quarta-feira, 4 de abril de 2012

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Capa (2)Na edição 554 de 24 de março, iniciei o editorial dizendo que havia cometido um ato cívico ao assistir a uma reunião da Câmara Municipal de Diamantina. Eu fazia blague de uma instituição cuja importância encolhia na mesma proporção em que crescia o descrédito dos parlamentares no conceito da população. Mas na segunda-feira, 02/04, eu que me propusera a assistir às reuniões parlamentares pela internet e jogando paciência, para aguentar apartes e discursos prolixos e fora de propósito, lá me encontrava antes mesmo de alguns vereadores. E não era para menos: corria o zunzum de que um vereador apresentaria provas irrefutáveis de condutas do padre-prefeito que o levariam a julgamento por improbidade administrativa, com pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Ora, como perder uma sessão de tamanha relevância? Se nunca tivemos uma única CPI em nossa câmara, como imaginar que assistiríamos aos primeiros passos de um impeachment?

Pois ouso dizer: aquela foi a reunião da câmara mais importante dos 174 anos de existência desta municipalidade. Ela teve início com um ofício da OAB de Diamantina pedindo ao presidente da câmara que só pusesse em votação a polêmica venda do Casarão dos Orlandi depois de uma audiência pública que discutisse o assunto com mais vagar e participação popular. Solicitação aprovada depois de infrutífera defesa do líder do governo. Ponto para a cultura da cidade e para a OAB. Em seguida, por unanimidade de votos, foi aprovado o projeto que proíbe ao prefeito a substituição do brasão da cidade pela logomarca de sua gestão em documentos, veículos e em quaisquer outros objetos e máquinas do município. Ponto para a preservação do nosso símbolo maior e derrota para uma logomarca efêmera e demagógica. Como a passar à frente do Senado, do Congresso e das assembleias legislativas estaduais, não é que nossos vereadores derrubaram, também por unanimidade, o covarde e imoral voto secreto?

Continua na Voz de Diamantina Edição 556 de 07 de abril de 2012

Confira também nesta edição:

  • Entrevista exclusiva com o vereador Cícero Teixeira sobre a CPI
  • Mais uma Atitude Inexplicável do Prefeito
  • Carta ao vereador José Paulo
  • Mais um Balaio de Pitacos
  • Campanha Pitaco Cidadão
  • Colcha de Retalhos ou Remendos

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Quincas: 38-3531-3129 e 8824-3584

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5 comentários:

  1. Essa é só para refrescar a memória das pessoas. Lembro muito bem quando Cícero não usou meias palavras para chamar A Voz de Diamantina de pasquim, jornalzinho e outras coisas no plenário da Câmara. Nessa época, ele estava do lado do Prefeito e a Voz de Diamantina contra o executivo e seus aliados, fazendo críticas ferrenhas. Agora o Editor-Chefe do Jornal se rende ao forasteiro, palavra que a Voz tanto usou para se referir ao Cícero. Hipocrisia e demagogia...

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  2. É mesmo Otávio, como o jogo vira e muda na polítia né? Quem era situação passa para oposição e virse-versa. É o samba do criolo doido mesmo!!!
    Na realidade o Cícero realmente chamou a Voz de Diamantina de jornalzinho, pasquim e outros nomes mais, mas tb o jornal o denominou de forasteiro. Em ambos os lados faltou o respeito e quem não costuma se respeitar pode muito bem se entender porque são parecidos, para não dizerem demagogos o suficiente para se aliarem. Abaços.

    Vitor
    Vitinbh24@hotmail.com

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  3. Otávio e Vitor,
    Obrigado pelas importantes contribuições. Mas acho que nesse momento o importante e falar sobre as possíveis irregularidades do uso do dinheiro público pela atual administração. Isso é o fundamental, pode assumir um caráter educativo
    Esses discursos e acusações pessoas que vocês comentaram, muitas vezes feitas no debate acalorado, são típicas da política brasileira. Como disse anteriormente, não espere coerência política e ideológica de nossos políticos.
    Como cidadão quero que se existe a denúncia de uso irregular do bem público, que seja apurada e os responsáveis punidos...
    Vamos debatendo por aqui...

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  4. Quero ver esse Padre pagra pelas maldades que fez e faz com a população brasileira, é só passarem na Rua Abílio Barreto, onde ele não foi votado para verificarem a impessoalidade administrativa dele..... Acorda Diamantina.

    Maria

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  5. Quero ver Diamantina crescer.... Alías tirem o nome de padre dele, Igreja, por favor.....

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