Acabo de ler no ótimo blog Minas de História a fantástica história da viagem de um elefante do Rio de Janeiro até Diamantina em pleno século XIX. Leia abaixo um pequeno trecho do post e clique aqui para ler o texto completo:
“Pois não é que aqui, em pleno interior mineiro, jornada similar também ocorreu, praticamente três séculos depois? Quem dá notícia desse evento que beira o absurdo é o Barão Johann Jakob von Tschudi, no livro “Viagens através da América do Sul”, publicado na Europa no fim da década de 1860. Tschudi se referiu à história da viagem de um elefante do Rio de Janeiro para Diamantina como uma curiosa extravagância. O historiador talvez concorde em essência com o Barão. Para uma cidade rica como Diamantina àquela época, havia o interesse de ver e ter o mesmo que se encontrava na Corte. Era sinal de civilização, de progresso, de brilho. Os diamantinenses desejavam estar afinados com os grandes centros urbanos do país, de modo que as elites locais não perderam oportunidades para trazer ao antigo Tijuco a música, o teatro, as modas, os objetos e os gestos que representariam sua “proximidade simbólica” com a civilização. O que incluía a fruição do exótico, envolto numa atmosfera de ingênuo romantismo. Mas talvez houvesse mais do que isso na viagem do elefante do Rio de Janeiro para Diamantina. Alguma motivação visceralmente humana, fácil de ser frustrada pelo movimento do mundo. Mesmo assim, irresistível em sua força de desencadear gestos humanos. Então, por que não imaginar que o caso relatado pelo Barão Tschudi ocorreu como segue?”
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