No livro Hospício da Diamantina: a loucura na cidade moderna, a autora Maria Cláudia Almeida Orlando Magnani analisa a loucura e as práticas psiquiátricas em Diamantina, no Brasil e no mundo nos séculos XIX e XX. A linha tênue entre ser normal e ser louco aparece nítida nas páginas do livro de Magnani e revela que o abandono do prédio pode significar algo mais do que o simples abandono de uma edificação histórica. A reconfiguração das estratégias de tratamento dos portadores de sofrimento mental, expressa na luta antimanicomial, deve significar o abandono material da história da saúde mental entre nós? A pergunta fica aberta para que as autoridades responsáveis e os estudiosos do assunto nos ajudem a preservar essa história e esse prédio.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
A Casa dos Loucos
Na rua da “caridade”, no anexo da “santa” casa de misericórdia, o antigo prédio da Casa dos loucos (portadores de sofrimento mental) em Diamantina, pede socorro. O prédio desperta a curiosidade dos estudiosos da psiquiatria, pois na longínqua cidade do interior de Minas Gerais já se aplicava, em pleno século XIX, muitas teorias sobre o adoecimento mental produzidas em diferentes partes do mundo. Na exposição Olhar Diamantina, organizada pela UFMG, Clébio Maduro participa tendo o casarão da Casa dos loucos (para portadores de sofrimento mental), hoje em processo acelerado de depredação física, como referência inicial.
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A sociedade de Diamantina precisa se mobilizar para não deixar que essa construção e sua importância histórica desapareçam.
ResponderExcluirAtenção, autoridades!!!!!