sábado, 28 de maio de 2011

Cenas do cotidiano diamantinense gravadas pelo celular

Muitos não se lembram, mas antes do Carnaval, os canteiros  da Praça do Mercado Velho, uma das mais importante construções e  atração turísitca da cidade, estava  cheio de flores e cores. Os foliões, que tantas riqueza trazem para alguns, pisoteraram e acabaram coma beleza do lugar. Já se passaram três meses e nada foi refeito.

Esse é o retrato atual de Diamantina. Descaso e  abandono com espaços públicos de lazer e convívio.

Praça do Mercado Velho de Diamantina em 27/05/2011

Fica a pergunta: será que não sobrou nenhum dinheiro arrecadado no Carnaval para cuidar desse espaço público tão importante para o cidadão diamantinense?

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Interdição do trânsito na Rua Macau de Cima

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Diamantina

A Coordenadoria de Trânsito da Prefeitura de Diamantina comunica que em virtude da realização de evento do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita, haverá interdição do trânsito na Rua Macau de Cima, dia 30/05, segunda-feira, de 18 às 20 horas. Solicitamos aos motoristas, que neste horário, procure outras ruas para deslocamentos na região.

Associação Cavaleiros da Cultura e editora Paulus farão capacitação de 300 professores no interior de MG

Fonte: Jornal Extra

Com o objetivo de apresentar o projeto de capacitação dos 300 professores da rede pública de ensino, a Associação Cavaleiros da Cultura e a Editora Paulus se reuniram nos dias 20 e 21 de maio com representantes das 25 localidades que serão percorridas durante a primeira etapa da Expedição Literária Estrada Real.

O objetivo do projeto é mostrar e desenvolver a importância da leitura na sala de aula. Serão três dias de capacitação, sendo 100 profissionais por dia, durante 8 horas. As aulas serão ministradas pela professora Glaucia Lombardi nos dias 30/05 em Santa Bárbara, 31/05 em Conceição do Mato Dentro e 02/06 em Diamantina, cidades pólo da Expedição.

Na reunião, foram apresentados os cronogramas do curso que incluirá temas: A importância da Leitura e o papel do Educador e Função da Literatura. Estavam presentes 54 pessoas na reunião em Catas Altas, onde foi montado um comitê gestor para cada cidade.

Os grupos serão responsáveis pela seleção dos professores para o treinamento, gerenciando também o evento show que sera realizado em cada uma das três cidades. Após a capacitação, os professores vão desenvolver junto a seus alunos dos 1º e 2º segmentos do Ensino Fundamental, trabalhos sobre a importância da Estrada Real. Nas cidades de Ouro Preto, Sabará e Mariana, o tema será os 300 anos de elevação das cidades à Vila, que na época do Brasil colônia e do Ciclo do Ouro, se chamavam Vila Rica, Sabarabuçu e Carmo de Mariana, respectivamente.

Os trabalhos serão apresentados aos Cavaleiros da Cultura – instituição sem fins lucrativos – durante a Expedição Literária Estrada Real que terá sua primeira etapa realizada de 24 de junho a 05 de julho em 25 localidades do interior de Minas Gerais, com o intuito de promover o hábito da leitura no interior do país.

Durante o percurso, serão distribuídos cerca de 120 mil livros para jovens e crianças do ensino fundamental da rede pública.

Aeroclube do Estado de Minas Gerais promove revoada até Diamantina

Os moradores das cidades de Belo Horizonte e Diamantina vão acordar neste sábado (28 de maio/2011) com o céu coberto de aeronaves. É o  "2º AeroTur - ACEMG 2011" promovido pelo Aeroclube do Estado de Minas Gerais que tem a sua sede no Aeroporto Carlos Prates em Belo Horizonte.

O "AeroTur" conhecido anteriormente como "Revoada", tem como objetivo principal resgatar os grandes eventos aerodesportivos, agora agregados também ao social, atendendo aos desejos e anseios da comunidade dos pilotos civis da capital mineira. Cerca de 15 aeronaves das mais diversas configurações como aviões e ultraleves avançados, estarão decolando no próximo sábado às 8h30 da manhã do Aeroporto Carlos Prates até a nossa querida Diamantina-MG. Em seguida o grupo seguirá de Van para o centro da cidade visitando os principais pontos turísticos. Durante o almoço, que será no Restaurante Caipirão, haverá uma homenagem especial aos 47 participantes entre comandantes e demais tripulantes.

A cidade de Diamantina foi escolhida não somente pela  beleza natural, mas sobretudo pela sua infraestrutura aeroportuária e riqueza  histórica existente. À tarde, parte do grupo retornará a Belo Horizonte e os demais permanecerão em Diamantina para curtir a tradicional Vesperata. Segundo o Assessor de Imprensa do Aeroclube, Marcolino Júnior, novos eventos acontecerão ao longo deste ano, a exemplo do projeto que encontra-se em andamento para realização do "5º Domingo Aéreo" no Aeroporto Carlos Prates, previsto para o segundo semestre deste ano.

Aeroclube MG

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Agenda cultural do fim de semana

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, (38) 3531-9537 , producaocultural@diamantina.mg.gov.br

AGENDA CULTURAL

Sexta- feira, dia 27/05.

- Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo - Sexta Nossa

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Quarteto MPB

- Seresta com o Grupo JK em Seresta

Local: Saída da Praça JK

Horário: 21 horas


Sábado, dia 28/05

- Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo - Feira do Mercado

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Macena e Banda


- Vesperata

Local: Rua da Quitanda

Horário: 21 horas


Domingo, dia 29/05

- Café no Beco

Local: Beco da Tecla

Horário: A partir das 08 horas

 

Visite o Museu Virtual de Brasília

Clique aqui para visitar virtualmente a cidade construída pelo diamantinense mais famoso.

Dica do Saul Moreira, micuim.org

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Foto: não deixe de entrar na Catedral de Brasília (clique aqui)

Um viagem musical pela obra de Guimarães Rosa

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Banda de Diamantina vence festival da PUC Minas

Vencedora da etapa final do Festival de Bandas promovido pelo DCE da PUC Minas, a Banda Jack Bóris se apresentará  no próximo domingo (29/05) em Belo Horizonte na calourada  da PUC, que contará com as presenças de Skank e outras atrações.

Clique aqui para visitar o site da banda.

Jack bóris é uma banda mineira, nascida por entre as montanhas da cidade de Diamantina em meados de 2008. Veio do interesse de quatro amigos em tocar rock simples, porém de qualidade e atitude. Ficou como marca registrada, sua forma um tanto quanto empolgante e enérgica de se apresentar, misturada a um jeito simples de fazer música de contato direto e fácil com o público. Desse modo o grupo firmou seu espaço no cenário musical diamantinense, tocando nas principais casas e festas. Mas o verdadeiro objetivo da banda é expandir seu espaço, mostrando seu trabalho a todo o país.

Veja o clip da música "Por Onde Passa O Trem" da banda Jack Bóris, gravado em Diamantina – MG

Sucesso aos garotos  e viva o rock and roll!!!

Aprovada a destruição. Que fazer?

Autora: Por Elaine Tavares  - www.eteia.blogspot.com

Vivemos um eterno retorno quando se trata da proteção aos latifundiários e grandes empresas internacionais. No Brasil contemporâneo, pós-ditadura, nunca houve um governo sequer que buscasse, de verdade, uma outra práxis no campo. Todos os dias, nas correntes ideológicas do poder, disseminadas pela mídia comercial – capaz de atingir quase todo o país via televisão  – podemos ver, fragmentadas, as notícias sobre a feroz e desigual queda de braço entre os destruidores capitalistas e as gentes que querem garantir vida boa e plena aos que hoje estão oprimidos e explorados.                  

Nestes dias de debate sobre o novo Código Florestal, então, foi um festival. As bocas alugadas falavam da votação e dos que são contra o código como se fossem pessoas completamente desequilibradas, que buscam impedir o progresso e o desenvolvimento do país. Não contentes com todo o apoio que recebem da usina ideológica midiática, os latifundiários e os capatazes das grandes transnacionais que já dominam boa parte das terras brasileiras, ainda se dão ao luxo de usar velhos expedientes, como o frio assassinato, para fazer valer aquilo que consideram como seu direito: destruir tudo para auferir lucros privados.

Assim, nos exatos dias de votação do novo código, jagunços fuzilam Zé Claudio (clique aqui para saber mais), conhecido defensor da floresta amazônica. Matam ele e a mulher, porque os dois incomodavam demais com esse papo verde de preservar as árvores. Discursos tolo, dizem, de quem emperra a distribuição da riqueza, deles próprios, é claro. E o assassinato acontece, sem pejo, no mesmo dia em que os deputados discutem como fazer valer – para eles – os seus 30 dinheiros sujos de sangue.

Imagens diferentes, mas igualmente desoladoras. De um lado, a floresta devastada e as vidas ceifadas à bala, do outro a tal da “casa do povo”, repleta de gente que representa, no mais das vezes, os interesses escusos de quem lhes enche o bolso. Pátria? País? Desenvolvimento? Progresso? Bobagem! A máxima que impera é do conhecido personagem de Chico Anísio, o deputado Justo Veríssimo: eu quero é me arrumar!

No projeto construído pelo agronegócio só o que se contempla é o lucro dos donos das terras, dos grileiros, dos latifundiários. Menos mata preservada, legalização da destruição, perdão de todas as dívidas e multas dos grandes fazendeiros. Assim é bom falar de progresso. Progresso de quem, cara pálida? Ao mesmo tempo, os “empresários” do campo, incapazes de mostrar a cara, lotam as galerias com a massa de manobra. Pequenos produtores que acreditam estar defendendo o seu progresso. De que lhes valerá alguns metros a mais de terra na beira de um rio se na primeira grande chuva, o rio, sem a proteção da mata ciliar, transborda e destrói tudo? Que lógica tacanha é essa que impede de ver que o homem não está descolado da natureza, que o homem é natureza.

Que tamanha descarga de ideologia os graúdos conseguem produzir que leva os pequenos produtores a pensar que é possível dominar a natureza, como se ao fazer isso não estivessem colocando grilhões em si mesmo? Desde há muito tempo – e gente como Chico Mendes, irmã Doroty e Zé Claudio já sabia -  que o ser humano só consegue seguir em frente nesta terra se fizer pactos com as outras forças da natureza. E que nestes pactos há que se respeitar o que estas forças precisam sob pena de ele mesmo (o humano) sucumbir.

O novo código florestal foi negociado dentro das formas mais rasteiras da política. Por ali, na grande casa de Brasília, muito pouca gente estava interessa em meio ambiente, floresta, árvore, rio, pátria, desenvolvimento. O negócio era conseguir cargo, verba, poder. Que se danem no inferno pessoas como Zé Cláudio, que ficam por aí a atrapalhar as negociatas.  Para os que ali estavam no plenário da Câmara gente como o Zé e sua esposa Maria não existem. São absolutamente invisíveis e desnecessárias. Haverão de descobrir seus assassinos, talvez prendê-los por algum tempo, mas, nas internas comemorarão: menos um, menos um.

Assim, por 410 x 63, venceram os destruidores. Poderão desmatar a vontade num tempo em que o planeta inteiro clama por cuidado. Furacões, tsunamis, alagamentos, mortes. Quem se importa? Eles estarão protegidos nas mansões. Não moram em beiras de rio. Dos 16 deputados federais de Santa Catarina apenas Pedro Uczai votou não. Até a deputada Luci Choinacki, de origem camponesa votou sim, contrariando tudo o que sempre defendeu.

Então, na mesma hora em que a floresta chorava por dois de seus filhos abatidos a tiros, os deputados celebravam aos gritos uma “vitória” sobre o governo e sobre os ecologistas. Daqui a alguns dias se verá o tipo de vitória que foi. Mas, estes, não se importarão. Não até que lhes toque uma desgraça qualquer.

O cacique Seatlle, da etnia Suquamish, já compreendera, em 1855,  o quanto o capitalismo nascente era incapaz de viver sem matar: “Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la, ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende”.

Zé Claudio e Maria eram assim, vistos como “selvagens que nada compreendem”. Mas, bem cedo se verá que não. Eles eram os profetas. Os que conseguiam ver para além da ganância. Os que conseguiam estabelecer uma relação amorosa com a terra e com as forças da natureza. Eles caíram à bala. E os deputados vende-pátria, quando cairão?

Já os que gritam e clamam por justiça, não precisam esmorecer. Perdeu-se uma batalha. A luta vai continuar. Pois, se sabe: quem luta também faz a lei. Mas a luta não pode ser apenas o grito impotente. Tem de haver ação, organização, informação, rebelião. Não só na proteção do verde, mas na destruição definitiva deste sistema capitalista dependente, que superexplora o trabalho e a terra. É chegada a hora de uma nova forma de organizar a vida. Mas ela só virá se as gentes voltarem a trabalhar em cada vereda deste país, denunciando o que nos mata e anunciando a boa nova.

 

Cine Pet com Pipoca

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Histórico da Festa do Divino

Autora: Professora Conceição Duarte Tibães

A Festa do Divino comemora o culto secular cristão do Espírito Santo quando, na forma de línguas de fogo, desceu sobre os Apóstolos de Jesus reunidos no Cenáculo de Jerusalém. Na Liturgia da Igreja Católica é comemorado cinqüenta dias após a Páscoa, com o Festa de Pentecostes.

O Culto ao Divino Espírito Santo remonta à época colonial, trazido, trazido pelos portugueses no início da colonização e atribui-se sua restauração em Portugal à Rainha Isabel, a “Rainha Santa”, esposa do Rei D. Diniz, no início do século XIV.

Em Diamantina, a “Festa do Divino Espírito Santo é em tradição religiosa e cultural, que teve início há mais de dois séculos atrás. Os cultos litúrgicos são realizados na Capela Imperial do Amparo, que passou a ser conhecida popularmente como “Capela do Divino” e conserva as tradições da distribuição do “Bolo de Arroz” após a Missa da Alvorada no primeiro dia das novenas e do “Boi do Divino”, às pessoas carentes.

A Festa é realizada pelo Imperador e sua família, que é escolhido através de um sorteio inspirado pelo Divino Espírito Santo, segundo a crença popular. O Imperador abre o cortejo empunhando a Bandeira do Divino, seguindo-se toda a parte religiosa, folclórica e culminando com a Imperatriz sempre a primeira filha do Imperador – numa volta ao passado do Brasil colonial, época de luxo e riqueza.

Clique aqui para acessar o blog da Professora  Conceição Duarte e ler mais sobre a Festa do Divino.

221 anos da Santa Casa de Caridade de Diamantina

Missa 221 Santa Casa

A Coordenadoria de Trânsito da Prefeitura de Diamantina comunica que em virtude da realização de festividades comemorativas dos 221 anos da Santa Casa de Caridade de Diamantina, haverá interdição do transito na Rua da Caridade, dia 24/05, terça-feira, a partir das 14 horas. Solicitamos aos motoristas, que neste horário, procure outras ruas para deslocamentos na região. A Rua da Caridade será liberada após o encerramento dos eventos.

Convite (2)

MP 512: Veto de Dilma espanta investimentos no Norte e Nordeste de MG

Fonte: Assessora de Comunicação da Secretaria de Estado para o Desenvolvimento dos Vales Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas/SEDVAN

Prossegue a indignação provocada pelo veto da presidente Dilma Rousseff a emenda substitutiva à Medida Provisória 512, que concederia benefícios fiscais principalmente para empresas automotivas se instalarem no Norte de Minas e nos vales do Jequitinhonha e Mucuri (Nordeste do Estado). Publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última sexta-feira (20), a decisão prejudica os 188 municípios da área mineira da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e dificuldades socioeconômicas comparáveis às do Nordeste do Brasil.

A reação de lideranças políticas das várias tendências ideológicas, empresariais e das comunidades envolvidas foi imediata. O secretário de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira, estará esta semana em Brasília com os senadores mineiros Aécio Neves, Itamar Franco e Clésio Andrade, com os líderes partidários da bancada mineira na Câmara dos Deputados, além de ter solicitado audiência com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Solução

“Vamos detalhar os prejuízos incalculáveis para as regiões do Norte e Nordeste de Minas, decorrentes desta decisão da presidente Dilma. Queremos sensibilizá-la, especialmente como mineira, a editar outra Medida Provisória que garanta os benefícios fiscais indispensáveis à atração e à implantação de fábricas de veículos nos nossos municípios carentes, criando os meios para geração de emprego e renda. Justamente como fez o ex-presidente Lula em relação ao seu estado (Pernambuco). Seria a melhor solução”, afirma o secretário Gil Pereira.

“Afinal, o Estado de Pernambuco já tem assegurada a instalação no seu território da nova unidade da Fiat Automóveis (R$ 3 bilhões em investimentos e 3,5 mil empregos), a partir da decisão e de Medida Provisória especialmente assinada pelo ex-presidente Lula”, argumenta Gil Pereira.

Causa

O secretário de Estado Gil Pereira não esconde os motivos do seu sentimento de “decepção e frustração” - como o de todos os mineiros - diante da decisão presidencial: “Em Minas, a causa une deputados estaduais, federais e senadores da oposição e da base de apoio ao governo federal. Como mineira, a presidente Dilma conhece bem as enormes dificuldades socioeconômicas historicamente enfrentadas pelos moradores da região. Apesar do potencial e do capital humano existente tanto no Norte, quanto no Nordeste do Estado, faltam incentivos mais eficazes”, pondera Gil Pereira. Lembrou ainda que a Área Mineira da Sudene corresponde a quatro estados do Nordeste do País: Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Paraíba.

“Não conseguimos entender tal decisão, pois houve forte clamor e mobilização da sociedade, com destaque para entidades empresariais como a Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais (Adenor-MG).” Gil Pereira destaca também a marcante atuação no episódio do senador Aécio Neves, que, com apoio da bancada na Câmara Federal e dos senadores, foi autor da proposta de inclusão dos municípios da área mineira da Sudene na MP 512 e de prorrogação do seu prazo de vigência, encerrado na última sexta-feira (20), para 31 de dezembro.

“O governador Antonio Anastasia, grande entusiasta do desenvolvimento do Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas, também manifestou o seu desapontamento, pois estavam avançadas as tratativas para a instalação de fábricas de veículos na região. Agora, aguardamos medidas compensatórias ou reparadoras”, ressalta o secretário Gil Pereira.

Reação

O secretário de Estado lamenta que a decisão presidencial negativa ocorra em movimento oposto ao contexto atual, altamente positivo e promissor para o Norte e o Nordeste de Minas Gerais. “Mais parece ‘água na fervura’, justamente agora que a Petrobras tem se manifestado tão otimista quanto à possível exploração de gás na Bacia do São Francisco, não esquecendo outros projetos sociais e econômicos em andamento que deverão mudar inteiramente o perfil da região, a exemplo da Barragem do Rio Jequitaí e aqueles dos setores industrial, de mineração, de serviços, de agronegócios e de energia alternativa (eólica).”

Gil Pereira alerta para a necessidade de forte reação por parte da população, das entidades empresariais e dos parlamentares que representam a região. “Temos que cobrar da presidente Dilma, para que faça revisão urgente do seu pensamento, criando os meios indispensáveis de incentivo para o desenvolvimento da nossa região, o Grande Norte, como a ela se refere o governador Antonio Anastasia, sob o risco de perdermos parte desse momento de brilho e esperança para uma das áreas mais pobres e promissoras do País, que mostra tanto potencial.”

Alemanha devolve restos mortais do índio Kuêk de Jequitinhonha

Fonte: Jornal Farol das Gerais, publicado no Blog do Banu

Encontro Indígena de Jequitinhonha em homenagem ao príncipe Maximiliano e ao borun Kuêk
Para os festejos do seu Bicentenário, nos dias 13,14 e 15 de maio, a cidade de Je­quitinhonha, no Baixo Jequitinhonha, nordeste de Minas, realizou seu terceiro Encontro Indí­gena.

Para festejar a data, a Prefeitura pediu, e a Alemanha concedeu, a restituição dos restos mortais do borun (bo­tocudo) Kuêk, amigo do naturalista alemão Príncipe Maximiliano de Wied e falecido no Pa­lácio de Wied-Neuwied.

Maximiliano de Wied foi o precursor dos estudos etnográficos no Brasil, grande amigo das tribos do sertão de Minas e do sul da Bahia (“Viagem às Províncias do Brasil, 1815/1817”).
Das diversas nações indígenas de Minas Ge­rais, remanescentes das outrora visitadas pelo Príncipe e que vi­viam na Mata Atlântica ao longo do Rio Jequi­tinhonha, cinco estive­ram presentes, como a Aranã, Krenak (Botocu­do), Maxakali, Mucurin, Pankararu e Pataxó.

Conferências, debates e a presença da Alemanha
O Cônsul-Geral da Alemanha, Dr. Michael Worbs, fez na ocasião uma visita oficial à cidade e entregou pessoalmente a relíquia do borun Kuêk ao Prefeito de Jequitinhonha, Roberto Botelho, e em seguida para o líder da nação Krenak, com o acompanhamento da Guarda de Honrras do TG “Leão do Vale”.
Christina Rostworowsky, historiadora de São Paulo, fez conferência sobre Maximiliano e a imagem romantizada dos nossos índios que ele ajudou a projetar na Europa.

A pedagoga Geralda Soares, de Araçuaí, falou sobre a forçada transumância indígena pelos “sertões do leste” -Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce - ao longo dos século XIX e XX.
Houve durante as conferências e debates intervenções do Professor Karl Schilling, diretor do Museu de Anatomia da Universidade Friedrichs-Wihelms-Bonn, onde ficou exposto o crânio de Kuêk praticamente desde a sua morte, em 1833.

Ao final da cerimônia, houve o descerramento das placas comemorativas do evento e das placas da Alamedas Borun Kuêk e do Mirante Príncipe Maximiliano.

Concerto da Banda de Música da PM de Teófilo Otoni, em frente à aprazível orla do rio Jequitinhonha.

O índio Kuek e um colonizador
Maximiliano teria levado Kuêk para a Alemanha provavelmente para livrá-lo da escravidão nas mãos dos portugueses ou da hostilidade de sua própria tribo por ser aculturado. No entanto, Kuêk não escapou de servir como objeto de experiência nas universidades alemãs (os indígenas da América do Sul seriam “o elo perdido entre o homem e o macaco”) e, não obstante a amizade que lhe dedicava o Príncipe, num quase suicídio entregou-se ao álcool para mitigar sua nostalgia das brenhas do Jequitinhonha.

UFVJM realiza cadastramento de república de estudantes

Fonte: UFVJM

Com o intuito de estreitar a comunicação com os discentes, a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Proace) da UFVJM está realizando o cadastramento das repúblicas de estudantes dos campi de Diamantina e Teófilo Otoni. Para isso, solicita aos interessados que enviem um e-mail intitulado "Cadastramento de repúblicas" para proace@ufvjm.edu.br informando o nome da república e de seus moradores e o endereço completo.

Passadiço virtual chega ao milésimo post

O Passadiço Virtual não é um craque como Pelé ou Romário, mas chegou ontem ao seu milésimo post.  Alguns foram feitos de “canela” ou de “bico”, outros em jogadas mais elaboradas e ensaiadas, mas a grande maioria só foi possível com a colaboração e parceria de grandes amigos virtuais.  Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que votaram na enquete sobre o blog e pelas manifestações  de carinho e apoio que recebi para que o espaço seja mantido.

Segue abaixo o resultado da enquete:

 

Votos

%

Dispensável: o blog não me acrescenta nada.

4

5,4

Regular: eventualmente publica algo interessante

6

8,1

Bom: sempre tem informações legais

21

28,4

Muito bom: leitura indispensável

43

58,1

Total

74

100

Abaixo trasncrevo o post nº 1, publicvado em 30/01/2009:

As cores das ruas de Diamantina

Fim de tarde, esse é o meu horário preferido para caminhar pelas ruas de Diamantina. Sem dúvidas, é o melhor horário para perceber suas luzes e suas sombras. As duas fotos acima nos mostram essa beleza, esse encantamento. Os fotógrafos Ricardo Beviláqua e Franco foram capazes de captar essas cores com extrema sensibilidade. Sempre que passo pelos locais fotografados imagino como eles conseguiram perceber a beleza daquele instante. É preciso nunca perder esse encantamento e o deslumbramento dessas ruas, por mais que o cotidiano nos leve a nos acostumar com essas paisagens.

 

Laura de Mello e Souza estará no fHist

imageA historiadora Laura de Mello e Souza, cujo mais recente trabalho aborda, por caminhos inovadores, o perfil biográfico do advogado, poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa, é uma das presenças já confirmadas no Festival de História – fHist, que ocorrerá em Diamantina entre os dias sete e doze de outubro. Laura de Mello e Souza participará de uma das 13 mesas do fHist, que ocorrerão na Tenda dos Historiadores, e autografará os seus livros nas sessões do Proseando no Mercado que acontecerão no Mercado Velho da cidade, reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1999.

Graduada em História pela Universidade de São Paulo – USP, mestra e doutora pela mesma universidade, Laura de Mello e Souza é professora titular de História Moderna na USP e vem realizando, há três décadas, estudos pioneiros na área da História, com ênfase na História Moderna da Europa e do Brasil colonial. Resultado destas investigações, a professora publicou diversos trabalhos, entre os quais destacam-se Desclassificados do ouro (1982); Norma e Conflito: aspectos da História de Minas no século XVIII (1999); O Diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade no Brasil colonial (2000); Inferno Atlântico: demonologia e colonização, séculos XVI-XVIII (2001); e Cláudio Manoel da Costa (2011).

Laura de Mello e Souza é organizadora de História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa (1999). Com o livro O Sol e a Sombra: Política e Administração na América Portuguesa do século XVIII (2006), a historiadora, que integra o Conselho Editorial da Revista de História da Biblioteca Nacional – RHBN, foi premiada na categoria História e Ciências Sociais pela Academia Brasileira de Letras, tendo sido laureada com a Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico pela Presidência da República em 2002.

domingo, 22 de maio de 2011

Fotos antigas do Largo Dom João

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Mostra dos Conservatórios toma conta de São João del-Rei a partir de domingo

Fonte: Agência Minas

SÃO JOÃO DEL-REI (20/05/11) - As ruas históricas de São João del-Rei vão ganhar uma trilha sonora toda especial na próxima semana. Começa, neste domingo (22), a 3ª Mostra dos Conservatórios Estaduais de Minas Gerais – Caminhos Musicais de Minas. O evento vai reunir representantes dos 12 Conservatórios Estaduais de Música (CEM) do Estado e terá uma programação bastante variada. Os visitantes poderão apreciar desde apresentações de orquestras sinfônicas, corais e outros grupos, até participar de oficinas musicais e palestras.

A programação terá início no domingo, mas só termina no dia 28 de maio. A solenidade de abertura vai acontecer no Teatro Municipal de São João del-Rei e os anfitriões vão lançar os primeiros acordes. As apresentações que abrem o evento são do Coral e da Banda Sinfônica do CEM de São João del-Rei.

Segundo o coordenador da Mostra, Gilbert Lemos Gouvea, Minas Gerais é o único estado que mantém escolas de música na rede pública, totalmente mantidas pelo governo estadual, e o objetivo da mostra é justamente promover a interação entre essas escolas e as práticas pedagógicas de cada uma. “Cada um dos Conservatórios faz um trabalho de alto nível e a Mostra é um momento de intercâmbio. Além disso, é importante para apresentar o trabalho de qualidade na área da música que se faz na rede estadual de ensino”, afirma. A secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, vai marcar presença na solenidade de abertura.

A 3ª Mostra dos Conservatórios tem como tema “Caminhos Musicais de Minas”, em uma referência ao patrimônio musical construído e cultivado em Minas Gerais. A temática ainda faz referência à evolução do pensamento musical no Estado e aborda propostas inovadoras na educação musical, na formação dos músicos e na produção da música. “Minas Gerais teve muitos caminhos musicais, muitas referências diferentes. Como estamos em São João del-Rei, na estrada real, a gente pensou em deixar que tradições musicais de diferentes regiões do Estados se encontrem nessa cidade, que é uma referência para a música mineira, afinal tem duas orquestras bicentenárias. A ideia dos caminhos musicais era também de mostrar as propostas que são desenvolvidas na educação musical”, explica.

Se depender do ambiente, a Mostra tem realmente tudo para ser um sucesso. São João del-Rei tem tanta tradição musical que uma das atrações da Mostra é justamente uma exposição sobre a vocação da cidade para a música. O Museu Casa de Bárbara Heliodora vai receber uma exposição sobre os 300 anos de música na cidade, mostrando os principais estilos e compositores dos últimos séculos. Anthony Clarete Moura Neri é diretor do Conservatório Estadual de Música de São João.

O Conservatório “Padre José Maria Xavier” foi batizado em homenagem a um dos principais compositores da cidade. Diante disso, Anthony garante que não poderia haver palco melhor para a Mostra. “As expectativa são as melhores, pois São João é uma cidade que possui uma imensa tradição musical. Uma das orquestras da cidade, a Lira San Joanense, é a mais antiga em atividade nas Américas”, ressalta. “A orquestra do conservatório vai ficar responsável pela abertura e encerramento do evento e vamos privilegiar composições de músicos são-joanenses”, completa.

Atividades

A programação da 3ª Mostra dos Conservatórios oferece um cardápio repleto de boas atrações para os apreciadores da música. Representantes dos CEM vão mostrar um pouco das melodias que desenvolvem nas atividades ao longo do ano. Do Conservatório de Araguari, por exemplo, os estudantes vão levar a música clássica de sua orquestra e um grupo lírico na bagagem; do CEM de Diamantina participa o grupo Iuquerê, que desenvolve trabalho de percussão inspirado em um bloco da cidade; e do Conservatório de Uberaba, um grupo de chorinho. Outro ponto alto do evento é o passeio musical, que vai levar grupos de participantes para uma viagem de Maria Fumaça até Tiradentes com direito a trilha sonora de acordeon durante o trajeto.

Além das apresentações, a Mostra chama atenção pela utilização pedagógica da música. Nas oficinas e palestras, os participantes terão a oportunidade de entender a influência dos acordes em sala de aula, como na oficina “Música na Sala de Aula”, que vai atualizar professores dos anos iniciais do ensino fundamental para o desenvolvimento de atividades musicais em sala de aula. Além disso, há oficinas de piano, coral juvenil, inclusão na educação musical e até empreendedorismo no setor musical. A programação completa está disponível no sitewww.mostracem.com.br.

4ª Semana Envolver

Fonte: UFVJM

A Semana Envolver tem o objetivo de proporcionar momentos de diálogo e interação entre a comunidade universitária e as populações dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri por meio de atividades de extensão, expressões culturais e debates sobre temas específicos e relevantes para região.

Programação

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Clique aqui para saber mais.

Trilha Verde da Maria Fumaça

Fonte:  Blog Transporte Ativo  - 11/08/2010

Para ter sucesso, quem luta em favor das bicicletas precisa aproveitar as oportunidades e agir quando for preciso, sem esperar que alguém faça por nós.

Saber aproveitar as oportunidades requer estar aberto e antenado, sem nunca fechar canais de comunicação. Também é preciso saber dizer não quando preciso, para ter foco. Uma boa dose de conhecimento técnico ajuda muito. Agir, colocar a mão na massa, exige comprometimento, e a clara visão de que o futuro se constrói hoje. Estar pronto para enfrentar o que vem após a curva.

Um excelente exemplo disto é o movimento para implantação da Trilha Verde da Maria Fumaça, na região central de Minas Gerais, entre Diamantina e Monjolos. O objetivo é possibilitar o deslocamento de caminhantes e ciclistas pelo antigo ramal ferroviário da região, criado em 1909. Que foi totalmente desativado em 1973, dentro da política rodoviarista da época.

Durante cerca de 30 anos a “linha do trem” ficou abandonada. Apesar de estar sob responsabilidade do DNIT e as construções sob responsabilidade do IPHAN, passou a ser aos poucos vendida, alugada, roubada e ocupada ilegalmente. Recentemente, o trajeto começou a ser usado em atividades de lazer e estudo por ciclistas, caminhantes, cavaleiros, professores, estudantes e um novo olhar passou a conviver com as belezas e problemas do caminho.

Em 2000 uma expedição encabeçada pela ONG Caminhos da Serra percorreu a pé todo o trecho de Diamantina a Corinto. Desde então, vem sendo discutida a proposta de se criar a Rota de Ecoturismo da Trilha Verde da Maria Fumaça, com cerca de 100km de extensão.

Por ser um percurso criado para o tráfego ferroviário, a Trilha Verde da Maria Fumaça não possui ladeiras acentuadas ou curvas fechadas, apesar do trajeto serpentear por entre escarpas da Serra do Espinhaço e haver um desnível de mais de 800m.

A Serra do Espinhaço possui como características marcantes os afloramentos de rochas quartzíticas entremeados por campos e pequenas faixas de matas, e recebeu da Unesco o título de Reserva da Biosfera. Além de passar por 7 localidades, ao longo da Trilha da Maria Fumaça existe um grande número de atrativos naturais.

O destaque fica para os vilarejos de Barão de Guaicuí, com a Cachoeira do Barão, e as formações e sítios arqueológicos da Serra do Pasmar; e o vilarejo de Conselheiro Mata, com mais de 10 cachoeiras no seu entorno.

A Trilha foi subdividida em seis trechos, conforme as localidades existentes ao longo do trajeto, com distâncias propícias para viagens a pé ou de bicicleta.

Trecho 1: Diamantina a Bandeirinha – 16,6 km

Trecho 2: Bandeirinha a Barão de Guaicuí – 10,5 km

Trecho 3: Barão de Guaicuí a Mendes – 17,6 km

Trecho 4: Mendes a Conselheiro Mata – 24,4 km

Trecho 5: Conselheiro Mata a Rodeador – 16,5 km

Trecho 6: Rodeador a Monjolos – 14,4 km

Em 2009 foi criado o Grupo Gestor da Trilha Verde da Maria Fumaça, que já se reuniu com prefeitos, DNIT, IPHAN, Procuradoria do Estado de Minas, entre dezenas de outras ações. Há poucos dias, foi concluído um relatório de identificação e diagnóstico para indução e apoio de fluxo turístico, dentro do Programa de Estruturação do Circuito dos Diamantes (estância de governança regional do turismo).

O relatório apresentado identifica os principais problemas da trilha e apresenta as soluções necessárias. Foi elaborado pelos turismólogos Felipe Marcelo Fernandes Ribeiro e Maria Luar Mendes de Souza, sob a Coordenação Técnica de Hugo Araújo.

A Transporte Ativo parabeniza todas as pessoas envolvidas e apóia a excelente iniciativa.

*Denir Mendes Miranda é representante da Associação Transporte Ativo no Distrito Federal.

Marco Antônio Araújo tem obra recuperada

Fonte:  Ailton Magioli - Cultura Portal UAI Estado de Minas

Debruçado sobre a obra de Marco Antônio Araújo (1949-1986), a imagem que persegue Alexandre Araújo nos últimos tempos é a do duo de guitarras que ele protagonizou ao lado do irmão na turnê de lançamento de Lucas, o derradeiro disco do instrumentista que morreu precocemente em janeiro de 1986, aos 36 anos. “Era fenomenal. Durava de dois a três minutos e era feito em duas Gibsons”, recorda, empolgado, o guitarrista. Aos 53 anos, ele terá a chance de retribuir aquela passagem histórica de carreira em recital de violão solo, nos dias 26 e 27, quando interpretará parte da obra erudita de Marco Antônio, desconhecida da maioria dos fãs do ídolo do rock progressivo.

“Ele deixou muito material escrito. Há partituras para trio, quarteto e até para sinfônica”, revela Alexandre Araújo, enquanto exibe o material, ao lado dos violões Admas (da série especial da Ovation) e Dornelas (do luthier paulista Francisco Dornelas), além de inúmeras fotografias de Marco Antônio Araújo ao lado de companheiros do grupo Mantra, que integrou antes de partir para a promissora carreira solo, interrompida pela brusca morte, provocada por um aneurisma. Responsável pelo acervo musical do irmão, Alexandre lembra que Marco Antônio era detentor da matrícula BM 001 da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), para a qual foi o primeiro músico contratado, como violoncelista.

“Do material que temos, dá para fazer de três a quatro discos inéditos, a maior parte de música de câmara, escrita para os integrantes da OSMG, que, na época, eram em sua maioria estrangeiros”, afirma Alexandre, lembrando que, ao montar o Marco Antônio Araújo Grupo com alguns desses músicos, o irmão acabaria criando o embrião do Mantra, grupo de música progressiva, ao substituir o baixo acústico pelo elétrico. O próprio Alexandre, vale lembrar, era o guitarrista do Mantra, que reunia ainda Max Magalhães (teclados), Ivan Corrêa (baixo), Eduardo Delgado ou Mauro Rodrigues (flautas), Antônio Maria Viola (violoncelo), Mário Castelo, Lincoln Cheib, Sérgio Matos, Fernando Delgado e José Luiz (bateria), além do compositor e líder do grupo ao violão.

Musicalmente expressivo para estudos, o acervo inédito de Marco Antônio tem peças de difícil execução, como o Concerto para violão e violoncelo, de 1979, constituído de três movimentos. De 1973, Marco Antônio Araújo deixou As cinco condições de um pássaro, em cinco movimentos, enquanto O cavaleiro das mil faces, para orquestra de câmara, data de 1978. Escrita no mesmo ano, a sinfonia Fantasia, para orquestra de câmara e banda, foi dedicada a Sérgio Magnani, que, além de primeiro maestro da OSMG, foi professor de Marco Antônio Araújo.

“O acervo de partituras é grande. Nele há também inúmeras obras inacabadas”, antecipa Alexandre, que, ao trazer a público pela primeira vez a obra inédita do irmão, espera despertar o interesse de patrocinadores para a edição em discos e em songbooks. Paralelamente, com a colaboração da jornalista Taís Ferreira, ele acaba de colocar no ar um blog sobre a vida e obra do irmão – http: marcoantonioaraujo.blogspot.com –, por meio do qual o internauta também encontrará link para acesso ao blog do próprio guitarrista, bluesman assumido: http:alexandrearaujoblues.blogspot.com.

Beatles e clássicos
Alexandre tinha 28 anos quando o irmão Marco Antônio morreu. “A memória musical, a experiência e toda a vivência, além de todo o sonho, são herança dele”, confessa o guitarrista, que, para se inteirar da produção erudita de Marco Antônio, voltou inclusive a estudar violão clássico. Pai de dois filhos – Lucas, de 27 anos, e Ana, de 26 –, Marco Antônio gravou e lançou quatro discos , além de reger e produzir outros dois sobre a obra do compositor barroco Lobo de Mesquita. De tiragem limitada, o LP Racional, de 1982, foi outro disco do músico, distribuído como brinde para clientes de um banco mineiro. A ideia de apresentar a obra inédita do irmão para violão solo veio da constatação de que este era o instrumento de composição de Marco Antônio.

A carreira do músico, que se tornou referência da música independente do estado, começa com a paixão pelos Beatles, que o levou a viver na Inglaterra por dois anos na década de 1970. De volta ao Brasil, fascinado pela música erudita, ele começou a estudar composição com Esther Scliar, violão clássico com Leo Soares e violoncelo com Eugen Ranewsky e Jaques Morelenbaum, no Rio. “Insisti nesta memória para ver se consigo eternizar as obras de Marco Antônio como elas foram escritas”, admite Alexandre Araújo, lamentando a constatação de o irmão ser praticamente um desconhecido para as novas gerações. “A memória, infelizmente, se apaga”, lamenta o guitarrista bluesman. E reforça que o irmão foi um dos pioneiros da música independente ao criar a produtora Strawberry Fields, em Belo Horizonte, que acabaria se tornando o selo responsável pelo lançamento de seus discos.

 

DISCOGRAFIA
. Influências, 1980
. Quando a sorte te solta um cisne na noite, 1982
. Entre um silêncio e outro, 1985
. Lucas, 1985
. Racional, 1982 (tiragem limitada)
Como produtor, Marco Antônio Araújo ainda faria dois discos sobre a obra do compositor barroco mineiro José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746-1805).

ALEXANDRE ARAÚJO – VOO
Sala Sérgio Magnani da Fundação de Educação Artística, Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, (31) 3226-6866. Concerto de violão solo com a obra erudita inédita do irmão Marco Antônio Araújo. Dias 26 (quinta) e 27 (sexta-feira), 21h. Ingressos: R$ 25, com renda revertida para a Associação das Voluntárias da Santa Casa (Avosc).

Clique aqui para saber mais

“Banda mais bonita da cidade” vira sucesso instantâneo na internet

Belo plano-sequência. Isso é cinema ou música? Depois de tantos vídeos ruins que tiveram um  grande e instantâneo sucesso na internet, finalmente algo sensível se espalha pela grande rede.

Clique aqui para saber mais.

Dica do Micuim.org

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Imperdível: Cinema Falado exibe o filme Brancaleone

No sábado, 28 de maio, das 14h às 18h o Projeto de Extensão Cinema Falado exibe a commedia dell' arte O incrível exército de Brancaleone, do diretor italiano Mario Monicelli. A exibição será realizada no auditório do Instituto Casa da Glória e a entrada é aberta a toda comunidade.

Como de praxe, após o filme haverá o momento de debate e conversa sobre a obra exibida. Consulte a sinopse do filmee as demais exibições publicadas no blog do Projeto.

Amigos e moradores de Guinda e Sopa publicam carta aberta à população

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

A população de Guinda e Sopa, que tinha sua sobrevivência baseada no garimpo, após a efetivação e eficácia das Leis Ambientais, encontra-se em condições precárias de subsistência. Vocês sabem disso?

Atreladas a tais medidas de coibição, origina-se uma ruptura cultural provocada pela paralisação da atividade histórica de extrativismo natural, que causou conseqüências sócio-econômicas sérias na região.

Que órgãos públicos ou pessoas voltam os olhos para essas comunidades?

Os candidatos aos cargos de representantes na Prefeitura de Diamantina, são muito simpáticos e preocupados quando aparecem para angariar votos, por ocasião das eleições, porém, após o pleito não mais comparecem e não se tem notícias se os mesmos, encaminham qualquer projeto visando o bem estar dessas comunidades.

O abandono continua e as dificuldades referentes às questões de trabalho, saúde, educação e infra-estrutura básica não recebem a atenção necessária.

Sabe-se o número de pessoas votantes, mas que atenção é dada aos idosos, crianças e adolescentes? Ainda não houve por parte do poder competente, um levantamento de dados sobre a realidade local da população, ficando a mesma alijada das políticas públicas de desenvolvimento social.

A problemática não se resume somente àqueles que interromperam suas atividades garimpeiras e de coleta de flores do campo. Há na comunidade, um bom número de jovens prestes a entrar no mercado de trabalho, que refletem o descuido e falta de planejamento público, visando a formação de mão de obra e criação de postos de trabalho.

Não há nenhum programa social de prevenção e educação, para reprimir a ocorrência de drogas ilícitas, muito freqüente entre a juventude local, não só para uso próprio, como também meio para auferir renda.

A comunidade de Guinda e Sopa expõe uma realidade bem comum nessa região, que padece de um eficiente programa sócio-econômico.

Por que não observar o potencial turístico do município de Diamantina, desenvolvendo as atividades turísticas e educacionais, que iriam ao encontro das necessidades de se absorver a mão de obra local e preencher um espaço deixado pela atividade econômica, predominantemente exercida anteriormente.

NÃO QUEREMOS MAIS PROBLEMAS. NÃO QUEREMOS APAC!

AMIGOS E MORADORES DE GUINDA E SOPA

A educação no Brasil

Cenas do cotidiano diamantinense gravadas pelo celular

Essa é o passeio público em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura de Diamantina na Rua da Glória.

Como cobrar do cidadão a manutenção da frente de sua casa ou comércio se a prórpia Prefeitura não faz o dever de casa?

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Corações disparados...

Ainda bem que, em meio à correria do cotidiano acadêmico, o universo acaba conspirando a favor do nosso trabalho nos presenteando com cenas como a que foi desenhada, ontem, nas poltronas do Cine Teatro Santa Izabel.

Mais de 120 dos 128 lugares disponíveis estavam ocupados. E, em sua maior parte, por pessoas da comunidade de Diamantina.

O filme: “O homem nu”, do diretor Hugo Carvana.

A atmosfera: risadas gostosas da platéia e quase a totalidade do público presente no debate que aconteceu após a exibição do filme.

Daí, a descoberta: entre carinhas curiosas e tímidas, 5 ou 6 professores, entre eles a de Língua Portuguesa, Marta Souza e a diretora da E. E. Gabriela Neves do bairro da Palha, Nilma Moraes.

Vieram todos, assim, voluntariamente, e a pé mesmo, porque gostam de cinema, porque gostam de literatura, porque acreditam nessas artes como mediadores pedagógicos e porque creem que seus alunos têm o direito de se apropriarem dos espaços públicos da cidade e de terem acesso aos bens artísticos e culturais produzidos pela sociedade.

Voltei pra casa ontem convicta de que trabalhar na extensão universitária não é só gratificante, mas é uma forma real e poderosa de construir sentido para a vida e para o trabalho. Uma forma de se enxergar, olhando para o outro.

Juliana Helena Gomes Leal

Professora de Língua Espanhola e Literatura Hispânica
Instituto de Humanidades - UFVJM - Campus de Diamantina

Acompanhe o blog do Cine Mercúrio

Cenas do cotidiano diamantinense gravadas pelo celular–parte 2

Rua da Saudade, Diamantina-MG, um inesperado encontro na noite fria de segunda-feira....

E lá se foi, pela rua, a cultura popular resisitindo ao tempo e modismos .....

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Diamantina brilha na primiera fase do JEMG/2011

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Diamantina

O Minas Olímpica/Jogos Escolares de Minas Gerais − JEMG/2011 é um dos maiores e mais importantes programas esportivo-social de Minas Gerais e faz parte do projeto Minas Esporte do Governo do Estado. É uma competição esportivo-educacional, podendo participar as escolas com alunos do ensino fundamental e médio, dos 853 municípios. Os Jogos acontecem em quatro etapas, em dois módulos. Módulo I, com alunos de 12 a 14 anos e Módulo II, de 15 a 17 ano.

Em todo o estado de Minas o programa atinge mais de 160 mil alunos, 08 mil professores, 16 mil profissionais envolvidos, 03 mil empregos diretos, 08 mil indiretos, Cerca de 500 mil espectadores. O Programa é dividido em 04 Etapas sendo a 1ª Etapa –Municipal- onde cada cidade faz um campeonato entre as escolas, e as campeãs irão representar o município na 2ª Fase –Microrregional- que acontece entre os municípios que são abrangidos pela Superintendência Regional de Ensino, que em nossa região é muito grande e por isso foi dividida em duas fases, sendo uma em Gouveia, com a participação de Diamantina, Serra Azul de Minas, Santo Antônio do Itambé, Serro, Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Presidente Kubtischek, Gouveia, Datas, Monjolos, São Gonçalo do Rio Preto e Couto Magalhães de Minas, de 4 a 8 de maio de 2011. A outra fase da nossa Microrregional em Minas Novas, com a participação de Rio Vermelho, Felício dos Santos, Itamarandiba, Aricanduva, Capelinha, Angelândia, Veredinha, Minas Novas, Leme do Prado, Turmalina, Carbonita e Senador Modestino Gonçalves, .

Nesta etapa foram disputadas as modalidades de Futsal, Handebol, Voleibol e Basquetebol todas nos módulos I e II, masculino e feminino.

A participação da cidade de Diamantina na 1ª fase da Microrregional de Gouveia aconteceu graças a uma parceria da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Juventude junto às escolas onde a Secretaria arcava com o transporte dos alunos, coordenação, logística, Chef/cozinheiros e parte da alimentação e as escolas participaram com a maior parte da alimentação. Esta etapa foi marcada por muitas vitórias, superação e grande aprendizagem por parte de alunos professores e coordenadores. Fomos à maior delegação presente participando com o Futsal Masculino modulo I, Futsal Masculino modulo II, Futsal Feminino modulo I, Futsal Feminino modulo II, Handebol Masculino modulo I, Handebol Masculino modulo II, Handebol Feminino modulo II, Voleibol Masculino modulo II, Voleibol Feminino modulo II e Basquetebol Masculino modulo II.

A cidade de Diamantina sagrou-se campeã no Futsal Masculino modulo II, Futsal Feminino módulo I, Handebol Masculino módulo I, Voleibol feminino módulo II e Basquetebol Masculino módulo II. Obtendo o segundo lugar no Handebol Masculino módulo II e no Voleibol Masculino módulo II. O terceiro lugar no Futsal Masculino modula I e o quarto lugar no Handebol Feminino modulo II. Sendo a maior vencedora da 1ª fase.

Os campões de cada fase se encontraram em Gouveia de 27 e 29 de maio de 2011 para decidir quais cidades irão se classificar para a 3ª Etapa – Regional- com todas as escolas campeãs do Norte de Minas, que será em Bocaiúva de 27 de junho a 02 de julho de 2011.

Festa do Divino Espírito Santo 2011

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Programação

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Agenda cultural do fim de semana

Fonte:  Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, (38) 3531-9537 producaocultural@diamantina.mg.gov.br

Dia 20/05 - sexta-feira

- Sexta Nossa.

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Trio Instrumental

Dia 30/04 - sábado

- Feira do Mercado - Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo.

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Banda Rama

Dia 01/05 - domingo

- Café no Beco

Local: Beco da Tecla

Horário: A partir das 08 horas

- Feira de Artesanato da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: De 08 às 14 horas

quinta-feira, 19 de maio de 2011

2º Festival de Tira Gosto “De Tira em Tira”

Cidade: São Gonçalo/Serro
Data: 14/05/2011 a 28/05/2011

A segunda edição do festival de tira gostos “De Tira em Tira”, acontecerá no período de 14 a 28 de maio no distrito de São Gonçalo, no Serro. O famoso queijo do Serro será o carro chefe entre os ingredientes na preparação dos mais variados e criativos pratos de tira gosto.

A abertura do festival será no Tabajara Bar, com o show da dupla caipira Julio César e Thiago. Durante toda a programação do evento acontecerão varias manifestações culturais e regionais, apresentações musicais, teatro de bonecos e contadores de historias.

No ultimo final de semana do festival “De Tira em Tira” na feira da Associação Comunitária os visitantes poderão experimentar e saborear os 7 deliciosos pratos que participaram do evento.

Para mais informações:
Cleide Greco – (38) 3541.6100 e (38) 8813.7140
cleide.greco@gmail.com

Clique na imagem para ampliar

Cenas do cotidiano diamantinense gravadas pelo celular–parte 1

Inauguramos em grande estilo um novo projeto no Passadiço Virtual: registrar pela câmera do celular o cotidiano diamantinense. Neste primeiro vídeo apresentamos uma cena muito comum para quem passa pelo Beco do Alecrim. O ensaio noturno da Banda Euterpe pode ser considerado um espetáculo especial. Basta parar na porta para curtir a chegada dos músicos,  a afinação dos instrumentos e, por fim, todos juntos, a manifestação da verdadeira música popular.

Você tem algum vídeo interessante do nosso cotidiano gravado no celular?

Então, suba-o para o youtube ou nos envie para publicação: passadicovirtual@gmail.com

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Programa Sabores de Minas - Pousada do Pequi / São Gonçalo do Rio das Pedras

Parte 1

Parte 2

Informações sobres livros em um só lugar

O Biblio1 é uma ferramenta de pesquisa bibliográfica (livros) de uso gratuito, que auxilia o consumidor a poupar tempo e dinheiro ao comprar livros pela internet. Oferece informações completas e imparciais sobre milhares de livros e livrarias, ajudando-o a decidir o quê e onde comprar.

O Biblio1 nasceu do projeto pessoal de Roberto Lima, brasileiro, profissional do livro com 10 anos de experiência em marketing para livros e pesquisa bibliográfica. Sua clientela tem sido Universidades de todo o Brasil que constantemente tem a necessidade de localizar publicações nacionais e internacionais para enriquecer seus projetos de estudo e de pesquisa científica.

O objetivo é trabalhar arduamente desenvolvendo novas tecnologias que concentrem as informações sobre os livros ofertados na web. Estreitando assim, a distância entre a prateleira da livraria e as mãos do usuário final.

Navegue a vontade e compartilhe todas as informações encontradas em suas redes sociais e com amigos.

Clique aqui para acessar o Bilbio1

Programação completa da 9ª Semana de Museus em Diamantina

A Semana de Museus acontece anualmente em celebração ao Dia Internacional dos Museus, 18 de maio. Oevento neste ano ocorrerá entre os dias 16 e 22 de maio, quando instituições museológicas de todo o país promoverão eventos em torno de um mesmo tema Museu e Memória.

Confirar as atividades do Museu do Diamante:

16 a 20 de maio 
Oficina de História Oral - Museu e Memória: Lendas e histórias a partir da oralidade
Local: Museu do Diamante - das 9h00 às 11h00 e das 14h00 às 16h00

16 de maio
Oficina de Conservação Preventiva - prática que buscará oferecer os princípios básicos de Conservação preventiva em diferentes suportes, direcionada a colecionadores particulares, zeladores de igrejas e interessados.
Local: Museu do Diamante - das 15h00 às 17h00

16 de maio
Contador de História - Tema: Padre Rolim
Local: Museu do Diamante - das 19h00 às 19h30

17 de maio
Detetive no museu - visita guiada: convida as crianças a viver a experiência de "investigador" junto ao acervo, onde por meio de pistas e sinais deflagram o cotidiano do antigo Tijuco.
Local: Área expositiva e quintal do Museu do Diamante - das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00 (com agendamento).

18 de maio
Educação e Museu - Museu vai a escola, consistirá em desenvolver os princípios básicos da ação educativa em museus no cotidiano escolar.
Local: Museu do Diamante - 16h00 às 18h00

18 e 19 de maio
Oficina de Iniciação teatral - A oficina tem como objetivo levar o aluno a um primeiro contato com o "fazer teatral".
Local: Museu do Diamante - 16h30 às 21h30

19 de maio
Leitura de Objetos - Buscará motivar a percepção visual por meio do acervo.
Local: Área expositiva do Museu do Diamante - das 10h00 às 12h00

20 de maio
Contador de História - Tema: Padre Rolim
Local: Museu do Diamante - das 18h00 às 18h30

21 de maio
Apresentação de Teatro – O papel roxo da maçã – Cia de teatro Yepocá
Local: Teatro Casa da Glória
Sessões livres e gratuitas: 17h00 e 19h00
Bilhetes com antecedência no Museu do Diamante no dia 19/05 a partir das 9h00.

A programação completa de todos os museus do Brasil envolvidos na 9ª Semana de Museus podem ser visualizadas no sitehttp://www.museus.gov.br/ .

Oficina de Iniciação Teatral

Dentro da programação da 9ª Semana Nacional de Museus será realizada em Diamantina  nos dias nos dias 18 e 19 de maio das 16h30 às 21h30, uma oficina de iniciação teatral ministrada pelo Grupo Oriundo de Teatro http://www.grupooriundo.com/.

Objetivos gerais da oficina:

  • Propiciar aos alunos, um primeiro contato com o teatro;
  • Saber improvisar e atuar nas situações de jogos, explorando as capacidades do corpo e da voz;
  • Experimentar a criação de cenas, reconhecendo e organizando os recursos para sua estruturação.

Para mais informaçõs:  Museu do diamante (38) 3531 1382

Saiba mais sobre o Grupo Oriendo:

Em 2004, a partir de uma disciplina do curso de teatro da UFMG, surge o espetáculo “Exceção ou Regra”, baseado no texto “A Exceção e a Regra” do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Após cumprir suas funções acadêmicas, o espetáculo rompe os muros da universidade e dá origem ao embrião do que vem ser hoje o “Grupo Oriundo de Teatro”. O Grupo estreou no circuito comercial em Belo Horizonte, firmando temporada em diversos teatros da cidade e participando de diversos festivais de teatro pelo país. Em 2007, dispostos a continuar o trabalho e o exercício de construção de um produto cultural que se apresente como forma de entretenimento, ao mesmo tempo que estimula a consciência e o senso crítico do espectador, é idealizado um novo projeto, que viria para consolidar o grupo. A montagem do texto “O Lustre” de Antonio Hildebrando. “O Lustre” teve sua pré-estréia em março de 2008 com duas apresentações em Belo Horizonte. Logo em seguida participou do Festival de Inverno da UFMG , do Festival de Teatro de Timóteo , do projeto “Quarta doze e Trinta”. Por fim, teve sua estréia no dia 31 de outubro, deste mesmo ano, cumprindo temporada até dia 8 de novembro. Iniciou 2009 com uma temporada de dois meses, e já tem diversas apresentações marcadas na agenda. Mesmo sem patrocinio,o grupo não pensa em parar, e agora em 2009, dá inicio a uma nova montagem,"Por Quem Choram as Samambaias", que tem sua estréia prevista para julho deste mesmo ano.

Manifesto Acerta Pedra–Parte III

Autor: Ricardo Lopes Rocha

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Uma visão do calçamento recunhado e capistrana preservados e detalhe dos traços artísticos das “linhas” que o definem

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Nosso calçamento é um patrimônio raro que deve e pode ser conservado. No momento, precisa de uma restauração completa. Voltar ao pé-de-moleque penso que seria a restauração no sentido exato da palavra, mas é impraticável, mesmo porque, a fonte dos seixos roliços já não mais existe que é o garimpo, proibido já há algum tempo. Restaurar o calçamento romano, estilo recunhado é uma solução boa e todos podem conferir e ver que não é nenhum delírio da minha parte. Quem quiser pode passar em frente à estação ferroviária (na Avenida Francisco Sá) e admirar como um trecho bem feito e que não sofreu esburacamento de empresas privadas se conserva perfeito e liso! Lá existe um traçado digno de se admirar. Chego no motivo central desta série do Manifesto Acerta Pedra que é justamente restaurar uma rua por completo para servir de exemplo e estímulo a novas restaurações. Mas a partir daqui terei que parar e só continuar depois de ouvir os que se solidarizarem com o movimento. Por muito motivos: primeiro – terá que ser uma ação legal, com licença para obras, auxílio da polícia com interrupção de ruas e tráfego, etc. Deverá haver uma discussão para decidir qual o trecho de rua escolhido para ser restaurado e isso é bastante problemático. O trecho deverá ser central, para aparecer para todos verem; terá que estar bem estragado para que faça diferença; e não deverá trazer muitos transtornos para a vida do diamantinense para não o desestimular. Tudo isso deve ser bem discutido antes de buscarmos ajuda no poder administrativo, quando então irei (mos) oferecer minha (nossa) ajuda voluntária para administrar a obra. O dia escolhido para esta discussão é o dia da festa do Divino, em hora a ser definida mais adiante. Vou reservar uma sala para poder acomodar as pessoas que quiserem se manifestar, opinar, criticar, pois só assim a idéia irá amadurecer. Várias pessoas já se manifestaram em apoio, muitos vão participar desta reunião, inclusive recebi o importante apoio do Fernando que irá registrar este encontro. Manifestações online serão benvindas e respondidas à medida do possível. Na próxima edição coloco os detalhes finais do encontro.

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