quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Leia nesta semana na Voz de Diamantina
Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Quase mudei o título deste editorial por achá-lo muito batido. Mas não há como negar: lençóis lembram leito, intimidade, concórdia; revestem entrega, confiança, fidelidade; simbolizam núpcias, companheirismo, entrelaçamento. Por que então não usar peça tão largamente apreciada para expressar o grande, desprezível e sofrido desencanto da traição? Relacionar esta expressão às artimanhas da política pode parecer desrespeito à sacralidade do leito, das núpcias, da fidelidade. Mas o momento de tensão vivido por este velho e sofrido burgo está implicitamente atrelado aos princípios e aos sempre alardeados ideários dos partidos políticos. Pelo que se sabe, havia um pacto entre gente aparentemente séria e confiável. Único motivo, aliás, para que a sigla apoiasse a eleição de um de seus vereadores à Presidência da Câmara e, automaticamente, à posição de prefeito interino. Palavra que não deixa dúvida de que seu titular ocuparia o cargo temporariamente, guardando o lugar para quem, de fato e pelo peso do grande número de votos com que se elegeu, teria precedência. O que ocorre, entretanto, quando o interino desdenha sólidos compromissos e cai na tentação de permanecer na função para a qual não foi eleito pelas urnas? Em termos partidários - nada! Pois a classe política, com honrosas exceções, já de muito vem desmoralizando estatutos, tratados e promessas assumidas.
Muito se diz que Maia - o interino - foi mordido pela mosca azul. Esta alegoria descreve pessoas que se mostram deslumbradas pelo poder. Em um poema de Machado de Assis, nosso escritor maior, um plebeu, ao deparar-se com misteriosa mosca azul, vislumbra-se como soberano de vasto império, um rei cercado por mulheres e empregados, amado por todos, glorioso vencedor de batalhas. Ilusão que lhe custa a sanidade. Como se suas entranhas pudessem explicar o motivo de tamanha beleza, a mosca é dissecada pelo pobre carpinteiro, que nada vê além de um inseto morto, baço, asqueroso. "Dizem que ensandeceu, e que não sabe como perdeu a sua mosca azul". Literatura à parte, Maia não foi picado pela mosca azul. E nem apenas por um solitário inseto dessa espécie. Mas por um bando de moscas varejeiras. Com seus anestesiantes ferrões, nojentas moscas verdes, tão comuns ultimamente em nossa degradada Diamantina, inocularam ovos do parasitismo na frágil e desprotegida epiderme de um governo provisório. Em menos de dois meses, transformaram-se em resistentes bernes, cuja maléfica ação já resultou na criação de quase 130 novos postos na prefeitura. A generosidade de Maia para dar empregos públicos, em tão pouco tempo, suplantará com folga esse mesmo tipo de irresponsabilidade que marcou a gestão do padre. Maia dispensou os protegidos do pseudoreverendo para inchar a máquina pública com seus preferidos e indicados.
Continua na Voz de Diamantina edição 603 de 02 de março de 2013
Assinatura da Voz de Diamantina
Um presente que todo mundo gosta de ganhar
Por apenas R$ 150,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano
Quincas: 38-3531-3129 e 8824-3584 – vozdediamantina@gmail.com
Aline: 38-8811-5707
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Cerca de 40 milhões serão investidos no aeroporto de Diamantina
Fonte: Câmara de Diamantina (clique aqui)
Reuniram-se na manhã desta terça-feira [26/02], às 10 horas, no prédio do Aeroporto JK, o Presidente da Câmara Municipal, Cássio Moreira, o Coordenador do Aeroporto, Walner Antônio da Silva e o Assessor de Engelharia e Arquitetura do Banco do Brasil, Hélio Geraldo Gomes Rangel.
O motivo do encontro marcou o início da etapa de levantamento e diagnóstico para execução das obras de melhorias da infraestrutura e modernização do Aeroporto de Diamantina. De acordo com o engenheiro do Banco do Brasil, estão previstos investimentos da ordem de 40 milhões de reais para o aeroporto. "Até o dia 06 de março vamos encaminhar o levantamento técnico do Aeroporto de Diamantina para a Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Helena Hoffmann, a partir de então serão dados os encaminhamentos necessários para a inserção ao programa de investimentos para os aeroportos regionais", salientou Rangel.
O Programa está amparado pela Medida Provisória 600, onde estabelece o contrato com o Banco do Brasil para a realização do projeto e permite que o mesmo utilize o Regime Diferenciado de Contratações Públicas para consecução dos projetos firmados com a Secretaria de Aviação Civil - SAC e a Casa Civil da Presidência.
Serão investidos cerca de 7 bilhões de reais em 270 aeroportos espalhados de norte a sul do pais. O recurso é proveniente do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). As medidas permitirão aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado ao passageiro, agregar novos aeroportos à rede de transporte aéreo regular e aumentar o número de rotas operadas pelas empresas aéreas.
Para o Presidente da Câmara de Diamantina a reforma é de suma importância para o desenvolvimento da cidade, bem como de toda região. "É extremamente importante a implantação de linhas áreas diárias, não só para atender o setor de turismo, mas para a região possa evoluir o setor empresarial, da saúde, da educação, entre outras áreas estratégicas para o crescimento da cidade, bem como de todo o Vale do Jequitinhonha" finalizou Cássio.
O engenheiro do Banco do Brasil adiantou ainda que "o processo licitatório está previsto para acontecer em novembro de 2013 e o início das obras para fevereiro de 2014".
Postado em: 26/02/2013 por: Ricardo Maciel
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Os “Sons no Vale” do Jequitinhonha
Projeto chega à terceira etapa levando oficinas, apresentações musicais e exibições de cinema por cidades da região
Com o objetivo de destacar os talentos de uma das regiões mais ricas culturalmente em Minas Gerais, o Sons no Vale começa mais uma etapa levando músicas, oficinas e encontros a cidades do Vale do Jequitinhonha.
O projeto, que tem início no próximo dia 27 de fevereiro, promove oficinas de iluminação, sonorização e musicalização, por três dias em cada cidade. Já estão confirmados para receber o Sons no Vale os municípios de Aricanduva, Angelândia, Capelinha, Minas Novas, Leme do Prado, Carbonita e Itamarandiba. Ao final, os participantes se reúnem para oferecer à comunidade uma apresentação musical, em que cada um contribui com o que aprendeu durante o trabalho. O público ainda pode conferir, no último dia, uma sessão de cinema ao ar livre, com exibição de um curta produzido durante a passagem do projeto pelas cidades.
Todas as oficinas realizadas durante o Sons no Vale são conduzidas por um educador responsável que, junto com educadores auxiliares, trabalha as técnicas de cada área com os participantes. A oficina de Musicalização busca valorizar a diversidade musical existente na região. Inácio Neves, coordenador do projeto, ressalta a importância da atividade. “A intenção é promover um encontro musical e a interação entre representantes de diversos estilos, como a seresta, viola, rock, gospel. Todos unidos e produzindo música”.
Já as oficinas de Iluminação e Sonorização apresentam os conceitos básicos dessas áreas. Ao final de cada etapa, os próprios participantes produzem uma apresentação musical, podendo vivenciar, na prática, aquilo que aprenderam durante as oficinas. O objetivo, assim, é envolver as pessoas em todas as etapas da prática musical.
Ainda segundo Inácio Neves, o Sons no Vale acontece em uma região rica culturalmente, mas de forma espalhada. “O projeto busca unir variedades de música e estilos, sem preconceito, promovendo diálogo entre as pessoas do Vale do Jequitinhonha, podendo ser músico ou não. Vamos valorizar a quebra de barreiras entre gêneros musicais, artistas, iniciados e iniciantes”, acrescenta. Inácio ressalta, ainda, que, apesar do foco principal estar nas oficinas, a exibição de cinema também vai enriquecer a proposta do projeto. O roteiro do curta irá variar de acordo com o local, sendo criado nos acontecimentos, pessoas e história das cidades.
Estreia de sucesso
Nas primeiras etapas, realizadas em 2012, o projeto percorreu outras 11 cidades (Rio Vermelho, Serra Azul de Minas, Santo Antônio do Itambé, Alvorada de Minas, Presidente Kubitschek, Serro, Senador Modestino Gonçalves, Felício dos Santos, Turmalina, Veredinha e Gouveia). Mais de 600 pessoas participaram das oficinas realizadas. As apresentações musicais reuniram, aproximadamente, 3.350 pessoas e o cinema 4.200. Ao todo, o projeto atenderá 23 cidades do Jequitinhonha.
O Sons no Vale é uma iniciativa do Ministério da Cultura e Fundação Vale, com patrocínio da Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em parceria com a Estação Conhecimento. O projeto é apoiado pelo Idene (Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais) e realizado por Confluência – Ações para a Cidadania e Cinear Produções e Exibições.
Mais informações: www.sonsnovale.com.br
Cronograma:
Aricanduva – 27/02 a 3/03
Angelândia – 6 a 10/01
Capelinha – 13 a 17/03
Minas Novas – 20 a 24/03
Leme do Prado – 3 a 7/04
Carbonita – 10 a 14/04
Itamarandiba – 17 a 21/04
Atividades:
Oficina de Musicalização, com Evandro Menezes
Oficina de Iluminação, com Wladimir Medeiros
Oficina de Sonorização, com Luís Claudio Varella
Apresentação Musical ao final das oficinas
Exibição de cinema
SERVIÇO
Sons no Vale
Fevereiro a Maio de 2013
PROGRAMAÇÃO GRATUITA
Patrocínio
Vale
(Lei Federal de Incentivo à Cultura)
Apoio
Idene
Realização
Confluência – Ações para a Cidadania
Cinear Produções e Exibições
Assessoria de Imprensa
Sinal de Fumaça – A comunicação original
Jornalista responsável: Mariana Gonçalves
Contatos:
mariana@sinaldefumaca.com.br/maribgoncalves@gmail.com
(31)3264-4404 | (31) 8638-0936
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Serro e Diamantina receberão recursos do Fundo Estadual De Cultura
A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, divulgou na quarta-feira (21), no Diário Oficial do Estado, a relação de projetos artístico-culturais contemplados pelo Edital 01/2012 do Fundo Estadual de Cultura (FEC).
O programa incentiva a atividade cultural do Governo de Minas Gerais, por meio de patrocínio e financiamento de projetos que encontram dificuldade em captar recursos no mercado, com prioridade para o interior de Minas Gerais.
O resultado pode ser acessado no site www.cultura.mg.gov.br.
Dos 436 projetos inscritos, foram aprovados 126 na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis” (patrocínio) e 4 recomendados na modalidade “Financiamento Reembolsável” (financiamento), que ainda estão sujeitos à apreciação do BDMG.
Do total de aprovados, 103 são oriundos do interior, entre eles:
Prefeitura Municipal de Diamantina- Aquisição de Infraestrutura de Iluminação Cênica para o Cine Santa Izabel – R$ 42 mil
Instituto Milho Verde – Serro- R$ 30 mil para o Tradições Vivas no Centro Cultural Milho Verde.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Leitor registra mais um caso de agressão ao patrimômio
A CEMIG instalou um padrão em frente a Capelinha de Nossa Senhora dos Passos em Curralinho!
Dá para acreditar nisso? Ontem quando estava apresentando a comunidade a um fotógrafo documentarista que está na região registrando nossas belezas naturais e culturais me deparei com esta novidade lá em Curralinho, a capelinha que é um ponto turístico da comunidade ganhou esse padrão horroroso de presente da CEMIG.
Quais são os critérios levados em conta para uma instalação como essa?
Como se já não bastasse as gambiarras nos postes de Diamantina, que são verdadeiras agressões à cidade, agora as atrocidades estão chegando aos distritos e comunidades também.
Fica aqui o meu apelo, talvez alguém de bom senso e sensibilidade dentro da CEMIG tome alguma providência diante deste absurdo.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Exclusivo: entrevista com Maurício Maia, Prefeito interino de Diamantina
Prefeito Maurício Maia, por favor, conte-nos um pouco sobre sua origem familiar, trajetória de vida e carreira política.
Prefeito - Sou uma pessoa de origem simples e de família tradicional do distrito de São João da Chapada que eu tanto gosto. Não tenho uma formação superior, mas fui educado pelos meus pais a cumprir sempre com minha palavra e nunca perder a humildade. Não tenho vergonha de dizer que sou um eletricista. Tenho orgulho de ser um trabalhador. Sou vereador em segundo mandato, tendo sido primeiro Secretário e Presidente da Câmara na legislatura de 2009-2012 e sido eleito presidente da Câmara nesta legislatura, o que possibilitou minha condução ao cargo de Prefeito Interino devido ao problema nas eleições de 2012. Reconheço que não estava preparado para assumir esta responsabilidade pois fui eleito para o legislativo, mas tenho tentado corresponder às expectativas.
Prefeito, afinal, em que situação o senhor encontrou a Prefeitura de Diamantina no início de janeiro? Realmente existe um rombo financeiro? Se sim, qual o verdadeiro valor deste rombo?
PREFEITO - Quando assumimos existia um grande caos financeiro e administrativo. Com relação ao rombo financeiro estamos com uma auditoria externa fazendo a verificação dos números e divulgaremos tão logo a Prefeitura tenham em mãos os dados oficias, mas já se sabe que passa de milhões. Não podemos ser irresponsáveis de falar em números antes de ter os dados finais da auditoria.
Prefeito, qual o motivo e a função do Estado de Emergência Administrativa e Financeira decretada no dia 10 de janeiro? Este decreto surtiu algum efeito positivo?
Prefeito- Foi uma ação emergencial que tomamos sem ter exatamente noção da profundidade da situação. Foi uma forma de nos resguardarmos até conhecer em detalhes os problemas e nos dar a tranqüilidade para tomar algumas medidas já que chegamos à Prefeitura sem nenhuma informação interna. A comissão de Transição não funcionou como havíamos planejado.
Levando em consideração a interinidade do cargo que o senhor ocupa, qual é o grande desafio do seu curto mandato?
Prefeito - O maior desafio do meu mandato interino, além de regularizar o a folha de pagamento dos servidores e fornecedores é o de restabelecer a normalidade das ações da Prefeitura e garantir que as ações prioritárias de limpeza pública e saúde sejam retomadas. O período é curto para fazer uma reforma mais extensa, mas estamos tentando criar algumas medidas rápidas ara que a próxima gestão encontre a casa mais organizada.
A falta de coleta de lixo, as ruas esburacadas, os cães abandonados e o trânsito desordenado são alguns problemas visíveis no cotidiano da cidade. Que medidas estão sendo tomadas para a solução imediata destes problemas?
Prefeito - Decidimos que regularizar o pagamento dos servidores era a ação prioritária. Só pra se ter uma idéia cheguei à Prefeitura com o pagamento dos servidores atrasados desde o mês de dezembro. Trabalhamos e conseguimos escalonar estes débitos e efetuar os pagamentos de janeiro e quase totalidade da folha de dezembro. O pagamento de fevereiro será feito em dia e só no pagamento dos salários de dezembro já foram gastos mais de 600 mil reais. Um grande impacto em um caixa praticamente vazio.
Também não podíamos deixar de fazer o carnaval de Diamantina, que felizmente foi um grande sucesso. Contamos com a ajuda da Associação Comercial, Músicos, fornecedores e da iniciativa privada e conseguimos um feito inédito de fazer a festa, nosso patrimônio, com menos da metade do que normalmente se gastou nas gestões passadas. Normalmente se gasta um milhão. Agradamos ao público e turistas e provamos que se pode fazer muito com pouco sem perder a qualidade.
Agora estamos empenhados em implementar outras ações. Por exemplo: Estamos finalizando a cratera que foi deixada na Rua Tijucana prejudicando os moradores do bairro Bela Vista. Estamos envolvidos na melhoria da Rua do Beco do Moinho na Palha. Finalizamos os quebra-molas da Avenida Sílvio Felício dos Santos no bairro Bom Jesus. Recuperamos todas as estradas dos distritos para o início do ano letivo. Estamos discutindo, com urgência, a legalização do bairro Cidade Nova. Colocamos luz elétrica na travessa da Avenida do Contorno uma demanda de 12 anos daquela comunidade. E começaremos nesta sexta-feira, dia 22/02, um grande mutirão de limpeza, envolvendo as Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Obras. Esta ação começará pelo bairro Bela Vista devido a ser um dos mais suscetíveis à dengue. O cronograma do Mutirão seguirá a orientação da Secretaria de Saúde, sem desconsiderar a necessidade de limpar as ruas.
Com relação aos cães de rua infelizmente não temos como fazer alguma ação imediata já que o canil entregue pela administração anterior é inadequado ao tratamento digno dos cães recolhidos e não temos outro espaço para destiná-los de momento. Estamos analisando a viabilidade de reforma emergencial do Posto de Castração do Rio Grande para impedirmos a proliferação excessiva de cães e gatos. Se houver tempo pretendemos fazer um mutirão de castração. A Prefeitura não tem recursos para uma ação mais intensiva, mas felizmente temos contado com o apoio de muitos empresários e de uma equipe competente e esforçada.
O Senhor tem recebido algum tipo de apoio dos governos federal, estadual ou de deputados que representam a nossa região? Se sim, que tipo de apoio o município tem recebido?
Prefeito - Veja bem, a própria situação inesperada do mandato interino inviabilizou que as esferas de poder se mobilizassem para nos ajudar, mas na medida do possível temos recebido apoio sim. Infelizmente não conseguimos ainda liberar os recursos na rapidez necessária a urgência de nossa situação.
Como o senhor analisa o cenário político e partidário para a nova eleição para prefeito marcada para sete de abril? O Senhor pretende se candidatar?
Prefeito - A intervenção que resultou na suspensão da posse dos eleitos na eleição de 2012 gerou muitas incertezas no cenário político de Diamantina. No momento é difícil fazer alguma previsão. Com relação a minha candidatura nestas eleições o que posso dizer é que o futuro a Deus pertence.
O senhor foi reeleito para a presidência da Câmara Municipal. O que a população de Diamantina pode esperar dos vereadores durante a legislatura 2013-2016?
Prefeito - Preciso destacar que tenho recebido um grande apoio e solidariedade de meus colegas da Câmara Municipal. Acredito que esta legislatura, que foi pega de surpresa com a atual situação política Diamantina tem dado grande demonstração de respeito à população de nossa cidade. Acho que a população pode esperar muito empenho dos vereadores.
Muito se falou sobre as dificuldades para a realização e a possibilidade de cancelamento do Carnaval de Diamantina neste ano. O senhor poderia tecer seus comentários sobre o Carnaval?
Prefeito - O Carnaval de Diamantina em 2013 foi um sucesso surpreendente para todos nós. Nosso objetivo era fazer um carnaval menor em que turistas e a população diamantinense pudessem se divertir. Pela primeira vez as Bandas Bartucada e Batcaverna se apresentaram no palco do Largo Dom João, onde o público local gosta de acompanhar os shows. Os palcos do centro foram menores, mas a festa foi mais autêntica e a cara da cidade. Resgatamos dois blocos que há 20 anos não saiam: Balão Mágico e Zé do Caixão. Mostramos que é possível fazer um carnaval com pouco recurso, mas com muita qualidade. Nunca se gerou tanta mídia em Diamantina pelo comprometimento que todos os envolvidos tiveram com a folia. Toda a equipe está de parabéns e o carnaval nota 10.
Agradeço profundamente a sua generosa contribuição com o blog Passadiço Virtual e deixo o espaço para suas considerações finais.
Prefeito - Fernando, o que tenho dito aos amigos que tenho sido mais abençoado por Deus do que talvez mereça. As imensas dificuldades que encontrei têm sido superadas e estamos conseguindo dar conta do recado. Agradeço muito a equipe que tem me auxiliado e feito imenso esforço para colocarmos a casa em ordem e a paciência dos servidores, que mesmo com pagamento em atraso, tem trabalhado com afinco. Outro aspecto a destacar é o grande apoio dos empresários, comerciantes e entidades de Diamantina que entenderam a situação vivida por nós. Nossa cidade jamais passou por uma situação como esta e espero que voltemos a andar de cabeça erguida e com orgulho de viver aqui.
Debatendo o carnaval de Diamantina
Autor: Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br
“Política é a cozinha – fogo, panelas, facas e garfos – na qual os famintos fazem a sua sopa” Karl Marx.
Sou quase um ateu, meu instinto e convicção são pautados na lógica, para existir um quê é necessário um por quê. Exatamente por isso sou avesso a superstições e crendices.
Demorei muitos anos para entender a “necessidade” de realizar esse modelo de Carnaval. Mas, hoje com esse tsunami político e administrativo percebo que esse modelo representa muito mais do que pão e circo. Ele era gradativamente a modelagem de nossa cultura e agora passou a ser nossa identidade. Esse é um momento muito positivo, pois caíram nossas máscaras; nossos sonhos, utopias e anseios se misturaram a urina e excrementos de milhares de foliões que tem muito mais valor e respeito do que nossas instituições privadas, públicas, municipais, estaduais e federais, nossas religiões, famílias e lares. Não somos vítimas, nem reféns.
Toda essência e dom da vida são nivelados por baixo, rasteja nesse lamaçal, restando o último suspiro para defender a qualquer custo o salvador da pátria – o dinheiro.
Essa não é a cidade que nasci e cresci, nem a que pretendia acabar meus dias, mas tenho que admitir que temos de conviver por um bom tempo com o clientelismo e assistencialismo barato, pois somos governados por programas de campanha.
Talvez só quando perder meus dentes teremos um projeto político, institucional, social, religioso, educacional e financeiro. Ainda somos com muita “euforia e prosopopeia” dentes de ouro na boca de cachorro.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Nota de esclarecimento da Baracho & Souza Engenharia e Comércio
No dia 17 de janeiro de 2013 a UFVJM divulgou nota de esclarecimento sobre empresa de engenharia contratada (clique aqui).
Dentro do espírito democrático, o Passadiço Vitual abre espaço abaixo para a referida empresa divulgar seu posicionamento.
===========================================================
BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA., empresa com sede na Rua Espírito Santo, nº 02, bairro Centro, em Diamantina, Minas Gerais, CEP: 39100-000, inscrita no CNPJ sob o nº 07.799.254/0001-60 e Inscrição Estadual nº 001030173.00-83, vem, respeitosamente, apresentar a presente
NOTA DE ESCLARECIMENTO À COMUNIDADE,
a fim de resguardar seus direitos, tendo em vista a nota emitida pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, veiculada em seu sítio eletrônico www.ufvjm.edu.br e neste jornal – Voz de Diamantina, edição nº 597, pelos fatos e fundamentos a seguir descritos:
1) A UFVJM informou em sua nota que não deve nenhum valor à BARACHO E SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA., em virtude do Contrato 047/2011 – Construção da Moradia Estudantil Conjunto III, IV e V, o que deveras é verdade à época da veiculação da nota.
2) Ocorre que a UFVJM, numa atitude pouco transparente, e não condizente com os princípios que regem as instituições públicas, fez menção apenas a este contrato, quando na verdade a BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA. e a UFVJM celebraram vários contratos administrativos, sendo que em 07 (sete) deles, existem valores retidos pela UFVJM, valores esses que causaram o desequilíbrio financeiro da BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA..
3) Em 21 de janeiro do corrente ano, ocorreu uma reunião na sede da Justiça do Trabalho de Diamantina, onde estiverem presentes o Juiz do Trabalho, Dr. Antônio Neves de Freitas, o Procurador Federal, Dr. Leonardo Rodarte e a Pró Reitora de Administração da UFVJM Cintia Tameirão, Sr. Frederico Baracho e os advogados Cássio Malta Scuccato e Flávio Venício da Costa, representando a BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA., o Sr. Márcio Sebastião Silva e o advogado Ricardo Figueiredo Vieira, representando o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Diamantina/MG.
4) Nesta reunião ficou acordado que a UFVJM apresentaria uma planilha com todas as supostas pendências identificadas nas obras dos contratos 004/2011, 052/2011, 038/2011, 010/2010, 068/2008, 074/2008 e 016/2009, para que a BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA. pudesse sanar tais pendências e, em consequência, serem liberados os valores que a UFVJM está retendo, mas até a presente data, tal planilha não foi apresentada pela UFVJM.
5) A BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA. informa que o crédito que tem a receber da UFVJM é suficiente para quitar todos os débitos trabalhistas e com os fornecedores, e que não se opõe que os valores a serem liberados pela UFVJM sejam creditados diretamente em conta judicial a ser aberta pela Justiça do Trabalho, para quitação dos débitos trabalhistas.
6) A BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA. se coloca à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos, que podem ser obtidos através de sua assessoria jurídica: Scuccato, Ramá & Venício Advogados Associados – Rua Campos Carvalho, nº 19 – sala 103 – Centro – Diamantina/MG – tel.: 3531-2767.
Diamantina, 29 de janeiro de 2013.
BARACHO & SOUZA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Exposição “Estrada Real–Imangens e Poesia” chega a Diamantina
Fotografia vencedora da votação técnica foi tirada na cidade do Vale do Jequitinhonha: “A Inspiração de Portinari para pipas”, de Lucas Braga Fonseca.
Os moradores e visitantes de Diamantina (MG) poderão conferir a exposição itinerante “Estrada Real – Imagens e Poesia”, que chega à cidade nesta sexta-feira, dia 22. São 24 fotos, oito poesias escritas, uma poesia sonora e quatro vídeos finalistas que ficarão até o dia 3 de março, das 08 às 18h, no Cine Teatro Santa Izabel, Praça Dom Joaquim. A exposição integra o projeto de mesmo nome, que é uma realização do Instituto Estrada Real e do Serviço Social da Indústria (SESI), com patrocínio da Souza Cruz, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
A fotografia escolhida pelo júri técnico foi tirada em Diamantina: “A Inspiração de Portinari para pipas”, de Lucas Braga Fonseca. Lucas teve outra foto selecionada como finalista, “A Inspiração De Manet Para as Bolas de Sabão”, que também fará parte de um livro especial, justamente com as outras 23 imagens, que será distribuído para bibliotecas públicas e centros culturais dos municípios que fazem parte da Estrada Real.
Para Lucas Fonseca a Estrada Real oferece muitas riquezas que devem ser vividas. “Minas Gerais é um estado muito rico, tem muita cultura e paisagens de encher os olhos. Tive a oportunidade de conhecer Diamantina em julho de 2012, em uma viagem que fiz pela faculdade. Estou apaixonado pela cidade que acabou me rendendo este prêmio”, afirma o artista visual, que nasceu em Governador Valadares e hoje mora em Belo Horizonte.
Das 24 fotografias escolhidas, Diamantina foi retratada em sete delas. Segundo a gerente do Instituto Estrada Real, Karla Bittar Silveira, as fotos de Diamantina mostram a riqueza cultural e a beleza que a Estrada Real oferece a quem passa por ela. “Foi muito difícil chegar as 24 fotos finalistas. Cada imagem retratou as peculiaridades oferecidas pela Estrada Real, como vocês podem ver nessas fotos de Diamantina”, afirma Silveira.
De acordo com o gerente de Cultura do Sesi, Thiago Maia, o projeto “Estrada Real – Imagens e Poesia” tem como objetivo retratar a maior riqueza da Estrada Real. “Os caminhos da Estrada Real começaram a ser abertos há 300 anos. Eles serviram para escoar tudo o que a Coroa Portuguesa considerava riqueza: os minerais, o ouro, as pedras preciosas. Mas a Coroa não imaginava que ela deixava para trás a maior riqueza da região: as pessoas, seu povo e o que ele faz a partir das heranças que recebeu. Com este projeto quisemos retratar esse talento brasileiro, seja ele em imagens ou em poesia”, complementou Maia.
A “Estrada Real – Imagens e Poesia” já passou pelas cidades de Caeté e Catas Altas. A exposição itinerante seguirá ainda para Tiradentes, Ouro Preto e Belo Horizonte, até o mês de maio. Outras informações pelo site www.concursoestradareal.com.br
SERVIÇO
Exposição “Estrada Real – Imagens e Poesia”
Diamantina
22/02 a 03/03 (Sexta a Domingo)
Horário: 08 às 18h
Local: Cine Teatro Santa Izabel –Diamantina- MG (Praça Dom Joaquim, 166 – Centro CEP 39100-000)
Programação Completa
Caeté – Realizado
Catas Altas – Realizado
Diamantina
22/02 a 03/03 (Sexta a Domingo)
Horário: 08 às 18h
Local: Cine Teatro Santa Izabel –Diamantina- MG (Praça Dom Joaquim, 166 – Centro CEP 39100-000)
Tiradentes
06/03 a 17/03
Horário: 09 às 18h (Domingo a Quarta) e 09 às 22h (Quinta a Sábado)
Local: Centro Cultural Yves Alves – Tiradentes MG (Rua Direita, 168 – Centro - Tiradentes – MG – CEP 36325-000
Ouro Preto
22/03 a 21/04 (Sexta a Domingo)
Horário: 09 às 19h
Local: Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG -Ouro Preto MG (Praça Tiradentes, n° 4 – CEP 34500-000)
Belo Horizonte
25/04 a 05/05
Horário: 09 às 18h (Terça a Domingo)
Local: Galeria de Arte SESIMINAS -Belo Horizonte MG (Rua Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia Belo Horizonte - MG, 30140-040)
Agenda para a nova eleição em Diamantina
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O carnaval de hoje
Autor: Gonzalo Monterroso - gonzaloemdiamantina@hotmail.com
“O Carnaval é hoje a festa mais estúpida do Brasil. Nunca se amontoaram tantos fatos para fazê-la assim. Nem no tempo do entrudo ela podia ser tão idiota como é hoje. O que se canta e o que se faz são o suprassumo da mais profunda miséria mental. "Blocos", "Ranchos", grupos, cordões disputam-se em total indigência intelectual e entram na folia sem nenhum frescor musical. São guinchos de símios e coaxar de râs, acompanhados de uma barulheira de instrumentos chineses e africanos.”
Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922): "Pré-carnaval", publicado na revista Caretas, em 14 de janeiro de 1922.
A hipocrisia do carnaval
O anunciado combate ao barulho ilegal em Diamantina não passa de uma descarada confissão de hipocrisia. Não precisamos de leis. Leis sobram, porém são ignoradas em Diamantina. Precisamos com urgência acabar com a improbidade administrativa de políticos interesseiros. Precisamos de administradores apolitizados para não sermos governados por mercenários e grupos musicais que têm corroído o carnaval no centro histórico e dividem seus lucros indecentes. Precisamos respeito pelos moradores que durante o carnaval não se declaram foragidos e sofrem com agressões. Mas isso não vai acontecer entanto outras inúmeras leis forem aprovados apenas para justificar o salário dos legisladores e a covardia das autoridades para fazê-las respeitar e cumprir, sem meias-tintas nem dissimulação. Não vai acontecer enquanto o vexhame de ligar para a polícia vire prova imediata da sua desmotivação, não vai acontecer enquando a farsa de um inócuo boletim de ocorrência seja – como até hoje é – ante-sala vergonhosa de uma comédia sarcástica e burocrática montada para não entorpecer a diversão em favor dos criminosos devotos do barulho irrestrito. Esses e outros descaminhos continuam a afastar Diamantina da rota das mais dignas produções culturais que uma cidade histórica de tombamento internacional merece e pelo qual pretende orgulhar-se.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Leia nesta semana na Voz de Diamantina
Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Sem nunca ter perdido nenhum dos nossos 30 últimos carnavais, beiram uma centena meus escritos sobre a maior, mais movimentada e preocupante festa deste momesco burgo. Em certa época, afirmei que Diamantina não merecia, mas precisava do carnaval. Assim como ousei dizer que a cidade se prostituía durante as cada vez mais degradadas e inconvenientes de suas atrações. Diamantina teve de adaptar-se a uma festa que fugia ao seu controle, acovardava autoridades e transformava-se em forte desafio para administradores que mal conseguiam mantê-la nos frouxos trilhos da acomodação. Para uma parte da população e o ego dos prefeitos, falava mais alto o número de foliões. Com pesquisas raramente levadas a sério, fantasiava-se que por aqui estiveram 50, 60, 80 mil carnavalescos, números absolutamente irreais e incompatíveis com a estrutura da cidade. E o mais grave: nos últimos anos, sob o cetro burlesco do ex-prefeito não reeleito de Três Marias e de Diamantina, que chegou a cunhar o ficcional título de Corredor Cultural aos dispendiosos, mal fiscalizados e favorecidos carnavais de sua gestão, o Rei do Lero-Lero torrava perto de R$ 1 milhão, um despropósito diante do minguado retorno, da desorganização e da baixa qualidade do evento.
Mas não falemos do leite derramado que muito ainda há de superar os mais graves presságios. Atenhamo-nos à esperança que a maioria dos diamantinenses e admiradores da cidade ainda acalenta de ver florescer na bonita, altiva e culta Diamantina um carnaval à altura de um patrimônio cultural da humanidade. Com gente bonita, alegre, bem fantasiada desfilando por ruas limpas, ornamentadas e providas de segurança. De restaurantes, bares e botecos funcionando em sintonia com o pulsar vibrante da multidão e sem a concorrência desleal e predatória de vendedores ambulantes e de demais negócios informais. Da eliminação total de carros de som e alto-falantes fixos infernizando e tirando a paz e o sossego de quem quer que seja. E, acima de tudo, do renascer da fé de que Diamantina não será eternamente administrada por prefeitos medíocres, sem visão, mal assessorados, cuja maior façanha seria manter a precária estrutura administrativa da cidade.
Continua na Voz de Diamantina Edição 600 de 09 de fevereiro de 2013
Assinatura da Voz de Diamantina
Um presente que todo mundo gosta de ganhar
Por apenas R$ 150,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano
Quincas: 38-3531-3129 e 8824-3584
Aline: 38-8811-5707
Carnaval de Diamantina tem marchinhas, funk e música eletrônica
Os bonecões, blocos e as marchinhas são tradicionais em Diamantina (MG), mas no carnaval 2013 os foliões se animam também ao som de música eletrônica, funk e rock n’roll.
“O carnaval de Diamantina é o melhor de Minas e ficou ainda melhor com a variedade de estilos musicais, funk, pagode, axé e música eletrônica”, diz o estudante Anderson Pereira.
Na noite deste domingo (11), DJ Daniel se uniu ao guitarrista Kadu Holanda na mistura de house e rock. E no camarote da DJ Samira Lima os foliões dançaram ao som do funk.
Mas os amantes do carnaval dos quatro cantos do país vêm mesmo para Diamantina para ir atrás dos diversos blocos como o Sapo Seco e o Biri-Biri que saem todos os dias pela ladeiras da cidade histórica.
Todos os dias a tarde, no palco ao lado do Mercado Velho, quem comanda a folia é a banda Bat-Caverna. Os sete vocalistas e quase 150 integrantes se revezam no palco nestes quatro dias de carnaval. Até a terça-feira (12). Ao todo serão 25 horas de show. Mas a noite quem dita o ritmo é a banda Bartucada.
“Tem que ter muito pique para aguentar os quatro dias. O povo bebe muito, mas não vi brigas, nem muita gente passando mal ou usando drogas”, conta a administradora de empresas Cristina Sales.
A administradora de empresa está curtindo seu “primeiro carnaval solteira” ao lado das ex-colegas de faculdade de Volta Redonda (RJ). “Estamos hospedadas em uma república. A cidade está lotada então o esquema de segurança aqui está reforçado, ninguém entra aqui sem a pulseira da república”, diz Cristina.
A cidade espera receber ao todo mais de 20 mil pessoas nos quatro dias de carnaval.
Fim do feriado deixa as ruas de Diamantina tomadas por lixo
Fonte: Jornal O Tempo – clique aqui
Com o fim do Carnaval em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, a farra deu lugar ao bloco da limpeza, que teve que trabalhar duro. Pela manhã, a cidade estava tomada de papel, copos plásticos e latas.
Segundo o coordenador de limpeza urbana do município, Edílton Cássio, foram recolhidos por volta de 1.600 toneladas de lixo nas ruas.
"Trabalhamos com dois caminhões a mais que no ano passado. Essa sujeira, infelizmente, é normal. Acho que falta um pouco de consciência de algumas pessoas", disse Cássio. A prefeitura calcula que, neste ano, estiveram presentes entre 18 mil e 20 mil turistas. Em 2012, este número passou os 30 mil.
A folia na cidade não registrou nenhuma ocorrência grave de segurança. Até o início da tarde de ontem, 169 documentos foram encontrados. A polícia pede para quem perdeu e está a procura dos documentos ligue para (38) 3531-1631/ 3531-3244.
Foliões invadem posto de observação da PM no Carnaval de Diamantina
Foliões invadiram o posto de observação da Polícia e dos Bombeiros em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, e destruíram parte da estrutura. O flagrante foi registrado na segunda-feira.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Diamantina recebe menos turistas, mas foliões comemoram tranquilidade para curtir os blocos
Fonte: Estado de MInas 12/02/2013
Diamantina – Em meio ao batidão dos carros de som espalhados pelas esquinas e repúblicas de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, os blocos tradicionais têm espaço garantido. Misturando antigos sambas e marchinhas carnavalescas, os integrantes dos grupos Xai Xai, Balança o Saco e Rato Seco desfilaram na tarde de ontem pelos becos da cidade histórica, que recebeu este ano a metade do número de foliões de 2012. Liderados pela experiente porta-estandarte Terezinha Lopes, de 71 anos, que há quatro décadas percorre as ladeiras de Diamantina levando a bandeira do bloco Xai Xai, o bando de fantasiados anuncia o início da festa no terceiro dia de carnaval. “Convocamos aqueles que ainda estão nas casas se arrumando a apressar o passo e vir para a rua”, avisou Terezinha, que mostrou preparo físico invejável ao guiar o bloco pelas subidas e descidas da cidade.
E a folia considerada imperdível de sua cidade natal não é a única que tem espaço garantido na agenda da aposentada. Poucos dias depois da festa em Minas, ela parte para a fase final do carnaval: “Este é meu aquecimento fundamental para depois seguir para o Rio de Janeiro no desfile das escolas campeãs da Sapucaí”, disse Terezinha.
Seguindo os passos da porta-estandarte, um exemplo de que uma nova geração de foliões também se empolga com os desfiles tradicionais da cidade. Na véspera de completar um ano, Marina Jardin faz grande sucesso entre todos que acompanham o bloco. No colo de seus pais, Fabiana Jardin e César Grossi, a mascote do grupo não parece se importar com todo o barulho da bateria que vem logo atrás. “Ela comemora um ano em plena terça-feira de carnaval, então não tem lugar melhor para comemorar”, disse a mãe. E a ligação da família com a festa de Diamantina tem raízes profundas. O casal se conheceu nos becos da cidade, em uma festa da Bartucada.
Dois quarteirões acima, um outro grupo comanda uma festa diferente, mas que também chama bastante atenção de quem anda pela cidade. É o bloco infantil do Rato Seco, que, com cerca de 100 crianças e adolescentes, se apresenta mostrando domínio nos tambores e pandeiros, além de coreografia bem sincronizadas, muito parecida com o grupo baiano Olodum. “São todas crianças da cidade, que ensaiam bastante e curtem participar do desfile, misturando sons e experimentando danças novas”, explicou a presidente do grupo, Rosângela Borborema.
Segundo comerciantes e moradores já bastante acostumados com as ruas de Diamantina completamente tomadas durante toda a semana de carnaval, este ano o número de foliões ficou abaixo do normal, com cerca de 20 mil pessoas – nos últimos anos foi registrada a presença de cerca de 40 mil visitantes –, segundo estimativa da prefeitura. A explicação para essa redução está nos problemas políticos enfrentados pela nova administração, que reclama das dívidas deixadas pela antiga gestão.
Mas se para o comércio e hotéis o número menor de visitantes é muito lamentado, para muitos foliões que marcaram presença na festa as ruas estão com um número perfeito para quem quer se divertir sem ter que sofrer no meio do tumulto para ir de um lugar a outro. “Este ano temos ruas bem movimentadas, mas sem aquela loucura de ter que ficar empurrando todo mundo para andar na cidade. A festa está garantida e com um clima muito bom neste ano”, avalia o estudante universitário Fernando Monteiro, que foi de São Paulo pela terceira vez passar o carnaval em Diamantina.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Visitas virtuais
Clique nos links abaixo para fazer uma visita virtual:
Basilica di San Paolo fuori le Mura
Capelinha será sede da 2ª edição do Encontro de Comunicadores do Vale
De 1º a 3 de março de 2013 o Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, realizará no município de Capelinha, o II Encontro de Comunicadores do Vale do Jequitinhonha. Promovido em parceria com a Associação Imagem Comunitária e a Oficina de Imagens, com apoio da Prefeitura Municipal de Capelinha, Câmara de Vereadores de Capelinha, Galpão Cultural, Criasom Instituto Cultural e Escola Estadual Geralda Otoni, além de lideranças locais e regionais, o evento terá como temática central “Acesso à Comunicação e Transformação Social e Cultural do Vale”.
Além de painéis, haverá atividades culturais e oficinas nas áreas de web, rádio, mídias sociais e projetos culturais, entre outras. As atividades do Encontro de Comunicadores serão realizadas no Galpão Cultural e na Escola Estadual Geralda Otoni, ambos localizados no bairro das Acácias, além do Criasom, região central do município. O evento conta, ainda, com o apoio do comércio local, de blogs e sites, rádios e jornais da região.
Programação:
1º de março
Painel de abertura: Acesso à comunicação e transformação social e cultural do Vale
2 de março
Oficinas
1. Fotografia
2. Mídias Sociais
3. Projetos Culturais
4. Stop Motion
5. Vídeo
6. Web Jornalismo
7. Web Rádio
3 de março
Grupos De Discussão
1. Acesso aos meios, direito à comunicação
2. Dilemas Éticos
3. Espaço Público
4. Privacidade na web
5. Rádio: novos caminhos, públicos e formatos
Inscrições:
As inscrições devem ser feitas clicando aqui.
Transporte:
Será disponibilizado um ônibus da UFMG para levar parte dos participantes ao II Encontro de Comunicadores do Vale do Jequitinhonha. O ônibus fará a rota Jequitinhonha, Itaobim, Itinga, Araçuaí, Virgem da Lapa, Ijicatu, Turmalina, Capelinha; saindo de Jequitinhonha para Capelinha no dia 1º, às 8h, e fazendo o percurso inverso no dia 3 de março, às 13h, após o encerramento do evento.
Inscrições e informações sobre o transporte, clique aqui.
Alojamento:
Informações e inscrições para o alojamento pelo e-mail: 2comunicadoresdovale@gmail.com
Alimentação:
A alimentação será oferecida gratuitamente aos participantes nos locais do evento (café da manhã, almoço e jantar).
Informações:
UFMG:
polojequitinhonhaufmg@gmail.com
Em Capelinha:
2comunicadoresdovale@gmail.com
Leonar Barbosa, do Criasom, (33) 9191-6162
Hélio Souza, de A Cidade Web, (33) 9106-4397
Albano Machado, Banu, (33) 8877-5943 ou (33) 9126-3177
Leia nesta semana na Voz de Diamantina
Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Eu sempre intuí que o carnaval de Diamantina acontece com o apoio ou apesar das atuações erráticas da prefeitura. Seja lá quem for o prefeito: o pseudoreverendo e não reeleito alcaide ou o interino (e sabe-se lá se provisório) Maia. Muita gente vaticinou que o reinado momesco deste ano seria um fracasso. Só viria uma merreca de foliões, abriria as portas um ou outro boteco temporão e pouquíssimas casas seriam alugadas. Com a falta de recursos que ronda a nossa festa maior, qualquer um pode ser profeta em sua própria terra. Ora, quem não havia ainda notado que o carnaval de Diamantina já está em declínio? Não só ele! Mas o de tantas outras cidades. A impressão é de que só se salvam, por enquanto, o do Rio e o de Olinda. O resto, como é de praxe em qualquer atração, vem sendo vencido por fadiga de desempenho. Que, acrescida dos males gravíssimos da insustentabilidade, se não se inovar com muita criatividade, acaba mesmo. E bem antes do que se pensa. Neste ano, que o padre fez o que fez, o diamantinense vem descobrindo, ainda meio contrafeito e desnorteado que este belo e remediado burgo não pode bancar os R$ 900 mil que foram torrados no ano passado, e nem mesmo os R$ 500 mil que, apesar dos cortes de despesas, vão ser gastos neste ano. Pela simples razão de que o município não tem essa grana sobrando e nem é justo investir altas somas com tão baixos percentuais de retorno. Ou seja: se Diamantina quiser ostentar a fama de celebrar um dos melhores carnavais do país, vai ter de reinventar essa grande festa. A começar das escolas de samba que já de muito não existem, dos grupos caricatos que só põem suas alas nas ruas com recursos oficiais, e da segurança, que as câmaras filmadoras desligadas há mais de dez anos transformaram em vistosa mentira.
A par dessa realidade cuja tendência é sobrepor-se às muitas medidas paliativas que vão sendo tomadas para abrandá-la, grande parte da população diamantinense, para a qual a movimentada folia deveria ser motivo de alegria, de orgulho e de prazeroso engajamento, já anda desencantada, a sopesar os cada vez mais desiquilibrados pratos de benesses e inconvenientes do carnaval. Daí o enorme e crescente número de pessoas que fogem da invasão da sua cidade, do baixo nível de educação, de civilidade e de respeito das multidões, que fazem destas ruas serpeantes privadas, alcovas, cloacas de condutas que nunca ousariam praticar ou aceitariam em suas próprias cidades.
Continua na Voz de Diamantina Edição 600 de 09 de fevereiro de 2013
Assinatura da Voz de Diamantina
Um presente que todo mundo gosta de ganhar
Por apenas R$ 150,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano
Quincas: 38-3531-3129 e 8824-3584
Aline: 38-8811-5707
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Reggae de primeira qualidade em Diamantina
Para quem não conhece a banda:
Por falar em Regae, na Locadora Arte e Vídeo tem o excelente documentário sobre Bob Marley: