Com destaque para a Semana JK, a Prefeitura Municipal de Diamantina divulgou a programação cultural para o mês de setembro 2009.
Atração imperdível é o Show com a Velha Guarda da Mangueira, dia 11, no Mercado Velho.
Com destaque para a Semana JK, a Prefeitura Municipal de Diamantina divulgou a programação cultural para o mês de setembro 2009.
Atração imperdível é o Show com a Velha Guarda da Mangueira, dia 11, no Mercado Velho.
A história de Doan Izabel impresiona e nos faz refletir sobre muitas coisas. Tendo nascido e vivido em uma das regiões mais probres do Brasil essa mulher foi capaz criar e deixar sua marca na cultura brasileira. Soube trasnformar a probreza em algo grandioso. Como ela diz no vídeo: basta usar a imaginação.
Sua história começa com a vontade de brincar de bonecas lutando contra as adversidades do seu meio. Modelava escondida, de noite, imitando rostos humanos, imaginando feições. Escapava a se adaptar à sua realidade. De todas as previsões que se poderia fazer de sua vida, provavelmente a última fosse que ela conquistaria o mundo como talentosa artista e que no centro de sua cidade natal, onde ela ainda mora, fosse erguida uma estátua em sua homenagem. Dona Izabel é o imprevisto: aquilo que se constrói do absoluto nada e não cabe nem na nossa imaginação.
Fonte: Museu da Pessoa
Nas águas do rio Jequitinhonha, entre os municípios de Berilo e Grão Mogol, foi construída a Hidrelétrica Presidente Juscelino Kubistscheck, a Usina de Irapé, obra estratégica para o Governo de Minas Gerais por sua importância social e econômica para o Estado e, em especial, para as regiões do Vale do Jequitinhonha e Norte. Inaugurada em junho de 2006, a usina tem potência instalada de 360 MW, mas suas unidades geradoras já foram contratadas para alcançar a capacidade definitiva de 390 MW, energia com quantidade e qualidade suficientes para fomentar a economia da região, muito prejudicada pelo relevo e condições climáticas adversas. Assim como o faz de forma tão generosa na arte de sua gente, o Vale também se credencia a mostrar sua face empreendedora a Minas e ao Brasil.
O potencial do Jequitinhonha para instalação de uma hidrelétrica foi identificado em 1963 e, desde então, o empreendimento passou a ser visto como uma possibilidade de incremento ao desenvolvimento regional. O sonho demorou um pouco, mas começou a se concretizar em 1998, quando a Cemig venceu a licitação promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, tornando-se concessionária para a construção e exploração da hidrelétrica, que possui a barragem mais alta do Brasil e segunda maior da América Latina, com 208 metros.
Pela magnitude do empreendimento, foi necessário acertar arestas para que Empresa e comunidade pudessem seguir em uma só direção. Então, depois de cumprir as exigências legais e amboentais
Além das obras, se iniciou em paralelo um projeto especial para transferir cerca de 1.100 famílias que viviam nas áreas alcançadas pelo empreendimento. A tarefa não foi fácil, pois não se tratava apenas de remanejar as famílias. A Cemig buscou também preservar a história, a cultura e os laços familiares e sociais desses homens, mulheres e crianças. Para isso, a Empresa ouviu os anseios da população ribeirinha e se empenhou em buscar terras de qualidade e assessoria técnica apropriada, de forma a oferecer condições sustentáveis para o desenvolvimento e a sobrevivência dessas comunidades.
Este livro analisa as redes de descaminho de diamantes e os processos de sociabilidade decorrentes desta atividade ilícita, vislumbrando as redes de poder na sociedade diamantina das Minas setecentistas. O estudo aborda o período de 1740-1771, quando a extração dos diamantes ocorria por meio de contratos arrematados por particulares. Para tanto, buscou-se compreender o desenvolvimento da demarcação diamantina e as implicações para seus habitantes, já que as precauções ao descaminho das pedras influenciaram as redes de sociabilidade. Garimpo, extravio ou contrabando exigiam diferentes formas de envolvimento na realização do ilícito, desde sua extração até sua comercialização. Por meio de estudos de caso, foram recuperados e analisados processos de descaminhos de diamantes que envolveram variados segmentos sociais - de escravos a contratadores diamantinos - e revelaram relações clientelares em torno desta prática.
Fonte: Letra e Voz
Sob a direção de Soraya Ferreira, a Arte Miúda é um curso livre de arte integrada para crianças e adolescentes. O seu objetivo é desenvolver um trabalho com as artes cênicas, plásticas e musicais e despertar o interesse e a sensibilidade dos alunos pela arte. Além disso, desenvolve um importante trabalho de resgate e preservação da música de Diamantina, com destaque para serenata.
Veja abaixo dois vídeos disponíveis no Youtube sobre esse importante projeto.
Hoje conhecido como Largo Dom João, mas em processo de transformação em Largo "Dog" João, o local de maior densidade demográfica de cachorros soltos pelas ruas da cidade.
Servido antes ou depois das refeições, o Exotic Cacau é uma boa pedida para aqueles que curtem um bom licor. Produzido artesanalmente em Diamantna, a bebida agrada de forma equilibrada aos amantes do álcool e do chocolate. O responsável pela receita é o eclético Henrique Dande, músico de primeira qualidade e também responsável pelo melhor bolinho de bacalhau da cidade.
Os interessados em degustar essa preciosidade podem entrar em contato pelo exoticcacau@gmail.com ou (38)3531-2608.
Para mais informações acesse o blog Exotic Cacau.
Fonte: Prefeitura Municipal de Diamantina
A Secretaria de Estado de Cultura e a Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura estarão realizando nesta sexta-feira em Diamantina um curso e treinamento sobre o preenchimento correto de formulários para apresentação de projetos á Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O Curso e treinamento acontecerá no CVT nesta sexta-feira de 14 as 17 hs.
Faça já sua inscrição na Produção Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio.
Informações pelo telefone 3531-9537.
A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), liberou este mês R$100 mil em convênios para estruturação de dois destinos turísticos mineiros. Foram repassados, ontem (18), R$50 mil para a Associação de Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes e os outros R$50 mil para a Associação do Circuito Turístico dos Diamantes, no último dia 13. As duas entidades também entraram com contrapartida de 10% sobre os valores dos convênios.
A iniciativa integra o Projeto de Estruturação e Promoção da Estrada Real dentro das ações do Projeto Estruturador Destinos Turísticos Estratégicos do Governo de Minas. "Estamos trabalhando articuladamente na estruturação e fortalecimento das instâncias de governança, na formatação de roteiros inovadores e na promoção dos destinos turísticos mineiros", avalia a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond.
Trilha dos Inconfidentes
Os recursos destinados à Associação do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes serão investidos na implementação de políticas públicas voltadas à atividade turística, por meio de ações como: auxílio na criação da Lei Geral Municipal, na formação de Conselhos Municipais de Turismo e na criação e implementação do Plano Municipal de Turismo, com vistas à captação ICMS Turístico, que entrará em vigor no Estado, a partir de 2011. Parte dos recursos também será investida na estruturação da sede da associação.
A Associação do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, na Região Central de Minas, é composta por 20 municípios. São cidades que evocam tradição e poesia, guardando em seus caminhos e recantos parte significativa da história de Minas e do Brasil. Na abrangência deste circuito estão São João del-Rei e Tiradentes, entre outras cidades, que encantam o turista com seus atrativos históricos e culturais, belezas naturais, gastronomia e a tradicional hospitalidade mineira.
Diamantes
Já o convênio da Setur-MG com a Associação do Circuito Turístico dos Diamantes visa a estruturação da sede da entidade, promoção, desenvolvimento de produtos e capacitação do circuito. E também determina a produção de material promocional, na realização do Fórum de Turismo do Circuito dos Diamantes, bem como o desenvolvimento de produtos e a realização de curso de capacitação.
A Associação do Circuito Turístico dos Diamantes, na Região Central de Minas, é integrada por 13 municípios. A maior parte das cidades remonta ao período de abundância na extração dos Diamantes no Estado, o que trouxe influências para a arquitetura, a arte e a culinária da região. Dentre elas, destacam-se Diamantina e o Serro. Outra riqueza é que os municípios desta área estão inseridos em um corredor ecológico formado por quatro parques de preservação em plena Serra do Espinhaço: Parque Estadual do Itambé, Parque Estadual do Rio Preto, Parque Estadual do Biribiri e Parque Nacional das Sempre Vivas
Fonte: Mercado e Eventos
Empreendedores e gestores culturais interessados em apresentar projetos à Lei Estadual de Incentivo a Cultura devem ficar atentos. A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais lançou o edital 2009, que recebe inscrições até 18 de setembro. O novo edital apresenta novidades que irão facilitar a apresentação de propostas. Ele está mais enxuto no que se refere à documentação e a pontuação será considerada de acordo com a natureza de cada projeto, não havendo exigência para atender a todos os critérios. O edital e os formulários para inscrição estão disponíveis no site da Secretaria (www.cultura.mg.gov.br).
“A proposta é tornar a Lei Estadual de Incentivo a Cultura mais inclusiva e democrática, por isso, nos esforçamos em aperfeiçoar, a cada ano, o edital. A partir da última edição, em 2008, criamos novos patamares de renúncia fiscal para permitir a participação de pequenas e médias empresas e destinamos um montante mínimo de recursos para o interior. Agora, buscamos simplificar o processo de apresentação e de avaliação dos projetos”, ressalta o secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant.
Nos 11 anos de existência da Lei, somente por meio de renúncia fiscal, foram investidos mais de R$ 230 milhões para a produção de 3.513 projetos, em 208 municípios. Com o objetivo de atuar diretamente nos resultados da captação, a Secretaria de Estado de Cultura está executando um programa de sensibilização do empresariado mineiro para compreender as dificuldades do setor no processo de incentivo. Estão sendo promovidos encontros com empresários, na capital e no interior de Minas, esclarecendo a importância do incentivo à cultura para as comunidades, empresas e o Estado.
Além disso, para ampliar o acesso aos benefícios da Lei, várias cidades do Estado receberão treinamento sobre o edital. Por meio de palestras presenciais, os treinamentos pretendem estimular e qualificar os gestores culturais e demais profissionais da área cultural para o planejamento e a elaboração dos projetos a serem apresentados. As cidades e respectivas datas de realização dos treinamentos também podem ser acessadas no site da Secretaria.
As inscrições podem ser feitas via Correio ou pessoalmente na Secretaria de Estado de Cultura, Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura (SFIC), aos cuidados da Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura (DLIC), na Avenida Assis Chateaubriand, 167 – Floresta, Belo Horizonte/MG, Cep 30150-100, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas.
Deu no blog do Josia de Souza:
Fernando Collor de Mello está na bica de entrar para o seleto grupo dos “imortais”.
Na próxima quinta (20), o senador vai entrar para a Academia Alagoana de Letras.
Ocupará a cadeira número 20. Pertencia a o poeta Ib Gatto, morto no ano passado.
Candidato único, Collor deve ser acomodado no assento em votação unânime.
Curiosamente, o futuro novo acadêmico não tem atrás de si uma obra literária.
É autor de um quase livro: “A Crônica de um Golpe”. Coisa ainda por publicar.
Há duas semanas, ao instar Pedro Simon a “engolir” e “digerir” as menções que fizera a ele e a Renan Calheiros, Collor fez alusão ao projeto de livro.
A pretexto de defender a presidência de José Sarney, Collor disse ter sido, ele próprio, vítima de armações da mídia.
Tramóias que o arrancaram do Planalto e que, segundo disse, serão esmiuçadas no livro, cuja publicação anunciou para breve.
Afora o tomo que ainda não levou às prateleiras, a produção "literária" de Collor se reduz a um amontoado de discursos.
Há 40 acadêmicos na casa de letras de Alagoas. Por ora, nenhum deles se animou a questionar a candidatura do neoliterato Collor.
Assim, além de defensor inveterado, Collor está prestes a se tornar parceiro de imortalidade de Sarney, membro da Academia Brasileira de Letras.
O ruído que você ouve ao fundo é o barulho do autor de Vidas Secas, o escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953), revirando no túmulo.
O assunto tem sido alvo de várias discussões aqui no Passadiço Virtual. O "Jornal A Voz de Diamantina" tem denunciado semanalmente a caótica sitação das ruas e praças da cidade. Infelizmente, ainda não percebemos nenhuma intervenção ou proposta de mudança por parte das autoridades responsáveis.
Como já afirmamos anteriormente, os problemas estão se acumulando e é preciso uma série de ações imediatas antes que a situação fique irreparável. Diamantina precisa preserva o seu rico patrimônio e a cidadania do seu espaço urbano. Caso contrário, perderá seu encanto ímpar, igualando-se a qualquer outra pequena cidade do interior de Minas Gerais.
Acabo de ler no blog Tijuco Mental do médico Rodrigo Cavalcanti, desde sempre Rodriguim, um ótimo texto que vem reforçar essa preocupação e contribuir na discussão desse importante assunto para o futuro da cidade. Vale a pena a reflexão.
O Jangada Brasil é um site muito interessante, um rico acervo da cultura popular brasileira. Revirando esse balaio cultural encontrei alguns "causos" sobre Diamantina. Entre eles um chamado "O diamante de pai João" de autoria de Joaquim Ribeiro. Será o Quincas, da "Voz de Diamantina"?
O diamante de pai João
Pai João era um negro muito sabido. Quando ele morava em Diamantina, um dia apareceu na casa do ouvidor e perguntou ao dito:
— Seu ouvidô, um diamante desse tamanhão — e fez um gesto expressivo — quanto deve valê?
O ouvidor, pensando que pai João tinha achado um diamante tão grande, tratou logo de agradá-lo. Convidou-o para almoçar. Tratou-o à tripa forra. Mas, quando falou em comprar, o negro informou:
— Vontade tenho de vendê para vosmecê, mas o sargento-mor tá me esperando para falá sobre isso...
E foi se despedindo.
Correu à casa do sargento-mor e fez a mesma indagação:
— Seu sargento, um diamante desse tamanhão quanto deve valê?
O sargento arregalou os olhos e procurou ajudar a pai João, convidando-o para cear. O negro encheu o pandulho, mas não fez negócio por que primeiro queria ouvir a proposta do ouvidor.
E assim, durante várias semanas, o negro enganou a ambos, comendo do bom e do melhor, sem nada decidir. O ouvidor e o sargento-mor resolveram entrar em acordo para comprar de sociedade o enorme diamante. E assim o propuseram a pai João. Este respondeu:
— Tá bom. Quando ieu encontrá um diamante desse tamanhão, eu vendo a vosmicês.
— Você, então, não tinha o diamante, negro safado?
— Ieu não disse a vosmicês que tinha. Perguntei só quanto valia...
(Em RIBEIRO, Joaquim. Os brasileiros. Rio de Janeiro, Pallas / Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1977, p.553-558)
A UFVJM lançou na última sexta-feira, dia 14 de agosto, o planejamento estratégico (2009-2013) e o plano diretor físico para os campi de Diamantina e Teófilo Otoni. O evento de lançamento teve a presença de uma das maiores lideranças do governo Lula, o ministro Patrus Ananias, pré-candidato ao governo de Minas. Também estiveram presentes o Prefeito Padre Gê e diversas autoriadades da cidade e região.
São impressionates os números de obras que estão em andamento e em fase de elaboração de projeto. Uma nova cidade está nascendo nos altos da Serra dos Cristais. Provavelmente a grande maioria da população da cidade ainda não tem conhecimento sobre esses projetos que mudarão de forma significativa a cidade. Mas todos poderão acompanhar essa mudança pela internet. A universidade disponibilizou em seu site a relação de todos os projetos previstos e promete disponibilizar as imagens sobre o andamento das obras.
Clique aqui para acessar o site do plano diretor físico da UFVJM
Recentemente tive a oportunidade de assistir ao show do grupo de percussão Iukerê, formado por jovens de Diamantina. Fiquei bastante impresionado pela qualidade e riqueza das interpretações e arranjos propostos pelo grupo. Percebe-se uma forte influência do genial grupo mineiro Uakti, mas com uma personalidade própria.
No vídeo abaixo podemos conferir o talento do grupo no "making of" do DVD "Era u Ditu", gravado no Teatro da Casa da Glória, em Diamantina.
O primeiro papel-moeda brasileiro circulou em 1772, quando a Administração dos Diamantes, a autarquia portuguesa que administrava o monopólio de extração de diamantes na região do Tejuco do Serro Frio (atual Diamantina, MG. Quando havia insuficiência de recursos para o custeio das despesas, a Administração dos Diamantes emitia bilhetes que eram resgatados quando chegavam os suprimentos em moeda remetidos pela Fazenda Real. No início esses bilhetes tinham grande credibilidade, sendo aceitos em todas as transações comerciais da região.
A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, a Cemig e a Fundação Clóvis Salgado realizaram entre os dia 07 e 09 de asgosto a mostra Filme em Minas - Lançamentos. Na programação foram apresentados nove filmes realizados com recursos da 3ª edição do Filme em Minas – Programa de Estímulo ao Audiovisual, contemplados nas categorias curtas-metragens, documentários em vídeo e finalização.
Entre os filmes apresentados destacamos o documentário Sertão Caxa Morra, dirigido por Lilian Oliveira, Diretora do Museu do Diamante, e Esutáquio Neves, um dos grandes fotógrafos brasileiros, ambos moradores de Diamantina.
Sertão Caxa Morra | Lílian Oliveira e Eustáquio Neves, 2009, 20min, digital
O documentário é resultado de dois anos de pesquisa, convívio e da construção de laços de amizade. Desde o início tínhamos interesse na estrutura narrativa das histórias contadas por diversos moradores, amigos e familiares dos três irmãos ex-caçadores de onça do Caxamorra na região de Inhaí. A princípio, nos parecia “lenda” ou “histórias de caçadores”. Uma pequena equipe vai ao encontro das histórias de caças de Sr. Olício, Adão e Sebastião. O encontro com os irmãos começa desde o início a revelar a essência de viver em lugar tão ermo, em meio a árvores seculares, nascentes diversas num profundo silêncio rompido quase sempre por bandos de pássaros e o campear o gado. Ambos de boa prosa, a espera de alguém que lhes dê escuta, nos revelaram ricas narrativas na experiência das caçadas. Curiosamente ambos elegeram sem que um soubesse da escolha do outro as mesmas passagens em três caçadas reafirmando uma forte memória compartilhada. SERTÃO CAXAMORRA desvela homens de coragem noite adentro no encontro com “ela” a onça.
O mapa da cidade de Diamantina já está disponível no Google Maps. Além dos recursos de zoom, o aplicativo também permite a pesquisa dos nomes das ruas e alguns pontos importantes da cidade. Para quem quer chegar em uma determinada rua, e não sabe onde ela se localiza , o serviço é uma boa ajuda.
O blog Diamantina Revista, desenvolvido pelo dinâmico jornalista Martini, vem levantado a discussão sobre a venda de carne não inspecionada em Diamantina. Todos comentam e presenciam em nossa cidade o desacaso com essa situação. Não podemos mais ficar calados. Em tempos de pandemias e filas em hospitais, fica um alerta para a população: exija sempre carne com carimbo de fiscalização. Adote e divulgue essa idéia.
Com a presença do Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, será realizado nesta semana o evento de lançamento do Plano Diretor Físico e do Plano Estratégico da UFVJM 2009- 2013:
Data: 14 de agosto
Horário: 14h00 às 18h30
Local: Anfiteatro da Universidade, em Diamantina/MG
PROGRAMAÇÃO
14h00 – Abertura
Prof. Pedro Angelo Almeida Abreu – Reitor da UFVJM
14h10 – O processo de Planejamento Estratégico da UFVJM Prof. Gilciano Saraiva Nogueira – Coordenador do Planejamento Estratégico da UFVJM
14h30 – A Eficiência e Eficácia da Gestão Pública: do Planejamento Estratégico à Mudança Organizacional
Prof. Patrus Ananias – Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
15h30 – Apresentação do Plano Estratégico da UFVJM para o período 2009 -2013
Prof. Pedro Angelo Almeida Abreu – Reitor da UFVJM
16h00 – Intervalo
16h30 – Qualidade e Inovação em Gestão Pública
Frederico César Silva Melo – Subsecretário de Gestão da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - SEPLAG
17h30 – Considerações finais
Dra. Paula Laudares – Consultora do Instituto de Desenvolvimento Gerencial - INDG
18h00 – Encerramento
Prof. Pedro Angelo Almeida Abreu – Reitor da UFVJM
Uma das alternativas para quem vem a Diamantina partindo de Belo Horizonte é passar pela Serra do Cipó. Sem dúvidas, uma das estradas bonitas de Minas Gerais. Essa rota é pouco conhecida e utlizada porque há um trecho de aproximadamente 60 km de "estrada de chão" entre Conceição do Mato Dentro e Serro. Sempre ouvi rumores de que esse trecho seria asfaltado, assim como o trecho Diamantina-Serro, passando por Milho Verde.
Raquel Faria afirma em sua coluna no Jornal O Tempo que o Governador Aécio Neves exige o iníco imediato das obras:
"O governador Aécio Neves, a pedido do deputado Alberto Pinto Coelho, deu ordem de início imediato da obra de pavimentação da MG-010, no trecho Conceição do Mato Dentro-Serro, contemplando o circuito do Ouro e rota alternativa para quem vai a Diamantina. O trecho receberá o nome do saudoso embaixador José Aparecido de Oliveira. A empresa vencedora da licitação é a Santa Fé. O restante do trecho será licitado conforme autorização do governador Aécio, por interferência do deputado Alberto Pinto Coelho, que é o presidente da ALMG."
Composição: Ivo Pereira
Álbum: Paisagem Mineira
Biribiri é logo ali
Perto dos olhos,
Entre as montanhas,
Junto dos rios,
Dobrando a esquina
Do coração.
É braço de mar
E fundo de olhar.
Biribiri, terra dos peixes,
Sonho de fadas
Que brilham com o luar.
A terra verde,
Santuário da paz,
Sentinela de além-mar,
Seresteiro a cantar.
Biribiri, casarios e canções,
Paraíso a brilhar
Sobre a luz dos lampiões
Beco do Mota
Milton Nascimento e Fernando Brant
Clareira na noite, na noite
Procissão deserta, deserta
Nas portas da arquidiocese desse meu país
Procissão deserta, deserta
Homens e mulheres na noite
Homens e mulheres na noite desse meu país
Nessa praça não me esqueço
E onde era o novo fez-se o velho
Colonial vazio
Nessas tardes não me esqueço
E onde era o vivo fez-se o morto
Aviso pedra fria
Acabaram com o beco
Mas ninguém lá vai morar
Cheio de lembranças vem o povo
Do fundo escuro do beco
Nessa clara praça se dissolver
Pedra, padre, ponte, muro
E um som cortando a noite escura
Colonial vazia
Pelas sombras da cidade
Hino de estranha romaria
Lamento água viva
Acabaram com o beco...
Procissão deserta, deserta
Homens e mulheres na noite
Homens e mulheres na noite desse meu país
Na porta do beco estamos
Procissão deserta, deserta
Nas portas da arquidiocese desse meu país
Diamantina é o Beco do Mota
Minas é o Beco do Mota
Brasil é o Beco do Mota
Nesta terça (04/08) o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, Marcílio Almeida, apresentou a representantes de diversos órgãos do governo e também do Instituto Vale, o projeto que poderá significar o início do desenvolvimento rural sustentável para toda a região do Vale e Alto Jequitinhonha.
Trata-se do projeto de implantação da Central de Abastecimento – CEASA Diamantina, formulado pela secretaria em parceria com as associações de produtores rurais e mais 22 municípios que compõem o Território da Cidadania, hoje liderado por Diamantina.
“Esse projeto objetiva promover o desenvolvimento e fomento da Agricultura Familiar no Alto Jequitinhonha, garantindo oportunidade de comercialização e auxílio à gestão de projetos de Desenvolvimento Rural da região, por meio da Infra-estrutura, parcerias e recursos humanos do Centro de Comercialização do Alto Jequitinhonha”, explicou o secretário Marcílio Almeida.
R$30 MILHÕES
De acordo com o projeto, a CEASA Diamantina promoveria a comercialização em larga escala da produção, um dos gargalos da economia regional. “Objetivamos atrair os atacadistas, incentivar as feiras livres e o aumento da produção regional de fruticultura e culturas perenes e anuais, já que todos teriam garantida compra do produto numa central de fácil acesso”, apontou o secretário municipal.
O projeto prevê incentivos à comercialização de morango, manga, goiaba, uva, café, milho, feijão e arroz, o que, de acordo com estudos realizados pelo CEASA de Contagem, seriam perfeitamente viáveis na região. “Esse estudo foi baseado no CEASA de Caratinga, que tem as mesmas características econômicas daqui”, conta Marcílio.
Sendo implantado, a previsão é de que possam ser comercializados, já no primeiro ano, mais de R$30 milhões em produtos. Inicialmente, a estrutura física foi projetada para um período de 10 anos e contará com quatro galpões de comercialização, um setor de infra-estrutura e um administrativo. “Estamos pensando na Diamantina de daqui a 10 anos, com cerca de 100 mil habitantes”.
ELBE ELOGIA PROJETO
A apresentação aconteceu no Mercado Velho, com presença da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas – SEDVAM, Elbe Brandão, que elogiou o projeto da Prefeitura.
“Diamantina dá o exemplo de como elaborar um projeto de grande viabilidade econômica e altamente sustentável. Temos, é claro, de apoiar essa iniciativa e colaborar para que ela se concretize no prazo mais curto possível”, disse a secretária de Estado.
VALE E IDENE APÓIAM
Para a representante da Câmara Técnica de Projetos da Fundação Vale, Liesel A., “o projeto proposto por Diamantina é diferente de todos os que até o momento foram apresentados nas regiões por onde a instituição passou, principalmente porque conta com instrumentos de participação da comunidade fundamentais para o envolvimento social necessário ao seu sucesso”.
Já a representante do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas – IDENE, Margareth Durães, “a parceria do Território da Cidadania, através de seus 23 municípios, indica que o projeto de implantação da CEASA Diamantina está no caminho certo”.
Também participaram da apresentação, o prefeito Geraldo da Silva Macedo (Padre Ge), o vice, Dr. Miguel, e representantes das cidades do Território da Cidadania, além das equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Idene e Sedvam.
Fonte: Prefeitura de Diamantina
O tema Patrimônio foi escolhido devido ao fato de que em 2009 Diamantina comemorará os 10 anos do título de Patrimônio da Humanidade concedido pela UNESCO. Momento oportuno de debater e fomentar as ações para o fortalecimento ordenado do processo turístico, sob o aspecto dos patrimônios histórico-cultural, natural, imaterial, humano e turístico.
O patrimônio reforça a identidade coletiva, a educação e a formação dos cidadãos, fazendo a população se apropriar de seus símbolos, influenciada pelos aspectos geográficos culturais, históricos, humanos e naturais, formando assim, a identidade de uma localidade, que se explicita através de todo o conhecimento acumulado pela sociedade, dando as características que personificam um território.
Para debater os variados temas foram convidados palestrantes de reconhecimento nacional como a Professora da FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau – Dra. Margarita Barretto, o Professor da UCG – Universidade Católica de Goiás – Dr. Ycarim Melgaço Barbosa, o Professor da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais – Dr. José Newton Coelho Meneses, o Professor da UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Msc. Carlos Eduardo Silveira e a Professora da UFMG Msc. Mariana Lacerda e o Professor da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto Msc. Juca Villaschi.
Para discutir o tema: Patrimônio X Turismo de Massa será composta uma mesa redonda com representantes das cidades brasileiras que possuem o título de Patrimônio da Humanidade: Diamantina, Olinda e Ouro Preto, além do Ministério Público, do IPHAN e da UNESCO, para entender como as cidades históricas, monumentos mundiais, enfrentam um turismo de massa e como as instituições dialogam para proteger o patrimônio.
Neste contexto, o Seminário se constitui em um fundamental encontro para análises e debates que, ao mesmo tempo, fortalece a política para um turismo, que busca iniciativas para um processo sustentável, responsável de inclusão, que procura a equanimidade das ações para que todos sejam envolvidos.
O II Seminário Nacional Turismo de Inclusão – Patrimônio – acontece nos dias 17 e 18 de agosto de 2009, em Diamantina, Minas Gerais, as inscrições e programação acesse www.fundaepe.org.br
José Cândido de Carvalho é um dos grandes escritores brasileiros que não conhecidos pelo grande público. Membro da Academia Brasileira de Letras, deixou uma obra de pequena quantidade, porém com mais alto nível de qualidade. Sua obra mais conhecida é o imperdível e fantástico romance "O coronel e o Lobisomem" (1964).
Alguns de seus "causos" estão compilados no livro "Se eu morrer telefone para o céu", publicado pela Ediouro. O que nos chama a atenção nessas estórias são os nomes estrambóticos dos personagens. José Cândido explica a origem desses nomes no início do livro e mostra a sua fonte. Todos foram retirados dos fichários do Instituo Nacional da Previdência Social, o INPS. Veja abaixo algusn exemplos das obras-primas encontradas nos arquivos:
Antônio Dodói
Antônio Melhoramento
Bom Filho Persegonha
Capiaspirina Cruz
Céu Azul do Sol Poente
Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco
Graciosa Rodela
Inocêncio Coitadinho Sossegado de Oliveira
João Cara de José
João Cólica
João da Mesma Data
José Casou de Calças Curtas
Manoel da Hora Pontual
Manuelina Terebentina Capitulina, de Jesus Amor Divino
Maria Panela
Maria Passa Cantando
Mário do Seu Pereira
Pedro Bonde
Restos Mortais de Catarina
Último Vaqueiro
Um Dois Três de Oliveira Quatro
Vitória Carne e Osso
Antônio Manco de Oliveira Pacífico Sossegado
Antônio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete
Antônio Noites e Dias
Benedito Autor da Purificação
Ernesto Segundo da Família Lima
Imaculada Gema
Juana Mula
João Pensa Bem
Napoleão Estado de Pernambuco
Pharmácia Lopes
Pedrinha Bonitinha da Silva
Olinda da Barba de Jesus
Universo Candido
VenezaAmericana do Recife
Darcília Abraços de Carvalho Santinho
Alma de Verão Leão Rolando Pedreira
Remédio Amargo
Capote Valente
Marimbondo da Trindade
Conheça o trabalho desse brasileiro chamado Tião Rocha, um exemplo a ser seguido.
O Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento - CPCD é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1984, em Belo Horizonte/MG, com a seguinte missão: promover educação popular e o desenvolvimento comunitário a partir da cultura, tomada como matéria-prima de ação institucional e pedagógica.
Para cumprir esta missão, o CPCD vem desenvolvendo projetos que já se tornaram referência de qualidade, exemplo de desenvolvimento sustentado e alternativa eficaz na implementação de políticas públicas e sociais. Iniciados em Curvelo, vários projetos do CPCD estão sendo implantados em outras regiões de Minas Gerais (Vale do São Francisco e Vale do Jequitinhonha), disseminados para outros estados (Espírito Santo, Bahia, Sâo Paulo e Maranhão) e países (Moçambique e Guiné Bissau).