Acabo de ler no blog Tijuco Mental dois posts interessantes sobre os festivais de inverno, principalmente de Ouro Preto e Diamantina. O texto do Rodrigo nos leva a refletir sobre aspectos importantes desses eventos: Qual o objetivo do Festival de Inverno da UFMG em Diamantina? Que público pretende atingir? Não tenho muito que opinar porque não particepei das primeiras edições. Mas reconheço a importância, os benefícios e o grande desafio que é fazer o festival em Diamantina.
Porém, ao comparar os dois festivais fica clara a diferença nas propostas. Não vou entar nas discussão sobre arte, erudição e cultura popular. Mas seria interessante receber shows de qualidade em Diamantina. Lenine, Zeca Baleiro, Luiz Melodia, Maria Rita, Boca Livre, 14 Bis, Vander Lee, Arnaldo Antunes foram algumas atrações do festival de Ouro Preto em 2008. Sem dúvida, uma programação de quantidade e quantidade.
Comentário que merece ser um post:
Texto: Bruno Taunay
Esse debate que você está levantando é muito importante. Fiquei triste em saber que o Festival da UFMG esse ano vai acontecer somente durante 9 dias. Muito além de problemas financeiros (agora a crise virou desculpa para tudo) a qualidade e alcance do Festival está relacionada principalmente à vontade política dos dirigentes da Universidade. Em tempos de vagas magras, nada melhor do que a criatividade e o Festival é o "lugar" ideal para que a Universidade exercite a sua. É triste saber que do Festival "foi responsável" pela formação de grupos como Galpão, Uakti, Giramundo e Corpoo, e que hoje a Universidade não está disposta a investir no evento. São os novos tempos da excelência acadêmica, no qual a arte e a cultura ficam relegados a um papel secundário. A Universidade que não valoriza o Festival é a mesma que transformou a pista de atletismo do seu Centro Esportivo em um imenso estacionamento, local para espetáculos para os quais a própria comunidade universitária, leia-se alunos, não são os convidados... Lamentável a posição da UFMG. O lado bom disso tudo, é que as coisas mudam. E que somos nós que mudamos as coias... quem sabe um dia o Festival de Inverno da UFMG vai ser tão bom, ou ainda melhor, do que já foi no passado..
Esse debate que você está levantando é muito importante Fernando. Fiquei triste em saber que o Festival da UFMG esse ano vai acontecer somente durante 9 dias. Muito além de problemas financeiros (agora a crise virou desculpa para tudo) a qualidade e alcance do Festival está relacionada principalmente à vontade política dos dirigentes da Universidade. Em tempos de vagas magras, nada melhor do que a criatividade e o Festival é o "lugar" ideal para que a Universidade exercite a sua. É triste saber que do Festival "foi responsável" pela formação de grupos como Galpão, Uakti, Giramundo e Corpoo, e que hoje a Universidade não está disposta a investir no evento. São os novos tempos da excelência acadêmica, no qual a arte e a cultura ficam relegados a um papel secundário. A Universidade que não valoriza o Festival é a mesma que transformou a pista de atletismo do seu Centro Esportivo em um imenso estacionamento, local para espetáculos para os quais a própria comunidade universitária, leia-se alunos, não são os convidados... Lamentável a posição da UFMG. O lado bom disso tudo, é que as coisas mudam. E que somos nós que mudamos as coias... quem sabe um dia o Festival de Inverno da UFMG vai ser tão bom, ou ainda melhor, do que já foi no passado...
ResponderExcluirUm grande abraço Fernando, continue colocando o dedo nas nossas feridas...
Taunay