segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lobo de Mesquita e as origens da musicalidade em Diamantina

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, atual Serro, Sec. XVIII --- Rio de Janeiro,1805), foi um organista, regente e compositor brasileiro. É patrono da cadeira número 4 da Academia Brasileira de Música.Estudou música com o padre Manuel da Costa Dantas, mestre-de-capela da matriz de Nossa Senhora da Conceição do Serro. Foi para Arraial do Tijuco (1776), hoje Diamantina, para ser responsável pela instalação na Matriz de Santo Antônio de um órgão fabricado pelo Padre Manuel de Almeida e Silva, onde desenvolveu sua carreira como organista e compositor (Regina caeli laetare, 1779 até que entrou para a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo (1789). 

Alferes do Terço de Infantaria dos Pardos, foi o encarregado de um oratório para a Semana Santa (1792). Regeu a música para o tríduo do período (1798-1799), na matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, e as Quarenta horas, do período seguinte (1800-1801). A partir daí até sua morte, tocou nas missas da igreja da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro, cidade onde morreu. Um de seus ofícios de defuntos foi apresentado na vila de Caeté, MG, em 25 de janeiro de1827, em memória da Imperatriz Leopoldina, o que mostra que o compositor era ainda reconhecido e lembrado mais de vinte anos depois do seu falecimento 

Existem apenas dois manuscritos autógrafos do compositor, a Antífona de Nossa Senhora (1787) e aDominica in Palmis (1782), mas há muitas cópias do restante de sua obra, como ladainhas missas, ofícios e novenas. Todas as outras obras conhecidas de sua vasta produção aparecem em cópias de fins do século XVIII e, em sua maioria, do século XIX.

Clique aqui e veja no youtube  a gravação de Christus Factus Est de Lobo de Mesquita. Essa música foi cantada pelos Meninos Cantores da Catedral de Novo Hamburgo 

Fonte: Wikipedia

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