
No livro Hospício da Diamantina: a loucura na cidade moderna, a autora Maria Cláudia Almeida Orlando Magnani analisa a loucura e as práticas psiquiátricas em Diamantina, no Brasil e no mundo nos séculos XIX e XX. A linha tênue entre ser normal e ser louco aparece nítida nas páginas do livro de Magnani e revela que o abandono do prédio pode significar algo mais do que o simples abandono de uma edificação histórica. A reconfiguração das estratégias de tratamento dos portadores de sofrimento mental, expressa na luta antimanicomial, deve significar o abandono material da história da saúde mental entre nós? A pergunta fica aberta para que as autoridades responsáveis e os estudiosos do assunto nos ajudem a preservar essa história e esse prédio.
A sociedade de Diamantina precisa se mobilizar para não deixar que essa construção e sua importância histórica desapareçam.
ResponderExcluirAtenção, autoridades!!!!!