segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O incêndio da Rádio Diamantinense

O Saul Moreira nos enviou um comentário que traz novas informações sobre este acontecimento: “ aqui no imperdível livro do Prof. Célio Hugo Alves Pereira - Efemérides, do Arraial do Tejuco a Diamantina (Ed. CLA, BH, 2007)- a data do tal incêndio: 10 de agosto de 1957. Registra o prof. Célio na pág. 184, ipsis litteris: Incendeia-se no alto da Rua Direita o sobrado em que funcionava a Rádio Diamantinense de propriedade do Deputado Carlos Murilo e sócios. O sobrado, na época do Dr. Alcides Meira, fora do conhecido Delegado de Polícia Joviano Amâncio e depois da sua viúva Da. Ana Balsamão, mana do falecido Major Antônio de Oliveira Balsamão. Tinha a frente virada para a Rua das Mercês e era vizinho pela direita da família Freire apelidada de "Frade", v.g. professora Luísa Frade, Da. Amélia Frade, Joaquim Frade Júnior, José Frade.”^

Wander Conceição nos traz novas informações sobre o incêndio:

A data correta do incêndio é 08 de agosto de 1958. O incêndio teve início por volta das 8.30 h da manhã. Foi instaurado um inquérito pelo Secretário de Segurança Pública, na Delegacia Especial de Polícia de Montes Claros, para averiguar a possibilidade do incêndio ter sido criminoso. No relatório final publicou-se o seguinte:

“No presente inquérito, ficou, entretanto, esclarecida a ausência de crime, porém positivada a negligência por parte dos responsáveis á guarda dos bens pertencentes àquela Sociedade Anônima. E não fora a ação pronta e decisiva do povo e dos elementos componentes do 3. B.I. da PMMG, por certo, estaríamos lamentando conseqüências imprevisíveis, ou seja a destruição completa dos prédios existentes no quarteirão do evento e nos adjacentes”.
FONTE: Biblioteca Antônio Torres (BAT) – CX 360 – Delegacia de Polícia do Município de Diamantina – Incêndio: Rádio Diamantinense. 1958. fl. 68.
Arquivo da Associação do Pão de Santo Antônio (AAPSTA) – Voz de Diamantina – Ano LXXVIII – 31/07/1983 – nº. 41 – p.1. col. 1 (25 anos do desaparecimento da ZYV 33)
Ao final do mês de setembro de 1958, parte do que sobrou da Rádio foi reinstalada, chegando a funcionar em situação precária, na garagem do sobrado nº. 203, na rua das Mercês, onde funciona atualmente a Pousada Estalagem. Teve duração provisória por alguns meses apenas.
FONTE: Arquivo da Associação do Pão de Santo Antônio (AAPSTA) – Jornal Voz de Diamantina. Ano LIII. 05/10/1958. nº. 01. p. 01. col. 4.
Arquivo Histórico Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina (AHEAD) – Jornal A Estrella Polar. Ano LVI. 05/10/1958. nº. 39. p. 04. col. 3.

incêndio rábio

 

 

 

 

 

 

 

 

incêndio rádio 3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

incêndio rádio 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos do blog Contos de Diamantina (clique aqui) e dicas espertas do Saul Moreira e Vilma Baracho

 

Um comentário:

  1. Enfim, Fernando, encontrei, no imperdível livro do Prof. Célio Hugo Alves Pereira - Efemérides, do Arraial do Tejuco a Diamantina (Ed. CLA, BH, 2007)- a data do tal incêndio: 10 de agosto de 1957. Registra o prof. Célio na pág. 184, ipsis litteris: Incendeia-se no alto da Rua Direita o sobrado em que funcionava a Rádio Diamantinense de propriedade do Deputado Carlos Murilo e sócios. O sobrado, na época do Dr. Alcides Meira, fora do conhecido Delegado de Polícia Joviano Amâncio e depois da sua viúva Da. Ana Balsamão, mana do falecido Major Antônio de Oliveira Balsamão. Tinha a frente virada para a Rua das Mercês e era vizinho pela direita da família Freire apelidada de "Frade", v.g. professora Luísa Frade, Da. Amélia Frade, Joaquim Frade Júnior, José Frade.
    O abraço de sempre.

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