Vivemos em uma sociedade informacional e globalizada onde as novidades que aparecem na internet surgem em grandes ondas. Foi assim com o yahoo, google, msn, orkut, youtube e outros. A última grande novidade é o Twitter, um site miniblogs que está crescendo de forma surpreendente em todo o mundo. Veja abaixo a reportagem sobre essa nova febre publicada no Jornal Gazeta Mercantil (15/04):
A primeira reação que muitas pessoas têm em relação ao Twitter é de confusão. Por que iriam querer ler mensagens curtas sobre o que alguém comeu no café da manhã? É uma pergunta razoável.
O Twitter tem14 milhões de usuários diários, que visitaram o site 99 milhões de vezes no mês passado para ler postagens feitas de celulares e computadores.
Individualmente, muitos dos "tweets" - como são chamadas as mensagens de até 140 caracteres enviadas por esse microblog - parecem fúteis. Mas, tomada em conjunto, a corrente de mensagens pode transformar o Twitter numa ferramenta surpreendentemente útil para resolver problemas e dar uma ideia do clima digital. Empresas como a Starbucks, a Whole Foods e a Dell podem saber o que seus clientes pensam de um produto, permitindo a adaptação rápida de campanhas de marketing. Na semana passada, na Moldávia, manifestantes usaram o Twitter como uma ferramenta de comício enquanto em outros países as pessoas olhavam seus tweets para entender o que se passava no país pouco conhecido.
E, no fim de semana, a Amazon.com entendeu a importância de responder ao público do Twitter. Depois que um escritor descobriu que a Amazon.com havia reclassificado seus livros com temas gays e lésbicos como "adultos" e os retirou dos rankings de pesquisas e vendas, irrompeu um protesto nos blogs e no Twitter. A companhia sentiu-se obrigada a responder apesar do feriado de Páscoa, primeiro informando que o problema se devia a "um defeito no nosso sistema", mas depois culpando um "erro infeliz no nosso sistema" que afetou mais de 57 mil livros sobre saúde e sexo.
Logo, as máquinas poderão entrar em contato com o mesmo número de pessoas através do Twitter. Corey Menscher, estudante formado da Universidade de Nova York, desenvolveu o Kickbee, uma faixa elástica com sensores vibratórios que sua esposa grávida usava para alertar o Twitter cada vez que o bebê chutava: "Eu chutei mamãe às 20:05 na sexta-feira, 2 de janeiro!" Menscher agora pensa em vender o produto.
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