Fonte: Wikipedia e Blog do Banu
Há controvérsias quanto à origem da fundadora da cidade de Araçuaí. Mas a versão mais aceita, tanto das suas atividades quanto da sua trajetória é a seguinte: Luciana Teixeira era dona de uma casa de mulheres em um lugarejo chamado Itira , onde acontece o encontro dos rios Araçuaí e Jequitinhonha. Lá havia apenas uma igreja, a casa de mulheres e poucos moradores.
Uma vez por semana, canoeiros que comercializavam querosese e sal desciam da Bahia e sempre paravam neste lugarejo. Devido à quantidade de mulheres em sua casa, Luciana Teixeira acabou tornando-se a maior freguesa dos canoeiros que, por sua vez, aproveitavam a parada para desfrutar dos serviços encontrados na casa de lazer.
Com o passar do tempo, devido às suas atividades, Luciana Teixeira e suas mulheres acabaram expulsas de Itira pelo bispo que lá ordenava. Subindo o rio Araçuaí, Luciana chega à fazenda Alegre, onde se aloja e reestrutura sua casa de mulheres.
Ao descobrirem que a melhor freguesa e a melhor diversão havia mudado de lugarejo, os canoeiros passaram a não parar em Itira, iam direto para a Fazenda Alegre. Assim iniciou-se um comércio, em que Luciana Teixeira, canoeiros e fazendeiros vendiam e compravam entre si.
Assim, com o crescimento do comércio, cresceu uma vila nas margens do rio Araçuaí. Em 1870, maior e mais populoso, o lugarejo é emancipado. Hoje, mais de um século depois, a cidade, que acabou se chamando Araçuaí, se localiza no norte do estado de Minas Gerais, é pólo cultural do Vale do Jequitonhonha e, segundo o IBGE de 2006, possui 153.657 habitantes divididos em oito municípios, um deles é Itira, que continua do mesmo jeito: uma igreja com algumas casinhas ao redor.
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