segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Senado comemora 109 anos de nascimento de Juscelino Kubitschek

Fonte: Correio do Brasil

O Plenário do Senado comemorou, nesta segunda-feira (12), os 109 anos de nascimento do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. A homenagem começou com o Coral do Senado executando o Hino Nacional e entoando a melodia de Peixe Vivo, considerada a música preferida de JK.

Autor do requerimento solicitando a comemoração, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) foi o primeiro a homenagear JK, a quem classificou como o “mais eloquente exemplo de estadista que este país conheceu”.

Rollemberg lembrou que a “trajetória pública ímpar” do médico Juscelino começou a despontar quando de sua posse como prefeito de Belo Horizonte, em 1940. Com “dinamismo sem igual, perseverança e esforço ilimitado”, afirmou o senador, JK revolucionou os métodos administrativos vigentes ao adotar na capital mineira “uma nova concepção de urbanismo”, já ao lado do arquiteto Oscar Niemeyer.

Para Rollemberg, a posse de JK como presidente da República, em 1956, significou o início da “mais extraordinária experiência administrativa da história do Brasil”. Logo depois, viria a transformação do país, com o Plano de Metas, investimentos maciços em infraestrutura, industrialização e interiorização do desenvolvimento nacional, simbolizada pela construção da nova capital, Brasília, reconhecida depois como patrimônio da humanidade pela Unesco.

- O grande feito de JK foi ter incutido na alma brasileira a confiança em si mesma. Inundou-se o país com a mensagem da transformação plena, tudo se encaminhando para a conquista da modernidade. Na cultura, Bossa Nova e Cinema Novo, surgidos nesse contexto, explicitavam o sentimento criador que tomava conta do Brasil – disse.

Rollemberg lembrou que JK chegou a ser senador por Goiás, eleito em pleito suplementar em 1961, mas teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos em 1964, logo no início da ditadura militar. Seu desejo de candidatar-se novamente à Presidência da República não se realizaria.

- Impedido pela força do arbítrio de voltar à Presidência, como seria natural em 1965, morreu sem reassumir seu lugar na vida pública brasileira – disse Rollemberg.

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