quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fim do mundo

O discurso do homem

Na leitura da finitude,

Interpreta o calendário

Da civilização Maia

 

Vítima de maus-tratos

O mundo geme de dor,

E num ataque de fúria

A natureza se revolta

 

Na esquina da violência

Vidas murcham sem cor,

Como pétalas queimadas

Na aridez do insensível

 

A humanidade acordou

E teme o fim do cosmo,

No diálogo com a perda

Dói a saudade do existido

 

Pensativo o universo

Tão distante do original,

Teme o fim do homem

E a vida filosofa o tempo

 

Todo dia o mundo acaba

Quando o ódio cheio de ódio,

Mata a essência do amor

No coração planeta da vida.

 

Beth Guedes - (21.12.12)

 

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