sexta-feira, 27 de julho de 2012

Vinho e azeite de Diamantina

Fonte: Viver Brasil

Ainda no século 18, o antigo Arraial do Tijuco, hoje Diamantina, produzia vinho de qualidade. No período colonial, as famílias europeias tinham em sua base alimentar o alto consumo da bebida de Baco. Como a logística para se fazer chegar a bebida à região era complicada, as famílias começaram a plantar as primeiras mudas viníferas, que também abasteciam os membros da corte e da igreja. No início do século 20, a viticultura alcançou expressão econômica e as antigas parreiras resistiram em alguns quintais da cidade histórica e dos distritos de Gouveia e Conselheiro Mata.

“Sabe-se desde a introdução das primeiras mudas de vitis em Diamantina que as características da região (clima, relevo, solo, amplitude térmica, altitude, umidade do ar e regime de chuvas) eram extremamente favoráveis à cultura. Tais condições especiais proporcionaram frutos de qualidade inconfundível e sabores característicos, um verdadeiro terroir do Alto do Jequitinhonha”, explica Leonardo Soeiro Pinheiro, um dos proprietários da fazenda Altitude Máxima, em Diamantina.

Em pleno século 21 o que se vê é o resgaste histórico e da tradição vinícola.  Em 2005, João Francisco Meira, proprietário do sítio Quinta D´Alva, começou o plantio experimental de nove variedades de vitis europeias para selecionar as mais apropriadas para a região (syrah, tempranillo, cabernet sauvignon, merlot, pinot noir, pont meunier e as brancas chardonnay, moscatel peti gran e manzana). Essa iniciativa ousada e pioneira gerou conhecimentos que estão sendo utilizados por um consórcio inovador de empresários, criado em 2009.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

2 comentários:

  1. Quanto mais se cavuca a história de Diamantina, mais e mais "diamantes" vão aparecendo... Essa notícia da produção de uvas, azeite, e vinho, é totalmente nova e inusitada pra mim. Muito interessante. Oxalá eu possa um dia tomar um bom vinho de Diamantina, em Diamantina. Saudações fraternas!

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  2. Taunay, como diz nosso amigo Saul: por aqui, atrás do morro sempre tem outros morros...incrível como esse lugar é rico de histórias. Em breve, você terá mais motivos para nos visitar. Grande abraço,

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