Começa em abril no Museu do Diamante/Ibram, o Clube de Leitura de Espanhol.
Ministrado por Sandra Pérez, o Clube de Leitura se reunirá às sextas feiras, das 18h às 20h, quinzenalmente, no Museu Do Diamante.
Em todo encontro será apresentado um livro (em espanhol) que será discutido no próximo.
O primeiro encontro será dia 10/04/2015, às 18h, para apresentação do projeto.
A lista de livros que serão discutidos são:
ABRIL:
"Cuatro corazones con freno y marcha atrás", de Enrique Jardiel Poncela. Ed Vicens Vives. 1996. Barcelona.
MAIO:
"Donde se alzan los tronos", de Ángeles Caso. Ed. Booket. 2013. Barcelona.
JUNHO:
"EL alquimista impaciente", de Lorenzo Silva. Ed. Booket. 2000. Barcelona.
JULHO:
"El Lápiz del carpintero", de Manuel Rivas. Ed. Punto de lectura. 2012. Madrid.
O evento é gratuito e o Museu do Diamante fica na Rua Direita, 14, centro, Diamantina/MG.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Clube de leitura de espanhol no Museu do Diamante
sábado, 28 de março de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
Voz de Diamantina: Semana Santa, tempo de reflexão nacional
Viver em Diamantina tem lá suas vantagens. Incomparáveis, por sinal. Entre elas, este clima de contrição, de reflexão e até mesmo de expiação, se tivermos atravessado o ano com muita, pouca (ou alguma) devassidão. Até por que esta palavra, ou melhor, o sentimento que ela exprime, não permite condescendência. Fui muito ou pouco devasso? Com que intensidade me deixei corromper, dei maus exemplos, causei indignação? Ajudei a depravar os que me cercam? Acumpliciei-me com situações indecorosas? Fiz que não as vi? Ou fingi que nada daquilo me atingia, me dizia respeito, feria meus princípios? Estas e muitas outras perguntas costumam aflorar na consciência das pessoas. Principalmente no término da Quaresma. Nos dias que antecedem a Semana Santa. Na Páscoa. Tempo de passagem. De novos propósitos. De começar vida nova.
Enquanto me punha a matutar sobre essas avaliações que atormentam a maioria dos brasileiros e lhe provocam mea-culpa e proposição de renovadas intenções, alcei-me em voos mais amplos, que me permitissem ultrapassar os horizontes pétreos desta cidade que piedosamente se interioriza para assistir à Procissão do Enterro - um dos pontos altos de profundas e arraigadas tradições religiosas. Já relembrando a singular e impressionante marcha fúnebre ao ritmo da batida de alabardas da Guarda Romana sobre o nosso calçamento, senti-me confortado com a enorme distância que separa Diamantina de Brasília, cidades tão umbilicalmente ligadas. Não falo do imenso espaço terrestre entre o pequeno burgo em que nasceu o menino Nonô e a pujante urbe que o Presidente Pé de Valsa ousou cravar no Planalto Central. Refiro-me às tristes notícias que, a cada momento, sacodem a imprensa e rebaixam lamentavelmente grande parte dos nossos homens públicos a posições em que a honra, a seriedade e a honestidade não lhes fazem companhia e, pelo contrário, deles se afastam como o diabo da cruz.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 711, de 28 de março de 2015
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quarta-feira, 25 de março de 2015
3º Pelotão de Bombeiros firma parceria com Grupo Diamantinense de Radioamadorismo
Redação e fotos: Assessoria de comunicação do 3º Pelotão e 7º BBM
Nesta segunda-feira (23), O Pelotão de Bombeiros em Diamantina firmou parceria com o Grupo Diamantinense de Radioamadorismo, que resultará em um maior apoio em relação à comunicação em tempo real de diversas ações, desde informações sobre acidentes, denuncia de áreas de riscos, quanto divulgação de dicas de segurança, apoio durante ocorrências como Buscas de pessoas desaparecidas e durante ocorrências complexas.
O Grupo Diamantinense de Radioamadorismo foi fundado em 17 de novembro de 2014, na cidade de Diamantina, por amantes do Radioamadorismo, registrado com o nº 21.604.623/0001-43, atualmente é composto por mais de 50 integrantes moradores do município de Diamantina e cidades localizadas na área de atuação do 3º Pelotão BM.
terça-feira, 24 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Ocupe uma pracinha!
Autora: Ana Lanza
Uma das coisas que muito me chamou a atenção em Diamantina, assim que nos mudamos para cá foi a falta de manutenção na já escassa opção de lazer para as crianças. Os raros parquinhos e praças estão descuidados: o tanque de areia está repleto de cacos de vidro, os brinquedos estão destruídos e não há qualquer atrativo para as crianças, meio a sujeira, grama alta, bancos quebrados... Por falta de opção, a academia da cidade se tornou um parque alaranjado e azul, nem um pouco adequado para as brincadeiras que auxiliam o desenvolvimento dos pequenos.
Mas, afinal, Por que ocupar uma pracinha?
Talvez o ponto mais importante de se ocupar uma pracinha seja pela infância dos nossos filhos. Para que essa infância contemporânea não se resuma à televisão, computador, escola e mais televisão, computador, joguinhos no celular e, esporadicamente, um pula-pula na feirinha de sábado ou domingo para aliviar nossa consciência.
É necessário que o coletivo encontre formas de manifestar o seu desejo (e o seu direito) por uma infância digna. Assim, ao ocuparmos uma pracinha passamos a fazer parte.
Ao ocuparmos uma pracinha saímos da postura de apenas reclamar para os amigos, gestores (?), família e colegas (mas não fazer nada). Compreendemos que um espaço público sem utilização é sempre uma função social desperdiçada. Aprendemos que é preciso lutar por canais de comunicação efetivos - entre a gestão municipal e os munícipes - uma vez que é preciso solicitar, reclamar - e por que não, demandar? - que o nosso espaço esteja bem cuidado.
Ao ocuparmos uma pracinha aprendemos que esperar por soluções do poder público pode ser um risco. Passamos da postura de quem aguarda por soluções para uma postura propositiva sobre a cidade. Entendemos que esse espaço nos pertence.
Penso que a maior vantagem de se ocupar uma pracinha seja a socialização, que vem se perdendo nesse mundo de cada vez mais correria e de menos gentileza... É gerar oportunidades: de se ler um livro em um lugar seguro, trocar receitas, aprender novas brincadeiras, caminhar, correr, pular. Mudar o ritmo. É a oportunidade de reescrever uma história. Encontrar. Se encontrar. Cabe a cada um a criatividade de usufruir desse espaço.
Só não vale destruir.
Ocupar uma pracinha é necessário, por que é preciso viver com dignidade.
Porque a pracinha nos pertence.
domingo, 22 de março de 2015
Crise
Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br
Durante nossa trajetória de vida absorvemos vários conhecimentos, mas algo se torna relevante quando um fato específico tem um ponto de referencia, uma essência identificadora.
Rompi as barreiras de Diamantina, de Minas, do Brasil e passei a incorporar o mundo quando soube ainda na infância da estada de um conterrâneo nosso, funcionário da Mendes Júnior, executando obras de infraestrutura no Iraque. Este foi o estopim para que eu estivesse sempre antenado em diálogos que referissem ao Muro de Berlim, ao Vaticano, Taji Mahal, Disneylândia, às Muralhas da China, Meca, Síria, Afeganistão, Ponte Rio-Niterói, Passadiço da Glória, assim como um dos poucos viradouros de trem e uma das primeiras hidrelétricas do Brasil, somados às milhares de fantásticas obras espalhadas por este mundo de meu Deus.
Passei a ver a vida como uma constante viagem e com o bilhete de minha passagem em mãos, o mais proveitoso foi explorar mesmo estando estacionado, dialogar mesmo sem conhecer.
É claro que a vida é o bem maior, supremo, insubstituível.
Tento imaginar qual o teor de um texto fruto de um seminário, fórum ou mesa redonda com Getúlio Vargas, Nelson Mandela, Michael Gorbatchov, George W. Bush, Evita Peron, Walt Disney, Vladimir Putin, Papa João XXIII, Monteiro Lobato, Rachel de Queiróz, Clarice Lispector, Chica da Silva, Padre Rolim, Lobo de Mesquita, Chichico Alkimim, Juscelino Kubitscheck, etc., mas isto é impossível, a única certeza é que tudo isto não é saudosismo, até porque cada um deles teve seu tempo e sua cultura. Fato é que somos uma geração frutos de transformações, grandes perdas, grandes conquistas, em um relativo pequeno espaço de tempo.
Pior para nós que vemos, mas não enxergamos, confundimos valores, invertemos a lógica do moderno e modernidade, dilapidamos identidades, distorcemos atos e atitudes.
Desperta Diamantina! A tão falada crise econômica, financeira e política, nada mais é do que um objeto produzido em larga escala, um item de consumo do momento. O que assistimos pacificamente e já algum tempo é a crise de caráter, da ética e moral, a deterioração da família, deturpação religiosa, o dilaceramento social. Convivemos com guerras armadas até os dentes, que eliminam vidas, destroem gerações inteiras, desmoronam magníficas obras de arte erguidas pelas mãos dos homens, apagam paraísos naturais moldados por Deus.
Convivemos também com guerras silenciosas, que como ervas daninhas espalham-se e se tornam robustas a ponto de fazer tombar o brilho e o pulsar da alma de um povo. A corrupção não somente de valores monetários, mas também a corrupção de sonhos e esperanças que atrofia a imagem e semelhança do Senhor.
sábado, 21 de março de 2015
sexta-feira, 20 de março de 2015
Voz de Diamantina: a mutilação do Diamantina Tênis Clube e seus danosos efeitos às atividades esportivas dacidade
Minha provecta idade me permite lembrar que o verdadeiro nome da Praça de Esportes era Diamantina Tênis Clube. Pelo fato de que nosso pujante centro esportivo de outrora era dotado de bem projetada quadra de tênis. Protegida por altos alambrados, em seu piso de saibro bom número de diamantinenses disputava acirradas partidas desse elegante jogo de origem inglesa e de berço francês. Não me sai também da memória o imponente trampolim para saltos ornamentais, assim como seu vizinho mais baixo, provido de uma prancha, construído também em alvenaria. Os dois arrojados equipamentos permitiam mergulhos ousados, pois o lado da piscina à sua frente tinha quase cinco metros de profundidade. O tamanho da arquibancada de cimento (hoje aparentemente exagerado) era proporcional às multidões de torcedores que as competições de natação atraíam. Frequentes torneios arrastavam imensas e entusiasmadas plateias às quadras de basquete e de vôlei.
Estas saudosas lembranças me afloraram puxadas pela Virada Esportiva realizada no último domingo no que restou de um cenário esportivo que só ficou nas saudades. O expressivo público que compareceu no que restou do Diamantina Tênis Clube remete aos anos 1950/1960. Mas nem de longe se aproxima da quantidade e da vibração daqueles tempos, quando Diamantina irradiava o espírito esportivo, suas bem treinadas equipes de natação viajavam pelo país inteiro, arrebatavam preciosas medalhas e desbancavam consolidados recordes. Também conquistados pelos vários times de basquete e de vôlei da época.
O declínio do esporte diamantinense se deve, em grande parte, às errôneas, contínuas e danosas mutilações que uma série de prefeitos levou a cabo em uma estrutura cuja grandiosidade se deveu à generosa doação feita pelos Irmãos Duarte para sua construção. A grande derrota teve início quando o governo estadual - que provera as principais cidades mineiras com praças de esportes de nível excepcional - declinou desse múnus e, ao mesmo tempo em que se descuidava de sua manutenção, passou a entregá-las às prefeituras que as sediavam.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 710, de 21 de março de 2015
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quarta-feira, 18 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
segunda-feira, 16 de março de 2015
“Diálogos oceânicos” levam 3º fHIT a Portugal
Com o sucesso dos anos anteriores, o Festival de História de Diamantina amplia os seus horizontes e em 2015 terá duas edições complementares sobre o tema “Diálogos Oceânicos”: na cidade de Braga, ao Norte de Portugal, de 20 a 23 de maio próximo; e em Diamantina, no período de 8 a 11 de outubro. A extensa programação inclui mesas de debates e reflexões, oficinas de História, mostras de cinema, lançamentos de livros com prosa e apresentações artísticas sobre as diásporas, identidades e diversidades dos povos de língua portuguesa.
O coordenador do fHist, jornalista Américo Antunes, explica que Braga, na Província do Minho, foi escolhida por ser um dos principais polos de irradiação da cultura portuguesa desde a era dos descobrimentos, particularmente para o Brasil. “Não foram poucos os bracarenses que se aventuraram aqui no apogeu do ciclo do ouro e dos diamantes. A pintura ilusionista do forro da Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina, foi feita por um bracarense, o Mestre Araújo, o casario barroco e as festas religiosas têm forte inspiração em Braga. Ao lado isso, a boa receptividade ao Projeto pela Câmara Municipal e Universidade do Minho consolidou a idéia de que Braga seria o destino ideal a ser compartilhado com Diamantina”, afirmou Antunes.
Em Braga, a Conferência Magna no dia 20 de maio, versando sobre “Fazer história: Veias da integração dos países de língua portuguesa”, acontece logo após a Abertura Solene do Festival, no Theatro Circo, que contará com a participação do ex-presidente de Portugal, Mário Soares
MESAS TEMÁTICAS
Serão 13 mesas redondas, definidas em curadoria compartilhada de brasileiros e portugueses. O professor britânico Kenneth Maxwell, estudioso do Brasil e de Portugal, com trabalhos sobre o terremoto de 1755 e a reconstrução de Lisboa por Pombal, participará da mesa “Paralelos Biográficos – Marques de Pombal e Chica da Silva”, com o pesquisador da Universidade de Lisboa, professor Nuno Gonçalo Monteiro; e a historiadora e escritora mineira Junia Furtado, da UFMG.
São ainda, entre outros,temas de debate nas mesas:
“Da Escravidão ao Racismo”;
“Tempos de Rupturas: a Revolução dos Cravos e o Ocaso da Ditadura Brasileira”; “Barrocas Matrizes: Identidades Urbanas, Arquitetura, Artes e Legados”;
“Universos Literários: a História pelas Lentes dos Historiadores e dos Jornalistas”; “Sons e Imagens: Narrativas Históricas em Tempo de Mídias Móveis;
“Conexões Oceânicas: Vez e Vozes das Culturas de Periferia”.
O Fhist ocorrerá paralelamente à “Braga Romana”, uma das mais tradicionais festas da cidade e incluirá em sua programação cultural, no dia 22, o Cortejo Braga Romana, quando os bracarenses revivem as suas origens de mais de 2 mil anos na “Bracara Augusta”. Já no dia 21, haverá apresentação musical e poética brasileira.
Inscrições: As inscrições para a edição de Braga estão abertas a partir de 20 de março e poderão ser feitas exclusivamente pelo site oficial: www.festivaldehistoria.com.br. Os preços serão de 40 euros (inteira) e 20 euros (meia), dando direito à participação na Conferência Magna e mesas redondas. As demais atividades do Festival são gratuitas, com participação limitada à capacidade dos espaços.
As inscrições para a etapa de Diamantina serão abertas no segundo semestre.
Contatos:
strategia@terrazul.org.br – (31) 25261160
Assessoria de Imprensa – Cândida Canêdo – (31) 9133 9751,
sexta-feira, 13 de março de 2015
Voz de Diamantina: voluntariado, uma rede que vale
Na noite da última sexta-feira, 06 de março, no anfiteatro da UFVJM, em Diamantina, numeroso grupo de crianças, jovens e desportistas se reuniu para a entrega de certificados aos alunos do projeto Voluntariado, uma rede que Vale, que culminou com a palestra Uma história de superação, proferida pelo campeão mundial de futebol na Copa do Mundo de 2002 pela seleção brasileira, Gilberto Silva. O rico testemunho do famoso craque tem tudo a ver com a meta da Estação Conhecimento Vale do Jequitinhonha, idealizada e bancada pela Fundação Vale: cursos profissionalizantes e atividades com ênfase em esporte, arte e cultura a 1.500 jovens de 7 a 19 anos, garantidos por recursos na ordem de R$ 10 milhões.
Não por acaso o interesse da plateia crescia na mesma medida em que Gilberto Silva narrava sua condição de filho mais velho de uma família pobre que, desde cedo na luta por melhores condições de vida para si e para os seus, cravou firme e ascendente trajetória em importantes times de futebol do Brasil e do exterior. Simples e humilde, o campeão mundial comentou sobre os muitos e aparentemente intransponíveis percalços que só foram vencidos graças à sua força de vontade, ao bom aproveitamento das oportunidades que surgiam e ao apoio de fiéis parceiros que sempre o incentivaram e ajudaram.
Como a ressaltar as mensagens do palestrante, à mesa de honra da solenidade assentava-se não apenas o Prefeito de Diamantina, a quem se deve o apoio das secretarias de Cultura, Saúde, Educação, Esporte, Ação Social ou Assistência Social, Conselhos de Direitos da Criança e Adolescente e Conselhos Tutelares da cidade, como também representantes do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), da Polícia Militar, dos Fundos de Assistência à Adolescência (FIA) / Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), parceiros dos programas da Estação Conhecimento Vale do Jequitinhonha, que abrange 23 municípios do Alto Jequitinhonha. A par de todo este denso leque de apoio institucional, calou fundo o mérito que a Fundação Vale conferiu aos muitos voluntários que abraçaram sua causa no projeto Voluntário, uma rede que Vale. O entusiasmo, a disponibilidade e a abnegação destes incansáveis incentivadores dos esportes é que fará a grande diferença deste projeto educativo profissionalizante.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 709, de 14 de março de 2015
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quarta-feira, 11 de março de 2015
UPA Já!
O MOVIMENTO UPA JÁ nasce com a esperança de que a UPA pré-inaugurada no final do ano de 2012 seja colocada em funcionamento. DIAMANTINA vive uma situação difícil no atendimento de urgência e emergência, temos duas casas de saúde, a Santa Casa de Caridade, onde funciona o P.A Pronto Atendimento Santa Izabel e o Hospital Nossa Senhora da Saúde, onde funciona o Plantão de Ortopedia. As duas casas são muito valiosas e prestam serviços essenciais. Mas os atendimentos de urgência e emergência precisam de mais qualidade, humanização, carinho, respeito ao cidadão, não podemos admitir que pacientes esperem cinco, seis, sete, horas por um atendimento.
A UPA foi pensada para atender a população de Diamantina e região, foi idealizada para interagir com o SAMU e resolver os casos ambulatoriais de urgencia e emergencia, com equipamentos de ponta, capazes de salvas vidas, além é claro, já existe toda uma estrutura, com conforto, onde os pacientes serão acolhidos.
É importante dizer também que a UPA não é uma unidade hospitalar e portanto não vai tirar pacientes dos dois hospitais, pelo contrário, na UPA vai ser feito os primeiros atendimentos, com uma equipe de médicos especialistas funcionando 24 horas.
Sabemos que cabe a Prefeitura de Diamantina, colocar ou não a UPA em funcionamento, sabemos também que a União (governo federal) o Estado (governo de Minas) e o município (prefeitura) terão que entrar com recursos de custeio.
Iniciaremos uma grande campanha em prol da abertura da UPA, buscando sensibilizar os governos nas três esferas, mobilizando a população, o Ministério Público estadual e federal, demais entidades da sociedade civil.
Contamos com todos para que Diamantina e todos os municípios da região do Alto Jequitinhonha, possam juntos fazer sua parte colocando a UPA em funcionamento.
Conheça a página do movimento no Facebook (clique aqui)
terça-feira, 10 de março de 2015
Cia de Teatro LEOLEO apresenta comédia teatral em Diamantina
A Cia de Teatro LEOLEO apresenta uma comédia tipicamente mineira de forma bem divertida com oito personagens, iniciando pelas donas de casa do interior de Minas, Pafúncia e Mãe Justina, identificadas pela etnia branca e negra. Elas mostram a importância da boa prosa à beira do fogão a lenha com um café servido na hora, e destacam a linguagem poética da alegria, do prazer e do sentido, entre o cheiro do café e a sensibilidade humana.
As visitas vão chegando, uma a uma, numa variação de linguagens, como a do caipira Gerunço, que brinca com a língua portuguesa e as suas regras ortográficas, aproveitando para contar seus causos e vantagens.
A seguir vem o Coronel Apolodoro, um exagero de erudição e conhecimento histórico, misturado ao causo tradicional mineiro de uma onça gigantesca, que ele naturalmente põe para correr.
O Juju Cajibrina, um caipira bêbado, relata as suas peripécias e tece algumas críticas sociais de forma satírica, provocando o riso e levando o público a algumas reflexões importantes.
O Izé é um filósofo da roça, com tese de doutorado, e embora mantenha o seu jeito matreiro e sua linguagem caipira, traz uma bagagem de conhecimento científico interessante sobre um tema incomum nas teses acadêmicas; assim, desfiando os seus emaranhados conceitos, ele leva o público a gargalhadas.
O desfecho da peça é realizado pelos dois velhinhos, Vô Firmino e Vó Bastiana, que relembram a importância da tecnologia do abraço, em linguagem simples, interagindo com a tecnologia atual em mensagem sensível, profunda e reflexiva.
As interações das linguagens, sinalizando o encontro entre a cultura erudita e a cultura popular, formam um território comum para a diversidade cultural atuar junto ao panorama artístico contemporâneo do Brasil.
DIAS 21 e 22 DE MARÇO
LOCAL: TEATRO SANTA IZABEL
INGRESSOS ANTECIPADOS: LOJA CANASTRA
R$10+1kg de Alimento não Perecível
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais lança concurso para professor efetivo, com 74 vagas para 38 áreas
Edital de seleção foi publicado hoje, dia 10; inscrições serão de 18 de março a 6 de abril
Foi publicado hoje, dia 10, no Diário Oficial da União, o Edital nº 46/2015, que regula o concurso do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) destinado ao provimento de 74 cargos de professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico em Educação. As inscrições serão realizadas no período de 18 de março a 6 de abril, exclusivamente no portal eletrônico www.ifnmg.edu.br.
As vagas para professor, em 38 áreas (veja relação abaixo), são para lotação em quaisquer câmpus do Instituto, localizados nas cidades de Almenara, Araçuaí, Arinos, Diamantina, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora, Salinas e Teófilo Otoni, ou outrasunidades que possam ser implantadas dentro do prazo de validade do concurso. O regime de trabalho será de 40 horas semanais, em tempo integral, com dedicação exclusiva.
A habilitação mínima exigida para todas as vagas é graduação em áreas específicas para cada cargo. Os salários variam de R$4.014,00 a R$ 8.639,50, dependendo da titulação do contratado.
Os candidatos farão provas dissertativa, de desempenho didático e títulos.
Taxa e isenção
Para se inscreverem no concurso, os candidatos devem pagar taxa de R$ 200,00. Podem solicitar isenção da taxa pesssoasinscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e membros de família de baixa renda. A isenção deverá ser solicitada no ato da inscrição mediante o preenchimento do campo específico no formulário de inscrição, exclusivamente nos dias 18, 19 e 20 de março.
Edital e dúvidas
O edital de seleção está disponível no portal www.ifnmg.edu.br. Em caso de dúvidas, os candidatos podem entrar em contato com o IFNMG pelo e-mail concursodocente2015@ifnmg.edu.br.
Distribuição das vagas por área de atuação
Administração - 8
Agrimensura - 3
Artes - 3
Biologia - 1
Biologia: Genética e Biologia Molecular - 1
Cálculo Diferencial e Integral - 2
Ciência da Computação: Engenharia de Software e Linguagens de Programação - 1
Ciência da Computação: Sistemas de Informação e Análise de Algoritmos e Complexidade de Computação - 1
Ciência da Computação: Metodologia e Técnicas da Computação - 1
Ciência da Computação: Sistemas de Computação - 1
Ciência da Computação: Teoria da Computação - 1
Ciência e Tecnologia de Alimentos - 3
Conservação da natureza, manejo florestal, gestão e legislação ambiental, geoprocessamento - 1
Educação Física - 2
Enfermagem - 3
Engenharia Civil - 8
Engenharia de Alimentos - 2
Engenharia Elétrica - 2
Engenharia Química: Reatores químicos - 1
Engenharia Química: Operações de separação e mistura - 1
Engenharia Química: Operações industriais e equipamentos para engenharia química - 1
Engenharia Química: Tecnologia química - 1
Filosofia - 1
Física - 3
Físico-Química - 1
Geografia - 1
História - 2
Informática - 3
Língua Espanhola - 1
Língua Inglesa - 3
Matemática - 4
Medicina Veterinária: Clínica Médica de Grandes Animais e Reprodução Animal - 1
Medicina Veterinária: Microbiologia Veterinária e Medicina Veterinária Preventiva - 1
Química Analítica - 1
Química Inorgânica - 1
Química Orgânica - 1
Recursos Florestais e Engenharia Florestal - 1
Recursos Florestais e Engenharia Florestal – Técnicas e Operações Florestais - 1
domingo, 8 de março de 2015
Chegou a vez da Feira do Largo Dom João
Autor: Antenor José – antenor.figueiro@ig.com.br
Não fugirei ao meu estilo, nos moldes pelo qual faço sugestões e críticas.
O fato é que neste domingo (8/3/15) tive esta magnífica visão (foto de engenheiro agrimensor fazendo a medição da Praça), que inundou minha alma, desopilou meu coração. Claro, que dias atrás fiquei chateado com os comentários dirigidos à minha pessoa, com a maneira como nossa política tenta sutilmente calar a imprensa, as críticas e são resistentes às sugestões, mas como diz o ditado: muita trovoada é sinal de pouca chuva ou nada como um dia após o outro.
A meu ver tudo isto é fruto da não valorização de funcionários municipais de carreira e de maus assessores, que enfraquecem a força política, gerando este malabarismo, que é administrar com indivíduos da oposição predatória que não possuem nenhum ou pouco gesto político que acrescente ganho coletivo.
Esta é uma administração que no conta gotas vem me proporcionando esperança de que as coisas vão melhorar, que com muita classe, que Diamantina sempre mereceu e careceu nos fará exercitar a humildade de filtrar e colocar em prática ideias futuristas e coletivas.
Desperta Diamantina! Que o Pirulito do Largo Dom João seja o eixo da Feira Livre, bons e bem vindos ventos para nossas comunidades rurais!
Jovens quilombolas: identidadee literatura e Vargem do Inhaí/Diamantina/MG
Autoras: Ana Flávia Andrade de Figueiredo e Juliana Helena Gomes Leal
Esta apresentação discorrerá sobre a execução do projeto de extensão/cultura Jovens Quilombolas: identidade e literatura em Vargem do Inhaí/Diamantina/MG, coordenado pela professora Ana Flávia Figueiredo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O projeto intenciona produzir, em conjunto com jovens quilombolas de Vargem do Inhaí, material literário infanto-juvenil que expresse o imaginário ou imaginários quilombola(s) dessa comunidade para que, a posteriori, possa ser apropriado por equipamentos e movimentos culturais locais e inserido na estrutura da educação escolar do município de Inhaí ou de outras localidades que por ele se interessem. A metodologia de trabalho para produção desse material se referenciará nos dispositivos e técnicas (os círculos de cultura, por exemplo) da educação popular, inspiradas na “pedagogia do oprimido” de Paulo Freire (1977), via de acesso a um processo educativo libertador que possibilite a construção do ser mais. Ato humanizador que reconstrói a lógica massacrante instaurada entre opressores e oprimidos por meio de um diálogo recíproco de consciências. O exercício da narração ou da fabulação, ligada à noção de sujeito, oferece condições de ampliar o entendimento sobre o si mesmo, formando uma compreensão histórica mais significativa desse si mesmo no e diante do mundo a partir do contato com representações artísticas várias ligadas ao repertório cultural afrodescendente e quilombola. Repertório que permitirá, segundo a escritora nigeriana Chimamanda Adishie, que a perpetuação de uma única narrativa (normalmente a hegemônica) sobre negros, povos e países não se converta em textualidade exclusiva, porque incompleta, para apresentar as identidades desses sujeitos. Permitir, portanto, a apropriação do verbo (falado, escrito, desenhado, imaginado...) pelos jovens quilombolas de Vargem do Inhaí nos parece um caminho justo para que eles possam (re)encontrar-se e (re)conhecer-se e, consciente e autonomamente, penetrar política e ativamente no mundo a partir de seu lugar de enunciação afrodescendente.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Homem baleado em Diamantina pode ter sido morto por engano, diz defesa
Fonte: Jornal O Tempo (clique aqui)
Advogado de Ubiracir de Oliveira afirma que cliente foi obrigado a socorrer ladrões de diamantes, acabou preso por engano, foi solto após 23 dias, mas ficou rotulado por crime que não teria cometido
O comerciante Ubiracir de Oliveira, de 39 anos, conhecido como Bira, pode ter sido morto por engano, segundo o advogado Luiz Fernando Vieira Gomes, que defende a família. O homem foi executado no último domingo (4) na frente da mulher e do filho dentro de um restaurante de Diamantina, cidade do Vale do Jequitinhonha.
Moradores da cidade acreditam que o comerciante tenha sido morto por vingança, já que uma testemunha contou, sob anonimato, para a reportagem de O TEMPO, que Bira auxiliava ladrões de diamantes. "Ele trabalhava como olheiro - descobria onde era o ponto de garimpo e contava para os bandidos. Além disso, ele supostamente assaltou o cunhado do atirador. Esse seria o motivo da violência, mas não temos provas", explicou.
O advogado da vítima, no entanto, desmente a acusação. Gomes alega que, em uma data anterior, Ubiracir havia sido sequestrado por ladrões de diamantes, que o fizeram socorrer um comparsa. Na ocasião, um membro desse grupo teria sido baleado em uma troca de tiros da região. Bira, então, o levou até uma unidade de saúde. "Como ele foi obrigado a socorrer esses criminosos, as câmeras do hospital flagraram o rosto dele. Ele acabou preso, mas eu consegui provar que ele era inocente e após 23 dias ele foi solto", afirma Gomes.
Ainda segundo o advogado, seu cliente ficou rotulado após a prisão e foi acusado de ter praticado um roubo na casa do atirador que o matou. "O homem que matou o Bira fez isso por acreditar que ele havia entrado na casa dele e agredido toda família. No entanto, meu cliente é inocente e não praticou esses atos", encerrou o advogado.
Entenda
O crime aconteceu tarde desse domingo (1º), após uma discussão entre a vítima e o suspeito, que também estava com a família no restaurante. De acordo com a Polícia Civil, o autor pagou a conta, saiu e retornou em seguida com uma arma. Ele teria pulado o muro para ter acesso ao local onde a vítima estava. Ubiracir levou um tiro na cabeça e foi encaminhado para a Santa Casa pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após o crime, o suspeito fugiu e ainda não foi localizado.
A vítima morreu na unidade de saúde na madrugada de segunda (2) em decorrência de um traumatismo craniano causado pelo disparo de arma de fogo, segundo o Instituto Médico Legal (IML) do município.
O inquérito que vai apurar o caso já foi aberto e está sendo conduzido pelo delegado Marlon Pacheco, da Delegacia de Homicídios de Diamantina. Pacheco informou que pediu a prisão preventiva do suspeito e aguarda a resposta da Justiça.
Sarau de lançamento de coleção de livros de poesia em Diamantina
O Bar Meio Tom, em Diamantina, convida para o sarau de lançamento da coleção Vagabundos Iluminados, que reúne a produção de seis poetas de Belo Horizonte: Rafael Fares, Marcos Sarieddine, Thiakov, Marcos Braccini, Vinikov e Rafael Ludicanti.
O evento acontecerá neste sábado, 07/03, às 21 horas.
Endereço: Praça Dr. Prado 136, Centro, Diamantina
Informações: (38) 3531.2641
COLEÇÃO VAGABUNDOS ILUMINADOS REÚNE OBRA DE SEIS POETAS DE BELO HORIZONTE.
Não é possível precisar se foi a poesia que aproximou os seis jovens autores ou se foi a amizade que fez despertar em cada um deles a chama do poeta. Seja como for, Rafael Fares, Marcos Sarieddine, Thiakov, Marcos Braccini, Vinikov e Rafael Ludicanti se reúnem agora na coleção Vagabundos Iluminados, que será lançada no dia 7 de março de 2015, no Meio Tom, em Diamantina. A publicação, o mais recente lançamento da Aletria Editora, conta com seis livros e marca a estréia de cada um dos em vôo solo. O evento contará com a presença dos autores Rafael Fares, Marcos Braccini, Marcos Sarieddine, Thiakov e terá a participação da poetisa Brisa Marques. Amigos de longa data, Marcos Braccini, Rafael Fares, Marcos Sarieddine, Thiakov, Vinikov e Rafael Ludicanti lançaram em 2011 “Exemplar Disponível ao Roubo”, livro que reunia 80 poesias de Miguel Capobianco-Livorno, heterônimo criado pelo grupo para assinar a obra produzida coletivamente pelos seis poetas ao longo de muitos anos, várias viagens e madrugas insones. Miguel Capobianco-Livorno, antes de ser uma solução pensada para englobar aquelas poesias escritas a muitas mãos, foi o próprio ente poético que se manifestou entre eles e conduziu a criação desta obra desde seu início até a publicação do livro. Ainda que agora não mais mesclados neste ente poético dotado de forte personalidade, os poetas acreditam que a coleção Vagabundos Iluminados é um desdobramento de “Exemplar Disponível ao Roubo”. “Miguel foi influenciado por nós e ele também nos influenciou”, acreditam. Amantes de várias correntes estéticas, que vão do rock n’roll, na música, da nouvelle vague, no cinema, e de Fernando Pessoa, na literatura, Marcos Braccini, Rafael Fares, Marcos Sarieddine, Thiakov, Vinikov e Rafael Ludicanti têm nos poetas beatniks uma grande identificação. Não à toa, a coletânea recebe o nome de Vagabundos Iluminados, em referência ao livro de Jack Kerouac (Dharma Bums, no original de 1958).
Voz de Diamantina: Festival Internacional de Música Antiga, novo alento à cultura de Diamantina
Muitas vezes passa despercebido o poder que alguns acontecimentos aparentemente corriqueiros têm de sacudir as pessoas. Despertá-las da mesmice cotidiana. E aguçar nelas a percepção de valores que as rodeiam desde sempre. E cuja real importância, como num passe de mágica, emerge vigorosamente e se agiganta em virtuosa ânsia de resgate, de revalorização, de reafirmação da identidade cultural. Tal digressão me veio puxada pelas lembranças da 1ª Semana Ruralista de Diamantina, realizada no arcebispado de dom José Newton de Almeida Baptista nos anos 1950. Menino ainda naquela época, só consegui captar-lhe a beleza dos desfiles, a grandiosidade dos carros alegóricos, a altivez dos bem caracterizados figurantes. Que, de flechas em punho, representavam os puris e a lenda da Acaiaca; a menear carumbés e bateias, destacavam a riqueza do ouro e dos diamantes; de olhos cobiçosos, narravam a história do frade, alta madrugada, a contabilizar o insuspeito tesouro de gemas que serviam de tentos para marcar jogos. Só muitos anos mais tarde, numa Diamantina ainda estática, garimpeira e saudosista de antigo e já de muito inexistente fausto, entendi a mensagem daquele marcante evento. E o esforço de um prelado para acordar toda a extensa arquidiocese para suas potencialidades. Agrícolas, turísticas, culturais. E tão desenvolvimentistas quanto a capacidade de sua gente em aliar à atividade extrativista - sabidamente finita - tantas outras latentes a derredor e dormentes no espírito empreendedor.
Mas o que isso tem a ver com o Festival Internacional de Música Antiga de Diamantina? Tudo. E mais ainda. Como bem nos revelou a voz restaurada do órgão do Carmo. Saída das centenas de tubos de um instrumento não apenas raro, mas único; no âmbito não somente de Minas, do Brasil, mas até mesmo da milenar e musical Europa. As partituras executadas naquela preciosidade setecentista por organistas acompanhados por instrumentistas, tenores, sopranos de renome internacional remeteram o Arraial do Tijuco às suas nobres origens. Extasiadas multidões de todas as idades começaram a entender por que o órgão é considerado o rei dos instrumentos. As filas de comandos que ladeiam seu teclado parecem mágicas. Ora liberam o som do piano, ora o choro da flauta, ora o chilreio de pássaros e, não mais que de repente, o ribombar de toda uma orquestra.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 708, de 07 de março de 2015
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Forte chuva causa estragos e mobiliza o Corpo de Bombeiros em Diamantina
O 3º Pelotão de Bombeiros Militar de Diamantina atendeu na última quinta-feira(05) diversas ocorrências de desabamentos, deslizamentos, enchentes e inundações em residências e lojas, devido às fortes chuvas que caíram na cidade.
Foi necessária a evacuação de moradores de áreas de risco em alguns pontos, além da distribuição de lonas. Foram realizadas nos locais de risco vistorias orientando os moradores quanto aos cuidados a serem tomados durante o período de chuvas.
Foi traçado um plano de ação e colaboração mútua entre Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Municipal, Copasa, Defesa Civil Municipal e colaboradores visando um maior apoio a população, além da intensificação das vistorias em locais de risco, divulgação de orientações em jornais, rádios e TV locais, estabelecido o local para acolhimento de possíveis vítimas, entre outras ações.
Foram orientados a deixarem os locais moradores de 04 residências, totalizando 15 pessoas, conforme abaixo:
01 residência com 6 pessoas sendo 04 crianças
01 residência com 4 pessoas sendo 01 criança
01 residência com 01 pessoa
01 residência com 04 pessoas
Rádio Universitária da UFVJM
Durante todo o mês de março, a UFVJM, através da Diretoria de Comunicação Social (Dicom), realiza a campanha de divulgação da Rádio Universitária em Diamantina. Pop cards e informações sobre o mais novo canal de comunicação da Universidade foram distribuídos para a comunidade acadêmica através de 'blitz' realizada na entrada do Campus JK; cartazes foram afixados nas dependências da UFVJM e outdoors divulgam a Rádio na cidade.
A Rádio Universitária - uma parceria com a Fundação Diamantinense de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fundaepe) - apresenta-se como um importante canal de comunicação e relacionamento com a comunidade acadêmica e também com os ouvintes de Diamantina e das demais cidades alcançadas por suas ondas sonoras.
É uma emissora pública e, como tal e diferentemente das rádios comerciais, funciona como veículo do saber científico, cultural e educacional produzido pela UFVJM. Sua programação tem como foco o interesse público, a disseminação do conhecimento e da inovação, a valorização das raízes culturais e as notícias da Universidade, de Diamantina e do Brasil, além de uma programação musical de qualidade, nacional e internacional.
Equipamentos e tramitação
Para a montagem da emissora, a UFVJM licitou materiais e equipamentos digitais de última geração, os melhores e mais modernos da região. Sua infraestrutura conta com três estúdios para produção e apresentação no Campus JK e um estúdio de apoio no centro de Diamantina.
Em 2009, a Fundaepe recebeu a outorga do canal de rádio, que foi aprovada pelo Senado Federal em 2011. Em 2014, o Ministério das Comunicações aprovou as instalações e autorizou o início as atividades. A Rádio Universitária entrou no ar, em caráter experimental, no dia 30 de agosto de 2014, utilizando o canal 259 E, Classe B1, em Frequência Modulada (FM) 99,7.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Duo Juarez Moreira e Chico Amaral na Adega do Solar Duarte: 14 de março de 2015
O Pouso da Chica / Solar Duarte tem o prazer de trazer a Diamantina o duo Juarez e Chico, em única apresentação, para a inauguração da Adega do Solar, o espaço cultural multiuso da pousada. A Adega é um espaço conceitual de ambientes externo, num amplo jardim, e interno, arejado, colonial, totalmente restaurado.
Juarez (violão e guitarra) e Chico (sax tenor e soprano)
Esses dois importantes músicos da cena instrumental brasileira apresentam repertório formado principalmente por canções da MPB, de um amplo arco de compositores como Carlos Lyra, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Bororó, Nelson Cavaquinho e outros. Tocam também standards de jazz, com espaço generoso para as improvisações. O resultado é um diálogo musical instigante e envolvente.
Juarez Moreira, violão e guitarra, é o principal artífice da música instrumental contemporânea em Minas Gerais. Tanto em suas próprias composições, quanto no repertório alheio, o músico mostra um aprofundamento técnico abissal, principalmente no que diz respeito à harmonia. Outra característica que o torna único é o conhecimento minucioso de amplo repertório de música popular.
Chico Amaral é saxofonista e letrista. Sua parceria com Samuel Rosa produziu inúmeros hits do Skank. Como letrista, é parceiro de Lô Borges, Milton Nascimento, Erasmo Carlos, entre muitos outros. Dedicado ao saxofone há muitos anos, Chico vem se tornando uma referência do instrumento no Brasil, sendo presença marcante na música instrumental em Minas Gerais.
Duo Juarez e Chico na Adega do Solar:
Ingresso: R$ 60 (R$ couvert, R$ 30 consumação)
Apenas 50 ingressos limitados para não-hóspedes.
Reservas: reservas@pousodachica.com.br
Pouso da Chica / Solar Duarte - Rua Macau de Cima, 129. Telefones: 55 (38) 3531-6190
Centro Histórico, Diamantina/MG.
www.pousodachica.com.br
Empreendedorismo Feminino é o tema da III Semana da Mulher do Senac
Instituição oferece programação variada nas unidades do Estado; atividades são gratuitas
Entre os dias 10 e 13 de março, o Senac em Minas realiza a terceira edição da Semana da Mulher, com programação gratuita e simultânea nas unidades da instituição no Estado. Com o tema Empreendedorismo Feminino, o evento vai abordar os diferentes espaços que a mulher tem ocupado na sociedade. O mercado de trabalho, desafios e a busca por qualificação e reconhecimento, aliados às funções de mãe e esposa, também serão foco de discussão. Segundo estudo do Sebrae, nos últimos dez anos o número de mulheres que comandam pequenos negócios no Brasil aumentou 21,4%, enquanto o índice de homens foi de 9,8%. Outro número do estudo aponta que 52% dos novos negócios com menos de três anos e meio de atividade têm mulheres no comando.
Por meio da realização de palestras, debates, oficinas, workshops e exposições, o objetivo é discutir o posicionamento da mulher no mercado de trabalho e as possibilidades que ele apresenta para aquelas que buscam crescimento na carreira.
O Senac Curvelo realizará diversas atividades nos dias 12 e 13 de março. Na quinta-feira (12), haverá a palestra “Mulher Empreendedora” com o professor André Geraldo, às 19 horas, no Centro Cultural de Curvelo (Praça Central do Brasil, Centro), em seguida, às 20 horas, serão apresentados “Cases de Sucesso Feminino do Senac Curvelo”, também no Centro Cultural de Curvelo. No dia 13 de março, acontecerá a palestra “Como se comportar em uma entrevista de trabalho”, com a professora Cínthia Paula Pereira, às 19 horas, no Centro Cultural de Curvelo (Praça Central do Brasil, Centro), em seguida, às 20 horas, serão desenvolvidas oficinas para o público feminino sobre como elaborar um currículo, dicas de imagem profissional (cuidados com o cabelo e com as unhas).
O Senac Diamantina irá realizar, na terça-feira (10), a palestra “Vida Profissional x Vida Pessoal – conciliando os desafios”, com a professora Elisângela de Araújo Pereira, às 19 horas, no Auditório da prefeitura de Diamantina (rua da Glória, 394. Centro).
Segundo a especialista educacional em Moda, Beleza & Design do Senac em Minas e idealizadora do evento, Andrea Azevedo, as mulheres terão acesso a uma série de informações relacionadas à carreira, desde definição e transição, até crescimento e consolidação. “Também será uma oportunidade para apresentarmos à comunidade o grande número de cursos e ações que o Senac desenvolve com esse foco”, acrescentou.
Serviço: III Semana da Mulher
Programação Gratuita:
http://www.mg.senac.br/internet/arquivos/Semana-Mulher-2015/programacao.pdf
Inscrições: 0800 724 4440
terça-feira, 3 de março de 2015
segunda-feira, 2 de março de 2015
Homem é baleado na frente da mulher e do filho dentro de restaurante em Diamantina
Fonte: Jornal O Tempo (clique aqui)
Um homem foi baleado na frente da mulher e do filho na tarde deste domingo (1º) dentro de um restaurante de Diamantina, cidade da região Central do Estado. O suspeito fugiu após a ação e ainda não foi localizado. A suspeita é que o crime tenha sido motivado por vingança, já que testemunhas dizem que ele descobria pontos de garimpo na cidade e informava para bandidos. A informação não foi confirmada pela polícia.
A tentativa de homicídio aconteceu dentro em um restaurante localizado às margens da BR-367, na entrada do município. O local estava cheio, quando o homem entrou armado. Ao perceber que o criminoso seguia em sua direção, Bira de Diamantina, como foi identificado, tentou correr, mas foi perseguido e parado pelo bandido. Os outros clientes do restaurante também correram e uma confusão se formou no local.
O suspeito identificado inicialmente por Paulinho virou Bira de cara para o chão e atirou nas costas dele. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu a ocorrência e encaminhou Bira para a Santa Casa de Misericórdia da cidade. Ele deu entrada no pronto-socorro, onde segue em atendimento. O estado de saúde dele não foi divulgado pelo hospital.
Um morador da cidade contou a reportagem de O TEMPO, sob anonimato, que o crime seria motivado por vingança. "Ele trabalhava como olheiro - descobria onde era o ponto de garimpo e contava para os bandidos. Além disso, ele supostamente assaltou o cunhado do atirador. Esse seria o motivo da violência, mas não temos provas", explicou.
Equipe de TAEKWONDO de Diamantina participa do 1º Seminário nacional de Arbitragem de 2015.
Nos dia 07 e 08 de fevereiro, o mestre e professor Noel Sabino Junior e os alunos Olavo Cosme da Silva, Guilherme Drumont e Alexandre Monteiro da Academia Splash e Bang Minas participaram do 1º Seminário Nacional de Arbitragem de Taekwondo de 2015, promovido para Confederação Brasileira e Federação de Taekwondo de Minas Gerais em Belo Horizonte-MG.
Foi um momento muito importante, onde todos puderam ter acesso às novas regras de competição visando jogos regionais, estaduais, nacionais e internacionais, tendo como palestrante um dos coordenadores da arbitragem nacional e arbitro internacional o senhor Milton Iwana (ex-atleta vice-campeão mundial e sete vezes campeão Brasileiro). O curso envolveu parte teórica, pratica e avaliação final, onde todos os representantes de Diamantina estão aptos a partir daquela data para atuarem como árbitros.
O próximo compromisso da equipe será a competição estadual de POOMSAE (uma das modalidades do Taekwondo: “formas”), e pela primeira vez Diamantina estará com força máxima inclusive na categoria faixa preta, visando o campeonato brasileiro e mundial de POOMSAE. A competição acontecerá no dia 15 de março na cidade de Lavras-MG. Já em abril estaremos representando a cidade na primeira etapa do estadual na modalidade de lutas em Sarzedo.
Venha fazer parte da nossa equipe, que a cada ano vem mostrando a sua evolução, união, profissionalismo e comprometimento com o esporte da nossa cidade.