Recomendo a leitura do livro dos professores Antônio Carlos Fernandes e Wander Conceição, La Mezza Notte: o lugar social do músico diamantinense e as origens da Vesperata. O rico texto nos revela a tradição musical da sociedade do Arraial do Tijuco, destaca a importância do músico Lobo de Mesquita e resgata a origem da Vesperata na década de 30 do século passado pelas mãos do Maestro Piruruca. Outro aspecto muito interessante analisado pelos autores é a importância da Banda do 3º Batalhão da Polícia Militar para a construção e preservação da história musical de Diamantina.
Enfim, uma leitura obrigatória para quem aprecia a Vesperata e gostaria de aprofundar um pouco mais sobre a sua história e representatividade na sociedade diamantinense.
Foto: Treliça
Foto: Treliça
Já fui à Diamantina algumas vezes, mas nunca presenciei a Vesperata, espero que não faltem oportunidades. Dizem que é um espetáculo emocionante! Certa vez, no festivel de inverno da UFMG, provavelmente no ano de 2004, um grupo de artistas, liderados pela professora Vera Casa Nova, da Faculdade de Letras da UFMG, promoveu um espetáculo no qual a imagem dos músicos da Vesperata foi projetada nas ruas da cidade (no chão) enquanto as pessoas ouviam e assistiam das sacadas das casas. Uma inversão de posições engenhosa que gerou um efeito muito legal, ao mesmo tempo em que prestou uma homenagem a um dos eventos culturais mais significativos da cidade. Vou procurar os registros desse acontecimento para ver se o Fernando apresenta aqui no blog.
ResponderExcluirViva Diamantina, lugar de diálogo entre o moderno e o eterno...
Saudações ao Fernando pelo blog, cada vaz mais recheado de história e de boas estórias...
Taunay Gripp Mota
Taunay,
ResponderExcluirGostaria muito de publicar esse diálogo por aqui. Caso consiga algo, basta me enviar.
Você está convidado a presenciar a Vesperata no dia 28/03, primeira do ano.
Um abraço
Fernando