Clique aqui e conheça um pouco mais do trabalho do artista.

Você tem informações sobre estes registros de tranporte coletivo de Diamantina?
Compartilhe conosco nos comentário.
Olá pessoal, depois de longos meses de trabalho finalmente está pronto o CD Janelas do grupo Músicas do Espinhaço.
As 13 faixas podem ser baixadas gratuitamente em www.musicasdoespinhaco.com.br/janelas
Compartilhem, divulguem, comuniquem.
Em breve retornamos com as datas dos shows.
Abraço-espinhaço!
Bernardo, Gustavo, Matheus, Rafa e Zé
www.musicasdoespinhaco.com.br
A ARSAE - Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais, publicou neste sábado (25/05), no “Minas Gerais”, a Resolução de reajuste tarifário da COPANOR – Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A.
O estudo feito pela Agência Reguladora definiu um índice de reajuste médio das tarifas da COPANOR de 2,84%. O índice calculado pela ARSAE foi fortemente afetado pelo impacto da redução das tarifas de energia elétrica nas despesas da COPANOR, ficando abaixo dos principais índices de preço (IPCA: 6,48%; INPC: 6,95%; IGP-M: 6,33%). Caso o reajuste da energia elétrica fosse igual ao IPCA acumulado no período, o índice da Copanor teria sido maior em 3,74 pontos percentuais.
A Resolução nº 36/2013 e a Nota Técnica nº 05/2013 já estão disponíveis no site da ARSAE-MG (www.arsae.mg.gov.br). A nova tabela terá aplicação a partir de 24 de junho.
ARSAE-MG
A ARSAE-MG é uma autarquia especial criada pelo Governo de Minas em 2009, com as atribuições de editar normas para a prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário realizada pelos prestadores regulados.
O objetivo da regulação do setor, nos termos da legislação federal, é garantir aos usuários a regularidade, a continuidade e a segurança na prestação dos serviços, bem como buscar a melhoria crescente da eficiência técnica e econômica dos serviços prestados. No caso específico das tarifas, a ARSAE busca a combinação da modicidade tarifária com o equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços e sua expansão.
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Ele é Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Neurofuncional, Mestre em Ciências da Saúde – Faculdade de Medicina – UFMG e Doutor em Neurociências – ICB- UFMG. Foi docente do Centro Universitário Izabela Hendrix (Belo Horizonte) e da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucurí – UFVJM – Campus de Diamantina-MG. Nesta última instituição atuou como Diretor da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão da Santa Casa de Caridade de Diamantina e Hospital de Nossa Senhora da Saúde. É pesquisador na área de saúde coletiva e neurociências, com artigos em periódicos nacionais e internacionais. Atualmente é docente da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF – Departamento de Medicina e Fisioterapia – Campus de Governador Valadares.
Nesta entrevista exclusiva ao Passadiço Virtual o Professor Peterson nos fala sobre a sua passagem por Diamantina, especialmente sobre a sua visão sobre as dificuldades e as perspectivas para a área da saúde em Diamantina e no Vale do Jequitinhonha.
Sorteio de dois ingressos para o Show do Pedro Morais em Diamantina!
Para participar é simples:
1 - Curta a página da Treliça no Facebook (www.facebook.com/trelica).
2 - Compartilhe esta imagem publicamente no seu Mural do Facebook.
3 –Clique no botão “Quero Participar“ na aba Promoções, no topo da página ou diretamente no link www.sorteiefb.com.br/trelica/202583
O sorteio será na quinta feira dia 30.
Serão sorteadas duas pessoas que ganharão 01 (um) ingresso cada.
Os ganhadores deverão buscar pessoalmente seu ingresso em nossa loja até até às 12:00 hs. do dia 1º de junho de 2013, sábado.
Fonte: 3º PEL BM DIAMANTINA
O uso de escadas é muito comum em muitos segmentos, atividades trabalhistas e até de uso doméstico. O problema é que, se mal utilizadas, elas podem ser objeto de muitos acidentes de trabalho. Sempre que utilizar uma escada, deve-se ater aos cuidados básicos de segurança: amarre-a a uma estrutura firme e adote o uso do cinto de segurança. É importante também que o piso em que ela seja apoiada seja firme, plano e estável. Nunca carregue objetos ou outros materiais enquanto subir escadas. É importante que as duas mãos fiquem livres ao se escalar alturas.
Para utilizar corretamente a escada, siga algumas dicas de segurança:
O uso de escadas é uma atividade séria, que envolve riscos de acidentes graves e/ou fatais. Não é aconselhável o uso de escadas por:
As quedas são um dos maiores riscos para quem trabalha em andaimes. Na grande maioria dos casos leva à morte. Siga alguns cuidados para a sua segurança:
Bombeiro, o amigo certo nas horas incertas!
Fonte: Diamantina Folia (clique aqui)
A histórica cidade de Diamantina em Minas Gerais, deverá ser cenário mais uma vez de uma minissérie da Rede Record. Segundo informações a minissérie “Os Milagres de Jesus” que tem gravações previstas para o segundo semestre deste ano, serão gravadas na histórica cidade mineira.
A minissérie será dividida em 20 capítulos, todos contados a partir do ponto de vista da pessoa que recebeu o milagre. O personagem Jesus será um coadjuvante, e cada capítulo da minissérie terá um protagonista diferente.
“Os Milagres de Jesus” foi escrita por Renato Modesto e contará com a direção de João Camargo, a estreia esta prevista para o primeiro semestre de 2014.
Como parte da programação cultural da II Semana da Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM, a Praça Barão de Guaicuí (Mercado Velho), em Diamantina, será o palco de entrega dos prêmios aos melhores trabalhos do evento, a partir das 21 horas. Em seguida, a cantora e rabequeira, Renata Rosa, acompanhada por sua banda, fará o show de encerramento da II Sintegra.
A banda é composta pelos músicos Hugo Linns (viola de dez cordas, baixo e vocais); Pepe da Silva (viola de dez e sete cordas, bandola e vocais); Ana Araújo (percussão fina e vocais); e Helder Amendoim (percussão e vocais).
Nascida em São Paulo, Renata Rosa mora atualmente em Recife (PE). Cantora, compositora e rabequeira, viveu na região no Baixo São Francisco, onde o canto polifônico indígena tornou-se uma de suas principais escolas e fontes de inspiração e, posteriormente, na mata-norte de Pernambuco, onde tomou parte em tradições como o maracatu rural, o coco e o cavalo-marinho. Essas vivências encontram-se com o seu fascínio pela música árabe e do leste europeu, dialogam com o jazz e a música clássica e dão origem a caminhos sonoros particulares em que a voz ocupa um lugar de destaque. Seu disco de estreia (“Zunido da Mata”) recebeu o Prêmio Choc de L’Année 2004; e o segundo, “Manto dos Sonhos”, rendeu-lhe o Prêmio da Música Brasileira 2009. No momento, prepara seu terceiro CD, “Encantações”.
Leia o texto escrito pela cantora, a pedido da comissão organizadora do evento, sobre suas lembranças: da família, do distrito diamantinense de Mendanha e da cidade de São Gonçalo do Rio Preto.
Autor: Leonardo Pinheiro
Nesta semana, em visita à seção de vinhos do Supermercado Verde Mar, em Belo Horizonte, me deparei com algo muito interessante, uma garrafa do vinho PRIMEIRA ESTRADA, da Sociedade Vinícola Estrada Real, primeiro lote de 2010.
A primeira impressão foi de espanto, pois a garrafa custa R$ 74,50 (preço de vinho nacional top, com tradição e qualidade já estabelecidos).
Ao examinar a garrafa com mais critério, me deparei com informações bem interessantes, sendo a principal delas, a seguinte: Embora o vinhedo esteja localizado em Três Corações-MG, a produção e envase do vinho ocorre em Espírito Santo do Pinhal – SP (a 230km de distância de Três Corações). Também me chamou atenção a sede da Sociedade Vinícola Estrada Real estar no município de Caldas-MG (a 185km de Três Corações).
Portanto, ao meu entender, é um vinho que não possui uma Denominação de Origem, um "terroir", modelo o qual desejamos implementar em Diamantina, onde todo o processo ocorrerá nas terras altas do Jequitinhonha, gerando tecnologia, emprego, renda e potencial de turismo a nossa cidade.
Há pouco tempo atrás, uma consultora do Sebrae publicou na Voz de Diamantina, um artigo sobre a Sociedade Vinícola Estrada Real - onde fazia diversos elogios ao novo "Vinho Mineiro". Estou certo de que nosso projeto é, sob todos os aspectos, ainda mais inovador e sustentável. Além disso, ao ler a história abaixo descrita, que consta no rótulo do vinho Primeira Estrada, imagino o potencial de marketing que os aspectos históricos, comprovadamente existentes em nossa região, podem denotar diferenciação ao nosso produto.
(Cópia do contra-rótulo da Garrafa do vinho Primeira Estrada)
________________________________________________________________
Primeira Estrada
SYRAH
Safra 2010
Vinho Tinto de Mesa Seco Fino
Vinícola Estrada Real
750 ml
13,5 % vol
Vinícola Estrada Real
Syrah Primeira Estrada
Em 1819, em sua expedição às nascentes do Rio São Francisco o Botânico Francês Auguste Saint Hilaire percorreu as montanhas do sul de Minas Gerais.
Naquela época ele registrou “... A notável superioridade das uvas colhidas no inverno com relação as do verão...”. Quase dois séculos após, viticultores brasileiros e franceses se uniram para instalar um moderno vinhedo na Fazenda da Fé, em Três Corações, situada na mesma região percorrida por Saint Hilaire, aliando história, paixão pela vitivinicultura e tecnologia para criar um vinho pioneiro: o Syrah Primeira Estrada.
O ciclo de maturação e colheita das uvas ocorre no outono e inverno, e neste período as encostas da Região Cafeeira do Sul de Minas Gerais são banhadas por dias ensolarados e secos, seguidos de noites frias, o que imprime um ciclo longo às videiras, e permite que as uvas alcancem perfeito estado de maturação, exprimindo todo o seu potencial qualitativo.
Os vinhos obtidos nesta condição climática privilegiada possuem aromas finos e elegantes, cor intensa, excelente equilíbrio em boca e potencial de envelhecimento inéditos.
Vinho Tinto de Mesa Seco Fino. Ingredientes: Uvas viníferas Syrah (Vitis Vinifera), conservador INS 220. Evite o consumo excessivo de álcool. Validade: Indeterminada, desde que conservado em local seco e fresco, ao abrigo de luz e preferencialmente na posição horizontal.
Produzido e engarrafado por Agrícola Guaspari Indústria e Comércio de Vinhos Ltda. Rua Pedro Ferrari, 300 Parque dos Lagos – CEP: 13.990-000 – Espírito Santo do Pinhal – SP – CNPJ: 11.005.453/0001-27 IE: 530.100.772.110. Responsável Técnico: Ana Paula Sossai Tessarini , CREA SP: 5062655348. Para Sociedade Vinícola Estrada Real Ltda. Sítio do Jacarandá II, CP. 56. CEP 37780.000 – Caldas MG. CNPJ: 08892794/0001-57 INSC. EST.: 0010493720057. Registro do produto no MAPA sob o nº SP-10864 00001 Lote: 001/2010.
Sábado é dia de encerramento do Sons no Vale; programação reúne diversos artistas do Jequitinhonha
Após três dias de oficinas e de encontros musicais, o Sons no Vale promove sua apresentação de encerramento em Diamantina. O show é neste sábado (25), a partir das 19 horas, na Praça Doutor Prado.
Além da exibição do trabalho da oficina de musicalização, a programação reúne, também, grupos, músicos e apresentações populares da região, como o Tambor do Rei Tiago, de Minas Novas, e Dona Dina, que promove o Coral das Pastorinhas, de Couto de Magalhães de Minas. Algumas dessas atrações são figuras das 22 cidades por onde o Sons no Vale realizou oficinas e também a pesquisa para o projeto.
Já no domingo tem sessão de cinema, também na Praça Doutor Prado, às 19 horas. O destaque é a exibição do documentário produzido sobre Diamantina, em que é feito um levantamento dos “causos”, personagens famosos e anônimos, típicos da cidade histórica. Também haverá a exibição do curta “Caçadores de Saci”, de Sofia Federico, e a animação “Rio”, de Carlos Saldanha.
Toda a programação é gratuita.
O Sons no Vale percorreu, até agora, 22 cidades do Jequitinhonha. Mais de 16.300 pessoas foram atendidas pelo projeto através das oficinas de Sonorização, Iluminação e Musicalização ou pelas apresentações e cinema.
SERVIÇO
Encerramento Sons no Vale
25 e 26 de maio de 2013
Local: Praça Doutor Prado, Diamantina
Horário: 19 horas
PROGRAMAÇÃO GRATUITA
Patrocínio
Vale
(Lei Federal de Incentivo à Cultura)
Apoio
Idene
Realização
Confluência – Ações para a Cidadania
Cinear Produções e Exibições
Já é possível notar algo de novo sob os céus de Diamantina. Vai virando coisa do passado aquela frenética indústria de armação de palcos. Rara era a semana em que não se viam palanques e toda a parafernália que os compõe sendo montados em nossos principais logradouros. Dos cofres da prefeitura, das arcas do estado, das burras da união choviam recursos para esse tipo de populismo a que se deu o pomposo nome de “políticas públicas”.
Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 615, de 25 de maio de 2013
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No dia 18 de maio de 2013, em comemoração ao aniversário de 223 anos, a Santa Casa de Caridade de Diamantina recebeu com grande honra o Prof. Dr. Sebastião Gusmão, formado em Neurocirurgia pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG) e pela Universidade de Estrasburgo, na França, além de ser mestre e doutor em Neurocirurgia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor titular de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Chefe de Serviço de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da UFMG; Coordenador do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte (MG); Responsável pela pós-graduação na área de Neurocirurgia e em Ciências Aplicadas à Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG; além disso, reúne premiações, como Doctor Honoris causa pela Universidade de Amiens (França). Atuante na área de pesquisa de anatomia neurocirúrgica, sendo autor de 10 livros e 102 artigos.
O mesmo proferiu a palestra com o tema “A história da Saúde no Vale do Jequitinhonha” no prédio Comendador Brant “Antigo Hospício”, no qual abriu as comemorações do aniversário de 223 anos da Santa Casa de Caridade de Diamantina. A palestra lembrou da função política e social que esta casa de saúde vem exercendo.

Alguém consegue identificar o local desta foto?
O provedor da Santa Casa de Caridade de Diamantina tem o prazer de convidar toda a comunidade de Diamantina para a Inauguração do “antigo hospício, antes em ruínas e agora o Centro Administrativo Provedor Comendador Brant, a realizar-se no dia 23 de maio de 2013 (quinta-feira) às 18:00 horas no prédio Comendador Brant “Antigo hospício”.
Espaço privilegiado de cultura no interior de Minas, o Teatro Santa Izabel, em Diamantina recebe, dia primeiro de Junho, sábado o trabalho autoral do músico e compositor Pedro Morais. Revelação da nova safra da música brasileira, Pedro irá se apresentar em Diamantina em show solo, comcomposições próprias.
Trajetória
Pedro Morais começou a tocar aos sete anos, dedilhando seu bandolim em Serestas e rodas de choro em Minas Novas, cidade do Vale do Jequitinhonha onde passou a infância e adolescência.
De formação autodidata, percebeu-se como músico graças ao violão, que maneja com notável destreza e um estilo peculiar, que oscila entre a delicadeza e a pegada rasgante típica do flamenco.
O canto só entraria em sua vida tempos mais tarde, por insistência do pai. Desde o primeiro disco (lançado pela +Brasil), coleciona elogios e reconhecimento de crítica e público. Já dividiu o palco com artistas respeitados como Lenine, Paulinho Moska, Otto, Milton Nascimento, Ed Motta, Ângela Rô Rô, Lô Borges, entre outros grandes nomes na música brasileira.
No seu segundo disco, “Sob o Sol”, produzido pelo experiente Chico Neves e publicado pela +Brasil, Pedro segue a estrada da música refinada, mas sem hermetismos, com letras que exalam verdade e poesia. É pop com sofisticação.
O resultado é um disco visceral: a um só tempo enérgico, íntimo e tocante. Um universo de afetividades, com atenção especial a temas pertinentes aos tempos de hoje, a exemplo da questão ambiental, cuja abordagem não dispensa uma leve e saborosa complexidade poética.
Facebook Teatro Santa Izabel: https://www.facebook.com/santa.izabel.5?fref=ts
Principais Festivais:
- Vencedor do 21° Festur - Festival da Canção de Turmalina (Vale do Jequitinhonha) (2001)
- Vencedor do 22° FESTIVALE - Festival da Música do Vale do Jequitinhonha (2002)
- Vencedor do Conexão Telemig Celular de Música de 2004
- Finalista do Festival da Canção de Boa Esperança (2007)\
Participações em discos:
Participações em discos de vários artistas Mineiros como Celso Adolfo, Flávio Henrique, KaduVianna, Raquel Coutinho, Lucas Avelar, Lílian Nunes entre outros; Coletâneas e projetosespeciais como a Coletânea da Rádio Inconfidência, Disco do projeto BDMG Cultural,Coletânea do projeto Stereoteca...
Participação em shows: Participações em shows ao lado de artistas consagrados como Paulinho Moska, Toninho Horta, Flávio Venturini, Beto Guedes, Chico Amaral, Na Ozzeti,Simone Guimarães, Milton Nascimento, Ron Carter, Wayne Shorter, Juarez Moreira, Túlio Mourão, Vander Lee, Chico César, Zeca Assumpção, Nivaldo Ornelas, Beto Lopes, Murilo Antunes, Marina Machado, Weber Lopes, Sérgio Santos, Flávio Henrique entre outros.
Como parte da programação cultural da II Semana da Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão (Sintegra) da UFVJM, será realizada, no Teatro Municipal Santa Izabel, uma exposição de peças de cerâmica do artesão Ulisses Mendes, de Itinga.
A abertura da exposição acontecerá no dia 3 de junho, segunda-feira, às 20 horas. De terça a sábado (4 a 8 de junho), o horário de visitação será das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.
O Teatro fica na Praça Dom Joaquim, 166 – Centro – Diamantina e o telefone é: (38) 3531-7180.
A exposição conta com o apoio do Teatro Santa Izabel, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio da Prefeitura de Diamantina.
Acontecerá no sábado, 08 de junho, de 14 às 18 horas, o Seminário “Arte e universidade no contexto do Sistema Nacional de Cultura”. O evento faz parte da programação cultural da II Semana da Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão (Sintegra) da UFVJM.
Às 14h30, haverá a mesa-redonda “Mestres populares, cultura e ciência”; com Ulisses Mendes (artesão da cidade de Itinga, no Vale do Jequitinhonha), Frei Chico (frade franciscano, músico e pesquisador da cultura e da religiosidade populares) e Cesária Alice Macedo (representante do Ministério da Cultura em Minas Gerais). Às 16h30, o músico e professor Ivan Vilela fala sobre “A experiência do curso de Viola Caipira na USP”.
Para abrir o seminário, o Grupo de Ginástica de Diamantina, coordenado pela prof.ª Priscila Lopes, do curso de Educação Física da UFVJM, fará uma breve apresentação.
O endereço do Teatro Municipal Santa Izabel é Praça Dom Joaquim, 166 — Centro — Diamantina. Telefone: (38) 3531-7180.
Expoente do atual cenário musical de Minas Gerais, Pedro Morais, cantor e violonista, vem se consagrando como um cantor original, dono de uma voz privilegiada, e como um exímio compositor. O cantor, que acaba de lançar seu segundo CD, intitulado “Sob o Sol”, se apresentará em Diamantina no Teatro Santa Izabel no próximo dia 1º de junho, ás 21 horas. Em breve, mais informações.
Fonte: (Itamar Rigueira Jr./Boletim UFMG 1819)
Afetadas de formas diferentes pela escassez cíclica de água, comunidades rurais no Alto do Jequitinhonha, no Nordeste de Minas, criaram estratégias – produtivas e políticas – para lidar com a situação. Lógicas de consumo, critérios de prioridade e técnicas de administração comunitária de abastecimento e acesso às fontes compõem o repertório de gestão da escassez.
Estudos que exploram a relação desses agricultores com a água estão reunidos no livro Lavradores, águas e lavouras: estudos sobre gestão camponesa de recursos hídricos no Alto Jequitinhonha, recém-lançado pela Editora UFMG. A coletânea de artigos analisa, sob diferentes ângulos, os dilemas originados da tensão entre consumo, conservação e regulação da água em comunidades camponesas.
“Esses estudos mostram que existem singularidades locais, regionais e nacionais. E que é preciso transformar cada particularidade de uso, gestão e conhecimento na base da norma geral de regulação das águas”, explica a professora do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG Flávia Maria Galizoni, organizadora da obra.
De acordo com a pesquisadora, as populações rurais e seus sistemas locais de acesso à água inspiram reflexões fundamentais: “Devemos discutir sobre a quem pertence a água, quais as prioridades de uso e como ela deve ser distribuída e partilhada”.
Enfrentamento
A coletânea resulta de trabalho que uniu o Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar (Núcleo PPJ), da UFMG, o Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica (CAV) e o Centro de Voluntariado Internacional (Cevi). Essas organizações se viram frente a frente com o tema da água por iniciativa de comunidades que, desde o final dos anos 1990, tiveram que lidar com a escassez mais crítica.
“As nascentes secavam, as águas minguavam e o abastecimento já era feito, em parte, por carros-pipa. As famílias, então, se organizaram e articularam apoio externo para compreender a situação”, conta Flávia Galizoni.
A obra começa apresentando a realidade no Alto Jequitinhonha e a rede que envolve comunidades rurais, organizações sociais e universidade. “Esta primeira parte mostra como as comunidades desenvolveram tecnologias para lidar com a água, e os ensinamentos desse esforço, além de abordar inovações metodológicas na relação entre academia e organizações civis”, salienta Flávia Galizoni, que é doutora em Ciências Sociais pela Unicamp.
Capítulos seguintes contêm etnografias e estudos técnicos que sintetizam aprendizados de quase 14 anos sobre aspectos como alterações na dinâmica da água e organização do trabalho familiar a partir da disponibilidade hídrica.
A obra trata também de experiências que uniram comunidades, ONGs e pesquisadores – como as de conservação comunitária de nascentes – e de conhecimentos acumulados por universidades e projetos de cooperação internacional. Além de pesquisadores da UFMG e de outras universidades, os artigos são assinados por agricultores e profissionais ligados a organizações civis.
Em texto de introdução ao livro, Flávia Galizoni lembra que, para boa parte da população rural brasileira, “a partilha da água é mais que um aspecto de regulação: é parte fundamental de sua cultura”. Por isso, é crucial, segundo ela, compreender as formas pelas quais as famílias e comunidades aliam costumes e necessidades para usar, regular, distribuir e conservar a água.
Livro: Lavradores, águas e lavouras: estudos sobre gestão camponesa de recursos hídricos no Alto Jequitinhonha
Organizado por Flávia Maria Galizoni
Editora UFMG
254 páginas/R$ 42 (preço sugerido)
O Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica Clarival do Prado Valladares é o mais novo parceiro do Festival de História. De 19 a 22 de setembro, em Diamantina, o Prêmio será apresentado aos participantes do fHist em estande na Feira de Livros do Mercado Velho. Instituída pela Organização Odebrecht em 2003, a iniciativa premia, anualmente, um projeto de pesquisa que contribua significativamente para o maior entendimento da formação econômica, sociopolítica ou artística brasileira. Para incentivar e enriquecer a produção historiográfica nacional, a Odebrecht provê ao vencedor as condições para a realização de seu projeto, com pagamento de direitos autorais e custeio de todas as despesas necessárias à execução e ao registro da pesquisa. Os conhecimentos gerados são consolidados em um livro de arte, distribuído a bibliotecas e outras entidades ligadas à cultura no Brasil e no exterior. O nome do Prêmio é uma homenagem ao médico, pesquisador e crítico de arte baiano Clarival do Prado Valladares, que, entre outras funções, foi membro do Conselho Federal de Cultura e da Comissão Nacional de Belas Artes. Em 2011, a ganhadora do Prêmio foi a historiadora Junia Furtado, com a pesquisa "O Mapa que Inventou o Brasil", sobre a produção da Carte de L’Amérique Méridionale. Junia Furtado integra o comitê curador do fHist.
Hospedagens em Diamantina
Para facilitar a vida dos interessados em participar da segunda edição do Festival de História em Diamantina, entre os dias 19 e 22 de setembro, a agência de turismo e viagens Minhas Gerais realizou negociações com a rede hoteleira da cidade, com o objetivo de garantir diárias a preços e condições vantajosas para os participantes, em todas as categorias. Com larga experiência, a Minhas Gerais oferece também um amplo cardápio de opções de ecoturismo, turismo de aventura, pedagógico, científico e cultural para aqueles que quiserem curtir a bela paisagem dos arredores de Diamantina, antes ou depois do fHist. Mas informações aqui.
Canal fHist
Em www.youtube.com/fhist2011, estão disponíveis os depoimentos de curadores e parceiros do fHist sobre a importância do Festival para a história, a cultura e a democratização dos conhecimentos no Brasil. Entre os depoimentos em vídeo postados estão as da educadora Pilar Lacerda, diretora da Fundação SM, da historiadora Júnia Furtado, da UFMG, de Luiz Torelly e Michelle Arroyo, do IPHAN, da pró-reitora da UEMG, Vânia Costa, e da professora Mônica Liz Miranda, da UFVJM.
A Constituição Federal no artigo 144 diz que a segurança pública é dever do Estado direito e responsabilidade de todos. Por isso, de forma pioneira o Terceiro Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais move uma iniciativa inovadora, o Programa Polícia e Família, que tem como objetivo efetivar uma rede de atuação em prol da família, unindo os diversos atores sociais responsáveis pela qualidade de vida e cidadania em diamantina e região, por meio de trocas de informações, da mobilização social e da polícia comunitária.
Todos preocupamos com a nossa qualidade de vida e bem estar de nossos filhos e familiares. Os problemas da desigualdade social, desestrutura familiar e vulnerabilidade social afetam a todos e de diversas formas, principalmente se pensarmos quanto a violência e a criminalidade. Os anseios da comunidade por respostas do poder público são cada vez mais percebidos por todos quando se trabalha de forma integrada, com a mobilização de todos, principalmente dos poderes públicos constituídos e pela própria comunidade.
Porém muitas vezes a falta de informação e ausência de diálogo entre comunidade e Estado dificulta a efetivação de serviços sociais de base e fortalecimento da família. Discussões sobre política públicas sobre drogas, menoridade penal, violência doméstica e assistência social são amplamente debatidos, porém pouco de prático se vê acontecer.
Na essência do Programa, todos os atores que trabalham em prol da família e da cidadania se reúnem todas as quintas-feiras, às nove horas da manhã, no auditório do mercado velho para reuniões de trabalho em que diversos casos e problemas da nossa região podem ser tratados por todos de forma integrada, buscando a melhor solução e o estabelecimento de medidas na competência de cada órgão.
Fazem parte desta rede o CRAS, CREAS, EPIL, AJIR, VEM, UFVJM, CISAJE, PROCAJ, CAPS E CAPS AD, TJMG, MPMG, APAC, CONSELHO MUNICIPAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE, OAB/MG, FAZENDA DA ESPERANÇA, ACORDA, PROERD, APAE, LIONS INTERNECIONAL, CONSELHO TUTELAR, COPASA, CASA LAR, SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO, SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ENSINO, PREFEITURA MUNICIPAL DE DIAMANTINA, CARITAS, PARÓQUIA SÃO PAULO APÓSTOLO, MEL BOMBEIRO MILITAR, POLÍCIA CIVIL E MÃOS UNIDAS, ETC.
Dessa forma casos ocorridos podem ser tratados de uma forma multidisciplinar e em conjunto por todos os envolvidos, dando uma resposta melhor e um encaminhamento mais adequado ás vítimas e a família.
Diamantina é fonte não só de riquezas minerais, mas também de pessoas preocupadas com o bem estar dos outros e não podemos ficar a mercê do azar ou sorte quando se fala do futuro de nossos jovens e da nossa cidade.
O foco principal deste projeto é conscientizar os pais sobre seu papel na educação de seus filhos, futuros cidadãos e futuros chefes de família. A desmoralização da família tem comprometido cada vez mais as crianças e os adolescentes que por vez e outra ficam perdidos nos mundos das drogas e da violência.
Dentro do Programa Polícia e Família, para aumentar ainda mais a interação entre Polícia Militar e a comunidade Escolar o 3º Batalhão, promoveu em Diamantina, o Projeto Cinema na Escola, que foi desenvolvido tendo como objetivo criar uma proximidade maior dos alunos com os policiais militares de uma forma abrangente, porém divertida.
Neste projeto foi procurado proporcionar um momento de lazer, mas além disto, desenvolver um senso crítico nas crianças e adolescentes, que após assistirem aos filmes participaram de um debate onde foram discutidas as situações vivenciadas pelos personagens que poderiam ser confundidas com a do seu dia a dia.
Para termos o retorno do trabalho e promover o fechamento do Cinema na Escola, foram feitas redações e desenhos pelos alunos participantes.
Apesar de atuar desde outubro de 2012 a rede fará seu lançamento oficial à comunidade no dia 18 de maio, na praça José Augusto Neves, Praça do Pão de Santo Antônio, às 09 horas,
Apóie essa ideia e seja um parceiro do projeto, venha conhecer o papel de cada um nessa nobre missão e venha participar. No dia 18 de maio estaremos divulgando nosso trabalho e como acessar os serviços que são direitos de todos.
Texto: Aurelio Salles – jornalista
Programa de Combate às Drogas, da Casa de Juscelino, está de volta ao Vale do Jequitinhonha com o objetivo de levar informações a mais de 120 mil jovens (de 12 a 20 anos) residentes nas 52 cidades da região.
Com o objetivo de ajudar a conscientizar milhares de jovens e adultos, que residem na região do Vale do Jequitinhonha, na prevenção contra as drogas, é que a Casa de Juscelino, em parceira com o SESI-MG, já rodou mais de 6 mil quilômetros, entre a primeira e segunda etapas do projeto e distribuiu até o momento, cerca de 60 mil cartilhas “Drogas elas já estão aqui!”, em 44 municípios, que vão ajudar beneficiar mais de 100 mil jovens a ficarem longe desse mal denominado drogas. (veja a lista completa das cidades no final da matéria).
De acordo com o presidente da Casa de Juscelino, Sr. Serafim Jardim, a comunidade tem comparecido maciçamente aos encontros, que já foram realizados nas seguintes cidades polos: Almenara, Pedra Azul, Capelinha e Araçuai. Para ele, o mais importante é que os municípios estão entendendo o objetivo e estão trabalhando unidos. Em suas palavras deixou claro que o Programa visa viabilizar uma rede de conscientização entre adultos, jovens e adolescentes, para que juntos consigam acabar com esse mal, chamado Drogas, que pode ser considerado inclusive uma peste. “Está sendo gratificante encontrar os locais dos eventos cheios de jovens e de diversos representantes da camada social, que abrangem autoridades civis, militares, públicas e eclesiásticas, diretores de escolas, professores, orientadores educacionais e líderes comunitários dos municípios. Todos imbuídos em um só objetivo: ajudar na conscientização e prevenção do uso de drogas entre os jovens da região”, explica.
Agora chegou a vez da cidade polo de Diamantina, sede da Casa de Juscelino, onde será realizado o encerramento da segunda etapa do projeto, no próximo dia 17 de maio, às 10 horas na Casa de Juscelino (Rua São Francisco, 241 – Centro – Diamantina – MG – (38) 3531-3607) e os municípios que fazem parte dessa última etapa também irão receber dos organizadores, a cartilha DROGAS ELAS JÁ ESTÃO AQUI! As cidades dessa etapa são: Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto e Senador Modestino Gonçalves.
De acordo com o Coordenador Operacional da Casa de JK, Marcus Antoni Rebuzzi, somente esses 08 municípios juntos somam mais de 14 mil jovens, na faixa etária de 12 a 20 anos, que necessitam de muita orientação e informação, para não caírem nas ciladas da droga. Segundo levantamento também, até pouco tempo atrás as cidades do interior não sofriam com o mal das drogas, que eram mazelas das capitais, porém atualmente a realidade atual é outra, e passou a ser um problema social de pequenas médias e grandes cidades. “Como a própria cartilha enfatiza: Drogas elas já estão aqui., precisamos ficar alertas, pois 91% dos municípios mineiros estão infestados de drogas, o que infelizmente faz Minas Gerais ocupar o quarto lugar no país no ranking das drogas. E o pior é que ocupamos o segundo lugar quando o assunto são mortes ligadas às drogas”, alerta o criador da cartilha, que continua: “Por isso, para a Casa de Juscelino, a principal ferramenta do programa é esta cartilha, que apresenta, através de uma linguagem simples e objetiva, dados estatísticos sobre o mal que as drogas - sejam as lícitas (álcool e cigarros) e ilícitas (maconha, cocaína, crack, e outras) - fazem ao usuário. O livreto aponta também os graves problemas que a droga leva para as famílias atingidas, o dependente e a sociedade de modo geral. Droga é ilegal, não se vende em supermercado, armazém, nos shoppings e lojas. Não faz publicidade em televisão, não anuncia em jornais e revistas. Custa caro, é ilegal, vicia e é péssimo para a saúde. Então por que, a cada dia aumenta o número de usuários e viciados?”, explica Rebuzzi.
Após promover oficinas, apresentações e sessões de cinema que ressaltam a cultura do Jequitinhonha, projeto encerra sua 1ª edição na cidade histórica
Promover a união entre as diversas manifestações culturais e talentos do Vale do Jequitinhonha. É com essa proposta que o Sons no Vale caminha para seu encerramento. Após percorrer 22 cidades da região, entre os dias 22 e 26 de maio, o projeto chega à Diamantina, terra de grandes ícones da história de Minas e do Vale, levando oficinas, além de apresentação musical, com artistas da região.
Segundo o idealizador do projeto, Inácio Neves, o encerramento será um momento de comunhão entre os realizadores da cultura local. “O que faremos agora é a reunião daquilo que encontramos ao longo desses meses de trabalho. O Vale do Jequitinhonha é uma região muito rica, em que a cultura está intrinsecamente ligada à vida do seu povo. Então, juntaremos esses artistas que são a identidade do lugar, em um grande encontro musical, na cidade que é referência do Vale”.
Em 21 cidades que já receberam o projeto, mais de 1.150 pessoas participaram das oficinas realizadas. As apresentações musicais reuniram, aproximadamente, 6.700 pessoas e o cinema 7.800.
O Sons no Vale continua sendo feito pelos próprios moradores do Jequitinhonha. O projeto oferece a eles Oficinas de Sonorização e Iluminação para shows e eventos, além da Oficina de Musicalização. Ao final, são os alunos das oficinas que propõem a apresentação e operam os equipamentos, junto a profissionais das áreas.
Para completar a programação, no domingo haverá sessão de cinema, na praça. A programação inclui a animação “Rio”, de Carlos Saldanha, e o curta “Caçadores de Saci”, de Sofia Federico. Ainda será exibido um documentário produzido pela equipe do projeto sobre Diamantina, ressaltando os acontecimentos, as pessoas e a história da cidade.
E o que o projeto deixa para o Jequitinhonha
Mais do que promover uma movimentação cultural de uma semana nas cidades por onde passa, o objetivo do Sons no Vale é dar destaque às manifestações e artistas que já se encontram na região, trazendo reconhecimento a trabalhos que valorizam a sociedade.
Alguns reflexos da passagem do projeto por essas cidades já podem ser sentidos, antes mesmo do seu encerramento. Como é o caso da Corporação Musical de Itamarandiba. De acordo com seu diretor, Dhenerson Carneiro, na semana seguinte ao projeto na cidade, houve aumento na procura por vagas na corporação. “Em três dias foram 20 pessoas inscritas. Devo ressaltar que isso só foi possível graças à aquecida que o Sons no Vale deu na cultura da cidade, foi realmente maravilhoso para todos”, ressalta.
A aquecida também serviu de estímulo para que Douglas Gomes, de Aricanduva, decidisse embarcar de vez na música. “Quando fui à apresentação de Capelinha reencontrei o músico Marcelo e, quando estávamos tocando a nossa música, o dono do estúdio da cidade nos ouviu e nos perguntou se queríamos fazer uma gravação. Isso impulsionou nosso trabalho”, diz Douglas. Ele, que é deficiente visual, usa a música como instrumento de manifestação de igualdade: “Para muita gente, os deficientes visuais são menos que as pessoas normais. E o que a música diz é que somos tão normais quanto as outras pessoas”.
O Sons no Vale é uma iniciativa do Ministério da Cultura e Fundação Vale, com patrocínio da Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em parceria com a Estação Conhecimento. O projeto é apoiado pelo Idene (Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais) e realizado por Confluência – Ações para a Cidadania e Cinear Produções e Exibições.
Mais informações: www.sonsnovale.com.br
O Guia ilustrado do Arboreto do Cerrado da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração/CBMM, escrito pelo professor da UFMG João Renato Stehmann, foi selecionado para a 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico. O evento será realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo, de 14 a 30 de junho
O livro apresenta descrições e ilustrações de espécies presentes no acervo do Arboreto da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), localizado em Araxá, Minas Gerais. Ali encontram-se numerosas espécies típicas do Cerrado, muitas delas já escassas na região.
No total, foram selecionadas 108 espécies oriundas de diferentes regiões do Triângulo Mineiro. A maioria das espécies é característica do Cerrado, mas várias não são de ocorrência exclusiva e podem também ser encontradas em outras formações, especialmente na Mata Atlântica.
Coordenador do Programa de Pós-graduaçao em Biologia Vegetal na UFMG, o professor João Renato tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos. Atua principalmente nos seguintes temas: taxonomia de angiospermas, sistemática em solanaceae e estudos florísticos. É curador da coleção de Dicotiledôneas e do banco de dados do herbário BHCB, integra o comitê gestor do INCT Herbário Virtual da Flora e Fungos do Brasil e atua na coordenação da Lista de Espécies da Flora do Brasil.
Educadores e profissionais que trabalham com a educação de jovens e adultos poderão ampliar conhecimentos sobre a área no curso de aperfeiçoamento em Educação de Jovens e Adultos na Diversidade, oferecido na modalidade a distância em oito municípios mineiros: Confins, Diamantina, Governador Valadares, Itabira, Montes Claros, Teófilo Otoni, Ubá e Uberaba. São 400 vagas, 50 por cidade.
As inscrições para o processo de seleção prosseguem até 31 de maio e devem começar pelo preenchimento do formulário eletrônico, disponível no endereço www.eja.cnt.br. Junto da ficha, deve ser enviada, por meio eletrônico,também a documentação prevista pelo edital do concurso.
Caso haja algum problema no envio virtual, os documentos poderão ser entregues pessoalmente ou enviados por Sedex, dentro do mesmo prazo, para o endereço UFMG/Face/Departamento de Ciências Administrativas – sala 4097, Avenida Antônio Carlos, 6.627, Pampulha, CEP 31270-901 – Belo Horizonte – MG, aos cuidados do professor Antônio Artur de Souza.
Poderão concorrer às vagas candidatos vinculados à rede pública de ensino e à demanda social. A primeira categoria, para a qual são destinadas 300 vagas, inclui profissionais dos ensinos médio e fundamental, técnicos em assuntos educacionais das redes de ensino municipal, estadual ou federal, além de servidores públicos que atuam na área. Na segunda (100 vagas), estão representantes de organizações de defesa de interesses de jovens e adultos, pessoas da comunidade em geral e membros da equipe da coordenação do curso. A distribuição será proporcional por cada um dos locais.
Os candidatos devem ter concluído curso superior e dispor de, pelo menos, 10 horas por semana para dedicação aos estudos, além de saber usar computadores e ter acesso à Internet.
O curso terá carga horária de 200 horas e duração de seis meses, com início previsto para 15 de junho. Organizadas em seis módulos, as aulas abordarão os aspectos pedagógicos, legais e políticos da educação de jovens e adultos.Conheça a estrutura curricular do curso.
Mais informações pelo endereço eja.cnt@gmail.com ou pelos telefones (31) 3409-7259 e 3409-4638.
(Assessoria de Comunicação do Caed/UFMG)
"AONDE ESTÁ VOCÊ AGORA?", de Regiana Antonini. Inspirada na canção "VENTO NO LITORAL", de Renato Russo a peça tem como tema o amor, a esperança e a amizade vividos por dois amigos.
Uma peça poética e emocionante.
Sábado, dia 18: 21 horas
Domingo, dia 19: 19 horas.

Fonte: UFVJM
A comissão organizadora da II Semana da Integração da UFVJM (Sintegra), que será realizada no período de 5 a 8 de junho, divulga aprogramação cultural do evento:
A noite de abertura, 5 de junho (quarta-feira), contará com a presença da Orquestra Jovem de Diamantina, no Auditório do Campus I da UFVJM.
Ao longo dos dias 6 e 7 de junho, haverá apresentações de integrantes da comunidade acadêmica e da cidade de Diamantina no palco que será montado em frente ao Pavilhão de Aulas do Campus JK.
Na noite do dia 6 de junho (quinta-feira), haverá o lançamento dos livros “Dicionário da Religiosidade Popular: Cultura e Religião no Brasil”, de Frei Chico; e “O Rio das Minhas Manhãs”, de Celso Freire; além da série de livros do projeto “Pequenos Curiosos”, da UFVJM.
De 3 a 8 de junho, segunda a sábado, o Teatro Municipal Santa Izabel contará com uma exposição de trabalhos em cerâmica de Ulisses Mendes, artesão da cidade de Itinga, no Vale do Jequitinhonha.
No dia 8 de junho (sábado), o grupo In-Cena de Teatro, de Teófilo Otoni, ministrará uma oficina no período da manhã no Campus I da Universidade, além de se apresentar na Praça Dr. Prado, às 19 horas, com o espetáculo “Esse lugar chamado Brasil”.
À tarde, das 14 às 18 horas, no Teatro Santa Izabel, será realizado o seminário “Arte e universidade no contexto do Sistema Nacional de Cultura”, com a presença de Ulisses Mendes; Frei Chico (frade franciscano, músico e pesquisador da cultura e da religiosidade populares); Ivan Vilela (músico e professor do curso de viola caipira da USP) e Cesária Macedo (representante do Ministério da Cultura em Minas Gerais).
Para abrir o seminário, o Grupo de Ginástica de Diamantina, coordenado pela prof.ª Priscila Lopes, do curso de Educação Física da UFVJM, fará uma breve apresentação.
A Praça do Mercado Velho sediará, a partir das 20h30, a entrega dos prêmios aos melhores trabalhos da II Sintegra que terá como atração o show da cantora Renata Rosa, de Pernambuco, acompanhada por sua banda.
Ao longo do evento, a Rádio Ciência da UFVJM terá uma cabine montada no Pavilhão de Auditórios do Campus JK para entrevistar os autores de trabalhos e participantes da II Sintegra.
Acesse a página da Sintegra 2013 para saber mais!
Passadas as eleições - que tantas liminares, recursos e controvérsias trouxeram à baila - a cidade vai se pondo nos eixos, se organizando e se preparando para um novo e já de muito ansiado modelo de gestão pública.
Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 613, de 11 de maio de 2013
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Fonte: Blog da ACVA
A Associação Comunitária Vila Arraiolo (ACVA) promoverá um evento para as crianças e seus familiares no dia 05 de outubro de 2013.
O evento, "Pedal Infantil", terá como principais objetivos:
Cadastro de voluntários, informações e sugestões com a diretoria da ACVA pelo e-mail vilaarraiolo@gmail.com ou pelo Facebook Vila Arraiolo.
O Teatro Municipal Santa Izabel de Diamantina convida para a Exposição "Santa Cadeia de Reis", trajetória 25 anos da artista plástica Adriana Reis, dia 15 de Maio,quarta-feira,às 20h.
Fonte: ALMG, com dica do Blog do Banu
Diamantina, na Região Central do Estado, realiza nesta quinta-feira (9/5/13) a terceira audiência pública de uma série de seis encontros destinados a apresentar a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/Suas 2012) e debater sugestões para o enfrentamento das dificuldades apresentadas pelos municípios com relação a essa nova regulamentação. As reuniões estão sendo promovidas pela Comissão de Participação Popular da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Os dois primeiros encontros aconteceram em Governador Valadares (Rio Doce) e Passos (Sul). As próximas audiências públicas acontecerão em Montes Claros (Norte de Minas), no próximo dia 20; Ubá (Zona da Mata), três dias depois, e, finalizando a série, no Plenário da ALMG, dia 27. Como nas anteriores, a reunião desta quinta-feira acontecerá por meio de requerimento do deputado André Quintão (PT). A audiência pública começará às 8h30, na Secretaria Municipal da Educação (Rua da Glória, 394, Centro).
Convidados – Para o debate foram convidados a secretária Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Denise Ratmann Arruda Colin; o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares; o presidente do Conselho Regional do Serviço Social (Cress) da 6ª Região, Leonardo David Rosa Reis; a conselheira-presidente do Conselho Regional de Psicologia da 4ª Região, Marta Elizabeth de Souza; o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Ângelo José Roncalli de Freitas; o presidente do Colegiado dos Gestores Municipais de Assistência Social do Estado de Minas Gerais (Cogemas), Jaime Luiz Rodrigues Junior; e ainda Domingos Sávio de Araújo, membro da Coordenação Colegiada do Fórum Estadual dos Trabalhadores do Suas/MG.
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Condutor contou que sentiu cheiro forte, seguido de explosão
Um veículo pegou fogo no centro histórico de Diamantina e mobilizou o Corpo de Bombeiros da cidade na noite de ontem (7). Foi necessário isolar o local e estabilizar o automóvel, que estava em uma rua íngreme.
Para evitar que o fogo propagasse para construções tombadas pelo Patrimônio Histórico, foi necessário combater as chamas de forma rápida após as medidas iniciais de prevenção de outros acidentes.

O 2º Festival de Cultura Popular de Minas Novas – Violarte, acontecerá na cidade mãe do Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais, no período de 30 de maio a 02 de junho, abrindo seus trabalhos em pleno feriado de Corpus Christi.
A iniciativa e realização do 2º Violarte é da produtora, atriz e jornalista Yany Mabel, o projeto foi viabilizado através do Fundo Estadual de Cultura.
O objetivo da coordenadora geral do Festival, Yany Mabel é resgatar as manifestações culturais que aos poucos foram se perdendo no tempo. Conscientizar a população e fomentar a preservação e a difusão da cultura local também fundamentam a base do projeto.
A primeira edição do Violarte ocorreu em julho de 1985, diante de um cenário pós-ditadura, em que o país abria novos horizontes para a produção artística e intelectual.
Naquele momento, artistas regionais vislumbraram a possibilidade de adentrar o Vale, garimpando música e arte, tradições e costumes que, há tempos, haviam se perdido nos desvãos da história. O Festival foi palco de grandes artistas que logo depois despontaram nacionalmente.
Após 27 anos, aquela vontade de reler a cultura do Vale em tom de cantiga de roda, poesia e folia de reis adquire nova roupagem, agora, integrada à produção cultural local, valorizando grupos folclóricos, como os Tamborzeiros do Rosário, os Congadeiros de São Benedito e dos Homens Pretos de Minas Novas, dando a estes o papel central do enredo, unindo tradição, juventude e o cenário da contemporaneidade em quatro dias de festa, oficinas, festival da canção, dança, música, teatro, feira de artesanato, cortejo abre alas para a cultura popular (apresentação de grupos folclóricos) e exposições de artes plásticas.
O Festival da Canção, carro chefe do 2º Violarte, terá abrangência nacional e músicos de todo o Brasil poderão se inscrever.
As músicas selecionadas concorrerão aos prêmios de R$2.000,00 (1º lugar); R$1.500,00 (2º lugar); R$1.000,00 (3º lugar); R$500,00 (melhor intérprete) e R$500,00 (melhor arranjo musical). Sua música pode ser enviada até o dia 20 de maio.
Além do Festival da Canção, o 2º Violarte vai ofertar seis oficinas de formação cultural: teatro de rua, expressão corporal, construção de tambores, brinquedos e brincadeiras, construção de acessórios e dança afro-brasileira.
As vagas são limitadas e as inscrições para as oficinas podem ser feitas até o dia 10 de maio. As fichas de inscrição e os regulamentos das oficinas e do festival da canção encontram-se disponíveis para download no blog do Violarte, em www.festivalviolarte.blogspot.com.br.
Shows com Pedro Moraes, Xicas da Silva, Marcela Veiga e Banda, Coral Araras Grandes, Osmar Lins e outros artistas de renome regional e nacional, Já foram confirmados os grupos de teatro Maria Cutia, Tirana Cia. de Teatro, Ícaros do Vale e Murion.
Mais informações sobre o 2º Violarte encontram-se disponíveis através do endereço eletrônico www.festivalviolarte.blogspot.com.br.
Em caso de dúvidas ou esclarecimentos, entre em contato com a produção do 2º Violarte, através do e-mail festivalviolarte@yahoo.com.br, ou via telefones (31) 9219-3333 / (33) 3764-2701.
Vem ver!
Realização: Yany Mabel Comunicação e Cultura
Produção Cultural, Elaboração de Projetos e Assessoria de Imprensa
E-mail: festivalviolarte@yahoo.com.br | Tel.: (31) 92193333 ou (33) 37642701
Ao mesmo tempo em que a equipe de curadoria tem trabalhado duro para garantir uma grade de programação imperdível do Festival de História, a coordenação está construindo novas parcerias para ampliar os apoios ao evento. Entre os novos parceiros, o Instituto Fábrica do Futuro vai potencializar a programação do Festival, por meio de criativas intervenções audiovisuais, por meio de oficinas e produção de documentários, que envolverão os estudantes da cidade e os participantes do fHist.
A Fundação Diamantinense de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fundaepe), que é ligada à UFVJM, também será parceira na realização do Festival de História, junto com o Ministério da Educação. Fruto deste envolvimento, as oficinas do Festival, que ocorrerão no Teatro Santa Izabel, serão ampliadas, oferecendo novos temas e vagas.
Apresentado pelo Ministério da Cultura, a edição 2013 do fHist conta com as parcerias do IPHAN, da Fundação SM, da Biblioteca Nacional, da Prefeitura de Diamantina, do Projeto República e de três universidades – UFVJM, UFMG e UEMG.
Sentimentos da Terra
O caminhão-museu Sentimentos da Terra, que é resultado de uma parceria entre o Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Projeto República da UFMG, deverá estar em Diamantina durante o 2º fHist. A luta pela terra é o tema da exposição montada dentro do caminhão, cujo projeto museográfico e de vídeos é do arquiteto e designer Gringo Cárdia, que esteve em Diamantina na primeira edição do Festival de História em 2011.
Narrados pelos artistas Caio Blat, Chico Buarque, Dira Paes, Gilberto Gil, José Wilker, Letícia Sabatella, Maria Bethânia, Regina Casé, Seu Jorge, Vera Holtz e Wagner Moura, os 11 vídeos usam técnicas modernas de computação, que transformam imagens, documentos históricos, ilustrações, desenhos e pinturas em maquetes 3D e animações. Além de duas salas para exibição dos vídeos, o caminhão possui um espaço com seis computadores e acesso à internet, monitor interativo e biblioteca com livros sobre arte, fotografia, geografia, costumes e tradições.
Canal fHist
Em www.youtube.com/fhist2011, estão disponíveis os depoimentos de curadores e parceiros do fHist sobre a importância do Festival para a história, a cultura e a democratização dos conhecimentos no Brasil. Entre os depoimentos em vídeo postados estão as da educadora Pilar Lacerda, diretora da Fundação SM, da historiadora Júnia Furtado, da UFMG, e de Luiz Torelly e Michelle Arroyo, do IPHAN. A pró-reitora da UEMG, Vânia Costa, e a professora Mônica Liz Miranda, da UFVJM, também deixaram a sua mensagem sobre o Festival de História.
Fonte: Jornal O Tempo (clique aqui)
Foi durante inúmeros dedos de prosa que teve em fazendas, mercados e feiras pelo Vale do Jequitinhonha que a professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carolina Antunes, percebeu que tinha matéria-prima suficiente para um novo projeto. No "Dicionário do Dialeto Rural no Vale do Jequitinhonha", lançado ontem, em evento na universidade, a professora reuniu mais de mil palavras usados pela população local, apresentando seus significados, formas de pronúncia e origens.
"É uma imersão na cultura da região. Nós analisamos as conversas de modo a mostrarmos não só os aspectos linguísticos, mas também os aspectos culturais", conta a professora, que nasceu em Turmalina, no Alto Jequitinhonha.
A busca pelo "jequitinhonhês", diz ela, durou mais de 20 anos. Durante outros trabalhos acadêmicos, ela reuniu histórias orais e algumas escritas, de lendas a poemas e causos regionais.
"Tínhamos muitas histórias já transcritas desde a década de 1980, mas voltamos nelas para examinar melhor. A partir de 2002, tornamos a viajar para completar o material", afirma.
No modo simples com que o povo do Vale se comunica, a professora percebeu influências e misturas diversas. "Acredito que tenha uma influência do Nordeste. Mas a cultura do Vale do Jequitinhonha é híbrida. E, nesse período de levantamento, havia uma mistura. As zonas rurais já tinham escolas e televisão", avalia.
O dicionário traz ilustrações e mapas dos municípios pelos quais a professora e sua equipe passaram.
História. Para Carolina, em breve, essas palavras e expressões podem desaparecer até mesmo das regiões rurais do Jequitinhonha. Com uma modernização e uma urbanização cada vez mais presentes na região, a professora vê, na obra, uma maneira de as gerações futuras conhecerem um pouco da cultura de seus antepassados. "O que a gente tem tentado mostrar é que esse acervo é uma variante da língua, tão boa quanto aquela que se aprende na escola".
No próximo dia 8, o dicionário, vendido pela Editora UFMG a R$ 65, será lançado em Diamantina, na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
