão gestor do Parque: um buscando a efetiva implantação da unidade de conservação, sem considerar a realidade das comunidades tradicionais que fazem uso da área, e outro que visa à recategorização da unidade de conservação e/ou a redefinição de seus limites.

Para Estêvão Couto, "as questões ambientais não podem ser tratadas com desrespeito aos direitos das comunidades que desenvolvem atividades sustentáveis no local há no mínimo uma centena de anos, de modo que precisa haver um acerto de contas com as gestões do parque que praticaram abuso de poder, e a própria ideia de parque precisa ser revista através da recategorização e da redefinição de limites, a fim de que o elemento humano ocupe o seu lugar, como deveria ter acontecido desde o início", pontuou o defensor público.

A tradição da Festa do Rosário no Serro

Paulão-Rosário 036

De 1728 é o registro da criação da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e a marca da primeira festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos na Vila do Príncipe, hoje cidade de Serro.A festa surgiu como possibilidade para o homem negro escravizado expressar sua cultura e celebrar a devoção a Nossa Senhora do Rosário. Diz uma lenda histórica que em certa época Nossa Senhora apareceu nas águas do mar. Imediatamente vieram os Caboclos que dançaram, cantaram, tocaram seus instrumentos, mas ela não foi com eles. Vieram os Marujos que também dançaram e cantaram, mas ela não os seguiu. Vieram então os negros, os catopês, que dançaram, cantaram, tocaram seus instrumentos e atiraram seus mantos nas águas. Ela veio até eles. Por isso, é considerada a protetora dos negros.

A festa, de cunho religioso e folclórico é promovida anualmente pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e Associação dos Congados da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, no primeiro domingo do mês de julho, e as celebrações ficam a cargo dos sacerdotes, que contam com o apoio da Secretaria de Turismo e Cultura e de toda comunidade:

Período: 27 de junho a 07 de julho de 2014

Público- Previsão de 7 mil pessoas
Rei- Jonas Pedro de Jesus
Rainha - Elisãngela Maria de Souza Silva
1º Juiz- Roberto Rabelo
1ª Juiza- Mara Lúcia Generoso Ventura
2º Juiz- Ennio Flávio Nunes Mesquita
2ª Juiza- Honorina Lilhan Araújo Costa Nunes Mesquita
Mordomos do Mastro- Wilson dos Santos e Carlita Leão dos Santos

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Contatos: Secretaria de Cultura- Pedro Farnesi-(031)- 9613-3214

Cristiane e Cláudio Ferreira- (38)8807-2066

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Onde se hospedar:

Pousada do queijo(3541-2622)-

Pousada Mariana-3541-1569-

Pousada Matriz-3541-1770-

Pousada Dona Tuca-3541-1333
Prefeitura Municipal de Serro cuidando da nossa cidade cuidando da nossa gente!
http://www.facebook.com/pages/Prefeitura-de-Serro/343889072379005

domingo, 15 de junho de 2014

Programação do 31º Festivale

29 de Junho - Domingo
08h00min - Recepção das equipes de Trabalho
12h00min – Almoço
16h00min - BENÇÃO DAS ÁGUAS - CORAL DAS LAVADEIRAS DE ALMENARA com regência de Carlos Farias
Local: Itíra (Encontro do Rio Jequitinhonha com a Araçuaí)
17h00min – Apresentação do GRUPO DE BATUQUE DE ITÍRA. (Araçuaí)
GRUPO DE PERCUSSÃO CONEXÃO AFRO QUIGEMM (Araçuaí)
18h00min – SARAU POÉTICO COM POETAS DO VALE.
Apresentação da companhia de dança da ACADEMIA CORPORAÇÃO – (Araçuaí)
20h00min – Jantar
21h00min – Barraca do Festivale – CARLOS FARIAS e GONZAGA MEDEIROS.


30 de Junho – Segunda - feira
08h00min – Café.
08h30min – Recepção dos corais.
10h00min – Apresentação da fanfarra “SER E CONVIVER” (Coronel Murta)
Saída da Praça da Matriz.
11h00min – Exibição do documentário: “DE BAIXO DO RIO E DAS MULHERES” -
Direção: Ana Clara, Leila Cunha, Nilmar Lage e Thiago Moreira.
Local: Centro cultural Luz da Lua.
14h00min - Oficina: “ABC DO AMOR” com RUBINHO DO VALE para educadores de Araçuaí.
Local: Centro Cultural Luz da Lua.
16: 00 - “Papo que Vale" um projeto de extensão da UFVJM -
"O Vale também quer Constituinte Já" –
Local: Centro Cultural Luz da Lua.
20h00min – 1º ENCONTRO DE CORAIS DO VALE DO JEQUITINHONHA.
CORAL NÓS DE MINAS (Coronel Murta)
CORAL RIBEIRÃO DE AREIA (Jenipapo de Minas)
CORAL FLOR DA TERRA (Francisco Badaró)
CORAL FLOR DE LÍS (Itinga)
CORAL VOZES DE ALAGADIÇO (Coronel Murta)
CORAL BEM TI VI (Virgem da Lapa)
CORAL VOZES DO JEQUITINHONHA (Jequitinhonha)
Local: Praça do Coreto
22h00min – Barraca do Festivale


01 de Julho - Terça - feira
08h00min – Café
08h30min – Recepção e credenciamento (Participantes das oficinas)
09h00min - Visita guiada ao patrimônio histórico de Araçuaí –
Saída: Praça do Fórum.
12h00min – Almoço
14h00min – Oficinas.
# INICIAÇÃO TEATRAL – Fernando Limoeiro
# TEATRO DE RUA – Lucas Costa
# PERCUSSÃO E RITMO – Bill Lucas
# CANTO CORAL – Bete Antunes
# DANÇA AFRO – Evandro Passos
# INTERVENÇÃO POÉTICA – Cláudio Bento
# RODA DANÇA-Música para cantar, dançar e brincar – Gisella Pelizzoni / Gabriel Voser.
(somente para público de Araçuaí)
SOCIAL MÉDIA E MIDIATIVISMO – Equipe de Belo - Horizonte
ACESSÓRIOS RECICLADOS – (somente para público de Araçuaí)
14h00min – Oficina Jornada da saúde: Leishmaniose
17h00min – Apresentação do espetáculo: TERRA – A história de João Boa Morte – Cabra marcado para morrer – ÍCAROS DO VALE – Companhia de teatro (Araçuaí)
Local: Praça do Fórum
18: 00 – Jantar
19: 30 – Abertura oficial
Local: Centro Cultural Luz da Lua
20: 30 – Relançamento do CD: “Beira Mar Novo” – CORAL TROVADORES DO VALE (Araçuaí)
21: 30 – Barraca do Festivale – TONI FRANCA – (Araçuaí)


02 de Julho / Quarta- Feira
07h00min – Café da manhã
7: 30 – Recepção e credenciamento
08h30min – ABERTURA DA FEIRA DE ARTESANATO
Local: Praça do Fórum
10h00min – PRIMEIRA PLENÁRIA DA REDE JEQUITINHONHA CULTURAL
1)Grupo de trabalho – Organização microrregional da REDE.
2)Projetos e circulação artística pela / e na REDE.
3)Patrimônio Cultural
11h00min – Inicio da rádio FESTIVALE
12: 00 – Almoço
14h00min – Oficinas.
14h00min – Oficina da Jornada da saúde: DENGUE
“17h00min - Apresentação dos cordéis:” As pelejas de Robeymar no país do bola embola “ e “ A moça que virou porca porque casou de topless” – Direção: Fernando Limoeiro.
Local: Praça do Fórum
18h00min – Jantar
20h00min – NOITE LITERÁRIA (POETAR 13 )
21h00min – Apresentação do CORAL ARARAS GRANDES (Araçuaí)
Local: Centro Cultural Luz da Lua.
22h00min – Show: TAMBOLELÊ
Local: Praça do Fórum
[24h00min – Barraca do Festivale – BETE ANTUNES (Montes Claros)


03 de Julho – Quinta - feira
07h00min – Café da manhã
07h30min – Recepção e Credenciamento.
08h30min – Plenária. “Qual FESTIVALE que queremos”?
Local: Centro Cultural Luz da Lua.
Plenária: Cultura e Festivalinho/ Cultura e artesanato. (Valemais)
Local: Sala dos Conselhos
09h00min – Feira de artesanato
12h00min – Almoço
14h00min – Oficinas
Oficina Jornada da saúde: Doenças sexualmente transmissíveis – DST
17h00min - Apresentação do espetáculo: MAMOTAS MUSICAIS-Grupo TRAMPULIM (Belo – Horizonte)
18h00min - Jantar.
20h00min – Primeira eliminatória do FESTIVAL DE MÚSICA.
21h30min – Show com LUCIANO TANURE e banda (Araçuaí)
22h30min – Show com WILSON DIAS e BANDA convidam SÉRGIO PERERÊ
24h00min – Barraca do Festivale.


04 de Julho - Sexta- feira
07h00min – Café da manhã
07: 30 – Recepção e credenciamento
09h00min – Feira de artesanato
10h00min – Roda de brinquedos, brincadeiras e brincantes –.
Local: Praça do Fórum
[12h00min – Almoço]
14h00min – Oficinas
14h00min – Oficina Jornada da saúde: Primeiros socorros
17h00min – Apresentação de teatro de MEDINA?
20h00min – Segunda eliminatória do FESTIVAL DE MÚSICA
22h00min – Show com Maurício Tizumba.
24h00min – Barraca do Festivale.


05 de Julho - Sábado
07h00min – Café
07h30min – Recepção e credenciamento dos grupos de cultura popular
09h00min - Feira de artesanato
10h00min – Feira de Violeiros
Local: Mercado municipal.
15h00min – Concentração e Cortejo dos GRUPOS DE CULTURA POPULAR DO VALE DO JEQUITINHONHA.
# TAMBORZEIROS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO (Araçuaí)
#FOLIA DE REIS DO BAIRRO ARRAIAL DOS CRIOLOS (Araçuaí)
#GRUPO DE BATUQUE DE ITÍRA (Araçuaí)
#GRUPO DE BATUQUE DO GRAVATÁ (Araçuaí)
#GRUPO DO NOVE DO CORRÉGO DA VELHA (Araçuaí)
#GRUPO DE PERCUSSÃO CONEXAÃO AFRO QUINGEMM
# GRUPO DE CONGADA DE CHAPADA DO NORTE
#GRUPO DE CONGADO DE BERILO
#BOI DE JANEIRO DE ITAOBIM
#FOLIA DE REIS DE JOAÍMA
#CORDÃO DE ESPADAS DE SALTO DA DIVISA
#CATOPÊS DE BOCAIÚVA
#BANDA DE TAQUAR DE CAPELINHA.
20h00min – Final do FESTIVAL DE MÚSICA
22h00min – Show com TITANE, PEREIRA DA VIOLA e BANDA.
24h00min – Show com TAU BRASIL E BANDA.
02h00min – Barraca do Festivale.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (54)De repente, a cidade aparentemente na maior pasmaceira, todo mundo ainda desanimado, sem entender, acreditar ou conseguir decifrar o enigmático plano de metas da prefeitura, surge um fim de semana com programações para ninguém botar defeito. Fortes mudanças chegam com a Trezena de Santo Antônio. Desde antigamente, existiam por aqui dois santos casamenteiros: o dos pobres e o dos ricos. Assim como as Barraquinhas do Centro e as do Pão de Santo Antônio. Que já foram famosas, com suas quermesses, fogueiras, quentão, jogo de argolinha, hasteamento do mastro, foguetório, concorridíssimos leilões de ceias, leitões, bezerros e até bois. Mas isso só durou enquanto foi permitido ao velho asilo vender bebidas em suas barraquinhas. Com a oferta só de refrigerante, como impôs um de nossos bispos, lá se foi uma das mais festejadas tradições do Rio Grande. Em contrapartida, porém, as Barraquinhas do Centro cresceram, ganharam enorme estrutura, palco iluminado, potente serviço de som, chegando mesmo a fomentar o comentário de que, além do dos pobres e do dos ricos, estava a surgir o terceiro taumaturgo já apelidado de Santo Antônio da Prefeitura.

Mas deixemos para lá essas firulas e voltemos ao rebuliço do fim de semana. Na noite de quinta-feira, depois da missa e da piedosa ladainha de Santo Antônio, ninguém arredava pé da catedral. É que seria ali realizado um concerto em homenagem aos 239 anos da Polícia Militar de Minas Gerais e aos 124 anos do 3° Batalhão de Diamantina. Uma boa ideia da grandiosidade do evento pode ser formada através de um artigo publicado nas páginas 06 e 07 desta edição. Quem não pôde, não quis ou não soube de sua realização só teve a perder, pois foi um espetáculo de raro brilhantismo.

Na noite de sexta-feira, o Largo do Mercado fervilhava de gente. Mesmo de longe, a decoração das barraquinhas se destacava. De um mastro muito alto, filas de bandeirolas com a foto de Santo Antônio cheias de pequenas e coloridas lâmpadas convergiam para o telhado do Mercado Velho e davam o clima da grande festa. Flâmulas, balões e outros enfeites alegravam todo o ambiente. Um grupo enorme de bonitas moçoilas e guapos rapazotes, muito bem caracterizados em suas vestimentas caipiras, dançava animada quadrilha.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 670, de 14 de junho de 2014

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terça-feira, 10 de junho de 2014

Série do canal GNT mostra casas e personagens de Diamantina

Fonte: GNT (clique aqui)

Conheça o sobrado onde se hospedava Juscelino Kubitschek em Diamantina

A região de Diamantina, em Minas Gerais, é o berço de antigas residências brasileiras, erguidas pela riqueza da exploração dos diamantes. No "Morar" que vai ao ar neste domingo (08), às 23h, visitamos casas do Centro Histórico da cidade e residências de famílias tradicionais, como a que abrigava o presidente do Brasil entre 1956 a 1961, Juscelino Kubitschek, quando ele não mais morava ali, na cidade onde nasceu.

O sobrado da família Costa está na família desde 1923, quando o pai e o avô do morador, Leandro Costa, resolveram comprar a residência histórica. Ao lado da esposa, Ligia, Leandro relembra as visitas do ex-presidente que se hospedava por lá quando visitava a cidade. Ele gostava especialmente de tirar pequenos cochilos no quarto de hóspedes. "Tinha mania de, mesmo numa prosa muito animada, sumir por quinze minutos e reaparecer rejunescido", relembra a moradora Ligia Costa.

Clique aqui e assista a um trecho do programa.

Em Diamantina , casa do fotógrafo Eustáquio Neves foge das tradições coloniais

A casa do premiado fotógrafo Eustáquio Neves e da mulher, Lilian Oliveira, diretora do Museu do Diamante, está ficando quase pronta em meio à natureza de Dimantina, em Minas Gerais. O lar da família, porém, está bem longe do passado colonial da cidade, construído graças ao trabalho de escravos trazidos da África que, junto com uma mão-de-bra branca e pobre, trabalhava na exploração dos diamantes. "Sou uma pessoa que lida com luz e a arquitetura da casa tem muito a ver com isso: trazer a luz para dentro de casa, bem como a paisagem, coisas que você não têm no (estilo) colonial", explica Eustáquio.

Por conta desse interesse pelo exterior, a casa da família tem 23 janelas e dois andares voltados diretamente para a natureza. Em entrevista para o "Morar", do GNT, o fotógrafo explica por que preferiu adotar uma arquitetura contemporânea e aberta, em vez do tradicional estilo de colônia. "Diamantina tem atrativos para mim, mas, ao mesmo tempo, tem algo que não me interessa. Não gostaria nunca de ter uma casa que trouxesse essa memória colonial. Onde é que estavam meus antepassados dentro dessa arquitetura?", diz ele.

Clique aqui e assista ao trecho do programa.

Diamantina será etapa especial do Rally dos Sertões

Fonte: Moto.Com.Br (clique aqui)

Sete cidades, dois estados e 60% da quilometragem de especiais com muita adrenalina. Esse é o resumo da 22ª edição do Rally dos Sertões, organizado pela Dunas Race. A maior competição off road do país cortará dois estados, terá a largada no dia 24 de agosto, do Autódromo Internacional de Goiânia, que está sendo reestruturado, e chegada em Belo Horizonte (MG) no dia 30. No meio do caminho, mais cinco cidades irão receber a caravana do Sertões. Dessas cinco, três recebem o rali pela primeira vez. A goiana Catalão e as mineiras Paracatu e São Francisco. Completam o percurso, Caldas Novas (GO) e Diamantina (MG), que já receberam o Sertões em outras edições.

Para o diretor técnico da Dunas Race, Eduardo Sachs, foi um desafio e uma surpresa muito grande montar a prova da 22ª edição do Sertões. "É um roteiro quase inédito. Das sete etapas, seis nós nunca passamos nem perto das trilhas encontradas. Achamos que seria difícil encontrar boas especiais, mas ficou um roteiro muito bom. Tem tudo que um bom Rally dos Sertões merece, com vários tipos de desafios e terrenos. O nível de competição e diversão continua alto. Será uma prova que vai agradar amadores e profissionais", avaliou Eduardo Sachs, que em julho parte para fazer a conferência do roteiro.

Com um total de 2.679 quilômetros da competição em 2014, 1.623 serão de trechos especiais. O que corresponde a aproximadamente 60% do roteiro total. A disputa do Rally dos Sertões também será válida pelo campeonato mundial da FIM para motos e quadriciclos e também vai contar com carros, caminhões e UTVs. A competição será dividida em prólogo mais sete etapas. O prólogo será em linha, em estrada de terra, próxima a Goiânia no dia 23 de agosto. No dia seguinte, a caravana parte da capital de Goiás para Caldas Novas, o principal polo turístico do estado. No dia 25, os competidores seguem para as cidades estreantes no rali, sendo Catalão o destino final da segunda etapa.

A terceira etapa marca a troca de estados. A prova começa em Catalão, atravessa a divisa e chega ao município de Paracatu, em território mineiro. De Paracatu, a prova parte para São Francisco na quarta etapa. A quinta etapa está prevista como a única maratona do Sertões 2014. Partindo de São Francisco, os competidores não poderão receber manutenção da equipe de apoio quando chegarem à Diamantina. A sexta etapa será a segunda perna da maratona e terá formato de laço, chegando no mesmo local da largada e aí sim as equipes estarão liberadas para fazer manutenção nos veículos.

De Diamantina, a caravana larga para a sétima etapa que tem como destino final a capital mineira Belo Horizonte, que participará do rali pela terceira vez, sendo a primeira vez como a cidade de encerramento.

Para fazer todo o levantamento terrestre, Eduardo Sachs levou 16 dias. Foram mais de 4 mil quilômetros rodados para poder definir as sete etapas do Rally dos Sertões 2014.

Clique aqui para saber mais

Irene Bertachine no Teatro Santa Izabel

Uma comédia sem cerimônia no Teatro Santa Izabel

Nos dias 21 e 22 (sábado e domingo, respectivamente) O Teatro Santa Izabel recebe Marcelo Ricco, com o novo espetáculo: Por Acaso, Não Caso!

Ingressos na Loja Canastra, no Beco da Tecla! Mais informações: (38)3531-7180.

domingo, 8 de junho de 2014

Capim dourado é usado na confecção de peças que conquistam consumidor em shoppings do país

Fonte: Estado de Minas (clique aqui)

Presidente Kubitschek – Sirley Ferreira Alves, de 36 anos, caminha com cuidado na relva cheia de capim dourado, uma espécie de sempre-viva da família euriocaulaceae, que ela e outros 24 artesãos cultivam em Raiz, povoado de Presidente Kubitschek, a 50 quilômetros de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. O vegetal é a principal matéria-prima para a confecção de colares, brincos, anéis, bolsas, luminárias, vasos, fruteiras e outros objetos que conquistaram vitrines de shoppings de grandes capitais e começam a projetar a fama do lugarejo nos quatro cantos do país. Em média, o faturamento do grupo avança 50% de um ano para outro.


Os preços das peças douradas que ganham forma nas mãos dos artesãos do pacato povoado do Jequitinhonha, onde residem cerca de 50 pessoas, oscilam de R$ 12 a R$ 200, mas sobem em torno de 200% quando são revendidas por comerciantes de grandes centros urbanos. A comunidade começou a ganhar a vida com o vegetal em 2007, quando Sirley fez curso de capacitação e descobriu o quanto valiosa pode ser a espécie nas mãos de um artista. A cor e o brilho das peças despertaram a atenção de vizinhos, que migraram para a atividade.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

Falcões do espaço: voando sobre Diamantina

sábado, 7 de junho de 2014

Voz de Diamantina: energia inteligente ajuda o Pão de Santo Antônio em sua caminha rumo à sustentabilidade

Capa (53)

Na tarde de 02 de junho, membros da diretoria, funcionários e pessoas amigas do Pão de Santo Antônio receberam a comitiva capitaneada por Higino Zacarias de Souza, coordenador estadual do programa Energia Inteligente, uma parceria entre o governo de Minas Gerais, a Cemig e o Servas. Na cerimônia da entrega oficial do sistema de aquecimento solar instalado no velho asilo, Higino Zacarias descreveu sucintamente o objetivo desse programa criado pelo então governador Aécio Neves que já beneficiou anteriormente a Santa Casa de Caridade de Diamantina, o Hospital Nossa Senhora da Saúde e, ultimamente, o Pão de Santo Antônio e o Asilo Frederico Ozanam. Em sua explanação sobre o programa, principalmente quanto à redução de 40% a 50% na conta de luz que a troca de chuveiros elétricos por energia solar e a substituição de lâmpadas convencionais por similares modernas e econômicas proporcionam às Instituições de Longa Permanência Para Idosos (ILPIs), causou surpresa saber que das 503 dessas entidades existentes no estado, 300 já foram contempladas pelo programa, outras 50 estão sendo atendidas e as 153 restantes não demorarão a receber esse benefício.

Èm seu agradecimento à Cemig e ao deputado Luiz Henrique, que indicou o Pão de Santo Antônio para ser inserido no programa, Juventino Ribeiro Barbosa comentou sobre a grande economia que o aquecimento solar tem proporcionado ao velho asilo desde que foi instalado, quando ele ainda era seu presidente. Não lhe cabia, durante aquela cerimônia que se repetiria em seguida no Asilo Frederico Ozanam, revelar o alívio que a eficiente e ecológica tecnologia trouxe ao Pão de Santo Antônio. É que o grande volume de água para o banho de seus mais de 40 assistidos era esquentado através de serpentinas de um fogão de lenha, no velho sistema, aliás, genuinamente diamantinense, do jofego, trinca das sílabas iniciais do nome de José Fernandes Gomes, padre e professor de física do Seminário, que o inventou no início do século passado. Toda a lenha para o fogão era fornecida pela Estamparia S.A. Além de se constituir, na atualidade, em produto de difícil e, dentro de pouco tempo, impossível aquisição, essa antiga fonte de energia estava fadada a acabar com o encerramento das atividades daquela valorosa fábrica de tecidos de Diamantina.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 669, de 07 de junho de 2014

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Hoje tem apresentação da Orquestra Jovem de Diamantina se paresenta hoje no Teatro Santa Izabel

Nesta sexta-feira (06/06/2014), às 20h, teremos a apresentação do Concerto LA VITA É BELA, da Orquestra Jovem de Diamantina! Ingressos à venda no Teatro Santa Izabel e na Loja Canastra (no Beco da Tecla) por R$10,00.

Foto: Nesta sexta-feira (06/06/2014), às 20h, teremos a apresentação do Concerto LA VITA É BELA, da Orquestra Jovem de Diamantina! Ingressos à venda no Teatro Santa Izabel e na Loja Canastra (no Beco da Tecla) por R$10,00.

Projeto oferece aulas gratuitas de dança para a comunidade

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Projeto inédito pretende registrar Artes Visuais em todo o Estado de Minas Gerais

Fonte: MInas Territória da Arte (clique aqui)

image O Projeto Minas Território da Arte, idealizado e coordenado pela C/Arte Projetos Culturais em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, visa realizar um estudo sistematizado da produção artística atual de todas as regiões do estado de Minas. A proposta é mapear a produção das artes visuais do Século XX à atualidade, organizando módulos históricos e contemporâneos, além de realizar exposições e publicações. Partindo de um referencial histórico destacamos artistas que atuaram e atuam nas várias regiões do estado: Norte Noroeste, Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Central Mineira, Triângulo/Alto Paranaíba, Vale do Rio Doce, Oeste, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Sul/Sudeste de Minas e a Metropolitana de Belo Horizonte.

Este inédito projeto de pesquisa,tem como objetivo registrar em livros a arte e a história das regiões mineiras, catalogação dos artistas de cada região, com reprodução de imagens de obras, textos críticos e históricos, referência para hoje e para futuras pesquisas. Muitos artistas talentosos trabalham de forma isolada em suas regiões, e, em sua maioria, ainda não tiveram nenhuma oportunidade em verem seus trabalhos apresentados.

Com esta iniciativa preenche-se uma lacuna histórica em Minas Gerais, que, embora seja um dos estados mais ricos na produção das artes visuais e detentor de uma ampla diversidade cultural, ainda não havia recebido um estudo que apresentasse de forma sistematizada ao público toda a sua exuberância e diversidade artística da atualidade no campo da produção das artes visuais.

A proposta é coordenada pelo historiador Fernando Pedro, idealizador do projeto e também pesquisador responsável pela região metropolitana de Belo Horizonte. O projeto conta com a participação dos pesquisadores: Jacqueline Prado, José Alberto Pinho Neves, Marco Pasqualini de Andrade, Rodrigo Vivas e apoio das universidades federais mineiras e a Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.

A publicação terá circulação nacional e ampla cobertura da mídia, gerando visibilidade aos municípios, favorecendo o turismo e possibilitando um incremento na carreira dos artistas participantes e a abertura de novos mercados, contribuindo para a dinâmica da economia cultural no estado e a preservação de sua memória cultural.

Além da publicação dos livros, em cinco volumes, haverá o catálogo eletrônico e site sobre o projeto com exposição virtual. Em 11 de março de 2014 aconteceu a abertura da exposição Minas Território da Arte no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, que estará aberta para visitação até o dia 4 de maio de 2014.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Minas na Copa: um passeio pelas cidades históricas mineiras

Fonte: Portal Brasil (clique aqui)

As cidades históricas de Minas Gerais são o tema do sétimo vídeo da série de reportagens Minas na Copa, divulgado nesta quinta-feira (5). As construções barrocas, as paisagens cheias de verde, a comida típica e o artesanato tradicional são alguns dos atributos de localidades como Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Diamantina e Sabará.

Ouro Preto chegou a ser capital de Minas Gerais e exibe um conjunto arquitetônico declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Mariana, que também foi capital de Minas, tem entre seus atrativos o casario colonial, que servia de residência para autoridades da época. Além da arquitetura, Tiradentes se destaca também pela gastronomia e pela efervescência cultural, com os Festivais de Cinema e de Inverno, por exemplo.

Já Diamantina, terra de Juscelino Kubitschek, conserva uma paixão do ex-presidente: a musicalidade, traduzida na emoção das vesperatas. E Sabará abriga uma das igrejas mais ricas de Minas, a Nossa Senhora do Ó.

Os vídeos da série Minas na Copa são disponibilizados semanalmente, às quintas-feiras, e a série segue até o dia 12 de junho, data da abertura da Copa do Mundo. A série é produzida pela Superintendência Central de Imprensa do Governo de Minas Gerais.

Serão oito vídeos no total, com temas como futebol arquitetura, cultura e turismo. A série começou com um vídeo sobre o Mineirão, o palco de Minas na Copa. No segundo episódio, o Mercado Central de Belo Horizonte foi o tema, e a gastronomia foi retratada no terceiro. O quarto vídeo mostrou o Circuito Cultural Praça da Liberdade e o quinto, os "barzinhos" da capital. No sexto, o tema foi o artesanato mineiro.

Processo seletivo na Santa Casa de Caridade de Diamantina

A Santa Casa de Caridade de Diamantina informa que está recebendo currículo para as funções de auxiliar e técnico de enfermagem.

Os interessados devem procurar diretamente a instituição.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Confira o cardápio e a programação cultural do Festival de Tira-Gosto

Tira-Folder-cardápio

Maria Fumaça, Vira Cabeça, Mineirinho, Esquenta inverno, Boi bolinha, Espia só.  Esses são alguns nomes dos tira-gostos que compõem o V Festival De Tira em Tira, em S. Gonçalo do Rio das Pedras, distrito de Serro MG. Bares e restaurantes se esmeram nos cheiros e nos sabores da culinária mineira.

Também na programação, além de oficinas do delicado artesanato do Alto Jequitinhonha, muita música boa apresentada nas praças e nos bares, com chorinhos, samba, MPB e o repertório regional.

Na sua quinta edição, o festival já é consagrado no calendário de eventos desta aconchegante estância turística.

Para a produtora do evento, Cleide Greco, o sucesso do festival “Tira em Tira” se deve, principalmente, à mobilização da comunidade de S. Gonçalo, com o objetivo de encantar o visitante com o celebrado costume da culinária interiorana mineira: a tradição do tira gosto. Além de ter se tornado, também, um evento cultural de divulgação do artesanato local e da boa música, comemora Cleide.

O Festival De Tira em Tira acontece entre os dias 23 e 29 de junho, (durante a Copa) e conta com o patrocínio da Cachaça Velha Serrana e Prefeitura Municipal de Serro.

Durante todo o festival, o visitante pode participar de oficinas agendadas de práticas artesanais tradicionais no distrito, como: tear mineiro, tapete smirna e de retalhos, artesanato em capim, patchwork, geléias.

Informações: tel: 38 3541 6100 e 38 8813 7140 (cleide greco)

Contato para agendamento de oficinas: Adenilce (38) 8813 9329
V festival de Tira Gostos de São Gonçalo – Tira em Tira
23 a 29 de junho de 2014
Realização: cleide greco
Patrocínio: Cachaça Velha Serrana e  Prefeitura Municipal de Serro

domingo, 1 de junho de 2014

Estudantes da UFVJM ocupam moradia inacabada em Diamantina

Fontes: Jornal Estado de MInas ( Clique aqui) Blog Diamantina On LIne (Clique aqui)

Estudantes da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina, ocuparam, ontem de madrugada, apartamentos da moradia estudantil, cuja construção está emperrada há um ano e meio. O grupo alega que parte do alojamento está pronta para receber quem precisa do benefício. A maioria dos prédios teve a construção interrompida pela metade, e outros estão em fase inicial de obras. Mesmo sem condições mínimas de estrutura, como água encanada e luz, os alunos não pretendem deixar o local, no Bairro Cidade Nova, na periferia da cidade, e aguardam um posicionamento da reitoria.

O imbróglio da moradia estudantil começou em 29 de setembro de 2011, quando foi lançado o edital para a construção dos prédios três, quatro e cinco, referentes aos dormitórios. O projeto inclui, ainda, uma área de convivência, com restaurante e biblioteca. O valor máximo da obra foi estipulado em R$ 14,5 milhões. Documentos postados em abril, em um blog que acompanha as obras paradas na universidade, mostram que, um mês depois da abertura da licitação, cinco empresas se candidataram, saindo vencedora de um contrato de 20 meses, a Baracho e Souza Engenharia.

O edital 13/2011 determinava a conclusão no prazo de 12 meses, a partir do início das obras. Mas de acordo com os estudantes, as obras estão paradas desde dezembro de 2012 e, ao que tudo indica, por causa de um desacerto de contas. O blog divulgou nota da UFVJM, de janeiro do ano passado, informando que todos os serviços executados pela empresa contratada foram pagos. Já a empreiteira, também por meio de nota na mesma época, disse que recebeu dinheiro por um contrato, mas pelo menos outros sete estavam pendentes e, por isso, não seria possível continuar as obras.

PAGAMENTO Aluno do 3º período do curso de humanidades, Dênis James conta que eles procuraram a empresa, mas ela teria fechado o escritório de representação em Diamantina. “A Baracho diz que recebeu pela moradia estudantil, mas não continuou a construção por falta de pagamento de outras obras. A universidade, por sua vez, argumenta que, juridicamente, se pagou por uma parte, não podem deixar o serviço por causa de outra”, relata. Pelo projeto arquitetônico, serão construídos mil apartamentos, todos individuais, em prédios de três andares.

Cerca de 40 alunos entraram nos apartamentos às 4h de ontem. Eles passaram o sábado organizando “a futura casa” e formando comissões. Os apartamentos prontos, já pintados, têm capacidade para abrigar de 160 a 180 estudantes. A luz para ligar os eletrodomésticos foi puxada do canteiro de obras – o mesmo recurso seria usado para os apartamentos. O grupo tentava também levar a água encanada que abastecia a obra. Durante a manhã, a água foi carregada em baldes para que a limpeza pudesse ser feita.

Aluna do 10º período de agronomia, Maíra Santiago conta que, como as obras estão embargadas, será preciso fazer nova licitação para contratar outra empresa. Ela relata que a primeira ocupação, que motivou a ação de ontem, foi simbólica e ocorreu em abril, nas ruínas do restaurante universitário, outra obra parada. “Ficaremos aqui, porque esse é um direito nosso e a reitoria está fazendo pouco caso. Todos os setores de assistência estudantil estão precários e muitos estudantes estão tendo de largar a universidade por não terem condições de pagar os aluguéis cobrados na cidade”, afirma.

O reitor da universidade, professor Pedro Ângelo Almeida Abreu, informou que, amanhã, a instituição entrará com uma ação de reintegração de posse para que os estudantes sejam retirados do local. “As moradias não estão prontas. Mesmo na parte mais adiantada, os prédios não têm instalações de água e luz”, argumenta. Segundo ele, a construtora parou a execução das obras depois que a universidade suspendeu o pagamento de outras construções, “por má qualidade do serviço.” Ainda segundo o reitor, a construtora foi multada e outra empresa está sendo contratada, por meio de licitação, para terminar os prédios. Ao todo, serão 900 quartos individuais, com estrutura de lavanderia, restaurante e sala de inclusão digital.

 

LEIA A CARTA MANIFESTO DOS ESTUDANTES DA UFVJM