quinta-feira, 30 de junho de 2011

Concurso 2011: Cisnorje vai oferecer salários de até R$ 4.500

Fonte: Portal Universidade

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Nordeste/Jequitinhonha- CISNORJE, vai abrir, a partir de agosto, inscrições para o concurso público que visa preencher 374 vagas.

Os profissionais serão contratados pelo serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. Para trabalhar nas cidades mineiras de Águas Formosas, Almenara, Araçuaí, Capelinha, Carlos Chagas, Diamantina, Itamarandiba, Itambacuri, Itaobim, Jacinto, Jequitinhonha, Joima, Malacacheta, Minas Novas, Nanuque, Novo Cruzeiro, Padre Paraíso, Pedra Azul, Ponto dos Volantes, Serro, Teófilo Otoni e Turmalina.

Há oportunidades para candidatos em todos os níveis de escolaridade. Profissionais com ensino fundamental completo, podem concorrer ao cargo de Condutor Socorrista. Para o nível médio, as vagas são de Assistente Administrativo, Rádio Operador, Técnico em Enfermagem e Técnico de Farmácia. E para candidatos com nível superior completo, há vagas para enfermeiro, médico e farmacêutico. As remunerações varam entre R$ 920,00 e R$ 4.500,00.

Inscrições

As inscrições serão abertas a partir do dia 15 agosto, no site: www.msmconsultoria.com.br e se estendem até o dia 14 de setembro. O valor da taxa de inscrição varia de R$ 46,00 a R$ 150,00

Agenda cultural do fim de semana

Fonte: Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, (38) 3531-9537, producaocultural@diamantina.mg.gov.br

De 24 a 03 de julho

- Festa do Divino Espírito Santo

Dia 01/07 - sexta-feira

- Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Chorinho Malandrinho

- Seresta com o Grupo Peixe Vivo

Local: Saída da Praça Praça JK

Horário: 21 horas

Dia 02 e 03/07 - sexta e sábado

Espetáculo Teatral "Dois Perdidos Numa Noite Suja"

Local: Teatro Municipal Santa Izabel

Classificação: 16 anos

Entrada: 15,00 antecipado

Horários:

Sábado - 18 e 19 horas

Domingo - 16, 18 e 20 horas

Maiores Informações: (38) 3531-7180

Dia 02/07 - sábado

- Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Denilson Viana

- Procissão da Bandeira seguida do Mastro do Divino

Local: Praça Dr. Prado

Horário: 20 horas

- Vesperata

Local: Rua da Quitanda

Horário: Excepcionalmente este sábado, a Vesperata acontecerá às 21:30 em função do Mastro da Festa do Divino.

Dia 03/07 - domingo

- Procissão do Império do Divino

Local: Saída do Colégio Diamantinense

Horário: 10 horas

- Café no Beco

Local: Beco do Tecla

Horário: 08 horas

- Feira da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: 08 horas

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Programação da Festa do Divino 2011

Fonte: Prefeitura de Diamantina

Dia 30 de junho (quinta-feira): Procissão dos Milagres

Saída: Praça da  Catedral Metropolitana, Praça do Mercado em direção à Igreja do Amparo.

Horário: 18 horas

Dia 01 e 02 de julho (sexta e sábado): Barraquinha com  som mecânico.

Praça do Mercado Velho

Horário: 19 às 23 horas

Dia 02 de julho (sábado): Procissão da Bandeira

Saída: Praça Dr. Prado, Rua do Amparo, Rua do Rosário e retorna à Praça Dr. Prado onde será erguido o mastro.

Horário: 20 horas

Logo após do mastro as 20:00 horas haverá a queima de fogos na Praça Dr. Prado e no Cruzeiro da Serra.

A Vesperata deste sábado será as 21:30 devido a queima de fogos.

Dia 03 de julho: Procissão do Império

Saída:  Colégio Diamantinense, Rua da Glória, Praça JK, Rua Direita, Rua Vieira Couto, Rua do Contrato, Rua do Bomfim, Rua do Amparo até a Capela.

Comunicamos que haverá fechamento do trânsito nos trechos citados acima com proibição de estacionamento nestas proximidades.

O fechamento e retirada de veículos deverá iniciar às 06 horas da manhã e a procissão terá início às 10 horas.

Calendário de eventos de Diamantia

Fonte: Prefeitura Municipal de Diamantina

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Livro sobre guerra da colonização do Jequitinhonha será relançado

Fonte: Blog do Banu

O livro de Cézar Moreno, A COLONIZAÇÃO E O POVOAMENTO DO JEQUITINHONHA NO SEC XIX: A GUERRA CONTRA AOS INDIOS, será relançado em comemoração ao bicentenário da cidade de Jequitinhonha, no Baixo Jequitinhonha, nordeste de Minas.

Será uma edição comemorativa do aniversário da cidade. Inicialmente, seu relançamento será em Belo Horizonte. Espera-se repetir a dose, durante o Festivale, em Jequitinhonha, de 24 a 30 de julho.

DIA 30/06 A PARTIR DAS 19 HS
LOCAL: BAR COPO SAGRADO
RUA SANTO AMARO, 459, SAGRADA FAMILIA, em Belo Horizonte

LANÇAMENTO DA EDIÇÃO COMEMORATIVA DO LIVRO DE CÉZAR MORENO - A COLONIZAÇÃO E O POVOAMENTO DO JEQUITINHONHA NO SEC XIX: A GUERRA CONTRA AOS INDIOS, FACE AO BICENTENÁRIO DO MUNICIPIO DE JEQUITINHONHA E REGIÃO, E A RESISTÊNCIA CULTURAL DOS POVOS INDIGENAS.
Participação especial:
Walter Dias, Milena Torres, Luiz Felipe, Nivaldo Caetano, Admilson Campos e outros.

ESTA EDIÇÃO COMEMORATIVA TEVE O APOIO CULTURAL DO

VALEMAIS - INSTITUTO SOCIOCULTURAL DO JEQUITINHONHA.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Na mochila, sono, cansaço e sonhos

Fonte: Leida Reis - Do Hoje em Dia - 27/06/2011

DIAMANTINA - As professoras da Escola Municipal João Antunes de Oliveira, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha - Vanderne Tosta Gonçalves, de Português, e Elaine de Souza Barros, de Inglês e Literatura -, lamentam o desempenho dos alunos que chegam do Covão, após caminhada de duas horas, acrescida de outras duas no ônibus escolar. "Quem se levanta antes das 3 horas e chega em casa quase 5 horas da tarde que estímulo tem para fazer um trabalho de escola?", pergunta Vanderne, enquanto Elaine frisa que o desempenho é inferior ao dos colegas que moram na cidade.

O diretor da escola, Antônio Edésio de Souza, também admite as dificuldades de aprendizagem destes alunos. "Eles ficam sonolentos. Temos conhecimento da distância, sabemos que é um dificultador", declara. "Mas há aqueles que sobressaem", ressalta.
Alguns estudantes chegam em casa às 14h30, mas os que moram nas propriedades rurais mais distantes do Covão, a comunidade quilombola diamantinense, só descansam após as 16 horas. "Não dá para fazer quase nada, chego cansado e tenho que dormir cedo. Os professores nem cobram muito dever de casa da gente", afirma Wagner Santos Ferreira, de 14 anos, que está no 8º ano.

Nilcéia Maria de Souza, de 18 anos, está no 9º ano e acorda às 2h45 para caminhar por uma hora e 45 minutos. "Acordar cedo, eu já me acostumei. Mas caminhar é mais difícil. O problema é que tem uma ponte para passar no caminho. A ponte caiu nas últimas chuvas, não arrumaram".

A amiga Valdemis Cristina, de 13 anos, está no 7º ano, acorda às 3h15 e embarca no escolar às 4h30. Quer ser professora e não reclama do sacrifício diário, mas também não esconde o cansaço ao chegar à sala de aula.

Além do estímulo dos pais, que recebem o Bolsa Família, crianças e adolescentes demonstram consciência da necessidade do estudo. "Se eu não estudar, vou fazer serviço de pedreiro. Quero emprego melhor. Quero ser jogador de futebol", argumenta Vanildo da Luz Santos, de 12 anos.

Eli Jesus Correia, de 15 anos, cursa o 1º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Gabriela Neves. Acorda às 3h30 e ainda ajuda na lavoura quando, às 15 horas, chega em casa. Apesar do esforço, vem dela a visão positiva da epopeia: "É bom que a gente passeia".
O secretário de Educação de Diamantina, Sérgio Luiz Nascimento, admite que este é o local mais crítico da zona rural da cidade e não vê solução para o problema. Ele conta que o Ministério Público já chegou a acionar o município para arrumar a estrada até a comunidade, no local onde funciona uma escola municipal de Ensino Fundamental I.

"Levamos os promotores lá e mostramos que não tinha jeito. Há trechos muito íngremes, onde um ônibus não consegue subir por causa das pedras. Acabaram concordando". O MP confirmou a história.

O secretário afirmou que há planos de ampliar as salas da escola municipal local, apesar de a relação custo-benefício ser negativa, uma vez que são poucos alunos e a demanda por professores seria grande para cada disciplina. Questionado sobre a ausência de cinto de segurança no ônibus, o secretário assegura que todos têm laudo do Detran, mas não consegue explicar o porquê da falta do equipamento. "Nem todos os carros são adaptados para o transporte escolar".

O município, com área total de 3.780 quilômetros quadrados, tem oito veículos escolares e contrata outros 24 para percorrer diariamente 3.500 quilômetros.

O motorista do ônibus que atende a comunidade de Covão, Wanderson de Souza Leite, de 35 anos, sempre vence a licitação da prefeitura para fazer o transporte. Tem uma relação afetiva com a comunidade e, além das crianças, leva recados de parentes da cidade para os da zona rural, e vice-versa. Eventualmente, também carrega remédios. Sérgio Nascimento afirma que pessoas da comunidade veem no escolar o meio de comunicação com a cidade. "Não querem ficar isolados", afirma.

43° Festival de Inverno da UFMG recebe matrícula para as oficinas sem seleção

Começa hoje, 27 de julho, o período de matrícula das oficinas sem seleção do 43° Festival de Inverno da UFMG. Os interessados têm até o dia 13 de julho para se cadastrar através do site http://www.cursoseeventos.ufmg.br/. A edição de 2011 acontece de 8 de julho a 7 de agosto, nas cidades de Tiradentes, Cataguases, Diamantina, Belo Horizonte e Brumadinho.

A taxa de matrícula varia de acordo com o módulo. Em Cataguases (14 a 24 de julho) e Diamantina (17 a 29 de julho) tem custo de R$ 40 para adultos e R$ 20 para crianças de até 12 anos. Em Belo Horizonte e Brumadinho (25 de julho e 7 de agosto), cidades que recebem o módulo IV, o valor é R$30. Já em Tiradentes (8 a 10 de julho), as oficinas são gratuitas e não é necessário se matricular previamente.

É bom lembrar que ainda estão abertas as inscrições para as oficinas com seleção. O prazo termina no dia 30 de junho e o registro também deve ser feito através do site http://www.cursoseeventos.ufmg.br/

A programação completa e outras informações sobre o 43º Festival de Inverno da UFMG estão disponíveis no sitewww.ufmg.br/festival. Acompanhe também através do @festivalufmg e do facebook.com/festivaufmg

Oficinas sem seleção – DIAMANTINA - 17 a 29 de julho

Artes audiovisuais
O DOCUMENTÁRIO COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO
Abordar as diversas expressões do documentário, procurando sintetizar os principais conceitos narrativos e delinear exemplos de suas principais características estéticas. Ao estudá-lo e exercitá-lo, busca-se realizar uma revisão histórica de seu desenvolvimento, as modalidades firmadas pela tradição, a maneira como se desenvolveu nos contextos do cinema e da produção independente e sua configuração atual diante do impacto das novas mídias.
Professor: Sérgio Vilaça (BH) - doutorando em Cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: máquinas fotográficas, filmadoras, celulares que fotografam e gravam vídeos (não obrigatório).
Oficinas de iniciação
ESCREVENDO UMA LENDA COM IMAGENS
Apresentar as noções básicas do processo de produção em vídeo (DVD), desde a ideia até a exibição. Produção de vídeos (DVDs) pelos alunos, a partir de ideias relacionadas com lendas locais.
Professor: Silvino José de Castro (Sete Lagoas/MG) - Mestre em Artes (comunicação – Televisão) pelo Emerson College, Boston, USA.
Público-alvo: crianças e adolescentes na faixa etária de 8 a 13 anos, que saibam ler e escrever.
Vagas: 20
Período: 18 a 29 de julho
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: lápis, borracha e caderno para anotações.
A FRONTEIRA ENTRE A REALIDADE E A FICÇÃO NO DOCUMENTÁRIO
Levar aos alunos os princípios básicos da linguagem documental, aprofundando no viés do documentário contemporâneo, que assim como a tradição herdada de cineastas como Alberto Cavalcanti, Murnau ou Robert Flaherty, busca um formato não jornalístico que predominou durante um período da cinematografia mundial. Com uma linguagem simples e propondo um exercício prático, aguçar nos alunos a possibilidade de representar a realidade de forma livre e poética, tendo como tema o roteiro que será desenvolvido na oficina de ficção do professor Silvino. Ou seja, fazendo do exercício de realização da ficção e do imaginário das lendas diamantinenses o tema do nosso documentário.
Professora: Roberta Canuto (RJ) – jornalista e especialista em cinema formada pela PUC e Mestra em Literatura Brasileira pela UFMG
Público-alvo: moradores da cidade de Diamantina ou de seu entorno, na faixa etária de 15 a 20 anos, que não tenham experiência na área audiovisual.
Vagas: 20
Período: 18 a 29 de julho
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: lápis, borracha e caderno para anotações.
TÉCNICAS DE ANIMAÇÃO 2D
Oferecer uma iniciação nas técnicas de animação por desenhos, contribuindo com a formação na área e possibilitando uma produção audiovisual mais descentralizada no Estado. Mais especificamente, pretende-se apresentar uma rápida fundamentação teórica sobre os princípios da animação clássica, o que permitirá a realização de exercícios práticos em nível de pencil test durante a oficina.
Professor: Maurício Gino (UFMG) – professor Adjunto do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG.
Público-alvo: jovens e adultos com idade mínima de 15 anos, com interesse em produção de desenhos animados.
Vagas: 20
Período: 18 a 29 de julho
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: lápis da série B, CD, DVD ou pen drive
Artes cênicas
TEATRO E COMUNIDADE: UMA PROVOCAÇÃO ARTÍSTICA
Por meio de Jogos teatrais, utilização de Máscara Neutra e práticas introdutórias do Teatro do Oprimido (Augusto Boal), a oficina oferece instrumentos para improvisação, criação de cenas, além da compreensão e busca de alternativas para problemas sociais e questões interpessoais, que estimulem a organização comunitária e a criação coletiva.
Professora: Melissa Lopes (SP) - Atriz-pesquisadora, professora, integrante e uma das fundadoras do Grupo Matula Teatro.
Público-alvo: Atores, bailarinos, estudantes e interessados em teatro em geral, que tenham disponibilidade física para realizar exercícios. Idade mínima: 14 anos.
Vagas: 25
Período: 18 a 27 de julho
Horário: 14h às 18h
Material do aluno: roupas confortáveis e flexíveis em cores neutras (sem anúncios publicitários e sem estampas), meia calça fina na cor preta. Máquinas fotográficas ou de filmagem (preferencialmente com tripé).
CENA E RADIOFONIA: EXPERIÊNCIA E CRIAÇÃO
Oferecer aos participantes a oportunidade de experimentar técnicas e ações relacionadas à linguagem radiofônica, exercitando relações com o som e a palavra e também a contracenação pela escuta. Ao mesmo tempo, buscar trabalhar com a vocalidade explorando diferentes sonoridades. A oficina quer ainda apropriar elementos como microfones, fones de ouvido e sonoplastias diversas, em práticas que congregue estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem.
Professora
Mirna Spritzer (RS) - Professora e pesquisadora no Departamento de Arte Dramática e Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS.
Público-alvo: estudantes e profissionais de artes cênicas, locutores, radialistas e músicos. Demais interessados em radiofonia e teatro.
Vagas: 18 para iniciação
Período: 18 a 23 de julho
Horário: 9h às 14h
Material do aluno: Roupas de trabalho (abrigo, calças soltas, camisetas, tênis, sapatilhas ou pés descalços); caderno ou folhas em branco; lápis. Textos: texto de um parágrafo, retirado de conto ou romance, de autor brasileiro, na primeira pessoa do singular; poesia de autor brasileiro (máximo de dez linhas). Trazer os textos digitados com cópia para a ministrante da oficina. CDs e/ou fitas K7 para gravações.
PRÁTICAS PERFORMATIVAS: CENA E RADIOFONIA EM ANTONIN ARTAUD
A explosão orgânica da voz na famosa emissão radiofônica Para acabar com o juízo de deus (1948), o tema da invenção de uma nova língua (uma língua como corpo e ritmo), bem como a relação entre o teatro glossolálico e a pictografia de Antonin Artaud (os sortilégios, os “desenhos escritos”, os retratos e auto-retratos), são, entre outros aspectos, o campo de reflexão e de experimentação na oficina. A partir desses dispositivos teóricos, os participantes inventarão, individualmente ou em grupo, suas próprias práticas performativas: quer seja pela reapropriação da emissão radiofônica ou pela criação de performances em todas as suas acepções. A oficina busca congregar estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem.
Professor: André Silveira Lage (MG) - Pesquisador e professor, com Doutorado em Literatura Francesa pela Université Paris
Vagas: 08 para iniciação – matrícula direta
Período: 18 a 27 de julho
Horário: 9h30 às 13h30
Material do aluno: roupas confortáveis e flexíveis, em cor preta, material para anotações, textos e livros de Antonin Artaud, folhas de papel diversas, três rolos de fita crepe e pincéis atômicos de cores diferentes.
MÍMICA CORPORAL DRAMÁTICA – THÉATRE L’ANGE FOU (UK)
Ensinar elementos artísticos e técnicos da arte Mímica Corporal Dramática, promover vivências práticas dessa arte em modos de aprendizagem técnica e improvisação cênica, congregar estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem apoiando-os com supervisão artística mais individualizada.
Professores: Corinne Soum (Inglaterra) - Fundadora e diretora do Théatre L’Ange Fou-International School of Corporeal Mime;
Alexandre Correa (Assistente artístico e tradutor – RS) - Ator graduado em artes cênicas pela UFRGS;
Público-alvo: estudantes de artes cênicas e artistas cênicos profissionais com disponibilidade para trabalho corporal, pessoas interessadas em vivenciar na prática a arte da Mímica Corporal com disponibilidade para atividades físicas com esforços básicos, intermediários e avançados.
Vagas: 06 para iniciação – matrícula direta
Período 1: 22 a 23 (workshop preparatório com Alexandre Correa)
Horário: 14h às 19h
Período 2: 25 a 28 (oficina com Corinne Soum)
Horário: dias 25 e 26, das 13h30 às 19h30; dias 27 e 28, das 10h às 12h e das 13h30 às 19h30.
Material do aluno: roupas confortáveis, sem estampas, flexíveis e justas para atividades práticas de artes cênicas com ênfase no trabalho físico.
SINAPSE DIGITAL: PRÁTICAS COM TECNOLOGIAS DE INTERAÇÃO DIGITAL APLICADAS À CENA
Fornecer aos participantes bases técnicas, conceituais e estéticas para a aplicação das tecnologias digitais à criação cênica. Todas as combinações são possíveis: a voz controla a luz, o movimento interage com a projeção, a música é alterada pelo deslocamento pelo atuador no espaço. Se antes nossa imaginação era refreada pelas limitações técnicas, hoje precisamos imaginar mais ousadamente para poder fazer uso das possibilidades que a tecnologia oferece. No que estamos chamando de teatrointermídia, os vários equipamentos utilizados modificam-se mutuamente, levando em consideração as alterações promovidas pelo atuador em cena. A oficina busca congregar estudantes avançados e iniciantes em um mesmo período e espaço de aprendizagem.
Professores: Daniel Belquer (RJ) – artista intermídia, compositor e diretor cênico, mestre em artes cênicas pela UniRio (2010).
Jaime Rodrigues (RJ) diretor cênico e desenvolvedor e designer de experiência e interação
Público-alvo: Atores, bailarinos, circenses, performers, músicos, diretores, artistas plásticos e estudantes de atividades artísticas em geral.
Vagas: 08 para iniciação – matrícula direta
Período: 18 a 23 de julho
Horário: 9h às 13h e 15h às 19h
Material do aluno: roupas confortáveis e flexíveis para atividades práticas de artes cênicas.
Artes literárias
DIAMANTINA IMAGINÁRIA: ARQUITETURA, CANÇÃO E LITERATURA NA CIDADE
Explorar a cidade de Diamantina, a partir de encontros entre a arquitetura, a literatura, e a canção popular. Por meio dessa investigação do imaginário urbano da cidade, especialmente arquitetônico e literário, a oficina pretende produzir uma breve série de textos-base, a serem utilizados no programa de rádio “Um lugar ao som”, edição Diamantina, pensado especialmente para o 43º Festival de Inverno da UFMG. A primeira edição do programa “Um lugar ao som”, veiculado pela Rádio Educativa UFMG, aconteceu em 2008 e teve como foco a cidade de Belo Horizonte. Por meio desta oficina, pretendemos engajar os participantes na produção dos textos-base para esta edição especial, com foco em Diamantina, transmitindo assim ao público a investigação, inclusive aquela produzida durante a oficina, das várias tramas que compõem o tecido citadino diamantinense. Os temas dos textos-base são amplos, podendo variar desde a fundação da cidade até seus atuais lugares de sociabilidade.
Professores: Junia Mortimer Cambraia (BH) - Doutoranda em História e Teoria da Arquitetura na Escola de Arquitetura da UFMG.
Bruno Viveiros Martins (BH) - Mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Público-alvo: Estudantes de Arquitetura, Letras, História e áreas afins; comunidade em geral.
Vagas: 10
Período: 18 a 22 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: lápis, caneta e bloco de anotações.
CANTORES DE LEITURA
Possibilitar o exercício da leitura em voz alta, como prática de escuta, reflexão e expressão do sujeito. Recortar fragmentos de textos literários, que possam se transformar em “migalhas literárias” — programa a ser veiculado através de uma rádio em Diamantina. A leitura em voz alta. O corpo e a voz. A voz escrita e a escrita da voz. O grão da voz. Sessões teóricas e sessões práticas.
Professora: Vânia Baeta (BH) - mestrado e doutorado na linha de pesquisa “Literatura e Psicanálise” da PÓSLIT/FALE/UFMG);
Público-alvo: estudantes da área de humanas (em geral), leigos leitores, escritores, artistas e demais interessados em “leitura branca”, que queiram/saibam ler, saborear a voz na/da leitura.
Vagas: 20
Período: 25 a 29 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: textos literários de sua preferência.
HAIKAI
Introduzir o conhecimento dessa forma poética, através da teoria e da prática, o que inclui exercícios conjuntos de tradução e criação, noções básicas da escrita ideogrâmica, etc.
Professora: Alice Ruiz (SP) - poeta, haikaísta, tradutora, compositora.
Público-alvo: interessados pelo tema
Vagas: 30
Período: 25 a 29 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
MINHA ADORÁVEL RADIONOVELA
Filha do folhetim, a radionovela foi um gênero literário de grande sucesso no Brasil, entre os anos 40 e 60. Em tempos pós-telenovela e pós-internet, a oficina se propõe a refletir sobre as características da radionovela e sobre a exploração da voz, através de exercícios com textos de Franz Kafka, Lygia Bojunga, João Guimarães Rosa e Raduan Nassar, a fim de se produzir um pequeno roteiro de radionovela.
Professor: Paulo de Andrade (Uberlândia/MG) - Poeta e ensaísta, professor de Literatura da Universidade Federal de Uberlândia.
Público-alvo: estudantes de Letras, Teatro e Cinema, interessados em dramaturgia e criação literária em geral.
Vagas: 20
Período: 18 a 22 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: caneta, lápis e papel.
POESIA NA ONDA DO RÁDIO
Mostrar como se faz um programa de rádio sobre poesia. A idéia geradora é a de um treinamento da turma na leitura de textos poéticos, performance e trabalho de voz, multiplicando locutores/leitores de poesia no rádio.
Professora: Vera Casa Nova (UFMG) – professora, doutora de literatura brasileira e comparada da Faculdade de Letras da UFMG. Poeta e ensaísta. Ex-coordenadora da área de Literatura do Festival de Inverno da UFMG.
Público-alvo: alunos e interessados em poesia e rádio; Comunicação, Artes e Letras/Artes cênicas, com boa interpretação de textos poéticos.
Vagas: 10
Período: 18 a 22 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: textos poéticos para treinamento e gravador de pequeno porte.
Artes musicais
O JAZZ VOCAL SOLISTA E EM GRUPO VOCAL
Abordagem Individual: Iniciação e/ou aprofundamento técnico e ao fraseado estilístico da linguagem do jazz. Guia de estudo que pode ser posteriormente aplicado a qualquer outro tema de jazz. Abordagem de Grupo Vocal: técnica de canto a partes harmônicas.
Professora: Jacinta Ramos (Portugal) - Mestrado em Jazz Vocal Performance
Público-alvo: cantores ou instrumentistas interessados em aprender ou aprofundar técnicas vocais de colocação de voz, em interpretação estilística de jazz, e na arte de cantar a partes, que saibam ler uma pauta básica.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 16h.
Material do aluno: 3 ou 4 temas/Standards de jazz para o início da oficina - uma balada, um swing médio, uma Bossa Nova, um swing rápido.
APRECIAÇÃO E PERFORMANCE
Audição, discussão, análise e performance de peças do repertório de referência da música popular, abordando aspectos de interpretação, improvisação e composição.
Professor: Chico Amaral (BH) - ocupa um lugar de destaque na cena instrumental de Belo Horizonte, como saxofonista.
Público-alvo: músicos e instrumentistas, que tenham domínio do instrumento e conhecimentos básicos de harmonia.
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 16h.
Material do aluno: instrumento próprio e caderno pautado.
BATERIA E PERCUSSÃO
Abordar aspectos de interpretação e improvisação nos ritmos da percussão e bateria brasileira , enriquecendo o vocabulário rítmico do aluno e ampliando seus horizontes musicais.
Professor: Márcio Bahia (BH)
Público-alvo: bateristas, que tenham domínio do instrumento e conhecimentos básicos de teoria musical.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 16h.
Material do aluno: um par de baquetas, um par de vassourinhas, um caderno pautado, lápis e borracha.
PRÁTICA DE CONJUNTO
Esclarecer aos músicos qual sua função enquanto instrumentista dentro do contexto de um grupo.
Professor: Enéias Xavier (BH) - é multi-instrumentista
Público-alvo: músicos e estudantes de música que tenham domínio do instrumento e conhecimentos básicos de teoria musical.
Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário
Vagas: 15
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 10h às 12h e 14h às 16h.
Material do aluno: instrumento próprio com cabo P-10 e caderno de música.
ATELIER DE RÁDIO ARTE
Revelar, por meio da escuta, do debate e da criação, o Rádio como mídia inventiva e não apenas reprodutiva, assim como as possíveis conexões e convergências com o cinema, teatro, música, artes visuais, poesia sonora e outras áreas. Serão apresentadas, por meio da escuta, análise, debate e criação, as produções de artistas, pesquisadores e radialistas que utilizam a radiofonia como expressão artística, educacional, cultural e...livre. Apresentar produções radiofônicas - históricas e atuais – e refletir sobre as múltiplas possibilidades de se pensar e praticar experiências multidisciplinares no rádio, sobre o rádio e para o rádio (rádio educativa, cultural, universitária, livre, comunitária, etc.). Elaborar projetos e produzir peças radiofônicas (gravação, edição, montagem), abordando o processo criativo na composição radiofônica.
Professora: Janete El Haouli (Londrina, PR) - Musicista, radiomaker, eco-paisagista sonora, pesquisadora e professora do Departamento de Música e Teatro da Universidade Estadual de Londrina, 1981-2011
Público-alvo: músicos, compositores, radialistas, estudantes e professores de artes e de comunicação, produtores e pesquisadores de rádio, pessoas interessadas na área de produção e criação musical e radiofônica (rádio educativa, cultural, universitária, livre, comunitária e outras).
Vagas: 20
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 14h às 18h
Material do aluno: se possível, um laptop com placa de áudio para edição, gravação e montagem.
Artes Plásticas
O CORPO, UM RÁDIO? CORPO E TEXTO EM TRANSMISSÃO
Levar à experimentação da visualidade do corpo e da palavra, seus poderes de recepção e transmissão, explorando, através de performances criadas coletivamente, efeitos que o som possa causar nessa visualidade.
Professora: Lou de Resende (Maria Lúcia de Resende Chaves - BH) - Doutora em Literatura Comparada.
Vagas: 20
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 16h
Material do aluno: roupa própria para movimentar o corpo, bolinha de tênis, material para escrita, rádio de pilha e pilhas.
O RÁDIO – UMA CAIXA DE NARRATIVAS
Desenvolvimento de práticas criativas ligadas à criação de mini-instalações que utilizarão rádios como caixas cenográficas/dioramas. Esta oficina tem um caráter transdisciplinar, ao criar um diálogo entre as narrativas eruditas e/ou populares e as artes plásticas, e terá como resultado objetos audiovisuais.
Professor: Lau Caminha Aguiar Doutor em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes – UFRJ.
Vagas: 20
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: lápis, régua, cola branca, tintas variadas, máquina fotográfica digital (opcional).
OCUPAÇÕES PARA RADINHO DE PILHA
O radinho de pilha é um objeto que traz em si muitos elementos: a informação, o lazer, a companhia, a distração, o deslocamento, a participação numa comunidade, diante de um tema de interesse. Trata-se de um objeto inserido no cotidiano e sobre o qual cabe pensar se permanece ou se modifica diante das novas tecnologias e dos novos costumes engendrados por elas. A oficina propõe uma imersão nesse contexto do radinho de pilha e da realidade do rádio na cidade de Diamantina, seu uso, seu público, as relações que constrói com a comunidade e a partir daí desenvolver intervenções e ocupações em espaços públicos variados, ativando-os com imagens, instalações e ações planejadas coletivamente em que serão exploradas plasticidades físicas e sonoras.
Professora: Elisa Campos Doutora em Artes pela EBA-UFMG
Público-alvo: estudantes de ensino médio, universitários, estudantes de artes e artistas, interessados em produção plástica e em intervenções urbanas.
Vagas: 20
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: radinho de pilha, pilhas, i-pod ou similares, máquina fotográfica (opcional), pendrive.
ATIVIDADES SONORAS
Uma prática artística coletiva que investigará a ecologia acústica da cidade e as implicações na vida de seus habitantes.
Discutiremos: Arte Sonora, Som & Imagem, Arte e Música no Brasil como forma de instigar os participantes a produzirem seus próprios trabalhos sonoros. O material resultante (músicas, remixes, discussões, debates etc) será publicado em um blog na internet.
Professores: Franz Manata (RJ) Mestre em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ.
Público-alvo: artistas de diversas áreas e interessados em arte contemporânea, som e música, hoje.
Vagas: 12
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 9h às 13h e 14h às 18h
Material do aluno:laptop, MP3 Player, máquina fotográfica, teclado, pen drive e qualquer outro aparelho que o mesmo utilize para gravar, editar e reproduzir imagens e sons.
NOT FOR SALE: ARQUIVO, ÁGUA E OUTROS RECURSOS
Construir histórias com documentos e ficções em narrativas fotográficas, a partir de um acervo local, transpondo os fatos pesquisados para os dias de hoje em Diamantina.
Professores: Mabe Bethônico(UFMG) –professora adjunta da Escola de Belas Artes da UFMG.
Joerg Bader(Suíça) – diretor do Centro de Fotografia de Genebra
Público-alvo: estudantes e/ou artistas interessados em fotografia contemporânea, que tenham experiência prévia com práticas fotográficas.
Vagas: 13
Período: 18 a 29 de julho
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: câmera fotográfica e laptop (este último, se possível).
Projetos especiais
PRODUTORA CULTURAL COLABORATIVA: CONCEITOS E APLICAÇÕES PRÁTICAS
Apresentar a tecnologia social das Produtoras Culturais Colaborativas, estudos de casos realizados em eventos e em pontos de cultura do Brasil, realizar dinâmicas práticas da produtora utilizando as mídias digitais e o palco livre. Apresentar os conceitos básicos de economia solidária e comércio justo; a produtora cultural colaborativa como tecnologia social e eventos; cultura digital e mídias livres; palco livre e produção cultural; botando as idéias na prática.
Professor: Pedro Jatobá (Recife/PE) - bacharel em ciência da computação pela UNICAP (PE).
Público-alvo: coletivos de cultura, pontos de cultura, Casa Brasil, grupos de economia solidária, comunicação independente, associações, fundações, artistas independentes, ativistas e pesquisadores da área cultural.
Vagas: 30
Período: 19 a 21 de julho
Horário: 10 às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: um CD e um DVD virgens; material para anotações.
Local: laboratório de informática – prédio 1 – Campus 1 da UFVJM
OFICINA DO BRINCAR – II COLÔNIA DE FÉRIAS NA UFVJM
Vivenciar e experimentar práticas corporais vinculadas à cultura lúdica infantil, sobretudo aquelas identificadas como jogos, brinquedos e brincadeiras. Promover um espaço para a formação continuada dos alunos de graduação em Educação Física da UFVJM em que a relação teoria e prática sejam indissociáveis. Valorizar o brincar como um processo de construção cultural dos sujeitos envolvidos.
Professor: Hilton Fabiano Boaventura Serejo (UFVJM) - Mestre
Público-alvo: crianças na faixa etária de 7 a 11 anos (inclusive).
Vagas: 150. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada. Os pais ou responsáveis legais devem fazer a inscrição antecipadamente.
Período: 18 a 21 de julho
Horário: 13h30 às 17h30
Local: Campus I da UFVJM
CAPOEIRA E CULTURA POPULAR – MACULELÊ, PUXADA DE REDE E SAMBA DE RODA
Conhecer, compreender e vivenciar práticas corporais vinculadas à cultura popular brasileira, sobretudo aquelas identificadas com a capoeira. Proporcionar um espaço para a capacitação de agentes culturais de Diamantina e dos demais municípios do Vale do Jequitinhonha que trabalham com a capoeira. Promover um espaço para a formação continuada dos alunos de Licenciatura em Educação Física da UFVJM, bem como dos professores formados em Educação Física que atuam em Diamantina e nos demais municípios do Vale.
Professor: William Douglas Guimarães (Mestre Mão Branca – BH) presidente da Federação de Capoeira do Estado de Minas Gerais.
Público-alvo: agentes culturais que trabalham com capoeira no Vale do Jequitinhonha, licenciados em Educação Física que também atuam no Vale, alunos do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFVJM, adolescentes e adultos praticantes de capoeira no Vale do Jequitinhonha, demais simpatizantes da capoeira, maculelê, puxada de rede e samba de roda, interessados na arte e cultura popular afro-brasileira. Todos devem estar cientes e aptos para a prática de atividade física.
Vagas: 50
Período: 18 a 22 de julho
Horário: 15h às 19h
Material do aluno: roupa adequada à prática de atividade física relacionada à dança e à capoeira – calça leve e larga ou bermuda; camisa ou camiseta, top por baixo para as mulheres, tênis (opção: descalço).
Local: espaço cultural JK – Campus I da UFVJM
VIOLA E POESIA: ELEMENTOS MUSICAIS E TEXTUAIS DA CANÇÃO
Oferecer aos participantes instrumentos de análise do processo composicional, a partir dos elementos musicais e textuais intrínsecos à canção. Toma-se por base o estudo do cancioneiro da música brasileira sob o viés musical e textual (a letra), além de obras compostas pelos autores. Deste modo, contempla-se musicalmente: forma, harmonia, melodia, tema (apresentação e desenvolvimento), frase musical, etc. E, no âmbito textual, estuda-se a prosódia, metrificação, versificação, estrofe, refrão e, especialmente, a forma. Possibilitar a compreensão dos aspectos formais da canção, bem como a utilização dos recursos musicais e textuais depreendidos para sua análise crítica e para a criação autoral.
Professor: Saulo Sandro Alves Dias (SP) - doutor em Educação pela USP
Público-alvo: estudantes universitários, artistas, produtores culturais, teóricos da arte e interessados na arte e cultura contemporânea.
Vagas: 30
Período: 25 a 29 de julho
Horário: 14h às 17h
RÁDIO
Montagem e administração de uma rádio universitária de instituição pública e federal; como construir uma linha editorial para essa rádio; como construir uma grade de programação que envolva prestação de serviço, jornalismo, cultura, ciência e entretenimento; como gerenciar os recursos financeiros dessa rádio, como captar e gastar; como contratar profissionais para a rádio, através de quais caminhos e com quais recursos; como colocar a rádio online; Acompanhar as produções da emissora durante o Festival.
Professor: Cleiber Pacífico (UFMG) – Coordenador de produção da Rádio UFMG Educativa;
Público-alvo: profissionais da área de comunicação institucional da UFVJM e de área afins ligadas a rádios educativas.
Vagas: 20
Período: 18 a 23 de julho
Horário: 14h às 18h
INVENTÁRIO DE MEMÓRIAS DAS RECEITAS QUE GUARDO DE COR...
Resgatar, por meio de pesquisa no município de Diamantina, receitas que guardam o saber familiar de geração em geração. A narrativa buscará desenvolver uma linguagem poética no “fazer”. Sete convidados serão convidados a executar sua receita. Utilizaremos da abordagem de registro de saberes – como um bem de natureza imaterial. O suporte para registro será o audiovisual e radiodifusão.
Professores: Ana Catarina Perez Dias (Diamantina/MG) e Eustáquio Neves (Diamantina/MG)
Público-alvo: detentores dos segredos do bem comer, cozinheiros, chefes de cozinha e interessados em alimentação, memória e afeto. Pesquisa de campo, ou seja, as oficinas acontecerão como encontros marcados, com pré- produção para a produção de documentários.
Vagas: 10
Período: 18 a 24 de julho
Horário: 13h às 17h30
Material do aluno: avental e objetos pessoais (utensílios de cozinha que considere importante)
DIAMANTINA - ARTE: FORMAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Esse encontro de artistas se propõe a pensar os caminhos das Artes em Diamantina no seu desenvolvimento profissional e artístico nas áreas da formação produção e sustentabilidade. O objetivo da Mesa redonda é elaborar um documento para servir de rumo e instrumento de referência para as práticas artística em Diamantina.
Coordenação: Robson Dayrell (Diamantina/MG)
Palestrantes: André Borges (UFVJM), Patrícia Avellar Zol (BH), Marcelo Túlio Azevedo (Diamantina/MG) , Eustáquio Neves (Diamantina/MG), Pedro Paulo Cava(Belo Horizonte/MG), Ana Durães(RJ)
Público-alvo: artistas, produtores culturais e interessados no desenvolvimento cultural e artístico de Diamantina.
Vagas: 60
Dia: 18 e 19 de julho
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h (dia 18) e 9h às 12h (dia 19)
Material do aluno: material para anotações
Local: auditório do Instituto Casa da Glória - Rua da Glória, 298

Escola, só com 16 quilômetros de caminhada

Fonte: Leida Reis - Do Hoje em Dia - 27/06/2011

[N/D]DIAMANTINA - Eles falam pouco. Mal entram no ônibus escolar, acomodam-se nos bancos do fundo com suas mochilas. A intenção é descansar das quase duas horas de caminhada iniciada no Covão, a comunidade quilombola de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, onde moram, até o ponto da estrada em que entram no veículo. Dali, são mais duas horas em que o cochilo é desafiado pelos solavancos provocados pela estrada de terra sinuosa que leva à cidade. Ao todo, gastam oito horas, entre o ir e o vir, para estudar. Vencem 16 quilômetros a pé e 50 num ônibus sem cinto de segurança.

A maioria dos cerca de 15 alunos vai para a Escola Municipal João Antunes de Oliveira. Ali, os professores atestam o desempenho nada satisfatório de crianças e adolescentes que enfrentam o martírio da caminhada até o ponto de ônibus. Sono e desconcentração são os inimigos do aprendizado.

"Tenho que acordar um pouco antes de 2h30 para pegar o escolar aqui na estrada, por volta das 4h30. Vou dormir às 6 horas da tarde para conseguir acordar no outro dia. Gosto de estudar, mas não quero ter que andar tanto. Não é justo", diz o franzino Eliseu dos Santos Ferreira, de 12 anos, que está no 8º ano.

No início deste ano, a ponte sobre um dos rios que passam pelo Covão caiu. Era período de provas. Por duas semanas, os estudantes faltaram às aulas. Ausências assim acabam resultando em reprovação, motivo pelo qual Júnior, Wagner e Eliseu - com 16, 14 e 12 anos, respectivamente - são colegas de sala no 8º ano, apesar das idades diferentes.

Como o ônibus não tem cinto de segurança nos assentos, os estudantes contam que já houve quedas, e que elas ocorrem geralmente quando alguém está cochilando.

Há outros casos em que, só com sacrifício, crianças e adolescentes conseguem exercer o direito de estudar, como ocorre com os estudantes do Covão. Nas ilhas do Rio São Francisco, pequenos moradores são transportados de lancha, mas nem sempre chegam exatamente onde está a escola.

Em Itacarambi, no Norte de Minas, eles saem das ilhas Valerinho e Jenipapo e são levados para a Vila Florentina, na margem contrária à que dá na cidade. Dali, têm que caminhar por seis quilômetros, a pé, até chegar à escola, para seguir os estudos até o Ensino Médio, numa escola estadual. Isso porque, nas ilhas, contam apenas com o Ensino Fundamental I, ou seja, do 1º ao 5º ano.
As lanchas da prefeitura, que levam 20 alunos, não são adequadas. A Prefeitura de Itacarambi é a única de Minas que está adquirindo, junto ao Ministério da Educação e dentro de programa desenvolvido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), uma lancha escolar, com bancos, coletes e todo equipamento de segurança. A compra está sendo negociada desde o ano passado, já foi aprovada, mas o município ainda guarda a entrega.

"Já era para a lancha ter chegado. Parece que ela vem do Rio de Janeiro", diz a secretária municipal de Educação, Araci Pereira dos Santos. No início do ano, a prefeitura foi acusada de ter abandonado uma van escolar em péssimo estado e de ter transportado crianças numa caminhonete D-20.

No Brasil, 4,7 milhões de alunos da educação básica dependem do transporte escolar gratuito. Sem isso, não têm como chegar à escola. Mas não há levantamento de quantos enfrentam caminhadas por trilhas perigosas, travessias de rios e córregos, para pegar o caminhão, a lancha, o ônibus, a van ou a Kombi que os levará ao ponto onde para o veículo.

Em Minas Gerais, 290 mil estudantes da rede estadual e 270 mil da rede municipal usam o transporte bancado pelas prefeituras, com ajuda financeira do Estado. Pela primeira vez, a Secretaria de Estado da Educação vai realizar um diagnóstico do serviço prestado aos estudantes em Minas. Um grupo de trabalho já começou a estudar a situação.

Clique aqui para continuar lendo a excelente reportagem

Festivale: Inscrições abertas para o Festival de Música e Noite Literária

Fonte: Álbano Silveira Mahado,  no Blog do Banu, o mais importante blog do Vale do Jequitinhonha

Maior evento cultural do Vale será na cidade de Jequitinhonha, entre 24 e 30 de julho

Depois das incertezas quanto à realização da 29ª edição do Festivale - Festivale de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, a Fecaje e Prefeitura Municipal de Jequitinhonha, no Baixo Jequitinhonha, no nordeste de Minas, decidiram pela realização do evento, após reunião realizada na segunda-feira, dia 21/06.

Os interessados em participar devem acessar o Regulamento Festival de Musica e da Noite Literária. Podem baixar os regulamentos no site da Fecaje (www.fecaje.org.br) e enviar propostas à organização.

As inscrições estarão abertas até o 10/07/2011.

Outras informações podem ser obtidas através do e-mail fecaje@yahoo.com.br ou pelos telefones: (33) 3741-1053 – Secretaria de Cultura, (33) 9989-5780 – Ângela Gomes Freire ou (33) 9951-0403 – Zé Augusto.

Manifesto Acerta Pedra

Clique aqui para conhecer o blog do Ricardo Lopes Rocha e apoie o Manifesto Acerta Pedra:

“Amigos, reitero o convite para um encontro no dia 3 de julho, domingo, às oito e meia da manhã, em frente ao portão principal da Universidade, na Rua da Glória, 187.

O assunto será sobre o Manifesto Acerta Pedra que será apresentado com mais detalhes e discutido.

Críticas e sugestões serão muito bem recebidas. Com certeza são as críticas que fazem com que os projetos sejam aperfeiçoados. Ou, em caso de estar equivocado, abandonado. O importante é ter respaldo de outras pessoas. Parafraseando Raul Seixas, "Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade."

Aguardo vocês!”

Ricardo Lopes Rocha

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Visite Diamantina e conheça nossa frota de carros

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Do jeito que as coisas estão indo, em breve, esse será o tema das campanhas  para atrair visitantes para a cidade. Acorda, Diamantina !

Um fio de esperança: Movimento SOS cobra ação da Prefeitura de Diamantina

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De forma pacífica e organizada, contando com o apoio e a participação de representantes de associações de bairros e distritos de Diamantina, o movimento popular SOS Diamantina promoveu um ato político de denúncia diante da Prefeitura de Diamantina e da Câmara Municipal.

Foram relatados vários problemas de recursos não aplicados, obras inacabadas e descasos com a população, principalmente a mais carente da cidade. Finalmente, surgem ações concretas de cidadania e participação popular.

Movimento SOS Diamantina

O carro de som acaba de passar na rua fazendo o convite: acontece hoje, segunda-feira,  27/06, ás 17 horas uma manifestação do Movimento SOS Diamantina para cobrar da Prefeitura Muncipal de Diamantina os investimentos dos recursos na manutenção e melhoria da cidade. A concentração será na portaria da Prefeitura, atrás da Catedral, a partir das 17 horas.

Participe! Exerça sua cidadania! Está na hora da Prefeitura de Diamantina dialogar com o cidadão.!

domingo, 26 de junho de 2011

A Vázea do Lageado de Milho Verde agora é Monumento Natural

Fonte: Instituto Milho Verde

A comunidade de Milho Verde comemora o decreto do Monumento Natural da Várzea do Lageado e Serra do Raio, decretado em 6 de junho de 2011.

O decreto foi asssinado pelo governador Antônio Anastasia na abertura da Semana Estadual do Meio Ambiente. A área do Monumento Natural é de 2.199,9754 hectares e abrange as comunidades de Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras e Capivarí.

A discussão para a criação do Monumento Natural se iniciou no 1º Encontro Ambiental de Milho Verde, durante o 8º Encontro Cultural de Milho Verde em julho de 2007, organizado pelo Instituto Milho Verde. Desde então, a comunidade local junto ao poder público municipal e o IEF trabalhou para que o Monumento Natural fosse criado.

A preservação da Várzea do Lageado é de extrema importância devido à riqueza da sua biodiversidade. Veja algumas fotos do Monumento Natural.

12º Encontro Cultural de Milho Verde

Fonte: Instituto Milho Verde

O Encontro Cultural de Milho Verde ocorre todos os anos desde 2000, sempre no mês de julho, em uma semana de ampla confraternização. Diversas atividades educativas e artísticas são propostas à população local, às comunidades vizinhas e aos visitantes, de modo inteiramente gratuito. Sua finalidade é proporcionar uma alteração no cotidiano da população milhoverdense, desprivilegiada do acesso ao contexto artístico e cultural que o Encontro traz, possibilitando também a apresentação da riqueza humana e ambiental do lugar aos visitantes. Com essa iniciativa, esperamos contribuir para o desenvolvimento sustentável e equilibrado de seus aspectos sociais, culturais e ecológicos.

Clique aqui para saber mais.

Comentário: Mantendo a tradição, mais uma vez o Encontro Cultural de Milho Verde produz um belo cartaz.

sábado, 25 de junho de 2011

Piranhas são encontradas nos rios Araçuaí e Jequitinhonha

Fonte: TV ARAÇUAÍ , repórter André Sá, postado no Blog do Banu

Pescadores da região têm se deparado com uma espécie de peixe que não é nativo das bacias dos rios Araçuaí e Jequitinhonha. Trata-se da piranha, uma espécie de peixe envolvida em diversos mitos reforçados pelo senso comum e até mesmo pelo cinema.

A piranha é conhecida pelo senso comum como uma espécie de peixe extremamente perigosa capaz de acabar com suas presas em questão de segundos. Vários filmes de terror foram produzidos para reforçar estes mitos, causando muito medo na maioria da população. A notícia de que foram encontrados exemplares dessa espécie nos rios da região causou uma certa estranheza, pelo fato dela não ser nativa da bacia do rio Jequitinhonha.

Entretanto, a piranha encontrada aqui não é tão perigosa quanto parece e nenhum pescador ou banhista precisa ficar aterrorizado com a presença desta espécie nas águas dos rios da região.

A piranha é um peixe muito voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas. A maioria das piranhas são rápidas, mas geralmente atacam quando estão estimuladas para isso. Dentro das inúmeras espécies de piranhas, algumas são canibais e outras não, mas todas possuem comportamentos agressivos. A piranha tem dentes que deixam qualquer um morrendo de medo.

Seu nome veio exatamente deste detalhe tão sutil de sua anatomia. O seu modo de caça é organizado e os cardumes numerosos. Se faltar comida, eles se alimentam de outros peixes da própria espécie. Não pense que pelos peixes serem pequenos eles não são tão perigosos. Um grupo de piranhas pode consumir um animal de grande porte (daí a expressão boi de piranha).

A Otimização do Aeroporto de Diamantina

Vôos Diários para BH e Montes Claros

Polo de Ligação Aérea do Alto Jequitinhonha

Atração de Novos Negócios Estratégicos à Região

Ao final deste artigo sobre o Aeroporto de Diamantina o leitor pode estranhar a ausência de imagens de uma aeronaves, ou até mesmo de passageiros nas fotos apresentadas, mas é a realidade atual que acomete o município, que em pleno momento de saturação aérea nos demais aeroportos, não consegue estabelecer plano estratégico de uso e otimização de sua estrutura aeroportuária, atender a demanda regional reprimida e gerar empregos, renda e divisas a Diamantina.

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Fachada Desembarque Aeroporto Diamantina: Reforma finalizada em 2006 que consumiu recursos públicos de mais de 20 milhões de reais e se encontra subutilizado

O Aeroporto Presidente Juscelino Kubitscheck, em Diamantina-MG. Possui um terminal de passageiros, com 577 metros quadrados, com saguão, salas de embarque e desembarque, banheiros e mezanino, com capacidade para receber até sete mil passageiros por ano. Além de contar com sistemas de combate a incêndio e de segurança e proteção ao vôo, possui uma pista de 1.620 metros de comprimento e conta com área de segurança (Stop Way) de 90 metros de extensão. A pista também é equipada com balizamento para pouso noturno de aeronaves, taxiamento com 150 metros de extensão e pátio de estacionamento de aeronaves com 9.750 m2 de área. Reinaugurado em 2006, consumiu recursos do Estado da ordem de 20 milhões de reais. Hoje encontra-se totalmente subutilizado, e recebe pouco mais de 10% de seu potencial/ano.

Foto Aeroporto Mix

Estrutua aeroportuária do Aeroporto JK em Diamantina-MG

Além de ser o aeroporto mais alto do Brasil algo que também chama a atenção é a quantidade de re-inaugurações que ocorreram no aeroporto nos últimos anos. Há literalmente uma coleção de placas com menção diversas autoridades e expressivos recursos públicos investidos, que necessitam gerar retorno para o desenvolvimento e crescimento regional.

Placas Inauguração Aeroporto Diamantina

Placas Inauguração Aeroporto Diamantina: Coleção de placas alusivas às diversas reinaugurações do Aeroporto JK em Diamantina-MG

Sua administração, a cargo da Prefeitura Municipal de Diamantina, através de sua Coordenação de Trânsito e Transportes/ Coordenadoria do Aeroporto JK, é precária e enfrenta dificuldades dos mais diversos níveis. Hoje não se cobra taxa de embarque dos passageiros que utilizam o terminal, nem mesmo taxa de uso por parte das aeronaves, prática padrão comum em qualquer aeroporto para manter seu correto funcionamento e sustentabilidade; o local onde deveria funcionar a Brigada de Incêndio (inexistente), em plena área de segurança, é ocupado irregularmente, como residência, por um cidadão que não possui nenhum vínculo profissional para com o aeroporto; não há lojas ou lanchonetes em funcionamento nem mesmo quando chega o vôo regular da TRIP aos  sábados e domingos; as láminas de forro de PVC do teto estão caindo e o mato cresce alto em seus arredores e, mesmo em época de queimadas, não há o devido trabalho de manutenção preventiva. Para que o pleito de uma ligação aérea diária seja bem sucedido, é imperativo que estes problemas sejam sanados e que o aeroporto cumpra todos os requisitos técnicos-administrativos demandados. Não há espaço para amadorismo e tudo precisa ser encarado de maneira profissional. Há ainda mais um agravante, segundo a Coordenadora de Trânsito e Transportes do município, de maneira formal e oficial, o aeroporto ainda não foi entregue pelo Estado de MG e pela ANAC à Prefeitura de Diamantina, que desta forma se esquiva da responsabilidade sobre fatos acima apresentados e apenas mantém os serviços básicos em funcionamento.

Brigada Incêndio (1)

Esta é a brigada de incêndio, que em plena área de segurança foi invadida e foi transformada em residência por uma pessoa sem nenhum vínculo profissional com o Aeroporto. Note que há uma horta e até mesmo um cachorro de estimação.

No dia 24 de setembro de 2010, momento ápice da campanha eleitoral nacional, Diamantina foi palco de um encontro de peso, que demonstrou toda sua importância política no cenário nacional. Neste, com as presenças do Governador e candidato a Reeleição Antônio Anastasia, do ex-Governador e candidato ao Senado Aécio Neves e de diversos candidatos mineiros a Câmara Federal e Estadual, foi elaborado pela ACID um manifesto de reinvindicação ao Governo do Estado. Das mãos do Presidente da ACID o Governador Antônio Anastasia e o Senador Aécio Neves receberam um documento detalhado e elucidativo sobre a questão-problema da subutilização do aeroporto e do necessário atendimento à demanda regional de ligação aérea entre o município e a capital:

Entrega Oficio ACID sobre o Aeroporto

Entrega Ofício ACID sobre o Aeroporto:  Em setembro de 2010 o Presidente da ACID, Carlos Marques Moreira, já entregava, em mãos ao Governador Anastasia e ao Senador Aécio Neves, ofício relatando o problema da subutilização do Aeroporto de Diamantina.

Fonte: Jornal ACID

Garimpo Real de Diamantina é representado no primeiro filme 3D do país

Fonte: Jornal Estado de Minas

Brasil animado, o primeiro filme 3D rodado no país

Fotos: Imagem Filmes/divulgação“O Brasil parece mulher bonita que se acha feia”, lamenta a cineasta Mariana Caltabiano. “Mostramos muito a nossa pobreza e violência, mas deixamos de lado os nossos encantos. Por isso decidi fazer um filme que só mostra as coisas boas do país”, explica. Ela está falando de Brasil animado, que chega às telas no dia 21. O primeiro filme brasileiro em 3D põe nas telas a modelo Gisele Bündchen, as obras de Aleijadinho, lendas da Amazônia, saltos de asa-delta no Rio de Janeiro, surfe no Nordeste, comida mineira e até o festival de cinema de Gramado.

As estrelas de Brasil animado são Stress e Relax. O primeiro é um empresário em busca de bons negócios; o outro, diretor de cinema que gosta de curtir a vida. Amigos há anos, Relax sempre convence Stress a investir em seus projetos. A empreitada é localizar – “sem mapa, sem bússola, sem noção” é o subtítulo do filme – o Grande Jequitibá-Rosa, árvore mais antiga que Jesus.

“Sou metade Relax e metade Stress, características necessárias para fazer cinema”, brinca Mariana. “O filme tem humor, informação e histórias interessantes. Não é chato nem educativo”, avisa ela. Aventura e comédia se mesclam no longa, que será exibido dia 23 na 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O primeiro filme de animação da cineasta, Gui, Estopa e a natureza, também estará em cartaz na cidade histórica mineira.

Impacto Tudo que perdia grandeza nas animações será apresentado com imagens reais, explica Mariana Caltabiano. Só com desenho animado não dá para obter todo o impacto das Cataratas do Iguaçu ou do Corcovado, por exemplo. O uso da cor ajudou – e muito –, pois a técnica de 3D tira um pouco da luz. A decisão de usar o processo partiu do coprodutor, conta a cineasta. Testes confirmaram o acerto dessa opinião, pois a fita se tornou mais interessante e a tela virou “janela para as belezas do Brasil”, resume ela.

A opção teve seu preço: cobrou a disposição de importar equipamentos, exigiu treinamento especial de mão de obra. O processo é caro, avisa a diretora, mas será barateado com a progressiva disseminação do sistema. Mariana Caltabiano adverte: 3D é técnica muito interessante, mas deve ser usada com moderação, de forma a realmente acrescentar algo à cena.

“Brasil animado dá a sensação de que estamos, mesmo, no local. Não adianta ter recursos mirabolantes se não há história e personagens cativantes”, defende. Entre as animações nacionais, a cineasta elogia a série Peixonautas e os filmes da Turma da Mônica. Mariana é fã de Mauricio de Sousa: “Foi meu grande inspirador. Criança, devorava as revistas dele e hoje as leio para meus filhos. Os personagens são simples e geniais, falam direto à criança. Esse autor conseguiu passar de geração para geração. Tenho esperança de que meus personagens também sejam assim”.

Clique aqui para saber mais sobre o filme.

Comentário: Durante as andanças pelo Brasil os personagens do filme chegam a Minas Gerais, sendo Diamantina a primeira cidade mineira a ser visitada.  Para representar a cidade, o cenário escolhido foi o Garimpo Real, iniciativa muito interessante do Sr. Belmiro Nascimento, cujo objetivo é preservar e divulgar a cultura garimpeira. Além de aprender um pouco sobre a história e as técnicas do garimpo, o visitante é premiado pela boa prosa do Belmiro. Imperdíveis: o filme e a visita ao Garimpo Real.

Clique aqui para saber mais sobre o Garimpo Real.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Hackers dizem ter atacado 500 sites de prefeituras

Fonte: R7 Notícias

O grupo de hackers Fatal Error Crew publicou no Twitter uma lista com 500 sites de prefeituras e câmaras municipais que eles dizem ter tirado do ar nesta quinta-feira (23). Esse é o mesmo grupo que no último fim de semana vazou supostas informações de funcionários do Exército. Os sites daPresidência da República e do Ministério dos Esportes também saíram do ar hoje, mas pela ação de outro grupo de piratas virtuais.

Os hackers do Fatal Error Crew escreveram no Twitter: “pra começar nesse feriado, 500 sites dos ladrões DOWNNN”. O grupo disse ainda que tirou do ar páginas de prefeituras e câmaras municipais de vários Estados.

A maioria dos sites atacados são de municípios pequenos do interior do país, mas também há na lista cidades de médio porte, como Altamira (PA), Bento Gonçalves (RS), Chuí (RS) e Diamantina (MG). Nenhum site das capitais estaduais foi atingido.

No página do Twitter do grupo há um link com a lista completa de todos os endereço.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quem quer R$ 1 milhão?

Municípios do Vale podem ter recursos do Governo Federal para água e esgoto.

O Governo Federal já está recebendo propostas dos municípios com menos de 50 mil habitantes para projetos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. Ou seja, todos os 80 municípios do Vale do Jequitinhonha poderão apresentar seus projetos até o dia 15 de julho, na FUNASA ou no Ministério das Cidades. Os municípios receberão investimentos na área de saneamento, com a inovação de dispensa da contrapartida do Orçamento Geral da União.

Clique aqui para sabr mais no Blog do Banu.

Asssociação Cavaleiros da Cultura está no calendário de eventos de Corpus Christi em Diamantina

Fonte: Site da  ACC

Corpus Christi é uma das celebrações religiosas mais importantes do calendário de eventos de Diamantina. Participando dela é possível vivenciar a interação entre a religiosidade, arte e tradição. A celebração é carregada de singularidade e matem viva práticas da época colonial, como por exemplo, a ornamentação das ruas do centro histórico com os tradicionais tapetes confeccionados pelas mãos da comunidade e de visitantes. Eles são feitos com serragem, borra de café, farinha e areia, além de pequenos acessórios. A tradição é um legado cultural deixado pelos portugueses.

Dentre as programações deste ano está a cavalgada do Projeto Expedição Literária Estrada Real.  Na sexta-feira, dia 24, às 14h, os Cavaleiros da Cultura farão a doação de livros e vão entregar os prêmios aos finalistas do Concurso Crônicas Estrada Real, realizado nas escolas das localidades do entorno da cidade. O primeiro lugar vai ganhar um laptop, o segundo uma câmera digital e o terceiro um MP4. Todos os inscritos receberão medalhas alusivas ao concurso. Os professores que participaram da capacitação realizada em parceria com a Editora Paulus, também vão receber os certificados.

No sábado, os 16 cavaleiros vão partir com a comitiva às 8h, do Mercado Velho, no Centro Histórico, dando início à Expedição que percorrerá 25 localidades até Ouro Preto, em um percurso de 400 Km.

Os visitantes de Diamantina também poderão curtir a extensa programação do feriado que conta com a confecção dos tapetes que começa às 6h desta quinta-feira, a procissão religiosa de Corpus Christi que sairá da Igreja do Sagrado Coração de Jesus até a Catedral Metropolitana. Na sexta-feira, a partir das  18h, o público poderá conferir o show gratuito do Partido Bossa, além da Feira Gastronômica que acontecerão no Mercado Velho, no Centro. A  Seresta com o grupo Peixe-Vivo,  sairá às 21h da Praça JK, seguindo até o Mercado Velho.  Todos os bares e restaurantes da cidade vão promover programação especial neste feriado.

Mais informações na Secretaria de Turismo e Patrimônio da cidade pelo telefone: (31) 3531-9532 ou pelo e-mail: turismo@diamantina.mg.gov.br.

Concurso literário da Estrada Real

Com o objetivo de descobrir, divulgar, estimular e premiar novos valores do interior de Minas Gerais, a Associação Cavaleiros da Cultura (ACC) - instituição sem fins lucrativos – está realizando o concurso literário “Crônicas Estrada Real”, nas escolas participantes da Expedição Literária Estrada Real, que acontecerá de 24 de junho a 7 de julho em 25 localidades do chamado Caminho dos Diamantes.

Os interessados devem ter entre 10 e 13 anos e estarem matriculados no 4º ou 5º anos do ensino fundamental das escolas da Rede Pública participantes. Cada uma das escolas vai escolher até quatro crônicas entre as inscritas, que devem ser inéditas e de autores desconhecidos.

A comissão julgadora será composta de três conhecedores de literatura, que escolherão três trabalhos para o 1º, 2º e 3º lugares. O autor da crônica campeã receberá um notebook e os 2º e 3º lugares serão contemplados com medalhas alusivas ao concurso.

Todos os participantes do Concurso, devidamente inscritos, receberão certificado de participação..

A complexidade da linguagem utilizada nos textos será avaliada conforme faixa etária do participante. Cada um deverá ter um professor de sua escola como referência da obra, sem que o mesmo contribua com a mesma.

A apresentação dos vencedores, e as premiações, vão acontecer nas cidades de Diamantina, Conceição do Mato Dentro, 28 de junho e Santa Barbara dia 4 de julho, como parte da programação do Evento-Show da Expedição Literária Estrada Real, que terá sua primeira etapa realizada entre os dias 24 de junho e 7 de julho, no Caminho dos Diamantes, entre Diamantina e Ouro Preto (MG), em um percurso de 400Km, em 25 localidades, quando serão distribuídos 150 mil livros para crianças e jovens do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental da Rede Pública.

O Concurso tem caráter sócio educacional e não vincula seus resultados com nenhuma área da Associação dos Cavaleiros (ACC) da Cultua, a não ser o Departamento Social.

A ACC organiza o Concurso com seus parceiros locais, sem nenhuma vinculação a qualquer partido político, agremiação religiosa, fins comerciais ou outra expressão social que não seja o compromisso com a causa da educação pública e a inclusão social.

O projeto tem apoio da Editora Paulus, Instituto Estrada Real, Secretarias de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, prefeitura de Itamonte, Fiat, CEMIG, Soma Nutrição Animal e Caçula.

Premiação do Concurso Literário da Estrada Real.

- Dia: Sexta-feira, dia 24 de junho

- Horário: 14 horas

- Local: Mercado Velho

Informações: www.cavaleirosdacultura.org.br

Carta de um marido de verdade

Querida, está tudo em ordem durante sua ausência. Aquela senhora que você contratou para cuidar da casa durante a sua viagem ficou doente e não pode vir, mas estou me virando bem. Estou preparando meu próprio jantar.  Só não estou limpando a casa nem lavando a roupa suja. Está dando tudo certo. Ontem fiz batata frita. Ficou bom. Era preciso descascar a batata? A panela de pressão ficou bem suja, aí a deixei de molho no sabão em pó com um pouco de WD. Quanto tempo precisa pra cozinhar ovos? Já deixei eles fervendo por duas horas, mas ficaram duros que nem pedra.. Da próxima vez, vou deixar menos tempo. Ontem tive um contratempo cozinhando as ervilhas. Coloquei a lata no microondas e ela explodiu. Acho que tinha que abrir a lata, né? Mas hoje vou fazer um macarrão, que é bem mais fácil. Até já deixei ele de molho na água fria, pra cozinhar mais rápido, já que o micro-ondas quebrou. Já aconteceu contigo de a louça suja criar mofo? Como é possível isso acontecer em tão pouco tempo? Aliás, atrás da pia tem de tudo que é bicho, daqui a pouco vai dar pra fazer um documentário e vender pro Nacional Geografic. hehehehe, brincadeirinha!!!  No domingo eu emporcalhei o tapete persa com molho de tomate e mostarda do cachorro quente. Você sempre me dizia que mancha de molho de tomate não sai. Passei um pouco de gasolina que tirei do carro, e a mancha saiu. Ficou meio branco no lugar, mas arrastei o sofá em cima da mancha e nem dá pra perceber. Até você voltar, o cheiro deverá desaparecer. A geladeira estava criando muito gelo, então tive que fazer um defrost nela. O gelo sai fácil se você raspar ele com uma espátula de pedreiro! Ficou ótimo, foi fácil e rápido, agora a geladeira está gelando bem pouco, acho que vai demorar bastante pra juntar gelo de novo. No mais, na última quinta-feira quando sai para o trabalho acho que me
esqueci de trancar a porta. Alguém deve ter entrado no nosso apartamento porque estão faltando alguns objetos, inclusive aquele vaso de marfim que seu bisavô trouxe da África. Mas como você sempre diz o dinheiro não traz felicidade, e tudo que é material é efêmero. O seu guarda-roupa também está meio vazio, mas acho que não devem ter levado muita coisa, afinal você sempre diz que nunca tem nada pra vestir. Ah, também não achei seus sapatos. sei que está pensando nas suas plantas, mas eu estou molhando elas direitinho. Até fervi a água ontem, pois estava muito frio e achei que não ia fazer bem molhar elas com água fria. Beijos mil, com muito carinho, do seu querido Afonso.

PS: Sua mãe deu uma passada aqui pra ver como estavam as coisas. Ela entrou e começou a gritar, e daí sofreu um infarto. O velório foi ontem à tarde, mas preferi não te contar pra não te aborrecer à toa. Volte logo, estou com saudades....

terça-feira, 21 de junho de 2011

Estrada Real da Cachaça: uma viagem pela aguardente

Fonte: O Globo,  18/06/2011

Da aridez do sertão à umidade da Mata Atlântica. Das cantigas de lavadeiras ao pop dançante de Latino. De uma filmagem em Super 16 a uma exibição em cópia digital. Do passado ao presente, do interior ao litoral. São muitas as viagens oferecidas por "Estrada Real da Cachaça", de Pedro Urano, filme que venceu o prêmio de melhor documentário no Festival do Rio em 2008 e que apenas ontem conseguiu estrear no disputado circuito brasileiro.

Praticamente todo rodado em Super 16, o documentário de Urano parte de Minas Gerais e refaz o centenário trajeto até a cidade de Paraty, no litoral sul fluminense. A câmera de Urano - um celebrado e jovem diretor de fotografia carioca - interage com casos e pessoas que encontra no caminho, numa história que vai muito além de seu tema central, a cachaça.

- O filme é uma viagem no espaço e no tempo. Sua estrutura deve muito à ideia de viagem. Você sai do sertão e vai até a exuberância de Paraty - afirma Urano. - E é também uma viagem no tempo porque está a todo momento dialogando com o século XVIII. Mas não é um filme sobre o passado. Minha relação com o passado é mais no sentido de entender como chegamos até aqui.

Então é justo tentar compreender como o próprio Urano chegou ao momento de lançar seu primeiro longa-metragem. Além do prêmio no Rio, o filme recebeu o troféu de melhor documentário no Festival de Mar del Plata, também em 2008. Dali em diante, o cineasta foi acumulando trabalhos elogiados como diretor de fotografia de produções como "Superbarroco", "O muro", "Tudo isso me parece um sonho" e "Ensolarado". E, agora, está no processo de finalização de seu segundo longa, intitulado simplesmente "H.U.", sobre o recém implodido prédio do Hospital Universitário da UFRJ, que nunca foi inteiramente acabado.

- Um filme é sobre saúde, e o outro é sobre cachaça. Eu me interesso por temas que em até certo sentido são lugares-comuns. Mas meu interesse é desmontar esses clichês. A ideia é vencer o que está cristalizado - conta Urano. - Em "A Estrada Real da Cachaça", a intenção é ultrapassar uma coisa que tem 300 anos de idade, mas que é nova, desconhecida, abrigada por fantasmas. Não é a Estrada Real do mapa produzido pelo governo de Minas Gerais.

A distância entre a realização do documentário e seu lançamento nos cinemas se deve ao grande problema que há no Brasil, o da falta de salas. A exibição só foi possível pelo projeto Sessão Vitrine, que vem abrindo espaço para cineastas da nova geração num único horário diário em algumas capitais do país. No Rio, o filme de Urano está sendo exibido às 21h, no Cine Joia, em Copacabana.

Além disso, o diretor fechou uma parceria com o bar-restaurante Academia da Cachaça: o espectador pode trocar o bilhete do ingresso por uma dose de cachaça, de uma carta criada especialmente para o filme.

- Além de ter a visão e a audição através de imagem e som, a pessoa vai poder fruir o filme pelo paladar e pelo olfato, degustando uma excelente cachaça produzida na Estrada Real - diz Urano

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/06/17/documentario-vencedor-do-festival-do-rio-em-2008-estrada-real-da-cachaca-de-pedro-urano-chega-enfim-ao-cinema-924709711.asp#ixzz1PvKgYSq1
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BR-367: Rodovia federal tem 49 quilômetros de terra e pontes de madeira

Fonte: Jornal Hoje em Dia, Daniel Antunes - Repórter - 15/06/2011, a partir da dica esperta do blog do Banu

Com cinco pontes de madeira em péssimo estado, obras entre Chapada do Norte e Virgem da Lapa estão na promessa

PONTE Nem parece que os 49 quilômetros de estrada de terra entre Chapada do Norte e Virgem da Lapa, no Vale do Jequitinhonha, fazem parte da estratégica BR-367 que interliga Belo Horizonte ao Sul da Bahia. A empoeirada rodovia acumula no trecho cinco pontes de madeira em péssimo estado de conservação, num traçado que acompanha as montanhas da região. As obras de pavimentação e construção de modernos elevados foram incluídas no ano passado no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC), mas por enquanto não passam de promessa.

No ano passado a estrutura de madeira de uma ponte no perímetro urbano de Berilo, saída para Chapada do Norte, sobre o córrego Água Suja, não suportou ao peso de um caminhão carregado de brita e cedeu. O veículo ficou dependurado com a boleia presa na armação de madeira do viaduto. Por sorte, o motorista conseguiu sair ileso.

A estrutura tinha capacidade para 35 toneladas, porém o caminhão rodava na pista com apenas 15 toneladas. "A precariedade dessa estrada atrasa o processo de desenvolvimento da região. Os motoristas de caminhão não têm coragem de arriscar passar pela estrutura", disse o secretário de Obras de Berilo, Milton Rodrigues de Oliveira.

PONTEAinda no perímetro urbano de Berilo, outra ponte de madeira, dessa vez na saída para Virgem da Lapa, com 100 metros de extensão, é um convite para o perigo. Sobre o Rio Araçuaí, já foi palco de acidentes que quase terminaram em morte. "À noite é muito perigoso. Já ajudei a salvar um motorista que despencou da ponte com um carro", lembrou o lavrador Alfredo Randal Costa, de 39 anos.

Treze quilômetros depois, próximo à comunidade do Barbosa, a ponte que servia de travessia sobre o córrego de mesmo nome, foi carregada pelas chuvas de 2004. "A sorte é que o córrego é intermitente, ou seja, só entra em operação na época das chuvas. Na estiagem dá para passar carro. Durante o período chuvoso é preciso improvisar o desvio que aumenta o percurso em 100 quilômetros. Os prefeitos da região já criaram uma associação para protestar contra as péssimas condições da estrada, mas até hoje não aconteceu nada", afirmou Milton Rodrigues.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que apesar de integrar a malha da União, a manutenção do trecho de 49 quilômetros entre Virgem da Lapa e Chapada do Norte foi delegada ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER), mas informou que um estudo sobre a viabilidade das obras de recuperação da estrada foi encomendado no ano passado. "Precisaríamos de mais de R$ 100 milhões para pavimentar e construir as pontes necessárias", disse o supervisor regional do Dnit em Teófilo Otoni, José Carlos Maia. "São mais de 600 metros de viadutos", finalizou. O DER informou que já está sendo feito projeto orçamentário para elaboração do estudo de melhorias da malha.

Parques têm placa arrancada e falta de estrutura

Fonte: Jornal Hoje em Dia, Leida Reis - Repórter Especial - 9/06/2011

BIRIBIRIHá seis anos, uma placa delimitando o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu foi arrancada pelos moradores da comunidade de Retiro, em Januária, no Vale do Jequitinhonha, por não aceitarem a criação da unidade antes que recebessem suas indenizações. Responsável pela administração do local, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) nada fez. Não colocou outra em seu lugar nem puniu o ato de vandalismo. A placa transformada em relíquia pela associação de moradores do lugarejo é símbolo da falta de estrutura dos parques nacionais e estaduais. Mesmo aqueles abertos à visitação não têm mecanismos adequados para receber turistas e pesquisadores.

Em quase todos os parques estaduais e nacionais que estão em Minas, além do problema social criado pela demora na desapropriação dos moradores, faltam instrumentos para receptivos. Um dos principais atrativos do Estado é o Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina, Vale do Jequitinhonha, que no ano passado recebeu cerca de 52 mil visitantes. O diretor de Áreas Protegidas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ronaldo Magalhães, afirma que o Estado quer abrir a unidade neste ano, e transforma-la numa das atrações de Minas para a Copa do Mundo 2014.

Mas não há qualquer estrutura para quem vai visitar as cachoeiras, a histórica Vila do Biribiri, tombada pelo Iphan, e as ruínas da fábrica de tecidos Estamparia S/A, que vão virar museu da indústria de tecidos. Uma entrada precária no Bairro Cidade Nova indica o início do parque e, a partir dela, o turista ou pesquisador tem que se aventurar e descobrir seus próprios caminhos. O gerente do parque, Gabriel Ávila, admite a precariedade do parque e lamenta a falta de investimentos.

Não há consenso quando a discussão fica entre a preservação e a melhoria da estrutura. O membro do conselho consultivo do parque Walter Borges cita o caso do Rio Água Limpa, que está assoreado. "Não é para receber bem os turistas no Biribiri? Vão receber o turista com o rio sujo?".

No Parque Estadual do Pico do Itambé, aberto à visitação no ano passado, a desapropriação de uma antiga fazenda deu ao IEF uma sede própria. Ali, crianças e jovens já são recebidos para aulas de educação ambiental. Há ainda a capacitação de professores para virarem parceiros da preservação ambiental. Um conselho consultivo está ativo e a brigada voluntária combate incêndio. No ano passado, recebeu mil turistas. Mas os próprios funcionários do IEF admitem que a estrutura ainda é precária.

Até o desencontro das informações passadas aos moradores sobre o que podem fazer nas suas terras transformadas em parques demonstram a falta de estrutura dos parques. A constatação que se faz é que tudo depende da posição do gerente. Em alguns, como no Nacional da Serra do Cipó, não é permitido plantar: a ordem é deixar o mato crescer para a recuperação da vegetação. Em outros, como no Estadual da Serra Negra, plantações são renovadas a cada ano, e no Cavernas do Peruaçu, gado pasta livremente em locais que deveriam se manter intactos. Em todas as unidades visitadas pelo Hoje em Dia , o mesmo foi constatado. É sempre difícil saber exatamente onde começa e onde termina um parque. Os próprios moradores do seu interior ou do entorno têm dificuldade em saber.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

EPIL comemora o seu centenário

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