O post sobre a antiga estrada de ferro, especialmente o trecho Diamantina-Barão de Guacuí, gerou uma boa discussão e vários comentários. Transcrevo abaixo um desses comentários devido ao seu rico conteúdo que nos leva a algumas reflexões importantes:
"Esse post nos permite iniciar uma longa e bela viagem pelos caminhos do "trem de ferro", marca indelével da Cultura Mineira. Destruídas que foram as estradas de ferro pelos interesses econômicos hegemônicos, digamos, "alienígenas”(sem xenofobias!), resta-nos as marcas do que foi, certamente, o meio de transporte mais utilizado por muitos brasileiros que a eles tiveram acesso, principalmente os de renda mais baixa. Fui um desses privilegiados (não pela renda, mas pelas viagens do trem!). Guardo com muita emoção as lembranças das viagens Caparaó-Carangola (Zona da Mata Mineira), no percurso pelas encostas das Serras do Caparaó (onde fica situado o Pico da Bandeira, com
Sugiro a continuidade dos posts, seguindo o traçado do ramal que ligava Diamantina até Corinto, atravessando o Espinhaço, com sua paisagem singular.
E quem sabe, ampliando para Minas Gerais, que já possuiu uma das mais extensas malhas ferroviárias do Brasil.
Constata-se, atualmente, uma leve retomada do uso das ferrovias para transporte de passageiros, principalmente no setor turístico, sendo que o crescimento da rede se dá essencialmente no setor de transporte de cargas, o que não era sem tempo, considerando as dimensões continentais de nosso país.
Fernando, conheço esta estrada, depois de Cons. Mata, tem a serra da Tocaia, é uma maravilha. Se vc tiver oportunidade vá conhecer.
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