terça-feira, 27 de agosto de 2013

Situação da BR-367 preocupa turistas mineiros e autoridades baianas

Fonte: O Globo – Clique aqui

Uma imensidão de água. Mar e areia que parecem não ter fim. Belezas que os mineiros contemplam longe de casa e o litoral baiano é o destino mais procurado por eles. Para chegar até onde o azul do céu se encontra com o do mar, alguns enfrentam o preto do asfalto, mas quem precisa utilizar a BR-367 se depara mesmo com uma estrada de terra em péssimas condições.

Pelo menos uma vez ao ano, o funcionário público Bernardo Vieira se arrisca na rodovia. Ele sai de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, para o Sul da Bahia.

Na bagagem carrega, além da vontade de descansar no litoral, o medo de que uma tragédia aconteça pelo caminho. “É comum presenciar acidentes graves em todas as viagens, a estrada asfaltada está horrível, a de terra praticamente não existe”, conta Vieira.

A rodovia, que é uma importante ligação entre Minas Gerais e o litoral baiano, deixa autoridades da Bahia em alerta.  Em entrevista ao G1, o secretário de Cultura e Turismo de Porto Seguro, Luiz Otávio da Silva, diz que a situação é preocupante.

“O turismo é a principal fonte de renda da nossa cidade e precisamos de rodovias bem conservadas para que mais mineiros venham para nossa terra e que eles cheguem aqui com segurança”, destaca.

Em Porto Seguro, os mineiros representam até 50% do turismo local.  “Eles adotaram o extremo Sul da Bahia, que tem uma forte ligação com Minas, são dois estados vizinhos e amigos. Os turistas vêm pra cá o ano inteiro, movimentando a economia local”, afirma o secretário.

A última cidade na Bahia cortada pela BR-367 é Santa Cruz Cabrália, localizada a 23 km de Porto Seguro. Por lá, os mineiros também são maioria, representando um percentual de até 60% dos turistas. Segundo o secretário de Turismo, Fernando Oliveira, a situação da rodovia é uma preocupação antiga do município.

“Precisamos desse trecho concluído para facilitar a chegada dos mineiros do Vale do Jequitinhonha em nossa região. Vamos buscar uma solução junto ao governo do estado para conclusão dessas obras”, afirma Oliveira.

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