quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (28)Na manhã ainda nublada e friorenta de 19 de setembro, uma aragem constante penetrava nas frestas da enorme tenda de lona montada na Cavalhada Velha como palco principal para a variada programação do 2º Festival de História de Diamantina. Num sibilo obstinado, ela inflava mais ainda a enorme estrutura, como se tentasse avivar e fazer tremular a bandeira do tema proposto - Histórias não Contadas - nos nichos recônditos da memória, nos desvãos de empoeirados casarões e na consciência crítica de empedernidas multidões. Naquele momento, pus-me a relembrar a descrição que Joaquim Felício dos Santos, autor do precioso e essencial livro Memórias do Distrito Diamantino, fez do ponto mais alto e visível da Serra do Espinhaço, de onde aparentemente eram soprados aqueles ventos brandos e intermitentes: “Onde se achavam? Era preciso sabê-lo, para não perderem o rumo. Mas não traziam bússola, não possuíam relógio, não conheciam as estrelas: e para quê? Olhavam para o Itambé, que se assoberbava sobranceiro no horizonte, com seu pico sempre coroado de vapores, como o cone gigantesco de um vulcão extinto perfurando as nuvens: era o farol granítico dos viajantes, era o centro de um círculo de sessenta léguas de diâmetro, que podiam revolver sem receio de se extraviarem”.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 633, 28 de setembro de 2013

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Artigo: A Segmentação de Mercado e a Demanda Turística Real em Diamantina/ MG e Região

Autores: Juliana Medaglia, Karla Maynart, Carlos Eduardo Silveira

Resumo:
Diferente de muitos artigos na área de turismo e segmentação que versam sobre tipologia de turismo e oferta turística, nesta pesquisa, parte-se do marketing turístico e de suas estratégias, especificamente a de segmentação de mercado, para estudar a segmentação com base na demanda real. Assim, no presente artigo, apresenta-se um estudo teórico, seguido de uma análise documental, com o objetivo de investigar o perfil da demanda turística de Diamantina--MG e de suas interfaces com a estratégia de segmentação de mercado do marketing turístico. Depois da discussão teórica sobre os temas citados, na pesquisa, analisam-se os relatórios de quatro edições da “Pesquisa de demanda turística real de Diamantina e região”, realizada
em Diamantina, para concluir que o segmento que frequenta o destino pode ser analisado à luz das variáveis geográficas, demográficas, socioeconômicas e comportamentais da segmentação de mercado, permitindo a implantação de estratégias de marketing específicas e seu amplo conhecimento.

Clique aqui para ler o artigo completo.

Trabalho que faz a diferença: Santa Casa de Caridade de Diamantina

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A Santa Casa de Caridade de Diamantina vem mais uma vez apresentar um de nossos colaboradores que tem feito o diferencial nesta instituição. O colaborador Welliton Nonato Neves, que trabalha nesta casa de saúde há dez anos, foi contratado com a finalidade de jardineiro, o mesmo tem demonstrado sorrateiramente seu trabalho no cuidando da horta da instituição, bem como de sua paisagem.

Hoje, como se vê nas imagens a seguir, a Santa Casa de Caridade de Diamantina possui uma horta extremamente bem cuidada, dela provém hortaliças (principalmente folhosos) alface, couve, cebolinha, tomate, cenouras, etc, evitando assim a compra destes e servindo de alimentação totalmente natural aos pacientes, acompanhantes e colaboradores que aqui se alimentam.

clip_image004Na horta também há uma linda plantação de copos de leite, faz-se importante ressaltar que estes foram aqui plantados pela ex provedora Sra. Lígia Neves, atualmente o nosso “jardineiro” ampliou esta plantação. Hoje a Santa Casa é lindamente decorada em seus eventos festivos com esta flor tão perfeita, além disto, o que muita gente da comunidade não sabe, é que a instituição vende copos de leite aos interessados, garantindo uma pequena ajuda.

O trabalho do Welliton, não se restringe a horta e aos copos de leite, mas sim a toda a jardinagem das áreas da instituição, quem não conhece, por exemplo, o jardim central da Santa Casa? Guiado pela fonte que traz a nossa padroeira, Santa Isabel, o jardim conta com o perfume das flores que encantam nossos pacientes e sem dúvida fazem o diferencial para sua recuperação.

Queremos prestar nossa homenagem a mais este colaborador que certamente realiza um trabalho fundamental, vindo somar a uma assistência de qualidade.

Santa Casa de Caridade de Diamantina 223 anos de História com a Vida!!!

Texto: Liliany Carvalho

PROJETO VISITAR: Visitar para conhecer!

A Santa Casa de Caridade de Diamantina, com o intuito de estreitar os laços com a comunidade, criou o Projeto VISITAR, que consiste em visitas orientadas pelos setores da Instituição. Por meio dele, a Santa Casa está cumprindo o papel de levar à população conhecimento mais detalhado das reforma realizadas em toda a sua estrutura, dos novos projetos e processos empreendidos, tanto no âmbito administrativo, quanto na área assistencial. Essa foi a maneira mais adequada que se definiu para que a população possa se inteirar sobre um tema de fundamental importância em nossa vida: SAÚDE.

No dia 24 de Setembro de 2013 (terça-feira), recebemos as ilustres visitas, Pr. Carlos Eduardo, Pr. José de Souza Moreira, Pr. Robson Evangelista ambos representantes da 1º Igreja Batista de Diamantina, Rosa do Vale radialista da 98 FM, Pálmios José Torres, Maria de Fátima Neves representantes do Mocrico, Antônio Araújo Aguilar aposentado, Marta Pires Ferreira, Sandra Maria Cruz representando a Esc. Munic. Cidade Nova, Maurício M. Silveira Empresário, Pe. Júlio César Morais Pároco da Paróquia Sto. Antônio da Sé e Hermes Pimenta Werneck Machado Professor e Diretor do Colégio Diamantinense Pitágoras.

 

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ciclo de Palestras sobre Educação Infantil

É com muita alegria que convidamos você para nossa próxima palestra do I Ciclo de Palestras da Pedagogia Waldorf, que tratará desta vez sobre a cultura da infância e a construção de brinquedos.

Junto à palestra, será realizado o lançamento do livro de Adelsin em Diamantina, Barangandão Natureza, lançado na 30ª Bienal de São Paulo, em que o autor traz o passo-a-passo da construção de brinquedos que marcaram a infância de muitos de nós. Fruto de 10 anos de viagens pelo interior de Minas Gerais e da Bahia, o livro tem diários de bordo escritos no calor da hora, registros poéticos de cada situação em que os brinquedos surgiram.

Quadro Email - 5 2013

Asfalto agride a história em Ouro Preto

Asfalto agride a história em Ouro Preto



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Festival realizado em Diamantina comprova o crescente interesse do cidadão por história

Fonte: Divirta-se UAI (clique aqui)

Diamantina – O foco é o passado, mas o 2º Festival de História (fHist), encerrado neste domingo em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, está de olho no futuro. O crescimento e a visibilidade do evento já começam a moldar a próxima edição, prevista para 2015. De acordo com a organização, convidados de renome nacional e internacional atraíram pelo menos 3 mil pessoas à cidade, superando o público da estreia, há dois anos.

“A rede hoteleira ficou totalmente ocupada, mas nosso público é também formado por estudantes, que acabam se hospedando em albergues e repúblicas. Isso nos leva a crer que superamos a estreia. O número de inscritos passou de 620 para 800”, informa o jornalista Américo Antunes, coordenador do fHist.

Aliás, essa pode ser uma das novidades da próxima edição, pois a Grande Tenda tem capacidade para receber 800 pessoas. “Isso nos obriga a remodelar o espaço onde é realizada a programaçãoprincipal, totalmente ocupado desta vez. Gente de todo o Brasil está realmente se interessando por história, tivemos inscrições de 16 estados. Além disso, o festival coincidiu com a vesperata, tradicional acontecimento diamantinense”, acrescenta Américo.

Além das palestras, as oficinas se destacaram, atraindo estudantes, professores e pesquisadores de Diamantina e cidades vizinhas. “A gente se preocupa com o legado que o fHist deixa para a região. Desenvolvemos um trabalho importante de integração com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri voltado para alunos e educadores”, informou o jornalista.
Para Américo Antunes, o balanço do fHist é extremamente positivo, mas as próximas edições impõem desafios. “Houve problemas, como ocorre em qualquer grande evento. Muita coisa deve ser aperfeiçoada, mas, no geral, a iniciativa deu certo. Temos público, profissionais e condições de celebrar a história”, conclui o jornalista.

Música e letra
O 2º fHist acertou em incorporar novas abordagens – como shows, concertos, exibição de filmes e exposições – à discussão da história. Num dos momentos mais emocionantes do festival, Maria Bethânia – em seu show de estreia na terra de JK – alternou poemas e canções. A plateia delirou.

Acompanhada do violonista Paulo Dafilin e do percussionista Carlos Cesar, a baiana mesclou textos e versos de Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Ramos Rosa, Sophia de Mello Breyner Andersen, José Craveirinha, Padre Antonio Vieira e Ferreira Gullar com trechos de conhecidas canções brasileiras e portuguesas.

O repertório musical foi de 'ABC do sertão' (Luiz Gonzaga), 'Romaria' (Renato Teixeira) e 'Último pau-de-arara' (J. Guimarães/Venâncio/Corumbá) a 'Estranha forma de vida' (Amália Rodrigues), passando por 'Marinheiro só' (domínio público, adaptação Caetano Veloso), 'Dança da solidão' (Paulinho da Viola) e 'Menino de Jaçanã' (Luís Vieira/Arnaldo Passos).
A apresentação da cantora na tenda da Praça Doutor Prado, no Centro de Diamantina, foi registrada e faz parte de projeto que engloba DVD e livro, que será lançado pela Editora UFMG e distribuído para escolas da rede pública.

“Tudo começou justamente aqui em Minas, em 2009, quando a Bethânia participou do ciclo de conferências Sentimentos do mundo, no câmpus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em BH. Ela se encantou tanto que quis prosseguir com a iniciativa. Diamantina foi o local das primeiras gravações do DVD”, informou o diretor do projeto, o cenógrafo e arquiteto Gringo Cardia. O lançamento está previsto para o ano que vem.

Lições do Passado

A escritora e crítica cultural argentina Beatriz Sarlo, que fez palestra no 2º fHist no sábado à noite, ressalta a importância de eventos dedicados ao debate da história. O fato de o festival mineiro ter como sede Diamantina, expressão do Brasil colônia, torna essa iniciativa mais simbólica e relevante, acredita ela.

“O que vimos aqui em Diamantina reflete o interesse crescente por história. Na Argentina, isso se iniciou com a retomada da democracia, por volta de 1984, quando começaram a ser publicados vários livros escritos por políticos e jornalistas. O fenômeno tem ocorrido não só lá e no Brasil, mas em vários países. As pessoas querem conhecer seu passado, suas origens. Há essa necessidade”, afirma.

Beatriz já conhecia Sabará, Ouro Preto e Belo Horizonte. Diamantina representou para ela nova oportunidade de contato com a obra do arquiteto Oscar Niemeyer, de quem é fã desde a adolescência. Em 1964, Beatriz e amigos saíram de Buenos Aires rumo a Brasília. No meio do caminho, o grupo visitou Minas.

“Sempre fui encantada pelo Niemeyer, mas ignorava que aqui em Diamantina havia prédios projetados por ele (Hotel Tijuco e Escola Júlia Kubitschek). Também descobri que o Mercado Velho serviu de inspiração para os arcos do Palácio da Alvorada. É muito curioso e interessante”, revela a intelectual argentina.

Brasilianista faz um mergulho na história dos conspiradores mineiros

Fonte: Estado de Minas

Diamantina – O brasilianista britânico Kenneth Maxwell, um dos maiores especialistas em Inconfidência Mineira, já esteve em praticamente todas as cidades históricas de Minas Gerais, e chegou a morar durante três meses em Ouro Preto, na década de 1960. Mas faltava uma em especial no currículo: Diamantina, onde está desde quinta-feira, já que é um dos convidados do Festival de História (fHist), que termina hoje. O trajeto entre Belo Horizonte e o antigo Arraial do Tijuco já o encantou, sobretudo na chegada ao berço de JK e Chica da Silva. Mas o professor, que é fundador do Programa de Estudos do Brasil da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, não deixou de reparar nas condições da estrada e na distância. “É longe, né? Imagine naquela época dos inconfidentes. Mas estou fascinado”, comentou. E não poderia haver lugar mais apropriado em Diamantina para uma conversa sobre Tiradentes, conspirações e política. A convite do Estado de Maxwell foi conhecer a residência de um importante expoente da Inconfidência: o diamantinense padre Rolim. Enquanto percorria o casarão no número 14 da Rua Direita, que hoje abriga o Museu do Diamante, Kenneth Maxwell, falou de suas impressões sobre a cidade, a história e, sobretudo, a Inconfidência Mineira e seu mais recente projeto, O livro de Tiradentes, que acaba de ser lançado pela Companhia das Letras e pela editora Penguin.

Clique aqui para ler a entrevista com Kenneth Maxwell no Estado de Minas

Senac Diamantina realiza Semana do Turismo

cartaz turismo

sábado, 21 de setembro de 2013

As crias de Curt Lange

Fonte: Arquivo da Folha de São Paulo (clique aqui), uma dica bacana do Henrique Oswaldo

São Paulo, 1959 – Autor: JÚLIO MEDAGLIA

Revirando arquivos em casa, encontrei uma reportagem da extinta revista carioca "O Cruzeiro" do dia 29/8/59. A reportagem acusava o renomado musicólogo alemão naturalizado uruguaio Francisco Curt Lange de roubar manuscritos de obras do barroco mineiro musical e se negar a entregá-los a uma biblioteca pública brasileira, já que se tratava de patrimônio histórico nacional.

A tese em si estava correta, não fossem os acontecimentos que precederam esse texto malicioso, que ameaçava o cientista musical e descobridor daquele acervo com um mandado de busca e apreensão.

Curt Lange (1903-97) iniciou seus contatos com a América do Sul na década de 1930. Já famoso, foi levado ao Uruguai para criar uma rádio cultural e uma sinfônica. Com o início da Segunda Guerra, resolveu ficar por lá. Casou-se com uma uruguaia, naturalizou-se cidadão daquele país e latinizou seu nome de batismo, que era Franz Kurt Lange.

Iniciou uma vasta investigação sobre a música latino-americana, conferindo aos mais diversos acervos encontrados um status cultural até então inimaginável. Tendo feito inúmeras investigações culturais no Brasil, jamais acreditou na tese de nossos musicólogos de que a música brasileira de concerto se iniciara nos primórdios do século 19 com o padre José Maurício e com os músicos da Corte.

Depois de dezenas e infrutíferas tentativas, batendo na porta das mais diferentes instituições brasileiras, Lange resolveu fazer a pesquisa por sua conta e risco. Com um Jeep adquirido a preço de banana depois da guerra, Lange rumou para as regiões onde o "gold rush" havia propiciado um surto cultural -sobretudo Ouro Preto, Mariana e Diamantina.

Aos poucos Lange foi identificando resquícios de velhas instituições e confrarias (todas de mulatos) e, em casas de família, armários antigos repletos de papel velho com anotações musicais. Eles eram vendidos em época de festas juninas para fazer foguete -papel velho explode fácil, diziam.

Adquirindo e reunindo montanhas dessa papelada em seu apartamento no Rio, Lange foi aos poucos restaurando e identificando um tesouro adormecido por quase dois séculos. Passada a fase inicial de descoberta e restauração daquele surpreendente barroco mulato, Lange iniciou outro calvário: a busca de instituições musicais que editassem e apresentassem as obras.

Nesse momento iniciou-se o bombardeio que culminou com a desonesta reportagem de "O Cruzeiro". Lange nunca se negou a mostrar esses manuscritos que havia adquirido em suas andanças, mas não os repassava a ninguém, pois o Brasil não possuía à época instituições em condições de entender, restaurar e preservar o acervo.

Apavorado com as ameaças que vinha recebendo, Lange colocou todo o material em seu carro e rumou para minha casa em São Paulo. Minha mãe possuía um enorme armário de madeira em uma dispensa. Esvaziamos o móvel para abrigar aqueles pacotes repletos de manuscritos.

Apresentei Lange ao mestre Sergio Buarque de Holanda que, identificando a seriedade do trabalho, o convidou para uma série de palestras na USP. A partir de então ninguém ousou questionar a validade da pesquisa e o valor artístico dos manuscritos.

Na casa, tínhamos uma vira-lata que havia sumido. Depois de alguns dias a encontramos dentro do armário onde estavam as partituras, pouco antes de elas voltarem para a casa de Lange no Rio. Bob, como era chamada, tinha tido quatro filhotes que, no aconchego daquele armário, e sobre "macio estofamento", nasceram com plena saúde.

Brinquei com minha mãe: "Veja que lindos! Todos pretinhos!" Ela respondeu: "Claro, são filhos do barroco mineiro. Você queria que fossem loiros e de olhos azuis?" Não tivemos dúvidas. Homenageamos os mestres mulatos dando o nome deles a cada filhote: Lobinho (Lobo de Mesquita), Neves (Inácio Parreiras Neves, ao mais clarinho), Rochinha (Francisco Gomes da Rocha) e Marquinhos (Marcos Coelho Neto).

Clique aqui para saber mais sobre Curt Lange

Clique aqui para conhecer o acervo Curt Lange

De Barra do Chapéu a Diamantina, um outro Brasil

Autor: Ricardo Kotscho (clique aqui)

Manhã de sábado, começo de primavera. De volta a São Paulo após uma maratona de viagens, que me levaram à pequena e pacata Barra do Chapéu, no Vale do Ribeira paulista, e depois  a Diamantina, a histórica cidade onde nasceu JK, porta de entrada para o mineiro Vale do Jequitinhonha, dou-me conta, mais uma vez, de como o Brasil é não só muito grande, mas nele coabitam vários países, povos e costumes, que são a grande riqueza da nossa terra, longe dos gabinetes, dos tribunais e das redações.

Rodei mais de 1.600 quilômetros de carro por estradas quase todas boas, algumas em obras e outras precisando delas. Por coincidência, o Ribeira e o Jequitinhonha são duas terras que já foram conhecidas no passado por sua extrema pobreza, chamadas de "Vales da fome", nos tempos em que escrevia longas reportagens para o "Estadão", nos anos 70 do século passado.

Não que agora tenham se transformado de uma hora para outra em "vales da fartura", onde jorram mel e dinheiro, mas pelos lugares por onde passei não encontrei mais gente faminta e vestida com andrajos, ao contrário. Encontrei a maioria das pessoas felizes com a vida que estão levando e orgulhosas dos lugares onde moram. Diamantina, para mim a mais bela e bem conservada das chamadas cidades históricas de Minas, embora fique a meio caminho entre Belo Horizonte e Brasília, cuida de assuntos bem diversos.

Na quarta-feira, por exemplo, para saber o resultado do voto de Celso de Mello, que não surpreendeu a ninguém e reabriu o julgamento do mensalão, tive que perguntar para muita gente que não tinha o menor interesse no assunto até descobrir o que fora decidido em Brasília.

Nem mesmo nos dois debates de que participei no 2 º Festival de História em Diamantina no dia seguinte, diante de seletas plateias de historiadores, pesquisadores, professores e jornalistas, os participantes me indagaram a respeito, preferindo tratar de outros temas da nossa história recente, como as relações da mídia com a ditadura militar.

Tampouco a não ida da presidente Dilma Rousseff para a viagem oficial aos Estados Unidos em outubro, outro assunto que dominou o noticiário nos dias em que estive fora, entrou na pauta das minhas conversas neste outro Brasil, que continua levando sua vida sem maiores atropelos, muito mais preocupado com a organização da "vesperata", uma nova versão das célebres serenatas da terra de JK, agora com os papéis invertidos: nas tardes de sábado, os menestréis aparecem cantando nas janelas dos velhos casarões coloniais e o público fica lá embaixo, nas ruas de calçamento com pedras capistranas, junto com o maestro.

Estas pequenas mudanças na vida nacional, tão importantes para quem habita o Brasil real, a gente só descobre indo lá, assim como é zero este ano, até agora, a taxa de mortalidade infantil em Barra do Chapéu, a cidade do Estado de São Paulo que proporcionalmente mais tem famílias beneficiadas com a Bolsa Família.

Na viagem de volta, fiquei pensando se não seria o caso de organizar uma excursão dos principais jornalistas de Brasília por estas novas realidades do Brasilzão velho de guerra, para ver se muda um pouco o disco do permanente clima de crise do fim do mundo que assola o país nas novas e nas velhas mídias, como se fosse impossível vivermos amanhãs mais venturosos e calmos, em que as crianças tenham saúde e os seresteiros possam cantar sem medo nas janelas das nossas cidades.

Bom final de semana a todos.

Festival de História em Diamantina atrai público e encanta

Fonte: Divirta-se UAI (clique aqui)

Convidado de mesa-redonda que reuniu também Ricardo Kotscho e Paulo Markun, o escritor e jornalista Fernando Morais, que já conhece muito bem a cidade histórica mineira onde vem sendo realizado, desde quinta-feira, o Festival de História (fHist), confessa que sempre se deixa encantar pelo lugar. Surpreso com a receptividade do público em evento sobre história, em data fora de feriado, Morais exaltou o evento, que termina amanhã, contando que havia sido convidado para a primeira edição, em 2011, mas só desta vez pode comparecer.

“Pensei que deveria mesmo vir e consegui conciliar a agenda. Se você analisar que numa quinta-feira, às 16h, como foi o caso do meu bate-papo, a tenda estava lotada e nem era feriado e ainda havia gente de todas as idades, pode-se dizer que isso é sim reflexo do crescente interesse das pessoas por história”, analisou. “É muito saudável e estimulante para o autor ter esse tipo de contato com o público. Além do fato de que estar nessa atmosfera de cidade histórica e mineira, ainda mais no meu caso que sou de Mariana e vivo há muitos anos em São Paulo, é fantástico”, disse.

Há também muitos convidados do fHist que sempre ouviram falar sobre Diamantina, sobretudo nos seus mais ilustres representantes, o presidente Juscelino Kubitschek e a lendária Chica da Silva, mas nunca estiveram por aqui e estão não só admirados com o evento, como também com a receptividade dos moradores e asbelezas da região. “A cidade é linda. Estou apaixonada por tudo. É mais do que pertinente realizar um festival aqui, que tem tudo a ver com história, arqueologia, patrimônio e cultura”, comentou a especialista em patrimônio arqueológico, a carioca Rosana Pinhel Mendes Najjar, uma das palestrantes da mesa-redonda “Arqueologia e Patrimônio: vestígios, restos e objetos que recontam a história.”

Conterrâneo de Rosana, o professor de estudos brasileiros da Universidade de Princenton, Bruno Carvalho, que mora nos Estados Unidos, é outro estreante no fHist e no antigo Arraial do Tijuco. O pesquisador, que é o primeiro doutor brasileiro por letras em Harvad, foi um dos organizadores do Livro de Tiradentes, em parceria com o brasilianista britânico Kenneth Maxwell, e um dos conferencistas da abertura. Ele ficou encantado com Diamantina. “Essa iniciativa, além de ser muito interessante e importante, me proporcionou estar neste lugar. Estou muito curioso em conhecer a famosa vesperata, sobre a qual todos falam. O evento é bacana e a cidade nem se fala”, elogiou.

Escavação Além de serem as estrelas da programação oficial, os convidados não deixam de participar das demais atividades pela cidade, como as sessões de cinema no Teatro Santa Izabel, os bate-papos e lançamentos literários no mercado e nas exposições. Ou mesmo conhecer projetos interessantes do município, como o de escavação do quintal da casa de Chica da Silva, coordenado pelo professor Marcelo Fagundes, da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Esse foi o caso do escritor paulista Paulo Rezutti, biógrafo da marquesa de Santos, que está promovendo seu livro Domitila em Diamantina e esteve no casarão da escrava que virou rainha. “Além de ser um trabalho bem interessante, achei muito produtivo e relevante a integração que o professor Marcelo Fagundes promove com os estudantes de várias escolas daqui. Essa participação dos alunos é um ponto que tem que ser explorado e ele consegue fazer isso benfeito”, observou.

Vesperata
A programação de hoje terá entre os destaques a mesa-redonda “O Império do Brasil: nos bastidores da corte
,” com a especialista em história da imprensa e da caricatura brasileira, Isabel Lustosa; a historiadora e cientista política da UFMG, Andréa Gonçalves Lisly; e o escritor Paulo Rezutti. Além do Proseando com autores, que terá com o escritor e biógrafo Lira Neto analisando Getúlio Vargas e o Estado Novo, e o escritor Ricardo Amaral falando de sua biografia sobre a presidente Dilma Rousseff. Fechando o dia, o evento mais tradicional de Diamantina: a vesperata.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Professora da UFVJM lança livro sobre educação e religião

A obra, publicada pela Paco Editorial, analisa a educação globalizada proposta pela Congregação das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo e sua implementação

A professora da UFVJM, Ana Cristina Pereira Lage, lança neste sábado, 21, o livro “Conexões vicentinas”, às 20h. O título publicado pela Paco Editorial, editora especializada em publicações acadêmicas, faz uma analise histórica que incorpora a educação globalizada e a religião. O lançamento acontece no Festival de História, no Teatro Santa Isabel, em Diamantina (MG).

O livro, que pode ser adquiro pela loja virtual da Paco, pelo site http://loja.livrariadapaco.com.br, aborda a proposta da Congregação das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo e sua implementação em Mariana e Lisboa, no século XIX. Discute as especificidades da implantação das vicentinas e suas práticas educativas, eu demonstram a tensão existente ente a política liberal e a religião católica ultramontana.

Sobre a autora – Ana Cristina Pereira Lage é doutora (UFMG) e mestre (Unicamp) em História da Educação, e graduada em História (UFMG). Recebeu bolsa Capes (sanduíche) para o doutoramento na Universidade de Lisboa, Portugal. É professora dos cursos de licenciatura em História e bacharelado em Humanidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina-MG. Desenvolve pesquisas na área de história das instituições femininas confessionais.

Sobre a Paco Editorial - A Paco Editorial foi fundada em 2010 e atende uma demanda específica de publicações acadêmicas, provenientes de conclusões de teses, dissertações, ensaios, monografias, conjunto de artigos, dentre outros conteúdos de perfil acadêmico. A missão da editora é auxiliar pesquisadores na disseminação do conhecimento acadêmico, editando e divulgando seus trabalhos. A editora cresce em média 20% ao ano e já publicou quase 400 títulos nas mais diversas áreas do conhecimento, como educação, história, geografia, comunicação, cultura e serviço social.

Serviço:

Lançamento: 21/09/2013, às 20h

Festival de História

Teatro Santa Isabel

Diamantina - MG

Museu do Diamante promove Oficina Labirinto Urbano - Estratégias Para Se Perder

A oficina Labirinto Urbano "é voltada  para a autonomia dos artistas, focando em diálogos multidisciplinares e na criação de eventos que exploram, por intervenções e debates, o papel do artista no panorama sócio-político atual e da plateia como parte e agente modificador do evento performático-teatral (...). As ações do projeto visam ainda revelar as áreas mais "periféricas"  e menos “visitadas", provocando os participantes  a explorar  as ‘menores ruelas e esquinas mais escondidas e esquecidas’, tanto de seus corpos quanto dos espaços públicos de suas cidades". (Cambar Coletivo)

Ministrante: Grupo Cambar Coletivo

Inscrições: 17 a 30/09/13

Período da oficina: 30/09 a 04/10/13

Horário: 14h ás 18h

Público-alvo: Pessoas com qualquer área de formação interessadas em explorar o espaço urbano.

Idade Mínima: 16 anos

Vagas: 20

Local: Museu do Diamante

Oficina GRATUITA

Mais informações pelo telefone (38) 3531-1382.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Festival de Diamantina começa nesta quinta-feira com 3 mil participantes

Fonte: UAI (clique aqui)

Quando o Festival de História de Diamantina (fHist) foi criado, há dois anos, os organizadores já sentiam que o evento – único do gênero no país – poderia se firmar, provando que o tema não se limita à academia. Tanto é que o festival, que começa hoje e vai até domingo, cresceu em números e importância. Viabilizado por recursos das leis de incentivo à cultura, deve receber cerca de 3 mil.

A ampliação das atividades e a incorporação de manifestações como música, cinema, poesia e fotografia é outro exemplo dessa consolidação, sem falar na relevância dos convidados. O fHist será aberto por um dos mais importantes brasilianistas: o historiador britânico Kenneth Maxwell. Fundador doPrograma de Estudos do Brasil da Universidade de Harvard, ele vai falar sobre o papel de Tiradentes e sua relação com a Revolução Americana no contexto político internacional do século 18. A conferência de abertura contará também com Bruno Carvalho, professor de estudos brasileiros e estudos urbanos na Universidade de Princeton (EUA), e das historiadoras Júnia Furtado e Heloísa Starling, professoras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A programação tem como eixo a versão dos vencidos para fatos significativos da história brasileira. A agenda oferece mesas-redondas, conferências, oficinas, rodas de conversa, arenas digitais, exposições, lançamento de livros, concertos e shows. “Essa temática permite interessante diversificação de discussões e olhares. Nossa ideia sempre foi esta: criar um festival eclético. Vivemos um momento interessante no Brasil e na América Latina, porque há esforço da academia e da sociedade para recontar a nossa história, abrir baús e tirar a sujeira debaixo do tapete. O foco no que não foi contado permite abordagem bastante ampla”, destaca o jornalista Américo Antunes, coordenador do evento.

Entre os convidados estão os jornalistas e escritores Fernando Morais, Paulo Markun, Lira Neto, Ricardo Kotscho e Mário Magalhães; a historiadora especializada em arqueologia Valdirene do Carmo Ambiel, responsável pela exumação dos restos mortais de dom Pedro I e de suas mulheres, Leopoldina e Amélia; e a pesquisadora Isabel Lustosa, especialista em história da imprensa.

Desembarcarão em Diamantina a crítica cultural argentina Beatriz Sarlo, estudiosa dos dilemas e impasses da contemporaneidade no campo da cultura; o jornalista norte-americano John Dinges, autor de livros sobre os horrores praticados por ditaduras latino-americanas; e o antropólogo congolês Kabengele Munang, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em diáspora africana.

“É muito importante ver que a história, cada vez mais, faz parte do cotidiano das pessoas. Isso tem a ver com os desejos de transformação da sociedade, a necessidade de passar o país a limpo e de tomar outros rumos. Definitivamente, a história se mostra uma ferramenta fundamental de construção do presente”, conclui Américo Antunes.

PROGRAMAÇÃO
» Quinta

10h – Conferência “O outro lado da história: Tiradentes e a constituição da independência dos Estados Unidos da América”, com Kenneth Maxwell, Júnia Furtado, Heloísa Starling e Bruno Carvalho
14h – Mesa-redonda “Arqueologia e patrimônio: vestígios, restos e objetos que recontam a história”, com Rosana Pinhel Mendes Najjar, Marcelo Fagundes, Valdirene do Carmo Ambiel e Andrés Zarankin
16h – Mesa-redonda “Ditadura e jornalismo: a história contada a quente”, com Ricardo Kotscho, Paulo Markun e Fernando Morais


» Sexta

9h – Mesa-redonda “Biografias reveladas: histórias da luta e do front”, com Mário Magalhães, Lira Neto e Ricardo Amaral
16h – Mesa-redonda “Histórias não contadas: memória e verdade em questão”, com Maria Rita Kehl, Heloísa Starling e Dulce Pandofi
21h – Leituras, com Maria Bethânia


» Sábado
11h – Mesa-redonda “Entre a cruz e aeroplano: perfis de mineiros no século 18”, com Guiomar de Grammont, Roberto Wagner de Almeida e Galeno Amorim
14h – Mesa-redonda “O Império do Brasil: nos bastidores da corte”, com Isabel Lustosa, Paulo Rezutti e Andréa Lisly Gonçalves
19h30 – Conferência “Testemunho e história”, com Beatriz Sarlo
21h – “História, cultura e resistência”, com Sérgio Vaz e Flávio Renegado


» Domingo
9h – Mesa-redonda “África/Brasil: histórias da diáspora e da identidade negra”, com Kanbengele Munanga, João José Reis e Petrônio Domingues


Três perguntas para...Heloísa Starling historiadora
Você participou da primeira edição do fHist, em 2011. Ele veio para ficar?
Realmente, vejo um crescimento com relação à estreia. A nova edição está muito melhor, traz nomes importantes do cenário nacional e internacional, como a crítica argentina Beatriz Sarlo e o jornalista norte-americano John Dinges. O festival tem todas as condições de se consolidar. Há público para isso, mas isso depende de outras questões, como a própria infraestrutura de Diamantina.


Por que o festival é tão significativo?
Além de ser evento único no país – não há nada parecido aqui –, ele não se restringe à academia. Além disso, dialoga com várias áreas e manifestações artísticas e culturais. Por causa dessa leveza, desse desprendimento, ele é tão especial.


As histórias não contadas são o tema desta edição. Qual é a importância de revivê-las?
Além da questão da Comissão da Verdade, que vem promovendo um momento de verdadeiro desvelamento no país, há várias histórias desconhecidas de nosso país. Isso vem desde os tempos do Brasil colônia, ocorre com várias rebeliões e revoltas escravas, por exemplo. Há muita coisa que as pessoas não conhecem. Reconstituir essa memória é importantíssimo.

A vez da poesia
Uma das atrações mais esperadas é Maria Bethânia, que vai mesclar leitura de textos com canções pouco comuns em seu repertório. A baiana estará acompanhada pelo violonista Paulo Dafilin e pelo percussionista Carlos César. O espetáculo, em que a cantora declama poesia brasileira, africana e portuguesa, estreou no projeto Sentimentos do Mundo (2009), no câmpus da Universidade Federal de Minas Gerais, em BH. Agora, vai virar DVD e livro.


2º Festival de História de Diamantina (fHist)
Até domingo, em Diamantina
Programação completa no site do fHist
As inscrições estão encerradas

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Caminhão Museu Sentimentos da Terra chega ao Festival de História

Fonte: O Tempo (clique aqui)

Caminhao%20sentimentos%20terra.JPGO Caminhão Museu Sentimentos da Terra chega à Diamantina como parte da programação do 2° Festival de História (FHIST). As atividades do Caminhão Museu Sentimentos da Terra, que conta a história dos movimentos de luta pela terra no Brasil, serão abertas na quinta-feira, dia 19 de setembro, às 8h, no Largo Dom João, ao lado da Rodoviária.

No Museu, que tem o designer Gringo Cardia como curador, são apresentados 11 videodocumentários realizados por Gringo Cardia, a partir do conteúdo histórico pesquisado pelo Projeto República. Os vídeos são narrados por importantes nomes da cultura brasileira: Caio Blat, Chico Buarque, Dira Paes, Gilberto Gil, José Wilker, Letícia Sabatella, Marcos Palmeira, Maria Bethânia, Regina Casé, Vera Holtz e Wagner Moura.

Além de salas para exibição dos vídeos, o caminhão tem outras atrações. No Espaço da Imaginação, que é equipado com computadores, acesso à internet, monitor com tela interativa e uma biblioteca especializada, com livros de arte, fotografia, geografia, história, costumes e tradições, além de jornais e revistas. Já a Exposição Vira-Vira retoma o percurso histórico de oito personagens exemplares dos conflitos no Brasil rural: Visconde do Uruguai, Antônio Silvino, Elizabeth Teixeira, Dom Pedro Casaldáliga, Chico Mendes, Sepé Tiaraju, Leonel Brizola e Euclides da Cunha. Haverá, ainda, maquetes para contadores de histórias narrarem os movimentos e episódios ligados à luta pela terra. Na Tenda para Caracterização, por sua vez, os visitantes poderão ser fotografados em cenários elaborados a partir do universo rural, com figurinos próprios aos personagens ligados à questão da terra. Outra atração é o karaoquê, formado por seleção de canções sobre a temática.

Os interessados em participar devem se inscrever pelo sitewww.festivaldehistoria.com.br.

Serviço:
Caminhão Museu Sentimentos da Terra
Local: Largo Dom João
Data: 19 à 22 de setembro
Hora: 19/09 e 20/09 (quinta e sexta-feira) das 8h às 17h – horário especial para agendamento escolar
21/09 (sábado) das 11h às 19h e 22/09 (domingo) das 10h às 17h
Entrada: Gratuita (visitas de grupos escolas devem ser agendadas pelo email sentimentosdaterra@gmail.com)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (27)Passado um ano da vitoriosa campanha para a troca do velho e trincado Simão pelo novo e reluzente sino Luiz, assim batizado em homenagem a Luíza, uma das moradoras mais queridas do Mendanha, pairava no ar um anseio que ganhava contornos de obrigação. Uma pergunta sempre vinha à baila e não queria calar-se: como ouvir o troar límpido do sino da Igreja de Nossa Senhora das Mercês, sem que suas paredes fossem também repintadas? O simples roçar em sua antiga, tosca e já encardida caiação ressaltava mais ainda essa necessidade, diante das marcas de cal que ficavam gravadas nas roupas. Antes, porém, que se completasse um ano do batismo do sino Luiz, crescia naquela gente a vontade de ver a igreja dedicada à sua santa protetora sobressair-se no cume da montanha como o símbolo altaneiro da religiosidade de um povoado desde sempre agradecido à prodigalidade com que o Jequitinhonha bamburrava os garimpos nas duas margens em que suas casas e ruas se espraiavam.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 631, 14 de setembro de 2013

Assinatura da Voz de Diamantina

Um presente que todo mundo gosta de ganhar

Por apenas R$ 165,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano

Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707 /// Wandeil: (38) 8803-8957

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Abertura da exposição do projeto “Moradores – A Humanidade do Patrimônio Histórico” será no próximo sábado durante a Vesperata

Fonte: Blog do projeto “Moradores – A Humanidade do Patrimônio Histórico”

E o suspense acabou. A exposição do projeto Moradores – A Humanidade do Patrimônio Histórico, em Diamantina, será aberta durante a apresentação da Vesperata, neste sábado (14/09). E como prometido, a forma expositiva mudará o visual da cidade: serão 30 fotos gigantes de diamantinenses populares e anônimos dispostas nas sacadas dos sobrados da Rua da Quitanda, exatamente onde também estarão os músicos da Vesperata.

Junto à exposição acontecerá também a exibição de um filme curta-metragem. Tanto ele quanto a exposição são frutos de três dias de produção. Cerca de 200 moradores foram fotografados e entrevistados no final de agosto, quando a tenda branca do projeto foi montada no largo da Rua da Quitanda.

Na segunda-feira (16/09), acontecerá uma nova exibição do filme, às 19 horas, também na Rua da Quitanda. Além disto, de segunda-feira a terça-feira, será montado um varal fotográfico onde todos os moradores que passaram pela tenda do projeto Moradores poderão retirar sua fotografia gratuitamente.

O projeto Moradores já passou por cinco cidades (Tiradentes/MG, Paraty/RJ, Juiz de Fora/MG, São João Del Rei/MG e Ouro Preto/MG). Para as etapas 2013, o projeto Moradores conta com o patrocínio da CEMIG, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em Diamantina, o projeto tem o apoio da Prefeitura Municipal por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Foram 160 moradores, dos quais, trinta foram escolhidos para representarem a população de Diamantina na exposição Moradores que acontece nas sacadas das residências do centro histórico de Diamantina.

Clique aqui para ver a galeria com algumas fotos dos moradores de Diamantina.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Conheça a lista com os agraciados com a Medalha JK 2013

Publicados ontem, 10/9/2013, os agraciados com a Medalha JK 2013:

Jornal “Minas Gerais” – Imprensa Oficial 10/9/2013 –pág.4

ATOS ASSINADOS PELO SENHOR GOVERNADOR DO ESTADO, EM DATA DE ONTEM:
No uso de suas atribuições, e com base na Lei nº. 11.902, de 05 de setembro de 1995, concede a Medalha Presidente Juscelino Kubitschek - 2013, nos graus Grande Medalha e Medalha de Honra às seguintes personalidades:

GRANDE MEDALHA
Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, Governador do Estado de São Paulo
Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil
Wellington Moreira Franco, Ministro de Estado da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
Felix Fischer, Presidente do Superior Tribunal de Justiça
João Augusto Ribeiro Nardes, Presidente do Tribunal de Contas da União
Ciro Nogueira Lima Filho, Senador (Pi)
José Silva Soares, Deputado Federal - Secretário de Estado de Trabalho e Emprego
Eduardo Luiz Barros Barbosa, Deputado Federal
Gabriel Guimarães de Andrade, Deputado Federal
Júlio César Delgado, Deputado Federal
Leonardo Lemos Barros Quintão, Deputado Federal
Esperidião Amin Helou Filho, Deputado Federal (SC)
Sergio de Queiroz Duarte, Embaixador
Marcio Araujo de Lacerda, Prefeito de Belo Horizonte - Promoção
Maria Isabel Diniz Gallotti Rodrigues, Ministra do Superior Tribunal de Justiça
Ives Gandra da Silva Martins Filho, Ministro Corregedor do Tribunal Superior do Trabalho
Vicente Gonçalves de Magalhães, General de Divisão, Comandante da 4ª Região Militar
Gilberto Wagner Martins Pereira Antunes, Deputado Estadual - Secretário de Estado para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas Gerais - Promoção
Dorothea Fonseca Furquim Werneck, Secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico
Juarez Távora de Freitas Júnior, Deputado Estadual - Promoção
Robson Rocha, vice-Presidência Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil
Maria Beatriz Madureira Pinheiro Costa Caires, Desembargadora - Promoção
Ricardo Queiroz Guimarães, Cônsul Honorário do Canadá
Olavo Celso Romano, Presidente da Academia Mineira de Letras
Maria José Mota de Oliveira, Atriz
Sônia Regina Hess de Souza, Empresária
Ricardo Valadares Gontijo, Empresário
Ney Moreira Bruzzi, Empresário
Synval Filgueiras de Moraes Júnior, Empresário - Promoção
Seminário Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus

MEDALHA DE HONRA
Viktor Dolista, Encarregado de Negócios da Embaixada da República Tcheca no Brasil
Plínio Salgado, Controlador-Geral do Estado de Minas Gerais
Maria do Rosário Araújo Velano, Reitora da Universidade José do Rosário (Unifenas)
Antônio dos Reis Gonçalves Lerin, Deputado Estadual
Duílio de Castro Faria, Deputado Estadual
Gustavo Henrique Perrella Amaral Costa, Deputado Estadual
João Vitor xavier Faustino, Deputado Estadual
Luzia Maria Ferreira, Deputada Estadual
Nacib Duarte Bechir, Deputado Estadual
Antônio Armando dos Anjos, Desembargador
Carlos Augusto de Barros Levenhagen, Desembargador
Heloísa Helena Ruiz Combat, Desembargadora
José Afrânio Vilela, Desembargador
Mariângela Meyer Pires Faleiro, Desembargadora
Moacyr Lobato de Campos Filho, Desembargador
Selma Maria Marques de Souza, Desembargadora
Renato Martins Prates, Juiz Federal
João Francisco da Motta, Procurador Regional da República
Bruno de Freitas Siqueira, Prefeito Municipal de Juiz de Fora
Vinícius Diniz Monteiro de Barros, Defensor Público Federal
Marcelo Lana Franco, Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMiG
Marilena Chaves, Presidente da Fundação João Pinheiro
Luiz Afonso vaz de Oliveira, Presidente da Fundação Rural Mineira - Ruralminas
Otaviano Amantéa de Souza Campos, Superintendente do Banco do Brasil em Minas Gerais
Thiago Henrique Barouch Bregunci, Secretário-Geral Adjunto da Secretaria-Geral da Governadoria
Júlio César dos Santos Esteves, Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado de Casa Civil e Relações

Institucionais
Márcio Eli Almeida Leandro, Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado de Governo
Paulo Sérgio Miranda Schettino, Presidente da Federação Mineira de Futebol
José César da Costa, Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas de Minas Gerais
André Abreu Reis, Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Qualidade do Gasto da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
Alex de Melo, Tenente-Coronel PM
Lúcio Mauro Campos Silva, Tenente-Coronel PM
Flávia de Vasconcellos Lanari, Juíza de Direito
Nicolau Lupianhes Neto, Juiz de Direito
Paulo de Tarso Tamburini Souza, Juiz de Direito
Francisco de Assis vasconcelos Barros, Procurador do Estado de Minas Gerais
Elaine Matozinhos Ribeiro Gonçalves, vereadora de Belo Horizonte
Amarílio Augusto de Andrade, vereador de Barbacena
Maurício da Paixão Maia, vereador de Diamantina
Chyara Sales Pereira, Chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Secretaria-Geral da Governadoria do Governo do Estado de Minas Gerais
Fábio Luís dos Santos Cassavari, Capitão PM
Cássio Antônio Moreira, vice-prefeito Municipal de Diamantina
Afonso Alvarez Perez Júnior, Médico
Ailton Ricaldoni Lobo, Engenheiro Elétrico
Albertina Moura Pereira Nascimento, Produtora Cultural
Alexandre Othenio Carreteiro, Empresário
Antônio de Pádua Oliveira Neto, Empresário
Aristóteles Luiz Menezes vasconcellos Drummond, Jornalista
Benice Nery Maia, Bacharel em Direito
Carlos Alberto Dias, Empresário
Diogo Franklin Almeida Bethônico, Empresário
Eduardo Alves Mantovani, Engenheiro Elétrico
Elizabeth Costa Dias, Médica Sanitarista
Emídio Teles de Carvalho Filho, Empresário
Eymard Miranda Guimarães, Médico
Fernando Pereira do Nascimento, Advogado
Flávio Henrique unes Pereira, Advogado
Geraldo Dirceu Oliveira, Engenheiro Civil
Geraldo Magela Batista Ferreira, Empresário
José Adirson de Vasconcelos, Historiador
Isis Terezinha Cunha Penido, Advogada
Itamaury Teles de Oliveira, Escritor
Ivo Faria da Costa, Chef
Jeferson Rios Domingues, Farmacêutico
João Antônio Argenta, Engenheiro Civil
João Nogueira Soares Nuno, Empresário
Joel Campolina, Arquiteto
José Mario Caprioli dos Santos, Empresário
José Raimundo Dias Fonseca, Engenheiro Eletrico
Luís Antonio Lindau, Presidente da Embarq Brasil
Luiz Antonio Bernardino Alves Junior, Advogado
Marcio Baroukel de Souza Braga, Advogado
Marcos Leal vallias, Empresário
Maria José Capanema Álvares, Empresária
Martha Regina Coelho Teixeira Lassance, Administradora de Empresas
Mauricio Leão de Rezende, Médico
Nelson Flávio Firmino, Advogado
Ney Geraldo de Freitas, Empresário
Raquel Cristina Faria, Jornalista
Regina Almeida, Professora
Ricardo José Charbel, Engenheiro Elétrico
Roosewelt Melo Gonçalves, Empresário
Sávio Alberto Hatem Osório, Empresário
Sinval de Itacarambi Leão, Empresário
Sylvia Albernaz Machado do Carmo Guimarães, Professora
Terezinha Geo Rodrigues, Empresária
Wanda Júlia de Carvalho Lacerda, Pedagoga
Wellington Pedro de Oliveira, Repórter Fotográfico
Yvonne de Oliveira Silveira, Escritora
Cyro Franco, Procurador de Justiça - In memorian

UFVJM realiza I Feira de Projetos e Negócios do Espinhaço

Uma parceria entre o Centro de Inovação Tecnológica (CITec) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha (UFVJM) e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) realizará em Diamantina, a I Feira de Projetos e Negócios do Espinhaço (DIAMANTECH) com a finalidade de apresentar à comunidade empresarial de Minas Gerais os diferentes produtos e serviços desenvolvidos na UFVJM e articular os diferentes setores da sociedade, a fim de possibilitar a interação entre pesquisadores, empresas, Universidade e a sociedade.

A I DIAMANTECH contará com estandes para a mostra de produtos desenvolvidos pela universidade e por seus parceiros. Essa exibição se complementa com rodadas de negociações, envolvendo pesquisadores e empresários. Simultaneamente ocorrerão apresentações relacionadas com registros de conhecimentos, patentes, criação de projetos inovadores e a promoção da gestão de conhecimentos gerados na UFVJM. Finalmente haverá competição acadêmica com a seleção de projetos com possibilidade de licenciamento pela iniciativa privada.

Trata-se de uma Vitrine Tecnológica que busca incentivar e ampliar o empreendedorismo da comunidade acadêmica, com vistas ao atendimento de demandas da sociedade, em tempos de inovação. A programação propiciará a difusão de maior conhecimento ao público universitário e à comunidade em geral.

Os objetivos do evento são ampliar a base de dados do CITEC através de uma maior interação entre professores e gestores; promover o encontro de graduandos, pós-graduandos, pesquisadores e empresários; divulgar as pesquisas e as tecnologias geradas na UFVJM, nas diversas áreas de conhecimento e difundir e constituir o Norte e o Nordeste de Minas Gerais como atrativo ao desenvolvimento de novos negócios de base tecnológica.

O evento espera receber cerca de 400 participantes, incluindo graduandos, pós-graduandos, professores, profissionais e empresários.

Serviço:

Evento: I Feira de Projetos e Negócios do Espinhaço. 1ª Diamantech.

Tema: Inovando em Gestão de Conhecimento e Empreendedorismo.

Data:  08 a 11 de outubro de 2013.

Local: Campus II da UFVJM – Diamantina – MG.

Realização:  Centro de Inovação Tecnológica – CITec - UFVJM; Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior – SECTES.

Entidades Organizadoras: Centro de Inovação Tecnológica – CITec - UFVJM; Polo de Inovação Tecnológica de Diamantina – SECTES;  Agência Regional de Gestão de Conhecimento e Inovação - INOVALES.

Secretaria Executiva: Polo/INOVALES. Rua da Glória, 187. Centro, Diamantina. Cep: 39.100.000. Telefone: (38) 3532-6018.

UFVJM promove primeira Semana do Produtor Rural

A Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) realizará no mês de outubro, pela primeira vez, o evento Semana do Produtor Rural da UFVJM - DIAMANTAGRO, direcionado aos produtores rurais do Vale do Jequitinhonha.

O evento será no período de 8 a 11 de outubro e terá como tema “Tecnologia para o homem do campo”. O objetivo principal será divulgar e incentivar o uso de técnicas e tecnologias que contribuam para o aumento da produtividade agropecuária para melhoria da gestão das atividades rurais, aumento da conservação ambiental e melhoria da qualidade de vida do homem do campo.

Serão realizados cursos, palestras, clínicas tecnológicas e workshops nas diversas áreas do conhecimento, em especial, de Ciências Agrárias, ministrados por professores e alunos de pós-graduação da UFVJM e por especialistas de instituições parceiras.

Também serão realizados eventos culturais, como exposições e apresentações artísticas que ocorrerão na Praça Barão de Guaicui, sedo do Mercado Velho, em Diamantina.

As atividades didáticas e as exposições ocorrerão nas salas de aula, laboratórios e áreas experimentais e de produção no Campus JK, em Diamantina, e também nas fazendas experimentais da UFVJM, nas cidades de Couto Magalhães de Minas e Curvelo.

Serviço:

Inscrições: 29 de agosto a 30 de setembro

Site do evento: http://sgea.ufvjm.edu.br/diamantagro/sgea/pg/inscricao.

Dia

Horário

Atividade

Local

08/10

A partir das 17:00h

Credenciamento*

UFVJM/Anfiteatro Campus I

19:00

às

21:30h

Abertura oficial

09/10

10/10 

e

11/10

 

8:00

às

19:00h

Cursos, clínicas tecnológicas, workshop,

palestras e exposições (fazendinha, estandes

institucionais e comerciais), Diamantech

  UFVJM/Campus JK

19:00

às

22:00h

Apresentações artísticas

Praça do Mercado

Os participantes poderão se inscrever em até seis atividades técnicas.

.

Abertas as inscrições para o processo seletivo para curso de Educação do Campo

Estão abertas até o próximo dia 8 de outubro, as inscrições para o Processo Seletivo que dá acesso ao curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). As inscrições podem ser feitas através do portal da UFVJM pelo endereço www.ufvjm.edu.br ou pessoalmente, na sede da Coordenação de Processos Seletivos (Copese) no Campus JK, em Diamantina, e no Campus do Mucuri, em Teófilo Otoni.

O curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC) habilita professores para atuar nos últimos quatro anos do Ensino Fundamental e Médio, nas áreas de Linguagens e Códigos ou Ciências da Natureza, em escolas que atendam às populações do campo.

São consideradas como escolas do campo aquelas que têm sua sede no espaço geográfico classificado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como rural, e, mais amplamente, aquelas escolas que, mesmo tendo sua sede em áreas consideradas urbanas, atendem a populações cuja dinâmica social e cultural está majoritariamente vinculada ao trabalho e aos modos de vida do campo.

O curso será ofertado em regime de alternância entre Tempo Escola e Tempo Comunidade. O Tempo Escola será desenvolvido durante o semestre acadêmico com duração aproximada de quatro a cinco semanas, em regime de tempo integral no Campus da UFVJM em Diamantina. O Tempo Comunidade será desenvolvido durante o semestre acadêmico nos locais de moradia e/ou de trabalho dos estudantes ou nos polos da EAD-UFVJM, por meio de projetos de estudos vinculados ao contexto e às escolas do campo.

A seleção dos discentes atenderá ao caráter afirmativo do Programa Nacional de Educação do Campo (PRONACAMPO), priorizando os candidatos que sejam docentes em exercício nas escolas do campo das redes estadual, municipal e comunitária, candidatos de origem campesina e membros dos movimentos sociais de luta pela terra.

Santa Casa de Caridade de Diamantina informa

A Santa Casa de Caridade de Diamantina, representada pelo Provedor Juscelino Brasiliano Roque e o Vice Provedor Dr. Silvio Pereira Ramos Júnior, recebeu, no dia 06/09/2013, as ilustres visitas do Dr. Jean Patrick Magalhães Borges, Radiologista; Dra.Magda Rocha Andrade, Neurologista; Sra. Jussara Pereira dos Santos, Gerente da TOMUS da cidade de Guanhães ;Sr. Tadeu Gobetti, Diretor Comercial da Axial de BH; e a Sra. Flávia Liliane Silva Fernandes, Coordenadora da Axial Diamantina.

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Programação de setembro do Museu do Diamante

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Maria Bethânia em Diamantina: cantora é convidada da Tenda da História do fHist 2013

Fonte: fHist

No dia 20 de setembro, a partir das 21 horas, o público da Tenda da História do fHist 2013 será brindado com uma apresentação da cantora Maria Bethânia, que vai mesclar a leitura de textos com canções pouco usuais em seu repertório. No show, Bethânia será acompanhada pelo violonista Paulo Dafilin e pelo percussionista Carlos Cesar.

Segundo a assessoria da cantora, vem de muito tempo a ligação de Maria Bethânia com as palavras. Desde o colégio em Santo Amaro (BA), cidade do Recôncavo onde nasceu e um professor a ensinou a ouvir poesia. A paixão pelas palavras ela levou para os palcos, nos textos que sempre recitou em seus espetáculos.

É essa relação com as palavras que a cantora vai mostrar durante a apresentação no fHist, com a leitura de poemas e textos escolhidos por ela, e que tiveram fundamental importância em sua formação artística. O show em Diamantina será gravado e vai integrar DVD do projeto "Leituras com Maria Bethânia", que pretende explorar os processos de migração literária que fazem a poesia circular livremente entre o livro e a canção, entre a prosa literária, a poesia da canção e o poema escrito. O formato do projeto reflete um estilo de montagem, onde a citação, a colagem e o fragmento são usados com a intenção de divulgar a tradição literária brasileira. O "Leituras com Maria Bethânia" inclui o lançamento de um livro, de um DVD, e de um Guia do Educador, que será distribuído em escolas da rede pública.

A Tenda da História, onde Bethânia se apresenta, será montada na Praça Doutor Prado. Para ter acesso às suas atividades, o interessado deve ser inscrever aqui pelo site. Estudantes pagam R$ 30,00, professores, R$ 60,00, e o público em geral, R$ 90,00. Além do show, a inscrição permite ao inscrito participar de 2 conferências e 13 mesas redondas, entre 19 e 22 de setembro. O número de vagas é limitado à capacidade da Tenda, de 800 lugares.

Exposição fotográfica no Museu do Diamante

Fonte: compartilhado pelo perfil de Bruno Mendes no Facebook

Hoje é a abertura da Exposição "Diamantina: Memórias Fotográficas e aproximações digitais", no Museu do Diamante. O trabalho, realizado com estudantes do 7º ano do CENAS, traz interpretações criativas e inovadoras de imagens antigas de Diamantina. Vale a pena conferir!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Fotos antigas da Santa Casa de Caridade de Diamantina

Fotos lindíssimas publicadas no perfil  do Sr. Nélio Lisboa no Facebook.

Brasil lança primeiro site de crowdfunding para turismo sustentável

Fonte: Viaje Aqui (clique aqui)

Projeto GARUPA promove o financiamento coletivo de empreendimentos verdes pela própria população brasileira

No Vale do Jequitinhonha, a Garupa oferece ao internauta possibilidade de ajudar o artesanato local.A primeira plataforma de crowdfunding voltada ao turismo sustentável no Brasil foi lançada nesta segunda-feira (2). As doações de internautas no site da GARUPA visam financiar coletivamente projetos turísticos de baixo impacto ambiental e que privilegiem o uso de mão-de-obra e de fornecedores locais.

No novo portal, o usuário encontra vídeos de apresentação e mais informações sobre diferentes iniciativas sustentáveis. Assim como em outros sites de crowdfunding, os empreendedores oferecem recompensas para cada faixa de valor doado – de uma receita da culinária tradicional ou um suvenir artesanal (para pequenas doações) ou até mesmo uma viagem para o local beneficiado, em caso de valores maiores.

Caso a meta não seja atingida no prazo máximo de 30 dias, o dinheiro é devolvido aos usuários que participaram. A GARUPA é mantida por incentivo de patrocinadores e as doações que atingirem a meta são repassadas integralmente aos donos de cada iniciativa – idealizadas, em sua maioria, por associações comunitárias, negócios sociais e ONGs locais. Toda proposta inscrita no site é avaliada pela equipe da GARUPA antes de entrar no ar.

Dentre os projetos já participantes está uma iniciativa da Associação Mico Leão Dourado, no Rio de Janeiro (veja vídeo aqui); um roteiro turístico da Estação Gabiraba, na Amazônia paraense; um empreendimento voltado ao artesanato no vale do Jequitinhonha; e um modelo inovador de observação de pássaros no rio Negro, na Amazônia.

Para o diretor-executivo da GARUPA, Demian Takahashi, a plataforma é uma oportunidade de “sinalizar o tipo turismo que queremos vivenciar e ver florescer no Brasil”. Acesse e conheça o portal:www.garupa.juntos.com.vc

O mundo mágico do Sítio do Picapau Amarelo chega a Diamantina

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No dia 28 de setembro, o Teatro Santa Izabel será palco do musical inspirado da obra de Monteiro Lobato. Repleto de magia e ilusionismo, a atração promete ser sucesso entre a criançada.

O Sítio do Picapau Amarelo, obra literária de Monteiro Lobato, há gerações tem encantado e mexido com o imaginário das crianças. A história de Pedrinho e das pessoas ao seu redor já foi adaptada para a TV nos formatos série e desenho animado e agora ganha uma adaptação teatral.

É em um formato de musical recheado de magia e ilusionismo, que a história ganha forma sobre o palco. Produzido pela SW Entretenimento, o espetáculo dirigido por Polyana Horta e Flávio Henrique (diretor musical) é encenado pelo ilusionista Henry Vargas e por atores e bailarinos da capital mineira.

O Mundo Mágico do Sítio do Picapau Amarelo chega ao Teatro Santa Izabel no dia 28 de setembro em duas apresentações, sendo uma gratuita, às 17h, para as crianças estudantes da rede pública. Já a segunda apresentação ocorre às 19h30, com o preço de R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia), os ingressos são vendidos na bilheteria do teatro.

A PEÇA

Após completar os estudos, Pedrinho volta ao Sítio para despedir-se do seu cavalo Pangaré. Enquanto isso na caverna, Cuca está desesperada, pois tem apenas 24h para quebrar um feitiço que a faz dormir por 7 anos consecutivos a cada 7 anos. Para quebrar esse feitiço, Cuca precisa roubar um livro mágico na biblioteca de D. Benta. Saci, muito desajeitado, ao tentar roubar o livro para ajudar sua prima Cuca, acaba mostrando a Pedrinho a existência do livro. O garoto descobre-se capaz de produzir e aprender várias mágicas e, a partir delas, têm que agora se livrar da Cuca para voltar a controlar O mundo mágico do Sítio do Pica Pau Amarelo.

SERVIÇO

O MUNDO MÁGICO DO SÍTIO DO PICAPAU AMARELO

Data: 28/09/2013
Local: Teatro Santa Izabel - Praça Dom Joaquim, 520, Centro - Diamantina

Horário:
19h30
Entrada: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)

Ponto de vendas: Bilheteria do Teatro Santa Izabel

Rede de Comunicação de Resultados

Flávia Rios

Informações para a imprensa

Cynthia Aguiar

(31) 2555-5050 | Ramal 207

(31)9745-3972

cynthia@redecomunicacao.com

www.redecomunicacao.com

Ciclo de palestras sobre educação infantil

Quadro Email - 4 2013

domingo, 8 de setembro de 2013

Chuva de saúde no Cerrado

Fonte: Carta Capital (clique aqui)

As frutas do bioma brasileiro, como a cagaita, o cajuzinho e o ticum, têm bem mais antioxidantes que a maçã. E podem originar novos remédios, até mesmo contra o câncer

Ao analisar o conteúdo de agentes antioxidantes em frutas do Cerrado, pesquisadores brasileiros fizeram uma descoberta interessante: comparadas à fruta mais consumida para fins terapêuticos no Hemisfério Norte, a maçã, as nossas são bem mais saudáveis. Aquela história de que uma maçã ao dia deixa a pessoa sadia vai mudar, pelo menos por aqui. Em termos de terapia antiestresse e antirradicais livres, as frutas do Cerrado deixam a maçã para trás. É o que mostra um estudo da doutora Sandra Arruda e colaboradores da Universidade de Brasília, publicado na Revista PLOS One.

O Cerrado é um bioma de pouca umidade e solo ácido e pobre, parecido com a Savana africana. Mas apresenta uma diversidade de flora impressionante: são mais de 1,1 mil espécies, 40% delas nativas. Esse ambiente hostil à vegetação funcionaria como um filtro, de forma a selecionar as espécies mais resistentes ao estresse oxidativo que causa o envelhecimento e a morte celular em plantas e animais. Esses mecanismos de defesa desenvolvidos pelas plantas podem ser usados em humanos como anti-inflamatórios, anti-hipertensivos e até como drogas anticâncer. A busca de novas moléculas terapêuticas na nossa natureza é um desafio enfrentado pelos cientistas brasileiros, já que recursos da indústria e do governo começaram a brotar nos últimos anos. E a riqueza de nossa flora atrai interesses de toda a comunidade científica mundial.

O estudo comparou 12 espécies nativas de frutas do Cerrado com a maçã: foram o araticum, o baru, a cagaita, o cajuzinho, a guabiroba, o ingá, o jatobá, o jenipapo, a jurubeba, a lobeira, a mangaba e o tucum. Os cientistas colheram 1 quilo desses frutos e extraíram os princípios ativos antioxidantes conhecidos: flavonóis, flavonoides amarelos, antocianinas, vitamina C e carotenos e mediram sua concentração nos extratos dessas frutas. E avaliaram sua capacidade de neutralizar radicais livres em várias reações químicas, comparando cada uma das frutas com a maçã. E concluíram: nove das 12 frutas (araticum, cagaita, cajuzinho, ingá, jenipapo, jurubeba, lobeira, mangaba e tucum) tinham altas concentrações de fenóis, e mais capacidade antioxidante do que a maçã.

Desses, o araticum e o tucum são os mais ricos em flavonoides. Cajuzinho, jatobá, jurubeba e tucum mostraram altos índices de vitamina C. As frutas que contêm mais componentes bioativos (portanto, as mais antioxidantes) são o araticum, a cagaita, o cajuzinho, a jurubeba, a lobeira, a mangaba e o tucum. Segundo os autores, se forem ingeridas porções diárias dessas sete frutas típicas do Cerrado, especialmente o araticum, a cagaita, a lobeira e o tucum, uma ação protetora antioxidante, antienvelhecimento e preventiva contra doenças crônicas poderá ocorrer.

O estudo também fez dois tipos de extrações das substâncias bioativas nas frutas, um com água e outro com álcool. Nas extrações alcoólicas, a quantidade de muitos antioxidantes obtida foi bem maior. Ou seja, uma caipirinha com frutas do Cerrado, pelo menos se ingerida com moderação, pode ser tão saudável quanto e bem melhor que suco de maçã.