Na língua Tupi ele significa pedra afiada ou aguda. Em minhas andanças pela região de Diamantina é ele que me orienta. O botânico francês August Saint Hilaire também o descreveu como uma importante referência geográfica em suas pesquisas pelo Brasil na primeira metade do século 19. Está presente em músicas, poemas, fotos e relatos. O Pico do Itambé (2002m de altitude) é o cenário perfeito para essas paisagens e acontecimentos históricos. Além disso, por possuir um rico acervo de fauna e flora, a região foi transformada em Parque Estadual pelo Instituo Estadual de Florestas, em 1998.
De acordo com o IEF Parque Estadual do Pico do Itambé possui riquezas naturais como cachoeiras, cursos d'água e vegetação únicas. Abrange em seus domínios, várias nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce. No Parque situa-se o Pico do Itambé, com seus 2.002 metros, um dos marcos referenciais do Estado.
Campos rupestres de altitude e cerrado compõem a cobertura vegetal nativa do Parque. Nos fundos de vales ocorrem manchas de solos de aluvião, de maior fertilidade, sobre os quais se desenvolve exuberante mata pluvial altimontana, onde podem ser encontradas espécies como o pau-d'óleo, a sucupira, o ipê, o cedro, o jatobá, o ingá e a candeia, entre outras. Nos campos de altitude ocorrem espécies raras e endêmicas de orquídeas.
Uma fauna bastante rica relaciona-se com a diversidade florística e com os recursos hídricos. Dentre os animais, constantes da lista oficial de animais ameaçados de extinção, destacam-se a onça-parda e o lobo-guará.
Fotos: Gladistone e Treliça
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